¿POR QUÉ NO TE CALLAS?
Embora seja apresentado pelo noticiário oficial como Assessor Especial
para Assuntos Internacionais, o boquirroto e atrevido Marco Aurélio Garcia é o
verdadeiro Chanceler do Governo Dilma Rousseff, a quem cabe formular a política
externa do País e fixar as diretrizes a serem seguidas por nossos embaixadores
no trato com Governos estrangeiros. De Berlim, onde foi participar da abertura
da Feira Internacional de Hannover, capital da
Baixa Saxônia e o mais importante evento
em matéria de tecnologia e inovação, a presidente Dilma Rousseff mandou um
recado, embora de forma mais polida, com a mesma ênfase com que o Rei Juan
Carlos, da Espanha, interpelou o presidente da Venezuela, Hugo Chaves.
Não é a primeira vez que o impertinente assessor se
intromete em seara alheia. Desta vez, mais uma vez ele se excedeu ao antecipar
uma decisão que o Copom só deverá tomar nesta quarta-feira, que é calibrar a
taxa Selic, referência na cobrança de juros no País. Se a política monetária é
atribuição do Banco Central, nenhum outro membro do Governo, nem mesmo o
Ministro da Fazenda, devem se intrometer na discussão de um tema tão importante
para a política cambial e econômico financeira do País.
Cunha plantada pelo ex presidente Lula no governo de
sua sucessora, Marco Aurélio Garcia já foi flagrado diversas vezes fazendo
comentários supostamente xistosos sobre assuntos relevantes,numa demonstração
de arrogância e incontinência verbal, pois ele não se limita ao papel de
assessor ou conselheiro, ele vai mais longe ao pretender bitolar o governo de
acordo com as suas posições ideológicas.
A presidente Dilma Rousseff poderia aproveitar esse
incidente e dar um chute no traseiro do altamente inconveniente Chanceler
"ad hoc"!
LADRÕES ARROMBAM ESCRITÓRIO DE
DEPUTADO MAS SÓ LEVAM UMA TV
Os ladrões que arrombaram a garagem da casa do Secretário de Ciência e
Tecnologia do Estado, deputado federal Alexandre Cardoso, só conseguiram levar
um aparelho de TV em LCD e alguns documentos. No local funciona um escritório político
onde o deputado recebe seus eleitores.
A casa objeto dos ladrões, que pertencia aos pais (já falecidos) do
parlamentar e onde ele nasceu e foi criado, fica na movimentada esquina das
ruas Ana Nery e Tuiuti, com uma frente para o Hospital Mario Lioni, que
pertence à Amil, e a outra, para a Praça da Maçonaria, onde existe uma cabine
da PM, doada pelos moradores do bairro 25 de Agosto, nos anos 70, numa campanha
liderada pelo empresário Getúlio Gonçalves, presidente da Associação Comercial
do município e que morava num casarão na mesma esquina, que foi vendido para
uma grande construtora, que ergueu no local um prédio com 180 apartamentos de
alto luxo.
Além da vizinhança da cabine da PM, a casa conta com uma guarda
particular, paga pelos moradores da região para garantir a segurança do local.
Como se viu, nem o fato da casa pertencer a um Secretário de Estado e deputado
federal, além de estar localizada em frente a uma cabine da PM, foram motivos suficientemente
fores para inibir a ação dos marginais que, com toda a certeza, "estavam
de passagem" e devem pertencer a uma das muitas comunidades
"pacificadas" na Capital pelo Governo Sérgio Cabral.
A HORA E A VEZ DE UMA
ESTAÇÃO EM SÃO BENTO
Pouco tempo depois da fusão entre os Estados da Guanabara e Rio de
Janeiro, o governo fluminense cogitou de uma série de intervenções no sistema
de transportes públicos na região metropolitana, visando uma melhor
distribuição dos passageiros pelos vários sistemas então existentes. Entre os
projetos em discussão estava a construção de um entroncamento rodoferroviário
em S. Bento, antiga parada da Estrada de Ferro Leopoldina surgida à época em
que o Governo Federal tinha interesse em apoiar o Núcleo Colonial de São Bento,
uma tentativa de recolonizar a Baixada Fluminense, devastada pela febre amarela
no início do Século XX.
Em linhas gerais, a antiga parada seria reconstruída como uma estação
ferroviária de grande porte, tendo como complemento um terminal rodoviário, que
receberia os ônibus procedentes das regiões de Xerém (4º Distrito) e bairros de
Belford Roxo situados entre o Lote XV e o centro daquele município. Além de
aliviar o transbordo que hoje é feito na acanhada estação de Gramacho, esse
sistema intermodal reduziria o número de ônibus circulando entre o Lote XV,
portão de entrada de Belford Roxo, e Gramacho, beneficiando também os
passageiros provenientes de Xerém, Capivari e Santa Cruz da Serra.
O projeto acabou abatido, ainda no nascedouro, pelo podero$o
"lobby" das empresas de ônibus, pois, colocado em operação, reduziria
as tarifas de todos os coletivos que circulam entre o Lote XV e o centro de
Duque de Caxias. Como raramente o governo age em benefício do Povo, mesmo
quando pretende executar um grande projeto, como as obras do PAC (porto de
acesso aos recursos do Tesouro por parte as empreiteiras), prevaleceu o
interesse das empresas de ônibus em detrimento dos milhares de passageiros das
linhas que passam pelo Lote X, passageiros que continuam a disputar no braço uma
vaga nos trens elétricos na pequena e ultrapassada estação de Gramacho. Por
outro lado, o congestionamento diário da Avenida Governador Leonel Brizola
continua a infernizar o motorista que passe pelo Lote XV e pretenda chegar ao
centro de Duque de Caxias.
Esta é uma
oportunidade de ouro que o prefeito Zito tem de, como integrante do PP e
fazendo parte da base dos governos de Sérgio Cabral e Dilma Rousseff, enfrentar
o "lobby" das empresas de ônibus e defender a construção do
entroncamento rodoferroviário em S. Bento. É pegar, ou largar!
SALÁRIOS DAS DOMÉSTICAS
AGORA PREOCUPA SENADOR
Ás vésperas das comemorações do "Dia Internacional
da Mulher", a preocupação do senador Romero Jucá (PMDB-RR) é com uma
possível queda na arrecadação com a aprovação de projeto de lei, que tramita no
Senado, que aumenta de um para três salários mínimos a dedução no Imposto de
Renda Pessoa Física (IRPF) dos salários de empregadas domésticas, para efeito
de restituição do Imposto de Renda.
A proposta, de autoria do senador Roberto Requião
(PMDB-PR) foi discutida nesta terça (6) na Comissão de Assuntos Econômicos do
Senado (CAE), mas a votação foi suspensa por um pedido de vista do senador
Romero Jucá.
De nada adiantou o apelo da relatora do projeto, senadora
Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que apelou ao senador para que ele desistisse do
pedido de vista, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado dia 8.
Vanessa Grazziotin alegou que apenas 22% das empregadas domésticas têm carteira
assinada. A senadora disse ainda que a dedução dos gastos com as domésticas no
IR aumentaria a arrecadação, já que, segundo ela, aumenta a formalização, ao
contrário do que teme Romero Jucá.
Com o pedido de vistas, a tramitação do projeto, que
aumentaria a formalização dos empregos das domésticas, vai atrasar ainda mais a
transformação do projeto em lei e que só terá efeitos no ano seguinte à aprovação,
pois a declaração do ajuste do Imposto de Rena é feita no início de cada ano
com base na receita e despesa do contribuinte no ano anterior.
• A Prefeitura de Duque de Caxias conclui nesta quarta-feira (7), o
pagamento dos salários relativos a fevereiro dos servidores ativos de finais de
matrículas 7, 8 e 9. O município tem cerca de 18.500 servidores ativos e
inativos e os vencimentos começaram a ser creditados nas agências da Caixa
Econômica Federal do município na segunda (5).
• Já os aposentados e pensionistas, que recebem pelo Caixa do Instituto de
Previdência dos Servidores Públicos Municipais (IPMDC), só devem receber seus
proventos e pensões na segunda-feira (13), segundo informou o presidente Edécio
Cordeiro.
• Durante a campanha eleitoral de 2008, o então prefeito Washington Reis
tentou vender para o IPMDC o Hospital Moacyr do Carmo, que estava em construção,
pela bagatela de R$ 110 milhões, dinheiro que iria reequilibrar as contas da
Prefeitura. Devido à pressão dos segurados do IPMDC, o negócio não prosperou.
• Esses recursos foram resultado de um acerto de contas entre o IPMDC e
a Previdência Social, levando em conta que boa parte dos servidores do município
era contratada pelo regime da CLT, sendo, portanto, contribuintes obrigatórios
do INSS.
• Como os proventos e as pensões devidas a esses servidores estão sendo
pagos com recursos próprios do IPMDC, foi feito o repasse, mas com a condição
de que esse dinheiro iria servir de reserva técnica da previdência local, o que
não impediu o governo da época de sacar cerca de R$ 45 milhões para pagar as
pensões e aposentadorias devidas pelo IPMDC.
• Embora tenha um Caixa independente por ser uma autarquia, o IPMDC
voltou a enfrentar problemas financeiros este ano, o que está levando ao desespero
aposentados e pensionistas, que antes recebiam seus proventos até o dia 5,
acompanhando a escala de pagamento da Prefeitura, o que deixou de ser feito
desde o início do ano.
• A nutricionista Carla Braga reúne nesta quarta (7), na sede do abrigo
"Favos de Mel", na Rua Pernambuco, bairro Paulicéia, um grupo de
amigas para discutir, às vésperas do "Dia Internacional da Mulher", a
situação política do município e a irrisória participação das mulheres na
política de Duque de Caxias, embora algumas já tenham vencido o machismo nos
partidos e chegado à Câmara de Vereadores.
• Carla Braga, uma militante política com atuação permanente na área da Saúde
aceitou um convite do deputado federal Áureo para integrar a lista de
candidatos a uma das 29 cadeiras da Câmara de Vereadores a partir do próximo
ano.
• É incrível como o Governo do Estado consegue, através de milionárias
verbas de propaganda [o governo não produz, nem vende nada que precise de
propaganda] manipular a mídia, desviando a atenção da opinião pública do que
realmente interessa ao povo, preferindo ficar repetindo bordões do tipo
"comunidades pacificadas", "a grande sacada das UPAs",
passando batida por um escandaloso esquema de desvio de dinheiro público para
empresas privadas, cujos dirigentes mantém uma promiscua relação com nossos
governantes.
• A revolta dos passageiros das barcas, por exemplo, é tratada como se
fosse resultante da manipulação da opinião publica por parte de "meia
dúzia", sem entrar no mérito do reajuste absurdo e pornográfico de 61% nas
tarifas, no mesmo momento em que o Governo do Estado se apega ao índice de 6%
como teto para reajustar os salários dos servidores, ou se nega a pagar um
salário digno a categorias da importância, para o povo, dos servidores de
Saúde, da Educação, das Polícias Militar e Civil, bem como do Corpo de
Bombeiros.
• A revelação feita pelo jornal "O Dia" da contratação, pela
Agetransp (agência de fiscalização dos serviços públicos no Estado), da
Universidade Federal de Santa Catarina para avaliar o pedido de
"socorro" da empresa Barcas S/A, que alegava um suposto desequilíbrio
econômico financeiro decorrente do contrato de concessão, livremente assinado
pela empresa quando da privatização dos serviços de ligação marítima entre o
Rio e Niterói.
• Nos estudos feitos pelos pesquisadores da Universidade, a nova tarifa
deveria ser de APENAS R$ 3,18, o que dispensaria o "socorro" de R$
400 milhões anunciado pelo desastrado Secretário de Transportes, Julio Lopes,
em seu artigo publicado na semana passada pelo jornal "O Globo".
• Portanto, o Governo preferiu jogar no lixo os estudos feitos pela
Universidade de Santa Catarina, subscrito por uma comissão integrada por
economistas, engenheiros civis e advogados altamente gabaritados. Se o objetivo
era encontrar uma "explicação técnica" para a doação dos R$ 400
milhões, o Governo poderia aproveitar o tempo ocioso dos integrantes da
Agetransp para elaborar um "estudo", provando, por A + B, que a
empresa Barcas S/A estaria em situação pré falimentar.
• Esse "estudo" poderia ocupar apenas metade de uma folha de
papel tipo A4. Além de tempo, esse método economizaria papel (desmatamento),
energia elétrica e o precioso tempo dos pesquisadores da Universidade
catarinense
• Nesse caso, o contribuinte poderia até aceitar a "facada" de
R$ 400 milhões, mas estaria livre dos "detalhes sórdidos" dessa
operação de salvamento dos sócios da Barcas S/A, empresa que tem como
defensores os advogados do escritório da Primeira Dama, a Dra. Adriana Ancelmo
Cabral.
• A Justiça Estadual do Rio Grande do Sul determinou que o governo cumpra
a lei do piso nacional do magistério e pague aos professores da rede o valor
determinado para 2012 de R$ 1.451. O juiz José Antônio Coitinho decidiu ainda
que o governo gaúcho deverá pagar os valores retroativos aos profissionais da
rede, com correção da inflação.
• Atualmente, o piso pago aos professores da rede de ensino do Rio Grande
do Sul, por uma jornada semanal de 40 horas, é R$ 977. O cumprimento da ação
não será imediato porque ainda cabe recurso. No caso de profissionais com carga
horária inferior a 40 horas, o pagamento deverá ser feito de forma
proporcional, de acordo com a decisão da Justiça.
• O juiz determinou que a previsão do pagamento do piso deverá ser
incluída no orçamento do estado a partir de 2013 e em todos os anos seguintes.
José Antonio Coitinho descartou ainda a possibilidade de que o valor do piso
seja entendido como remuneração total. Alguns governos estaduais e prefeituras
alegam que já pagam o valor determinado pela lei, ao incluir, na conta,
gratificações, abonos e outros adicionais que compõem o contracheque dos
professores.
• “Entender que o piso é a totalidade da remuneração implica ignorar as
vantagens pessoais conquistadas pelos servidores, achatando a remuneração da
categoria e colocando em um mesmo padrão remuneratório pessoal com diferentes
tempos de serviço e diferentes vantagens pessoais”, alega o juiz na decisão.
• A Lei do Piso foi criada em 2008 e determinou um valor mínimo que deve
ser pago a todos os professores de escola pública com formação de nível médio e
jornada de 40 horas semanais. A legislação foi questionada por governadores no
Supremo Tribunal Federal ainda em 2008, mas a Corte confirmou sua validade no
ano passado. Estados e municípios alegam dificuldade financeira para pagar os
valores determinados.
• Treze mil fotografias que integram o acervo histórico da Casa de Oswaldo
Cruz (COC) foram digitalizadas e até junho de 2013 estarão disponíveis para
consulta na internet. A coleção é parte do imenso acervo iconográfico da
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), hoje em torno de 80 mil imagens. Os negativos
agora digitalizados pertencem não só à Fiocruz, da qual a COC é uma das
unidades, mas também a acervos privados de pesquisadores e sanitaristas
vinculados à instituição.
• São imagens que documentam as atividades do então Instituto Oswaldo Cruz,
desde o início do século 20, o trabalho dos médicos e cientistas, tanto nos
laboratórios quanto em expedições de pesquisa pelo país, e a própria construção
dos prédios que formam o conjunto arquitetônico de Manguinhos.
• “É um acervo muito singular do ponto de vista da história da ciência
biomédica no país”, diz o vice-diretor de Pesquisa, Educação e Divulgação
Científica da Casa de Oswaldo Cruz, Paulo Elian. Segundo ele, mais 8 mil
imagens deverão começar a ser digitalizadas ainda este ano, com recursos de um
fundo ligado ao Ministério da Justiça. Esse conjunto é constituído por
negativos em vidro, técnica muito empregada pela fotografia na segunda metade
do século 19.
• Para Elian, as fotos que estão para ser digitalizadas, trabalho que
deverá estar concluído em abril de 2013, são muito significativas. “Elas
mostram como era a região de Manguinhos, no início do século 20, com uma
conformação completamente diferente, ainda sem a Avenida Brasil e com a Baía de
Guanabara chegando até próximo ao castelo da fundação, inclusive com um
atracadouro para barcos”, conta.
• Quando estiverem disponíveis, as fotografias poderão ser consultadas, em
baixa resolução, no portal da COC (www.coc.fiocruz.br). Os interessados em uma
reprodução de alta resolução, para fins de publicação, poderão entrar em
contato com Departamento de Arquivo e Documentação da unidade da Fiocruz.
• Centro de pesquisa, ensino, divulgação e documentação científica, a COC
foi criada em meados da década de 1980, durante a gestão do sanitarista Sergio
Arouca à frente da Fiocruz. O foco inicial da unidade era a memória e a
história da fundação, mas sua atuação foi sendo ampliada, ao longo dos anos,
para a história da saúde e da ciência biomédica no país. A partir de 2001, a
COC passou a oferecer um programa de pós-graduação, com mestrado e doutorado,
em história da ciência.
• A Casa de Oswaldo Cruz também é responsável pelo Museu da Vida e pela
administração do patrimônio arquitetônico da Fiocruz, um conjunto de prédios do
qual o Castelo Mourisco, construído na segunda década do século 20, é o mais
representativo, mas que também é integrado por prédios das décadas de 1940 e
1950. Aberto à visitação pública, todo esse patrimônio é tombado: o castelo,
pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), e os
demais edifícios, pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepc).
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