AS OBRAS DA TRANS-AMAPÁ
Se as obras da 'Trans-Amapá" seguirem no rítimo da duplicação da Av. Presidene Kennedy, a inauguração só ocorrerá depois de 2.014 (Foto: Arquivo/Blog).
A Secretaria de Obras concluiu, quinta-feira (24/4), o processo de licitação das obras da RJ/109, mais conhecida como Arco Metropolitano do Rio de Janeiro, que vai ligar o município de Itaboraí ao Porto de Itaguaí, atravessando a Baixada Fluminense. Rebatizada pelos moradores de Xerém de “Trans-Amapá”, a obra foi incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e, orçada em cerca de R$ 928 milhões, custará R$ 796.867.382,75. O consórcio Odebrecht/Andrade Gutierrez vai construir o lote 1, que vai do Km 48,5 ao Km 63, com extensão de 14,5 Km. O lote 2, do Km 63 ao Km 82,6, com 19,6 Km, ficará a cargo do consórcio Carioca/Queiroz Galvão. Já o consórcio OAS/Camargo Correa construirá o lote 3, que começa no Km 82,6 e termina no Km 99,5, com extensão de 16,9 quilômetros. O lote 4, do Km 99,5 ao Km 119,4, com 19,9 Km de extensão, foi vencido pelo consórcio Delta/Oriente. Segundo o subsecretário executivo de Obras, Hudson Braga, as obras devem começar no prazo de 20 dias.
GRUPO DE METAIS DA PETROBRÁS
TOCA AMANHÃ NO RAUL CORTES
Há mais de um ano, o naipe de metais da Orquestra não se apresentava em público. (Foto: Divulgação/Petrobrás)
O Grupo de Metais da Petrobrás, que integra a Orquestra Sinfônica da Petrobrás, estará se apresentando amanhã, terça-feira (29), no Teatro Municipal Raul Cortez em Duque de Caxias. O concerto faz parte da série “Prata da Casa” e marcará a volta às atividades do Grupo de Metais da Petrobras, após um ano sem shows. Este será o segundo programa da série - dias 9 e 10 retornaram aos palcos o Conjunto de Sopros da Petrobras, que tem por finalidade oferecer ao público acesso ao universo que complementa a grande música sinfônica.
O Grupo de Metais iniciou suas atividades em 2000 e vem se apresentando nos mais variados palcos e lugares - de salas de concerto à hospitais, executando obras de diversos estilos e épocas - do Barroco à Asa Branca, sempre com arranjos voltados à interação com o público.
O Teatro Raul Cortez integra o Centro Cultural Oscar Niemeyer, na Praça do Pacificador. O espetáculo começará às 20h, e a entrada é franca.
• A “Trans-Amapá”, também conhecida como Arco Metropolitano, terá 145 quilômetros de extensão e será composto por quatro segmentos. O primeiro, um trecho da BR-493, de 25 quilômetros, vai do entroncamento da BR-101, em Manilha, ao entroncamento com a BR-116, em Santa Guilhermina (Magé). Este trecho será duplicado pelo Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit).
• O segundo, já pronto, é de responsabilidade da concessionária, ou seja, o trecho da BR-116, com 22 quilômetros, que vai do entroncamento com a BR-040 em Jardim Primavera, segundo Distrito de Duque de Caxias, ao entroncamento com a BR-493, em Santa Guilhermina (Rio-Magé).
• O terceiro segmento, a ser construído pelo Estado, com 70,9 quilômetros, vai de Duque de Caxias ao acesso ao Porto de Itaguaí, cortando as rodovias BR-040 (Rio-Juiz de Fora), BR-465 (antiga Rio-São Paulo), BR-116 (Via Dutra) e BR-101 (Rio-Santos). O quarto segmento fica na BR-101 (Rio-Santos), de 22 quilômetros, e está sendo duplicado pelo governo federal. Este vai de Itacuruçá à Avenida Brasil (altura de Santa Cruz, Zona Oeste do Rio).
• Em 1974, o Arco Metropolitano, identificado como RJ-109, já fazia parte do programa viário estadual. A rodovia vai impulsionar os pólos petroquímico de Itaboraí, numa ponta, e o siderúrgico, na Zona Oeste e em Itaguaí, na outra, desenvolvendo as cidades por onde passará. Será uma obra de grande impacto na economia fluminense.
• Além de desafogar o tráfego da Região Metropolitana, em especial da Avenida Brasil e da Ponte Rio-Niterói, também vai facilitar o transporte de cargas de Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo ao Porto de Itaguaí, viabilizando este terminal – ressaltou o vice-governador e secretário de Obras, Luiz Fernando Pezão.
• Alguém tem dúvida de quais seriam as empresas contratadas para gastar o dinheiro do PAC? Basta consultar as prestações de conta de Sérgio Cabral e dos prefeitos da Baixada e lá estarão, como doadores, todas, ou quase, essas empreiteiras.
• Um fato curioso é que as empresas concessionárias de serviços públicos não podem fazer doações para campanhas eleitorais, mas as empreiteiras, que trabalham para essas concessionárias, podem!
• No noticiário distribuído pelo governo sobre as obras, nenhuma palavra foi dita sobe as mudanças no projeto, que aumentaram em 13 Km a extensão do anel viário da Baixada, desviado para Xerém, onde especuladores tem adquirido extensas áreas, de olho nas indenizações futuras.
• Nem sobre o projeto de um espigão de 324 metros de altura, que uma empresa do Rio pretende erguer no meio da mata, ou melhor, do mato, na localidade de Amapá, na Zona Rural de Duque de Caxias. Segundo a barulhenta rádio corredor de Jardim Primavera, a mais ouvida na Prefeitura, o objetivo da construtora seria obter uma colossal indenização do Governo do Estado, se a obra sair do papel. Afinal, a duplicação da Av. Presidente Kennedy (ou seria Governador Leonel Brizola?) já dura mais de 4 anos e o trecho tem apenas 15 quilômetros!!!!!!
• A Procuradoria Geral do Estado deve ouvir nesta quarta-feira o deputado Geraldo Moreira (PMN), cuja base política é Duque de Caxias, onde, como vereador, foi presidente da Câmara. O ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Rio é apontado em Inquérito Policial como mandante do assassinato do médico Carlos Alberto Peres Miranda, dia 14 de março, na Tijuca. Em declarações à imprensa, o parlamentar nega qualquer envolvimento com o crime, cujos executores foram pesos na hora..
• Quarta-feira, o chefe de Polícia Civil, Gilberto Ribeiro, entregou a investigação ao Procurador Geral do Estado, Marfran Vieira. No relatório preliminar entregue à PGE, Gilberto Ribeiro sustentou que havia indícios para denunciar o deputado como mandante.
• Nas poucas entrevistas que concedeu até agora, Geraldo Moreira nega seu envolvimento com o crime que, segundo a Polícia, seria decorrentes da disputa que o parlamentar vem mantendo na Justiça com sua ex-mulher, a assistente social Leila Mayworm Costa, com quem viveu por mais de 20 anos.
• Como ex-companheira, ela requereu a dissolução da sociedade de fato com o deputado e a partilha de todos os bens que ele amealhou durante todo o tempo em que durou a relação, incluindo fazendas no interior do Estado e um apartamento na Zona Sul do Rio de Janeiro.
• Até agora, já foram presos os PMs Marcelo Brasil Gonçalves e Ivan Bayer — que davam cobertura aos pistoleiros — e os executores do crime´, Leandro Rosa da Silva e Ulisses Matheus Costa. Está foragido o ex-PM Aílton Silva Diniz, o Abel. Eles foram denunciados pelo MP perante o 3º Tribunal do Júri da Capital.
• Se Marfran Vieira encontrar indícios suficientes da participação do parlamentar caxiense nos autos do Inquérito Policial, a denuncia será enviada ao Órgão Especial do Tribunal de Justiça pois, como deputado, Geraldo Moreira tem foro privilegiado, isto é, ele só pode ser processado perante aquele órgão do Poder Judiciário.
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