segunda-feira, 28 de março de 2011

BAIXADA URGENTE

CAXIAS LIDERA O RANKING

DE ASSINATOS DE JOVENS


Com deficiência de pessoal e armamento, o comando do 15º BPM, responsável pela segurança em Duque de Caxias, está perdendo a “guerra” para os bandidos que controlam as maiores favelas de Duque de Caxias, como o complexo da Mangueirinha, na divisa dos bairros Centenário e Olavo Bilac, bem como nas favelas gêmeas de Vila Nova (ex-Lixão) e Vila Ideal, no Centro, e Vila Operária, na divisa dos bairros Paulicéia, Parque Felicidade e 25 de Agosto. Conforme uma ampla reportagem pública pelo jornal “O Dia” deste domingo (27), os bandidos assaltam e matam à luz do dia, debochando das autoridades policiais, que ainda enfrentam o inimigo interno, a chamada “banda podre” da Polícia, como foi demonstrado pela Polícia Federal e o Ministério Publico durante a “Operação Guilhotina “, que mandou para a cadeia quatro dezenas de policiais civis e militares, inclusive o segundo homem na hierarquia da Policia Civil fluminense. Estudo divulgado há 15 dias pelo Ministério da Justiça e realizado pelo Instituto Sangari, intitulado ‘Mapa da Violência 2011 - Os Jovens do Brasil’, aponta que a grande quantidade de homicídios vem tendo como motor a morte de jovens desde a década passada. De 2006 a 2008 — último período pesquisado pelo ministério —, a taxa de mortalidade entre jovens de 15 a 24 anos em Duque de Caxias foi de 70,1 para cada grupo de 100 mil jovens. O município aparece no período como o primeiro em morte juvenil no estado e o 16º no País Enquanto isso, o Governo Federal insiste em dizer que as UPPs criadas na Capital devem ser multiplicadas pelos demais Estados. Não é o que pensa o governador, que congelou os projetos de novas UPPs, inclusive as prometidas durante a campanha eleitoral de 2010 para a Baixada Fluminense, que se transformou em “território seguro” para os bandidos que fugiram da capital.


PARA FUGIR DA DENGUE CABRAL

LEVA A FAMILIA PARA OS EE.UU.


Enquanto aumentam os casos de dengue e de mortes provocadas pela nova epidemia, o governador decide se refugiar, com toda a família, nos Estados Unidos, para onde embarca nesta terça. Pela segunda vez em seu governo, Sérgio Cabral foge do enfrentamento contra o terrível mosquito da Dengue, deixando por conta do seu inseparável amigo e secretário de Saúde, Sérgio Cortez, a tarefa desagradável de enfrentar a Mídia (previamente amestrada) para negar a existência de nova epidemia, como fez o prefeito Anderson Cozzolino, de Magé, o terceiro município do Estado em índice de casos segundo os patrões da Organização Mundial da Saúde. Considerado “persona non grata” pela assessoria do presidente Barack Obama em sua recente visita ao Brasil, o governador fluminense resolveu organizar um encontro de negócios em Nova York, nesta quinta-feira (31), mas aproveitará para andar de carruagem pela Quinta Avenida, trocar pernas pelo Central Park e só voltará ao Brasil no domingo. Conforme o deputado Garotinho registrou no seu blog nesta terça a epidemia de dengue, que segundo os epidemiologistas terá seu pico nesta e na próxima semana. Como o governador não é médico, isso vai ser problema nosso. “Mais uma vez Cabral foge na hora em que a população mais precisa e não me venham com essa conversa fiada do café da manhã com empresários, mero pretexto arrumado p’rá poder viajar” conclui o governador que elegeu Sérgio Cabral como seu herdeiro político em 2006, decisão de que ele se arrepende amargamente.


RÁPIDAS


• A carga tributária sobre a internet banda larga que chega a 40% no Brasil e a infraestrutura inadequada em alguns estados são dois dos principais desafios para baratear os custos do serviço no país. A conclusão é de um estudo divulgado hoje (28) pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). • Segundo a pesquisa, o custo da internet de 10 mega por segundo (medida de velocidade de transmissão de dados) para empresas no Brasil é de US$ 63,60, superior ao oferecido por países como Alemanha (US$ 56,90), Chile (US$ 51,60) e Taiwan (US$ 41,40). O valor cobrado no Brasil, entretanto, é mais barato do que o oferecido pela Rússia (US$ 1.832,80), China (US$ 378,30) e pelo México (US$ 164,80). • No caso da internet de 100 Mbps, o custo no Brasil é de US$ 320, superior aos US$ 310 dos Estados Unidos, aos US$ 231 de Singapura e aos US$ 189 da China. Para a internet de 1 Mbps, a mais lenta, o Brasil tem um custo (US$ 42,80), valor maior que o de países como a Índia (US$ 42,10), a Argentina (US$ 41,30) e o México (US$ 16,50). • Além de oferecer o serviço com um preço menos competitivo do que o de outros países, o Brasil tem metas bem menos ambiciosas do que eles. Enquanto a Coréia do Sul, segundo a Firjan, quer oferecer acesso universal de 1 gigabyte por segundo, isto é, 1.000 Mbps, até 2013, o Brasil tem a meta de oferecer acesso de 1 Mbps a escolas, bibliotecas e unidades de saúde, somente em 2025. • “A gente precisa acelerar muito o nosso passo. Hoje não temos um programa claro que defina compromissos de investimentos e metas arrojadas. Se essa realidade não for mudada, vamos ficar atrás de nossos concorrentes. A tributação é extremamente excessiva no Brasil. O Plano Nacional de Banda Larga prevê desoneração para acessos residenciais que custem até R$ 30. Além do baixo valor do plano, que é compatível apenas para velocidades baixas de internet, há uma exclusão do setor empresarial”, afirmou o gerente de Infraestrutura da Firjan, Cristiano Prado. • Segundo ele, o imposto sobre banda larga no Japão é de 5% e na Argentina, de 27%. Além de reduzir os impostos no Brasil, um dos desafios para melhorar o acesso à internet banda larga no país, segundo a Firjan, é investir em linhas troncos (linhas principais) de fibra ótica e em suas ramificações, nos diversos estados • O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, viaja nesta semana a países da América do Sul. Ele pretendia estar nesta segunda (28) em Brasília, mas, de acordo com assessores do governo, a incompatibilidade na agenda do venezuelano com as atividades da presidenta Dilma Rousseff gerou o adiamento do encontro. Ainda não há data para a visita ao Brasil. Ao longo da semana , Chávez irá à Argentina, ao Uruguai, à Bolívia e à Colômbia. As informações são da Agência Venezuelana de Notícias (AVN). • De acordo com a assessoria, o presidente visitará os quatro países em busca do fortalecimento da integração regional. Ele anunciou a viagem pela região no domingo (27), durante o programa de rádio e televisão Alô Presidente 373, que é transmitido da sede do governo, o Palácio de Miraflores, em Caracas. • No programa, Chávez reiterou as críticas aos ataques na Líbia promovidos pelas forças da coalizão internacional e agora liderados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Ele disse que essas reações representam um “desrespeito ao mundo” e citou o “imperialismo” referindo-se ao governo dos Estados Unidos. • Segundo Chávez, há um plano de bombardeio, elaborado pela Otan, para a Venezuela. De acordo com ele, ainda nesta semana, em Caracas, serão discutidas com intelectuais e especialistas questões relativas à opinião pública e à globalização das lutas armadas. • Em homenagem ao Dia Municipal da Cultura (20 de março), o Instituto Histórico da Câmara Municipal de Duque de Caxias abriu quinta-feira (24), a exposição “JOÃOZINHO DA GOMÉIA: O COTIDIANO E O SAGRADO EM DUQUE DE CAXIAS”. • A Mostra expõe objetos, roupas e imagens sobre a vida e a religiosidade de Joãozinho da Goméia, o pai de santo mais conhecido do país, além de retratar o cotidiano de Duque de Caxias dos anos 1940 a 1970. A exposição ficará aberta ao público até o próximo dia 8 de abril e o Instituto Histórico funciona de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas, com entrada franca. • “A mostra que preparamos fala um pouco da nossa história e cultura no município e no Brasil. Nossa principal preocupação aqui, no Instituto Histórico é conseguir integrar as comunidades e destacar temas importantes para a história e cultura da nossa cidade. Como esse é o mês de nascimento e morte de Joãozinho da Goméia e, também, em comemoração ao Dia Municipal da Cultura e ao nascimento de Francisco Barbosa Leite, que pintou o retrato em óleo de Joãozinho da Goméia, nós estamos realizando esta exposição”, comentou a diretora do Instituto Histórico, Tânia Amaro. • O presidente da Câmara, o vereador Mazinho, ressaltou que o Instituto Histórico possui hoje o maior acervo da Baixada Fluminense. “As pessoas costumam dizer que investir em cultura é gasto e não investimento. A cultura é muito importante para a nação. Se não conhecermos o passado, não teremos um futuro grandioso. Joãozinho foi uma figura muito importante para a cidade de Duque de Caxias e o seu terreiro deveria ser transformado em um Centro Cultural das Diversidades”, destacou Mazinho. • Presentes no evento estavam Mãe Kitala Mungongo e Reizinho Alvarenga, que ajudaram na organização do evento. Reizinho, que há mais de 9 anos estuda Joãozinho da Goméia reiterou: “Nos anos 40 e 50, Joãozinho foi um negro, macumbeiro e homossexual, como é citado em diversas publicações da época, que teve a ousadia de vir para a região tentar a sorte. Seu terreiro foi o primeiro axé de Candomblé da região sudeste. As pessoas precisam conhecer mais de história. Ano passado a prefeitura cortou árvores sagradas no local, todas plantadas pelo próprio Joãozinho do Goméia. Intolerância religiosa? Não. Ignorância cultural”, disparou Reizinho. • O Conselho Comunitário de Segurança Pública de Duque de Caxias se reúne nesta quarta-feira (30), às 9 horas, no plenário da Câmara Municipal, para um Café Comunitário. Na ocasião, mulheres ilustres que se destacaram em sua área de trabalho serão homenageadas e serão apresentados os quatro novos delegados do município. Lideranças de Diversas Comunidades do Município, Órgãos Públicos, ONG´s e Membros da Sociedade em geral, além de interessados nos aspectos da Seguran

ça Pública no Município, participarão do encontro.


POLITICA DE SAÚDE

OU PENA DE MORTE?

Esta é a dura realidade enfrentada diariamente pela população fluminense, enquanto se multiplicam os escândalos envolvendo desvio de recursos da Saúde para o bolsos de políticos e empresários desonestos. Até quanto agüentaremos esta situação?

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