quinta-feira, 6 de novembro de 2008

BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

CEDAE PARALISA O GUANDU E
DEIXA A BAIXADA SEM ÁGUA

A Cedae realiza nesta quinta, (06) uma vistoria de manutenção preventiva na Estação de Tratamento de Água (ETA) do Guandu, a maior do mundo em volume de água tratada produzida, com registro no Guinness Book, o Livro dos Recordes. A paralisação será iniciada às 8h e terá a duração de 24 horas. A empresa está solicitando aos consumidores que economizem água, ressaltando que o armazenamento deve ser feito em recipientes com tampa, para evitar a proliferação do mosquito da dengue. A Cedae espera normalizar o abastecimento da Capital e Baixada até o final da tarde de domingo.
Durante a paralisação, será realizada uma visita guiada ao Guandu, a partir das 10h, na qual será possível visitar os túneis subterrâneos da estação e ter acesso a todo o processo de tratamento de água.

ALERJ NÃO VOTA AUMENTO E
GREVE NA JUSTIÇA CONTINUA

Enquanto o governador Sérgio Cabral passeia por Nova York, mais de mil serventuários da Justiça, que estão em greve há 45 dias, promoveram uma manifestação, nesta quarta-feira (5), em frente à Assembléia Legislativa no Centro do Rio. Eles tomaram a escadaria da Alerj, fizeram um “corredor polonês” na rua por onde passam deputados e lotaram as galerias do plenário. Os deputados deveriam votar nesta quarta-feira o reajuste de 7,3% para a categoria, retroativo a 1º de maio, mas o governador continua se opondo ao reajuste, razão pela qual a mairira da Alerj, que integra a base do governo, não se dispõe a votar o proejto, elaborado pelo Tribunal de Justiça, como determinam as Constituições Federal e estadual...
Em todo o estado, pelo menos 70% dos 15 mil funcionários da Justiça estão em greve. Como não podem fazer greve, os juízes optaram por só promover audiências já marcadas e só receber pedidos de liminares, alvarás de soltura e autorizações judiciais urgentes. A base governista defende a redução do percentual de reajuste, mas os serventuários não aceitam. Diante do impasse, a Mesa da Alerj decidiu adiar, mais uma vez, a votação do projeto de lei. Com isso, a Justiça, que já era lenta, está mais pior.

• Foi realizado nesta quarta-feira (05), o II Fórum de Fabricantes de Calçados e Acessórios da Baixada Fluminense. O evento reuniu, no auditório da Unigranrio, em Duque de Caxias, diversos empresários do setor, representantes de governos e da iniciativa privada. O principal objetivo do fórum foi promover o fortalecimento do ramo por meio a união de forças e de ações conjuntas para gerar novas parcerias e oportunidades, garantindo maior dinamismo para a produção e distribuição das mercadorias, ampliando o poder de negociação e de acesso às informações.
• Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico do município, Jorge Rezende, um dos principais pontos positivos da iniciativa foi o de motivar os produtores e incentivar a legalização das suas empresas. “Quando os produtores se formalizam, tem a chance de gerar mais emprego, produzir mais e ampliar as vendas. Quando se unem em cooperativas e associações também aumentam seu poder de compra e geram novas oportunidades, como a exportação”, explicou o secretário.
• Para José Avelino das Silva, presidente da Cooperativa dos Fabricantes de Artefatos do Couro e Sintéticos do Estado do Rio de Janeiro (COOPFARJ), um dos organizadores do evento, o fórum serviu para socializar informações relevantes sobre o setor e incentivar a capacitação e a formalização. “Atualmente apenas 10% dos produtores têm CNPJ. Nossa meta é triplicar este número em um ano”, disse Avelino.
• Duque de Caxias, onde a crise ainda não chegou no setor, reúne o maior número de calçadistas da Baixada. No município há cerca de 150 pequenos fabricantes, que geram 850 empregos diretos. Só a COOPFARJ, que reúne 29 cooperativados, produz um total de 10 mil pares/mês.
• A Assembléia Legislativa do Rio aprovou a criação de três Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. Enviado pelo Poder Judiciário, o projeto de lei estabelecia que os novos juizados serão instalados em Bangu, na zona Oeste da cidade, e nos municípios de São Gonçalo e Duque de Caxias. O projeto, que havia recebido sete emendas, foi aprovado com a adição de cinco – mas a única mudança que o texto sofrerá é o acréscimo da garantia de concurso público para preenchimento das novas vagas.
• A defesa da proposta foi unânime no plenário. “Com a Lei Maria da Penha, ficou destacada a importância e a necessidade desses Juizados Especiais. O estado criou alguns e agora está sendo necessário criar outros, tamanha a demanda que vem acontecendo nos existentes. Esperamos que esse número possa ser reduzido algum dia, por não haver necessidade desse tipo de atendimento, mas, no momento, serão muito úteis”, disse a deputada Inês Pandeló (PT), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Alerj.
• Os Juizados de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher contarão com equipes de atendimento multidisciplinar, integradas por profissionais de nível superior especializados. Cada equipe de atendimento deverá ser constituída por, no mínimo, cinco dos profissionais, incluindo um psicólogo ou assistente social do quadro do Tribunal de Justiça.
• Para isso, foram criados 45 novos cargos para provimento de pessoal para os órgãos. “O projeto se integra a um esforço nacional de criação de mecanismos de toda ordem, em especial judiciais, visando à proteção da mulher vítima de violência doméstica e familiar”, explica o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Josá Carlos Murta Ribeiro, na justificativa do projeto.
• O Instituto Histórico Vereador Thomé de Siqueira Barreto, órgão da Câmara Municipal de Duque De Caxias, e a Associação dos Amigos do Instituto Histórico promovem nesta sexta (7) o lançamento dos livros “AS CHAVES DA LIBERDADE”, de Nielson Rosa Bezerra (Doutorando UFF / Cnpq), e “EGRESSOS DO CATIVEIRO”, de Roberto Guedes Ferreira (Prof. Dr. UFRRJ) Será às 18:30, no plenário do Legislativo, na Rua Paulo Lins, 41.

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