PARA
LUPI, O IMEXÍVEL
Começou neste domingo a contagem regressiva para a demissão
do Ministro Carlos Lupi. Demorou para
cari a ficha e a Presidente Dilma Rousseff
reconhecer que o presidente do PDT, ao contrário de outros trapalhões e
atrapalhados de seu curto Governo, apostou demais no seu aspecto físico ao
insistir com aquele brado de desenho animado:EU TENHO A FORÇA! ! ! !
O primeiro erro da presidente, apesar da longa carreira política, foi abrir
mão de um preceito: quem nomeia tem o direito e o dever de demitir! Ao desafiar o Governo a demiti-lo, o ainda
Ministro do Trabalho quis repetir o
atrevimento de um velho pelego, como Lupi, que se declarou imexível, o ex
ministro Antonio Rogério Magri,do Trabalho e Previdência Social do Governo de Fernando Collor.
Como até as pedras das calçadas de Copacabana sabem, no ministério que
o deputado Garotinho, de forma provocadora, mas absolutamente fiel à situação
política do País – o duelo entre Dilma e Lula – garantiu ser Provisório, Dilma
aceitou a situação de Governo Transitório em que ela cumpre, mesmo contra a
própria vontade, o papel de garantir a cadeira presidencial para a volta de
Lula, em 2014. Sem a liberdade de escolha dos ministros, a Presidente ainda se
curvou ao "Quarteto Fantástico" formado pelo vice Michel Temer e
pelos senadores José Sarney, Renan Calheiros e Romero Jucá, que, na prática,
governam o País como se fosse uma grande fazenda, cujo gado é o eleitorado.
A decisão de cobrar, publicamente, explicações que justifiquem a
recomendação da demissão imediata de Lupi, tomada por unanimidade pela Comissão de Ética, nomeada pelo Governo,
para acompanhar o desempenho da administração federal do ponto de vista ético,
tornou ainda mais urgente a demissão do presidente do PDT, já abandonado por
uma parcela considerável do partido, pois a insistência de Lupi em continuar no
Governo, principalmente diante de novas
e graves denúncias, como a de que disputou eleição mesmo ocupando cargo
comissionado, simultaneamente, na Câmara de Vereadores do Rio e no gabinete do
líder do PDT na Câmara Federal, fato que começará a ser investigado pela Câmra
dos Deputados a partir desta segunda-feira (5).
TELEFÔNICAS
LIDERAM A
SEMANA
DE CONCILIAÇAO
A
Semana Nacional de Conciliação realizada no Tribunal de Justiça do Rio foi
encerrada sexta-feira 920 apresentando um índice de cerca de 90% de acordos,
com uma média de 4.800 audiências realizadas no total. A Oi obteve índice de
95% de acordos, seguida pelas concessionárias de telefonia Vivo, Tim, Claro,
Net e Embratel, com 91% ; Cedae, com 90%; Itaú, Light, B2W, Americanas,
Globex/Ponto Frio e Hermes, com 80%; Casas Bahia, Ibicard, C&A, Banco do
Brasil e CEG, com 72%; e Bradesco, com 70%.
No
encerramento da Semana, o presidente do TJRJ, desembargador Manoel Alberto
Rebêlo dos Santos, afirmou que "a conciliação é um projeto de sucesso, que
vai ao encontro das metas traçadas pelo CNJ e muito agiliza a solução dos
processos que tramitam nos Juizados Especiais. Só que esses números precisam
melhorar e as empresas devem se ajustar a uma nova realidade de respeito ao
consumidor", comentou.
Representado
o Ministro Cezar Peluso, o conselheiro José Guilherme Vasi Werner, informou que as campanhas realizadas e a nova
consciência de conciliar já dão resultados e mostram que a sociedade está
compreendendo que a litigiosidade se tornou um entrave para a modernização e
celeridade do Judiciário brasileiro. E que os novos números, decorridos seis
anos desde o seu início, já demonstram a consolidação do movimento através de
sua transformação em projeto permanente, que conta com a participação de todos
os tribunais do país.
Realizada
entre os dias 28 de novembro a 2 de dezembro, a Semana Nacional de Conciliação
é resultado de uma parceria entre o Conselho Nacional de Justiça com os
tribunais brasileiros. A Política Nacional de Conciliação foi criada em 2010,
pela Resolução nº 125 do CNJ, e tem como objetivos reduzir os processos
judiciais que sobrecarregam os tribunais do país e pacificar as partes em
conflito. Nos mutirões que já são realizados pelo Tribunal de Justiça do Rio,
quando a conciliação não é possível, as partes já saem com a data marcada para
a leitura da sentença. Para isso, prepostos das empresas e magistrados do
Judiciário fluminense trabalharam nos mutirões. Além da dedicação dos juízes,
togados e leigos, e dos servidores do TJRJ, o alto índice de conciliações
também se deveu aos representantes das empresas que trabalharam ativamente para
o êxito.
PASTOR TAMBÉM CONDENA
A INTOLERÂNCIA RELIGIOSA
A nota
do blog sobre um atentado a tiros contra a "Mãe de Santo" de um
candomblé no bairro da Taquara, na noite do domingo anterior (27), provoco
diversas manifestações por parte de membros de diversas religiões, dentre as
quais o pastor Jairo Cavalcante, da Assembléia de Deus do Parque
Paulista, bairro
próximo à Taquara, também no terceiro Distrito (Imbariê). Em email enviado e
posado no blog, o Pastor Jairo Cavalcante, condena a intolerância religiosa e
se confessa incomodado com a citação da participação de um bispo da Igreja
Universal, da chamada linha néo pentecostal, numa demonstração de discriminação
religiosa ao dar pontapés numa imagem de Nossa Senhora Aparecida diante das
câmeras da TV Record.
O
pastor Jairo Cavalcante se confessa preocupado que o internauta possa fazer uma
ilação entre o caso isolado do bispo da Universal com o comportamento de todos
os pastores evangélicos das mais diversas denominações. Ele se confessa
orgulhoso como pastor da ASSEMBLÉIA DE DEUS, maior denominação evangélica
PENTECOSTAL do país,
que neste ano completa 100 anos de existência com serviços prestados em prol do bem comum, como
atendimento espiritual a enfermos e recuperação de viciados em drogas e
diversos outros serviços sociais tanto em Duque de Caxias com em todo Brasil. Ele lamenta e se sente ofendido,
porque a nota, por um lápso nosso, refere-se à Igreja Universal como sendo da
linha pentecostal, o que, segundo ele, não é verdade, pois a IU tem o caráter
de neo pentecostal, pela introdução de normas próprias de organização e
comportamento que a distanciam das
Assembléias de Deus. Por isso, ele se diz ofendido pela nota do blog por citar
a Igreja Universal como de base pentecostal, pois, na
condição de cidadão e de pastor, que prega o bem comum que a palavra de Deus
ensina, nos evangelhos não há quaisquer afirmações que baseie agressão ou
perseguição religiosa
Nossas
desculpas públicas ao pastor Jairo e demais evangélicos que interpretaram a
nota sobre a cena da TV como um demonstrativo de comportamento padrão dos
evangélicos da denominação pentecostal, mal entendido que atribuímos à falta do
termo néo quando nos referimos à origem da Igreja Universal
• A conselheira Marília Muricy não considerar que a presidenta Dilma
Rousseff tenha desafiado a Comissão de Ética da Presidência da República, ao
pedir esclarecimentos sobre os elementos que embasaram a recomendação do
colegiado de demissão do ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Marília foi a
relatora do processo contra o ministro na Comissão de Ética.
• “Não vejo como um desafio, absolutamente. Em primeiro lugar, a
presidenta não está subordinada à Comissão de Ética. Ao contrário, a Comissão
de Ética é criada por um decreto presidencial, os membros são nomeados pela
presidenta da República, e a Comissão de Ética assessora a Presidência”,
ressaltou a conselheira. Em seu relatório, além de recomendar a exoneração do
ministro, Marília defendeu a aplicação de advertência a Lupi. O colegiado
aprovou, por unanimidade, o relatório.
• Essa punição é a maior que pode ser recomendada pela Comissão de Ética.
Lupi é suspeito de se beneficiar de um suposto esquema de propina envolvendo
organizações não governamentais (ONGs) conveniadas com o Ministério do
Trabalho. Ele também terá que explicar à Presidência se ocupou,
simultaneamente, dois cargos públicos de assessor parlamentar.
• Embora Dilma não tenha acatado a sugestão da comissão, mantendo Lupi no
cargo, a conselheira Marília Muricy se disse convencida de que as punições
recomendadas são as mais adequadas para o ministro. “Reafirmo, palavra por
palavra, vírgula por vírgula, ponto e vírgula por ponto e vírgula."
• O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse na sexta-feira (2) que a pasta já
concluiu o exame dos convênios com organizações não governamentais (ONGs)
suspeitas de irregularidades. Os contratos agora serão avaliados pelos órgãos
de controle e fiscalização, como o Tribunal de Contas da União (TCU) e a
Controladoria-Geral da União (CGU).
•"A presidenta Dilma Rousseff, [depois da saída do então
ministro Orlando Silva], pediu que fizéssemos o exame [dos convênios] em 30
dias e já concluímos essa tarefa, que deverá envolver decisão dos órgãos de
controle. Minha tarefa é executar e proteger o dinheiro público em todas as ações
e atribuições que cabem ao ministério", explicou ao participar do programa
Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da
Presidência da República, em parceria com a EBC Serviços.
• Aldo Rebelo enfatizou que as denúncias feitas contra Orlando Silva, seu
antecessor, até agora não foram provadas. "O acusador até hoje não
apresentou nenhuma prova”.
• Além disso, o ministro disse que ainda trabalha na montagem da equipe.
"O que não é fácil, para levar adiante as tarefas e os desafios do
ministério diante dos megaeventos esportivos [como a Copa do Mundo em 2014 e as
Olimpíadas, em 2016]”.
• As investigações sobre o esquema de proteção do traficante
"Nem", ex chefe do tráfico na Rociha, saiu da esfera policial e
adentrou na arena política e poderá envolver dirigentes do PT, Secretários da
Prefeitura de Maricá e até um deputado que teve grande votação na Rocinha
• Segundo denuncia em seu blog o deputado federal Anthony Garotinho, a
prisão do ex presidente da Associação de Moradores da Rocinha, o "Williams
da Rocinha", foi uma trama política para atingir a vereadora Andrea Vieira
Gouveia, do PSDB.
• A matéria de Garotinho é
glicerina pura e pode atingir o Secretário José Mariano Beltrame e chegar ao Palácio Guanabara, onde trabalhava um ex
vice presidente da Associação dde
Moradores da Rocinha, que já se entregou à Polícia e aparece um filmete
negociando um fuzil russo de última geração, ao lado do "Willian da
Rocinha".,
• A Comissão de Defesa dos Direitos
Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa vai realizar, nesta segunda-feira
(5), uma audiência pública sobre autos de resistência. O termo denomina os procedimentos referentes ao
registro de mortes de civis produzidas por policiais em situação de confronto.
• “Adiada uma vez por conta da
ausência de representantes das autoridades das polícias Civil e Militar, a
audiência já tem confirmada a participação do secretário de Segurança Pública,
José Mariano Beltrame”, comentou o presidente da comissão, deputado Marcelo
Freixo (PSol). A audiência contará também com a presença do pesquisador Daniel
Cerqueira, que questiona os dados oficiais sobre mortes violentas no Rio de
Janeiro.
• Os resultados de um estudo
conduzido por Humberto Prates da Fonseca Alves, professor do curso de Ciências
Sociais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com colegas da USP e do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), revelam uma expressiva
associação entre os processos de expansão urbana e crescimento de assentamentos
precários e situações de vulnerabilidade socioambiental, na região
hiperperiférica da cidade de São Paulo.
• Segundo o estudo, os processos de
expansão urbana que se desenvolvem na metrópole de São Paulo são muito
diversos, envolvendo, além da dispersão espacial de grupos de baixa renda
(exemplificados pela autoconstrução e por loteamentos irregulares e favelas), a
expansão de grupos de média e alta renda (como os condomínios fechados).
• “Estas dinâmicas de ocupação das
áreas periféricas e periurbanas têm fortes implicações sociais e ambientais”,
dizem os autores do estudo “Dinâmicas de urbanização na hiperperiferia da
metrópole de São Paulo: análise dos processos de expansão urbana e das
situações de vulnerabilidade socioambiental em escala intraurbana”, publicado
em junho de 2010 na Revista Brasileira de Estudos de População.
• Segundo a pesquisa, entre os
impactos socioambientais deste processo de periferização, está a ampliação das
jornadas entre o centro e as áreas periféricas, com consequente aumento do
trânsito e da poluição do ar. A expansão destas áreas também implica ausência
de saneamento básico, principalmente rede de esgoto, e poluição de rios e
córregos, além de um forte processo de desmatamento e degradação ambiental.
• Para os pesquisadores, uma questão
fundamental, suscitada pelos resultados deste trabalho, é como mudar o curso
desses processos tão perversos e indesejáveis de expansão urbana descontrolada
para áreas periféricas e periurbanas cada vez mais distantes.
• “Apesar de não termos uma resposta
fechada, uma das conclusões do trabalho é que só uma mudança significativa na
dinâmica dos mercados imobiliário e de terras e a presença de políticas
públicas relativas ao uso e ocupação do solo que utilizem informações
atualizadas e pratiquem a fiscalização poderiam permitir um padrão de uso e
ocupação do solo mais sustentável”, acreditam.
• De acordo com eles, atualmente, as
terras disponíveis nas porções mais centrais da metrópole não são ocupadas,
devido tanto ao alto preço da terra nestas áreas quanto à falta de políticas
públicas que pudessem redirecionar os novos assentamentos para muitas áreas já
adensadas e dotadas de infraestrutura urbana, por meio de projetos
habitacionais voltados para população de baixa renda.
• A pesquisa mais parece um "retrato falado" das grandes
cidades brasileiras, onde a população mais pobre está sendo expulsa das áreas
centrais, pelo alto preço das terras e dos alugueis, acabando por criar novos
núcleos populacionais em áreas degradadas na periferia, os chamados assentamentos
ou loteamentos irregulares, sem infraestrutura de transporte e saneamento.
• O ônibus da Comissão de Defesa do
Consumidor da Assembleia Legislativa vai atender, a partir deta segunda-feira
(5) e até sexta-feira (9), na Rua Dr. Luiz Guimarães, altura do número 93, na Praça
de Eventos, em Nova Iguaçu. O serviço móvel vai funcionar das 9h às 17h
• Os consumidores podem, ainda, se
dirigir ao Edifício Leonel de Moura Brizola, na Rua da Alfândega, 8, Centro do
Rio, onde estão disponíveis guichês de atendimento à população. O serviço
funciona nos dias úteis, das 10h às 16h, ou através do atendimento telefônico, o
Disque Defesa do Consumidor (0800 282 7060).
• Pesquisadores do departamento de
Fisioterapia da Universidade Federal de Minas Gerais e da Universidade Federal
de Juiz de Fora promoveram um estudo que tinha por objetivo avaliar as
características clínicas, sociais e psicológicas associadas à restrição de
atividades funcionais pelo medo de cair.
• Foram estudados somente idosos
comunitários, sendo 113 avaliados por meio da observação do histórico de
quedas, restrição de atividades, fenótipo frágil, índices de depressão e
aspectos sociodemográficos.
• Segundo a pesquisa revelada pela
Agência Notisa, a restrição da atividade física funcional pelo medo de cair
pode apresentar resultado final contraditório, inclusive com a presença de
quedas. Segundo os autores, isso se dá pelo declínio da função muscular e
descondicionamento físico dos idosos.
•“Características individuais podem
afetar ou modular mudanças no comportamento associado ao medo de cair, o qual
pode desencadear, nos idosos, atitudes de proteção e cautela em relação às
quedas, que permitem a eles administrar seu medo sem restringir atividades”,
explicam Rosângela Corrêa Dias, uma das autoras do estudo, e colegas no artigo
que foi publicado na Revista Brasileira de Fisioterapia, em outubro desse ano.
• De acordo com dados coletados na
pesquisa, dos 113 idosos entrevistados, 52,22% deles alegaram ter reduzido suas
atividades devido ao medo da queda. Além disso, esses idosos foram os que
apresentaram maior autorrelato de depressão, maiores índices de exaustão, maior
número de doenças, pior autopercepção de saúde e maior dependência de outras
pessoas para a realização de atividades cotidianas, o que leva a piores índices
de satisfação com a vida.
• O estudo aponta a depressão como o
primeiro fator discriminante, e que seus sintomas têm associação com a
restrição de atividades. Os autores explicam que idosos que apresentam sintomas
depressivos tendem à restrição de suas atividades físicas funcionais por medo
da incapacidade de realizá-las.
• Além do medo físico da queda, os
estudiosos apontam a preocupação com a imagem social, restrições ambientais e
financeiras como outras causas que levam à restrição das atividades por parte
deste grupo.
• Eles concluem, porém, que a falta
de atividades físicas funcionais ocasionada pela restrição por medo de cair
pode levar a desfechos negativos em aspectos psicológicos e funcionais de
idosos comunitários, sendo a queda e a depressão os maiores riscos apresentados
no estudo.
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