BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

DOIS APOIOS DE PESO O candidato pode ser um ilustre desconhecido e até perder as eleições para vereador em Caxias, mas ele tem dois apoios de peso: Garotinho e Zito. Os dois estão juntos no apoio ao candidato Nery.

PARA MINISTÉRIO PÚBLICO
PREFEITO É INELEGÍVEL
A candidatura de Washington Reis, apesar de deferida pela Justiça Eleitoral, continua ameaçada. O Ministério Público Eleitoral (MPE) e os advogados da coligação “Trabalho e Respeito”, que apóia Zito, vão impetrar recurso junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pedindo a impugnação do atual prefeito. Na sexta-feira, (05), o Procurador Regional Eleitoral, Rogério Nascimento, entrou com o agravo regimental para submeter a apreciação do colegiado do TRE a impugnação de registro de Washington Reis. O Procurador ficou insatisfeito com a decisão do juiz Melo Serra, que aceitou o registro do peemedebista, apesar do prefeito estar em dívida com a Justiça Eleitoral. No dia 16 de agosto, Washington Reis teve a sua candidatura negada pelo Juiz Paulo Roberto Campos Fragoso, da 194ª Zona Eleitoral de Caxias, por falta de quitação de 23 multas eleitorais, mesmo pedindo o parcelamento, no valor total de R$ 1 milhão. Embora tenha pedido o parcelamento, Washington Reis não quitou a dívida, um dos requisitos da legislação é que o candidato esteja quites com as obrigações eleitorais, inclusive o pagamento de multas aplicadas pela Justiça Eleitoral. Com isso, a candidatura de Washington Reis poderá ser decidida pelo TSE.

POPULAÇÃO AGORA TEM
MEDO ATÉ DE “FRESCÃO”
A população da Baixada está tão traumatizada com a violência que teme até andar de “frescão”. Por volta das 19 horas de quinta-feira, um veículo da linha “Castelo-Caxias” saiu do terminal Menezes Cortes com mais de 40 passageiros, lotação total. Como o motorista decidiu fazer o itinerário pela Av. Brasil, onde o trânsito fluía melhor, logo depois de sair do terminal os passageiros, mesmo pagando a passagem, começaram a descer.
Quando o “frescão” passava pela Rodoviária Novo Rio, só havia sete passageiros no veículo. Os demais haviam descido com medo de um novo assalto, o que vem se tornando uma rotina diária nessa linha, utilizada geralmente por advogados, donas de casa e pessoas que ocupam altos cargos na administração pública e privada, como forma de evita o stress de dirigir nas sempre congestionadas Av. Brasil e Linha Vermelha.
Nesse passo, brevemente, os ônibus serão substituídos pelos “Caveirões” do governador Sérgio Cabral, agora dotados de ar condicionado e capazes de resistir até tiros de metralhadoras antiaéreas, usadas na II Guerra Mundial para abater aviões inimigos.

• O plenário do Tribunal Superior Eleitoral julgou na sessão de terça-feira (02) recurso de Carlos Antônio de Freitas contra decisão do ministro Eros Grau, que declarou a incompetência do Tribunal para julgar seu pedido de indenização em razão de seu insucesso em diversas campanhas eleitorais no estado de Goiás.
• O ministro Eros Grau relatou aos demais ministros, surpresos com o ineditismo do caso, que Carlos Antônio pedia indenização de R$ 20 milhões por danos moral e material, além de lucros cessantes pelo fato de ter se candidatado a vários cargos públicos, sendo o último de deputado federal pelo estado de Goiás, nas eleições de 2006.
• Carlos Antônio de Freitas alegava que suportou gastos em uma região de difícil acesso para fazer campanhas, correndo inclusive perigo de vida. Alegava ainda que até a presente data ainda não foi diplomado, embora esteja na décima posição e que seu partido, o PMDB de Goiás, teria 17 vagas. Após afirmar que a petição era “extremamente confusa”, o ministro Eros Grau negou andamento ao pedido sob o argumento de que o Tribunal Superior Eleitoral não é competente para julgar o feito.
• Embora curioso, o fato deve ser observado pelos “donos de partidos”, que enchem as legendas com nomes sem qualquer chance de vitória, apenas para fazer número e melhorar o “preço dos apoios” nas eleições majoritárias.
• A campanha de Washington Reis vem se sustentando basicamente em realizações que não lhe pertencem. Enquanto a duplicação da antiga Rio-Petrópolis, a cargo do DER, segue a passos lentos desde 2005, o Shopping Caxias, que abre as portas na Rodovia Washington Luis em outubro, é uma iniciativa privada, com investimentos de mais de R$ 70 milhões, que começou a ser implantado no segundo Governo Hidekel Freitas, nos anos 90.
• Da mesma forma, o novo hospital, já inaugurado mas sem médicos e pessoal de apoio, é obra do Governo do Estado, em terreno da União e que conta com apoio do Governo Federal. A situação se repete no mergulhão da Estação, obra do Governo do Estado, que é o atual dono da antiga Estrada de Ferro Leopoldina.
• O Bispo Diocesano de Magé, Dom Felippo Santoro, participou sexta-feira de uma reunião para discutir as eleições municipais no Ginásio João XXIII, anexo a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade em Magé, onde estavam mais de 1 000 pessoas, inclusive os candidatos a Prefeitura de Magé, Narriman Zito (PRB), Núbia Cozzolino (PMDB), Roberto Theodoro(PR), Piano (PSOL) e Othon Julio (PDT), bem como de Guapimirim, Nelson de Posto(PMDB) e Medeiros e centenas de postulantes a Câmara de Vereadores de Magé e Guapimirim.
• Na sua exposição, Dom Felippo Santoro discorreu sobre uso do poder econômico, da máquina administrativa, e da “compra de votos” e de candidatos com “ficha suja”, aqueles que têm processos de corrupção na administração pública ou acusações de mandantes e de assassinato, conclamando a todos assinarem o “projeto de lei popular” que impede políticos de concorrerem a mandatos eletivos, da mesma forma como a “ficha suja” impede um gari, um pedreiro e até um motorista de conseguirem emprego em uma empresa privada.
• Na palavra franqueada ao público, foram levantadas questões como a que exige título de eleitor para ser atendido na rede de saúde de Magé, subsidiada pelo SUS, obrigação de participar de reuniões nos PSF para receberem os remédios do Ministério da Saúde destinados a pessoas com doenças crônicas ou em tratamento nos hospitais e postos de saúdes municipais, para cestas básicas, leite e pão, Programas Sociais financiados pelo Governo Federal.
• O vereador Genivaldo, embora pertença à coligação da prefeita, criticou os políticos que usam propaganda denegrindo imagem do adversário, prática utilizada por Núbia, levando o público aplaudi-lo e deixando a Núbia Cozzolino vermelha de “vergonha”.
• Ele também falou dos mais de 7 meses que o município não dispõe de transporte público de ônibus para os 6 distritos, deixando milhares de pessoas sem condução para seus locais de trabalho, estudar ou sair do seu bairro, cuja única opção são as kombis e vans, na sua maioria ligadas a candidatos da situação. Dessa forma, estudantes, Idosos e Deficientes não têm direito a gratuidade, exceto se apelarem para uma autoridade policial.
• A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) - seção Rio de Janeiro, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e a União Nacional dos Estudantes (UNE) divulgaram nota conjunta mostrando preocupação com as amarras que têm sido impostas à campanha eleitoral no Rio de Janeiro. No documento, as entidades afirmam que é espantoso que, até mesmo para a propaganda na internet, a Justiça Eleitoral esteja criando barreiras. É inegável - avaliam - que tais obstáculos à propaganda contribuem para a campanha fria, despolitizada e distante dos eleitores.
• A OAB/RJ, a ABI e a UNE manifestam, em particular, profunda preocupação com o fato de estar programado apenas um debate na televisão entre os candidatos a prefeito do Rio - e, mesmo assim, às vésperas de eleição -, o que só contribui para agravar o quadro de despolitização.
• A falta de documentação que comprove a regularidade do candidato com suas obrigações eleitorais é o principal motivo da rejeição do registro de candidaturas pela Justiça Eleitoral. Dos 412 recursos que haviam sido apresentados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até a última quarta-feira (3), 106 foram pela falta da certidão de quitação eleitoral, obrigatória para o registro de candidatura. A falta do documento implica na rejeição do pedido de candidatura.
• Estão nessa situação os candidatos que não votaram nas últimas três eleições, não justificaram a ausência nem pagaram a multa estipulada ou tiverem suas contas de campanha eleitoral rejeitadas.
A segunda maior causa da rejeição do registro de candidaturas, com 61 recursos, é a rejeição de contas de campanha de vereadores em eleições passadas ou do período em que ocuparam a presidência da Câmara Municipal.
• Também foram razões de recursos a falta de filiação partidária, a rejeição de contas de prefeitos ou vice-prefeitos e o analfabetismo, além de problemas relacionados à desincompatibilização de cargo público.