quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

PASSAGEIROS DE TRENS SOFREM COM
LENTIDÃO NA ESTAÇÃO DE GRAMACHO
Usuários dos trens do Ramal Saracuruna estão revoltados com a Supervia devido à lentidão do atendimento nas bilheterias da estação Gramacho, ponto inicial do ramal eletrificado. A situação se agravou mais ainda após a instalação de catracas que utilizam cartões magnéticos. Como os passageiros agora precisam executar duas ações para poderem embarcar - comprar o bilhete e depois passar na roleta – o resultado é um tumulto generalizado, já que as catracas, bilheteiros e orientadores utilizados pela Supervia são em números insuficientes para atenderem à demanda. Os passageiros acusam a empresa de utilizar equipamentos defasados, que retardam o embarque justamente no horário de pico, pela manhã. As filas ocupam as rampas de acesso e a concessionária não procura minimizar o problema, enquanto a Agência Reguladora do Estado, que deveria fiscalizar os serviços, segue o conhecido padrão de ineficiência do Detro em relação às empresas de ônibus.

MINISTÉRIO PÚBLICO PROCESSA A AMPLA
E A ANEEL POR FALHAS NOS MEDIDORES


O Ministério Público Federal (MPF) acaba de ingressar na Justiça com ação civil pública contra a distribuidora de energia Ampla e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) pela instalação de alguns modelos de medidores eletrônicos (chips) que provocaram aumentos nas contas de luz em São Gonçalo, Niterói, Itaboraí, Magé, Duque de Caxias e Macaé. A ação, movida pelo procurador da República Claudio Gheventer, foi distribuída à 17ª Vara Federal do Rio de Janeiro. No pedido de liminar, que aguarda decisão do Juiz, o MPF quer impedir que a Ampla continue emitido faturas com base em medições desses modelos de chips, sem, no entanto, suspender o fornecimento de energia para quem está em débito. O MP pede também que a Justiça determine à empresa p restabelecimento do fornecimento aos usuários que tiveram a luz cortada por causa de dívidas, tendo em vista que a energia elétrica é considerado um bem de consumo essencial.
No mérito, além do reconhecimento de que os chips são equipamentos inidôneos, pois não foram devidamente aprovados pelo Inmetro conforme determina a legislação vigente, o MPF pede a aplicação indenização por danos morais pelo corte no fornecimento; pela inclusão dos nomes dos consumidores no SPC/SEERASA pelas falhas de medição, decorrentes do uso de equipamento não aprovado pelo Governo. Para o terceiro caso, o valor pedido pelo MPF é de R$ 20 milhões, a ser revertido ao Fundo de Defesa de Direito Difusos. Para a Anel, que deveria impedir a Ampla de utilizar equipamento não homologado pelo Inmetro, a pena pedida é de R$ 1 milhão de reais por dano moral coletivo. A pedido do PMF,, o Inmetro constatou que três modelos de chips usados pela Ampla não são confiáveis e registraram, em alguns casos, consumo significativamente aumentado. Embora a Aneel tenha sido comunicada dos problemas causados pelos medidores, a Agência nada fez para cessá-lo e ainda autorizou a prorrogação da medição eletrônica por mais seis meses.

• A pirataria continua correndo livre, leve e solta no Estado do Rio. Enquanto a Prefeitura investe R$ 2,5 milhões para construir um “camelódromo” e a Secretaria de Cultura não tem dinheiro para trocar as vidraças da Biblioteca Municipal Leonel Brizola, logo ao lado, estilhaçada por tiros de fuzil em dezembro de 2005, “instaladores” de TV a cabo pirata desfilam pela cidade, sobem nos postes e instalam novos “pontos” a preços entre R$ 50 e 70 reais por mês, muito menos do que cobram as operadoras autorizadas pelo Governo para esse tipo de serviço.
• Semana passada, um “instalador” levou um susto ao descobrir que instalara mais um “ponto” em área de uma “empresa concorrente”. O fato foi tão surpreendente, quanto a fuga desabalada do “instalador”, que não esperou nem pelo pagamento dos seus “serviços”, como de praxe. Segundo confessou o assustado “terceirizado”, a área onde ele estava naquele momento era de “um outro PM”.
• A Prefeitura de Duque de Caxias prorrogou o prazo para as inscrições no Programa Crédito Solidário para a Casa Própria. O Programa oferece moradias populares para famílias com renda familiar mínima de R$ 586,00. O maior atrativo, além da renda familiar reduzida, é o valor das prestações, de R$ 146/mês, sem entrada e sem juros.
• Serão construídas 389 moradias no Condomínio Córsega e Sardenha, em Santa Cruz da Serra, que contará também com uma creche e um centro de convivência para idosos. Os imóveis terão quarto, sala, cozinha e banheiro, com área para a construção de mais um cômodo por conta do comprador. Os interessados em se inscrever no Programa Crédito Solidário devem comparecer até esta sexta-feira (22/02), a partir das 10 horas, no estande montado na Praça Roberto Silveira, no Centro, munidos de todos os documentos.
• Os interessados em adquirir carros usados no RJ ganharão uma nova arma contra a fraude. A Assembléia Legislativa votará, nesta quinta-feira (21/02), em segunda discussão, o projeto de lei do deputado Átila Nunes (DEM). que obrigará o Detran a disponibilizar em seu site a quilometragem dos veículos, que deverá ser registrada pelo órgão durante a vistoria anual.
• “A finalidade desta proposta é evitar a venda e a comercialização de veículos usados com a quilometrarem aquém do que realmente deve constar no odômetro. É uma forma de proteger o consumidor, informando anualmente a quilometragem do veículo adquirido. O procedimento inibe a fraude de adulteração de velocímetro com a intenção de lucrar mais na venda”, explicou o parlamentar.
• O deputado Zito (PSDB) pretende reeditar o regime de tempo integral nos CIEPs do Estado com a indicação legislativa nº1665/2007, que tramita na Casa. Para o ex-prefeito caxiense, a proposta tem por objetivo ampliar o tempo de permanência dos estudantes em sala de aula, evitando que eles se tornem alvos fáceis do tráfico. “A educação é a base de tudo. Por isso, acredito no poder de transformação do indivíduo pelo saber. È um bem que ele carregará para o resto da vida, criando oportunidades. Com o tempo integral, os jovens não ficarão tão veneráveis como agora”, comentou Zito.

3 comentários:

Jornalista disse...

Funcionário do Inmetro é o terceiro maior gastador de cartão corporativo em fins de semana.

A ex-ministra Matilde Ribeiro foi a campeã de gastos com cartão corporativo nos fins de semana. Levantamento do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), sub-relator de Sistematização da CPI dos Cartões mista, aponta pagamentos com cartão do governo de R$ 51.269,04, somente aos sábados e domingos, entre julho de 2006 e janeiro deste ano. Em seguida vem o reitor da Universidade Federal de São Paulo, Ulisses Fagundes Neto, que gastou com cartão corporativo, apenas nos fins de semana entre junho de 2006 e janeiro de 2008, R$ 37.282,90.


"Não é normal gastos com cartões corporativos acontecerem no fim de semana. O normal é que esses gastos sejam de segunda a sexta-feira", disse Carlos Sampaio. Pelo levantamento, Afonso Ribeiro, do Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro), está em terceiro lugar em gastos com cartão corporativo aos fins de semana: R$ 21.218,08, entre maio de 2004 e julho de 2007. Os pagamentos com cartão feitos por Afonso Ribeiro são em sua maioria na cidade do Rio de Janeiro - apenas cinco foram em cidades próximas à capital fluminense - e em estabelecimentos como papelarias, lojas de informática, de molduras e de fotos. Há ainda uma despesa num estabelecimento denominado Regina Suely Modas Confecção Ltda., onde foram gastos R$ 267,00 no dia 25 de setembro de 2004.

Observação: Pasme! Suely é a esposa do Sr. Afonso Ribeiro.
Isso sim é um desparate.

Fonte> http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac162712,0.htm

Anônimo disse...

O levantamento mostra que Matilde usou o cartão nos sábados e domingos para gastos em restaurantes, hotéis e aluguéis de carros. Já o reitor da Unifesp também executou despesas com restaurantes, free shop, farmácia e hotéis aos sábados e domingos. O terceiro no ranking de gastos com cartões aos finais de semana é Afonso Ribeiro, servidor do Instituto Nacional de Metrologia, com o total de R$ 21,2 mil.

Um absurdo!

Anônimo disse...

Inmetro impõe censura a e-mail
O presidente do Inmetro, João Jornada, primo do ministro Tarso Genro, mandou censurar e-mails que não têm "relação com o trabalho". Servidores denunciam violação de correspondência, confirmada pelo próprio Inmetro, instituto do Ministério do Desenvolvimento: um gerenciador bloqueia mensagens "inadequadas", como as da Asmetro (associação de funcionários) criticando um novo sistema de avaliação de desempenho.