BAIXADA URGENTE - DENUNCIA

Instituto Histórico salvou o
“Dia Municipal da Cultura”
Apesar de esquecido pela Prefeitura, o ”Dia Municipal da Cultura”, comemorado a partir de 2006 em Duque de Caxias em 20 de março, em homenagem ao múltiplo artista Barboza Leite, mas foi esquecido pela Prefeitura este ano, só foi lembrado pelo Instituto Histórico da Câmara de Duque de Caxias, com a abertura, dia 27, de uma exposição do artista plástico Manoelzinho de Xerém e de alunos seus, entre eles internos das Penitenciárias Talavera Bruce (feminina) e Muniz Sodré (masculina). Há trabalhos ainda de alunos do ateliê do artista, localizado em Xerém. A exposição ficará aberta até o próximo dia 11. A solenidade foi aberta pela diretora do Instituto Histórico, professora Tânia Amaro. O evento foi marcado ainda pelo lançamento do livro "Memórias”, do professor Lázaro Venceslau dos Santos, que atua em Duque de Caxias desde 1985. A obra pode ser adquirida na Associação dos Amigos do Instituto Histórico, cujo telefone é 2671-6298 ramal 247. Entre os presentes à solenidade estavam os professores Antonio Augusto Braz, presidente da Associação dos Amigos do Instituto Histórico; e Paulo Mainhard, Diretor da UERJ/Caxias e presidente do Fórum Cultural da Baixada; o diretor da Penitenciária Muniz Sodré, Gilson Nogueira; o Padre André, da Pastoral Carcerária-CNBB; os artistas plásticos Pedro Marsílio, Wanderley Caramba e Rui Barbosa e a violinista Leiliane Basílio, da Orquestra da Igreja Assembléia de Deus de Xerém, que apresentou dois números.
O clímax da solenidade de abertura da Exposição foi o discurso do diretor da Penitenciária Muniz Sodré, de onde o artista Manoelzinho de Xerém, é ex-interno. Além de elogiar o comportamento do artista enquanto preso, ele fez questão de ressaltar a dedicação e o empenho dele junto aos detentos das duas penitenciárias, onde dirige oficinas e busca novos talentos da pintura brasileira. A emoção continuou na fala do Padre André, reafirmando a superação e o denodo de Manoelzinho de Xerém na ressocialização dos internos das duas penitenciárias. (Foto: Poliana Campos/CMDC)

CRIVELLA PERDE O APOIO DE
LULA MAS GARANTE CARGOS
A vinda ao Rio, semana passada, do vice-presidente José Alencar, do PRB, para informar oficialmente ao senador Marcello Crivella que o Planalto vai apoiar a chapa PT-PMDB, um produto híbrido saído dos laboratórios do Palácio Guanabara, não encerrou o assunto. Desesperado, o sobrinho do Bispo Edir Macedo, dono da Igreja Universal e da Rede Record de Televisão, buscou apoio no prefeito César Maia, do DEM, o que abriu espaços para especulações em torno de uma chapa Crivella-Solange Amaral, já que a candidata do DEM continua patinando nas pesquisas e o prefeito carioca agora teme sofrer as conseqüências da sua inabilidade em lidar com a epidemia da Dengue, que já matou mais de 50 pessoas, principalmente crianças e jovens até 15 anos. Mais importante que o choro do ex-bispo da Igreja Universal (Crivella não admite ser tratado como bispo Igreja o tio) foi a revelação de que, na conversa com José Alencar, o vice-presidente transmitiu um recado de Lula: a diretoria da Transpetro, subsidiária da Petrobrás, já é um mimo mais do que precioso. Foi por isso que o senador veio a Caxias, na segunda-feira, para a festa-comício do PAC, que tinha autoridades, mas faltou Povo.

ALERJ SÓ CASSOU 2 DEPUTADAS

Por maioria absoluta, a Assembléia Legislativa decidiu pela cassação dos mandatos das deputadas Jane Cozzolino (PTC) e Renata do Posto (PTB), por quebra de decoro parlamentar. Renata, com o placar de 50 a 11 (mais seis abstenções), foi a segunda deputada cassada nesta terça-feira (01/04). Em sua defesa, a deputada de Guapimirim confessou que fora negligente ao nomear pessoas que não conhecia. Na sessão realizada pela manhã, os deputados decidiram, por 48 votos a 15 (e cinco abstenções), cassar o mandato da deputada Jane Cozzolino. Já os pedido de cassação dos mandatos dos deputados Tucalo (PSC) e João Peixoto (PSDC) foram rejeitados pelo Plenário. A suspensão do deputado Édino Fonseca (PR) por 90 dias também foi rejeitada no Plenário por 34 votos a 25 (mais seis abstenções). Todos foram acusados de participação no esquema para fraudar o auxílio-educação da Casa, que paga R$ 450 por filho de funcionário matriculado em escola particular.
Para o autor da representação contra os deputados investigados, Marcelo Freixo (PSol), a cassação das duas deputadas representa a vontade da maioria dos parlamentares de moralizar o Parlamento. Ele acrescentou, ainda, que a Casa cumpriu um papel fundamental. “É importante que se frise que assumimos uma decisão política, já que esta é uma Casa política. Os advogados das deputadas Jane e Renata tentaram judicializar os processos, mas eles foram bem executados. E bem sucedidos, a meu ver”, elogiou o parlamentar.
Sobre a absolvição de Tucalo, João Peixoto e Édino Fonseca, o deputado Paulo Melo (PMDB), presidente do Conselho de Ética, emendou: “O Plenário é soberano. Ninguém gosta de fazer o papel de algoz e não sou eu que vou ficar sendo esse personagem. Acho que, com isso, minha missão no conselho se encerra”.

• O juiz Vincenzo Bruno Formica Filho, de Andradina (SP), julgou improcedente ação de indenização proposta por Luiz Fernando de Souza contra a Folha e a repórter Elvira Lobato, autora da reportagem “Universal chega aos 30 anos com império empresarial”, de dezembro. Já foram ajuizadas 77 ações em nome de seguidores da Igreja Universal do Reino de Deus. Do total, 22 foram julgadas, todas favoráveis à Folha.
• O autor alegou que, após a reportagem, passou a ser “alvo de ofensas em razão de sua convicção religiosa”, e que lhe foram dirigidos impropérios, no sentido de que “não passaria de um bandido disfarçado de crente para esconder que faz parte de uma máfia de criminosos”.
• Para o juiz, “sob qualquer prisma que se analise a demanda, inviável é sua procedência”. O autor “sente-se ofendido não pela conduta das rés [a Folha e a repórter], mas, sim, pelo comportamento de terceiros”. “A conduta das rés não lhe atingiu liberdade de culto, de crença ou de organização religiosa”, concluiu o juiz.
• Começa dia 18 o II CURSO DE HISTÓRIA DA BAIXADA FLUMINENSE, realizado em conjunto pela Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro/AMAERJ- Nova Iguaçu, Centro de Memória Oral da Baixada Fluminense/CEMOBAFL UMINENSE (Tel. (021)9357-8983) e pelo Sindicato dos Professores da Baixada Fluminense/SINPRO- BAIXADA.
• As aulas serão realizadas sempre às quartas-feiras, das 14:00 às 17:00 horas, no Auditório Ministro Victor Nunes Leal - Fórum de Nova Iguaçu, Rua Santos Dumont, 968 - Bairro da Luz - Nova Iguaçu/RJ CEP: 26.255-230 - Tel.: (021) 2765-1246 e 2765-1217.
• As inscrições, gratuitas, serão feitas no mesmo local, nos dias 16 e 17, das 11:00 às 17:00 horas, ou pela internet: amaerj_baixada@ yahoo.com. br ou cemobafluminense@ terra.com. br