quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

VIGILÂNCIA SANITÁRIA NÃO REPRIME A
AÇÃO DOS MATADOUROS CLANDESTINOS

Mesmo diante da situação vivida pelo governador Sérgio Cabral – contaminado por comer carne de porto num hotel de Buenos Aires – a Vigilância Sanitária do Estado não reprime os abatedouros clandestinos. No caso das feiras livres (foto), a omissão alcança também a Vigilância Sanitária do município, que permite o comércio de aves, peixes, além de carnes suína e bovina de abatedouros de fundo de quintal, sem as mínimas condições de higiene na manipulação de um produto perecível. No caso do governador, ele teve a sorte de estar em lua de mel num país onde o sistema de saúde ainda funciona, a Argentina, mas, se contaminado no Brasil, dificilmente o governador escaparia com vida. A venda de produtos de origem animal no País é regulamentada por lei federal, que exige que todos os produtos passem por controle da Inspeção Federal, tenham embalagens onde constem nome do abatedouro, datas de fabrico e validade para a venda, bem como a conservação em frigoríficos com baixas temperaturas. No caso das feiras-livres, o crime é mais grave, pois o transporte é feito em veículos sem a menor condição de circulação – sem farol, com pára-choque amarrado com arame e sem lanterna – e balcões sem refrigeração por negligência da Vigilância Sanitária do MunicípioFoto: Beto Dias/Especial para o BLOG.

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