terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

BAIXADA URGENTE

MINISTÉRIO PÚBLICO VAI 
INVESTIGAR A  FEUDUC

O Ministério da Educação acatou a recomendação expedida pelo Ministério Público Federal e vai tomar as medidas necessárias para o remanejamento dos alunos inscritos no Programa Universidade Para Todos (ProUni) prejudicados pela falta de turmas na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Fundação Educacional de Duque de Caxias (Feuduc), que fica em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Segundo a Agência Brasil, a recomendação ocorreu depois que diversos alunos aprovados na Feuduc, para receber bolsas do ProUni, reclamaram que, ao comparecem na faculdade para as inscrições, foram informados que não seriam abertas as turmas de 2012, devido a uma possível falência da instituição.
De acordo com o procurador da República Renato Machado, os alunos que apresentaram outras opções de universidades não serão tão prejudicados quanto os que só escolheram a Feuduc. “Esses alunos tiveram a participação garantida nas próximas fases de seleção, só depende deles e das opções que eles fizeram. Quanto aos alunos que só se inscreveram na Feuduc, eles terão que esperar o término do processo seletivo para o MEC avaliar para onde serão encaminhados e se estarão de acordo”.
O MPF também instaurou um inquérito civil público para apurar falhas no ProUni, já que funcionários da faculdade alegaram que a instituição sequer se inscreveu para receber alunos do programa este ano. Também de acordo com o procurador, a universidade está com problemas financeiros e está sendo investigada. “Recebemos informações de alunos de que alguns professores estavam faltando porque não estavam recebendo o salário, mas isso ainda está sendo apurado”.
Desde a criação do ProUni, em 2004, não há denúncias graves sobre falhas no funcionamento do programa, garantiu o ministério.

COMISSÃO DE ÉTICA VAI
INVESTIGAR PIMENTEL

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu nesta segunda (13) abrir um procedimento administrativo para investigar o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, informou o presidente da comissão, Sepúlveda Pertence.
Em dezembro, os líderes do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira, e no Senado, Álvaro Dias, protocolaram na comissão um pedido de abertura de processo administrativo envolvendo Pimentel para investigar a atuação do ministro na prestação de consultorias em 2009 e 2010. A relatoria do caso foi distribuída ao conselheiro Fábio Coutinho e a análise das informações será feita na próxima reunião da colegiado, marcada para 12 de março.
A Comissão de Ética também decidiu pedir esclarecimentos ao ex-presidente da Casa da Moeda, Luiz Felipe Denucci, exonerado em janeiro. Denucci é suspeito de ter transferido US$ 25 milhões para duas empresas no exterior registradas em nome dele e da filha, segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo. O dinheiro, segundo a publicação, veio de fornecedores da Casa da Moeda.
Sepúlveda Pertence, presidente da comissão, disse que o colegiado vai questionar Dennuci sobre a falta de atualização da Declaração Confidencial de Informações (DCI), documento exigido de altas autoridades com informações patrimoniais. O Código de Conduta da Alta Administração Federal prevê que a DCI seja atualizada sempre que houver “quaisquer alterações relevantes nas informações prestadas”. Após notificação da Comissão de Ética, Dennuci terá dez dias para apresentar uma DCI atualizada.
“Há elementos documentais de fatos patrimoniais posteriores ao cargo e que, por isso, deveriam ter sido objeto de atualização na DCI”, explicou Pertence.
A comissão também quer ter acesso à DCI do novo ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, antes de avaliar a possibilidade de abertura de procedimento administrativo para investigar o ministro sobre a sociedade não declarada em emissoras de rádio.
Sobre a evolução patrimonial do ex-ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, a Comissão de Ética decidiu fazer diligências para obter mais informações para o processo. “A comissão entendeu que deveria pedir ao próprio ex-ministro informações necessárias ao julgamento”, disse Pertence.

CAXIAS GANHA ESPAÇO
LEONEL DE MOURA BRIZOLA

O presidente do diretório municiapl do PDT/Caxias, o vereador Mazinho, que também é presidente da Câmara local, inaugurou sexta-feira última o Espaço Leonel Brizola, uma nova sede do partido que terá local para seminários, exposições e discussão de projetos de interesse da população.
A cerimônia teve como convidado de honra o presidente nacional do partido, o ex ministro do Trabalho Carlos Lui, o deputado estadual Bruno Correa, o vice prefeito de São João de Meriti Carlos Correia e do presidente do Diretório estadual do partido, José Bonifácio, do ex vereador Laury Villar e Dr. Ilmar Moutinho, ex Secretário de Obras do prefeito Zito.
O ex Ministro Carlos Lupi se mostrou emocionado ao ver a homenagem prestada a Leonel de Moura Brizola e ver que o exemplo de luta e coragem  do líder pedetista segue vivo em muitos corações e destacou a coragem, ousadia e atitude do verador Mazinho para a construção de um espaço onde a população possa ter um local de entretenimento e para debater os principais assuntos de Duque de Caxias, do Rio de Janeiro e do Brasil.

 RÁPIDAS

• Um dos assuntos mais comentados nas rodas de café do La Guimarães, na Praça Roberto Silveira, no fim de semana foi a denúncia feita pelo blog, em primeira mão, da cobrança do Sindicato dos Servidores da Faetec, durante a inauguração da Universidade Tecnológica de Imbariê, na última quarta-feira (8). Nos registros da Google, o blog foi visitado por 1.823 internautas entre a postagem daquela matéria (às 18:57 de quinta-feira, 9) e a nova postagem, (às 18:31 deste domingo,12), número recorde do blog até agora.
• A nada amistosa segurança do governador apreendeu as faixas exibidas por sindicalistas (foto) e tentou impedir a manifestação, mas não pode impedir a repercussão do ato promovido na presença de Sérgio Cabal e do secretário de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso, um dos candidatos a prefeito de Duque de Caxias apoiados pelo governador.
• Segundo o sindicato, a direção da Faetec, nomeada por critérios políticos, vem se negando a cumprir uma decisão judicial, que determinou a convocação dos candidatos aprovados em concurso público convocado pela autarquia, com a conseguente demissão dos terceirizados.
• No último dia 16 de janeiro, segundo o Sindicato, o governador baixou decreto criando mais 600 cargos na Faetec, a serem preenchidos por indicação política, sem necessidade de concurso como prevê a Constituição Federal.
• E o cerco aos gestores públicos que insistem em utilizar mão de obra terceirizada está se fechando. Na semana passada, o Juiz da 2ª Vara Cível de Belford Roxo deu um prazo de 10 dias para que o prefeito petista Alcides de Moura Rolim nomeie 1.285 candidatos aprovados no concurso para o magistério promovido pelo município em 2010. Até agora, o prefeito nomeou menos de 300 aprovados, preenchendo as vagas restantes com pessoal contratado através de uma Cooperativa;
• Também na semana passada o Ministério Público do Trabalho do Rio Grande do Norte aplicou à COSERN –
Companhia Energética do RN, empresa do grupo Neoernergia e que teve um lucro de R$ 1,778 bi em 2011 – a multa também bilionária de R$ 1.350.786.116,64 (um bilhão, trezentos e cinqüenta milhões, setecentos e oitenta e seis mil, cento e dezesseis reais e sessenta e quatro centavos) em face da terceirização indevida de suas atividades fins
• A empresa havia firmado, no ano de 2000, Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público do Trabalho em que assumia o compromisso de não mais terceirizar suas atividades fins, atendendo às regras estabelecidas no art. 131 do Decreto n.º 41.019, de 26 de fevereiro de 1957 (Regulamentação do Serviço de Energia Elétrica).
• Assim, as atividades da COSERN, ligadas diretamente ao fornecimento de energia elétrica, deveriam ser exercidas por trabalhadores contratados diretamente, não se admitindo que empresas terceirizadas assumissem a frente de trabalho
•  Apesar do compromisso, várias denúncias apontavam para o descumprimento do TAC, momento em que o MPT/RN resolveu expedir uma Notificação Recomendatória, para que a empresa cessasse imediatamente as irregularidades constatadas e se abstivesse de praticar novas contratações de pessoal, sob pena de aplicação da multa prevista no referido Termo de Ajustamento.
• Contrariando o compromisso assumido, a COSERN endereçou petição ao MPT/RN em que declarava abertamente o não cumprimento dos termos do TAC, alegando a legalidade da terceirização das atividades inerentes à prestação de energia elétrica
• Numa derradeira tentativa de conciliação e cessação da terceirização, o Procurador do Trabalho José Diniz de Moraes realizou audiência em que compareceram a COSERN e o sindicato dos trabalhadores. Na falta de um acordo, o MPT determinou a requisição de documentos com finalidade de promover a execução da multa.
• Os documentos obtidos revelaram que apenas nos anos 2009, por exemplo, a empresa energética utilizou-se da mão de obra de 1.725 trabalhadores terceirizados.
•  A execução da multa foi ajuizada pelo Procurador do Trabalho José Diniz de Moraes, sendo deferida pelo Juiz titular da 1ª vara do Trabalho, Zéu Palmeira Sobrinho que determinou o pagamento do valor da multa no prazo de 48 horas.
• A decisão judicial ainda determinou a comprovação de que a COSERN se abstenha de contratar trabalhadores terceirizados para executar suas atividades fins, no prazo de 180 dias, sob pena de nova multa. A multa será executada no processo 2200-57.2011.5.21.0010.
• No Rio, o Ministério Público do Trabalho firmou TACs com a Petrobrás e a Light, visando à redução do número de empregados terceirizados. No caso da Petrobrás, ela vem utilizando recursos contábeis para esconder a contração irregular de pessoal, inclusive do pessoal encarregado de fiscalizar as operações nas plataformas que extraem óleo do fundo do mar.
• Quando se trata de serviço público, a contratação de pessoal terceirizado é uma fraude à Lei de Responsabilidade Fiscal, pois a despesa com esse pessoal não é classificada no Orçamento como tal, mas como serviços de terceiros, conta que se refere a serviços especializados, como realização de pesquisas e projetos, bem como das concessionárias de serviços públicos, como energia elétrica, água e esgotos e telefonia.
• Como efeito colateral, a contratação de pessoal terceirizado não é feito mediante concurso público e a remuneração é livremente fixada pela prestadora de serviços e o empregado, sem obedecer à escala salarial da instituição contratante.
• Assim, nada impede  que um contratado através de uma cooperativa, como é o caso das UPAs, do Hospital Moacyr do Carmo e dos Postos de Saúde de Duque de Caxias, um médico, por exemplo, ganhe 3 ou 4 vezes mais que o médico estatutário. Essa situação se repete em outros setores da administração pública, como obras, limpeza pública, magistério e outras mais.,
•  Os governadores, Eduardo Campos, de Pernambuco e Renato Casagrande, do Espírito Santo, ande, ambos do PSB, disseram nesta segunda (13) que a discussão sobre a redistribuição dos royalties do petróleo deve ser feita em conjunto com a revisão do Fundo de Participação dos Estados (FPE), parcela das receitas arrecadadas pela União que depois é repassada aos estados para reduzir as desigualdades regionais
 Os governadores participaram da posse da nova presidenta da Petrobras, Maria das Graças Foster, que substituiu José Sergio Gabrielli. A questão dos royalties é polêmica, opõe estados produtores, que não querem reduzir suas participações, e estados não produtores, que almejam uma fatia sobre o valor, principalmente com a perspectiva do pré-sal, que vai multiplicar os ganhos.
Eduardo Campos ressaltou que a solução para o impasse só será encontrada por meio do diálogo. “Nós só sairemos disso se tivermos a capacidade de dialogar e de chegarmos a um entendimento que seja bom para o Brasil. Temos outro tema que vai nos fazer discutir, que é o FPE. Teremos que discuti-lo este ano, pois é uma decisão do Supremo [Tribunal Federal] e acho que teremos de ter capacidade política de fazermos uma mediação. Quem recebe mais FPE tem menos royalties. Quem tem mais royalties recebe menos FPE”, disse o governador de Pernambuco.
A visão é compartilhada pelo governador do Espírito Santo, estado que recebe royalties como produtor. “Nós temos na FPE e nos royalties do petróleo uma oportunidade este ano de fazermos uma coisa equilibrada. Não aceitamos, por questão de princípio legal e constitucional, é rompermos contratos. Daqui para a frente estamos abertos à discussão para vincular isso a um debate sobre FPE. O Rio e o Espírito Santo estão entre os estados que menos recebem FPE. Vamos discutir esses assuntos em conjunto para tomarmos uma decisão com uma visão federativa”, disse Casagrande.
Também presente à posse, a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), disse que há pressões fortes de alguns governadores para que o substitutivo do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), que redistribui os royalties, seja votado diretamente pelo Plenário, sem passar pela comissão especial criada no final do ano passado pelo presidente da Câmara, deputado federal Marco Maia (PT-RS).
“Eu não sei nem se instalam a comissão. Há uma pressão de governadores de vários estados para que se vote [logo]. Eu acho uma temeridade votar assim, sem abrir uma rodada de negociação. Até porque havia um compromisso da presidenta Dilma para reabrir a negociação, para que não fosse votado como veio do Senado”, disse Jandira.
Apesar das pressões, a deputada disse ter confiança na instalação da comissão. “Ninguém pode atropelar o presidente da Câmara, porque a decisão é dele. O que nós queremos é que não seja atropelado o acordo feito antes. Queremos que se cumpra o acordo”.
• Se os dois governadors mantiverem essa pociçao, o governador Sergio Cabral, do RJ, estará isolado na sua campanha pela permanência da lei dos toyaties como está, que garante a receita exclusivamente para os estados e municípios produtores de petróleo, ou que tenham instalações para o processamento e o transporte do produto.

JUSTIÇA GARANTE REMÉDIOS
PARA VÍTIMAS DE DERRAME
 A Justiça Federal determinou em decisão publicada nesta segunda (13) que o Sistema Único de Saúde passe a fornecer o medicamento Alteplase para tratamento de acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico. A decisão da juíza da 16ª Vara Federal de São Paulo Tânia Regina Marangoni estipula prazo de 30 dias para que o remédio passe a ser oferecido gratuitamente.
O Ministério da Saúde informou à Agência Brasil que já fez uma consulta pública e irá incluir, em menos de um mês, o processo de incorporação do Alteplase para tratamento de AVC. Segundo o órgão, o medicamento começou a ser usado pelo sistema público no ano passado para casos de infarto agudo do miocárdio.
Na ação que originou a decisão, o Ministério Público Federal (MPF) disse que vem solicitando desde 2009 explicações do ministério sobre porque o Alteplase não é fornecido pela rede pública. Em casos de AVC isquêmico, quando uma obstrução de um vaso interrompe o fluxo sanguíneo para o cérebro, o Alteplase dissolve o coágulo e normaliza a passagem do sangue.
O Secretário Nacional de Atenção a Saúde, Helvécio Magalhães, ressaltou, no entanto, que é necessário um estudo cuidadoso antes de incluir novos itens na lista de medicamentos do SUS. “Incorporação tecnológica tem padrões para ser realizada, não pode ser pela pressão do laboratório, da indústria ou outros interesses. Às vezes um laboratório entra com uma ação através de um paciente para forçar a incorporação no SUS”.
Segundo Magalhães, com base nas internações do ano passado, a inclusão do Alteplase entre os medicamentos disponibilizados pela rede pública poderá atender cerca de 170 mil pessoas. O secretário destacou ainda que o Ministério da Saúde estima aumentar em R$ 500 milhões até 2014 os gastos para qualificar o atendimento aos vitimados por AVC. Desse montante, R$ 70 milhões serão destinados à compra de medicamentos.

Um comentário:

Osnir Conrado de Souza disse...

RÉQUIEM PARA A FEUDUC

Sou ex aluno da faculdade, e tenho acompanhado o estado de coma da referida instituição, todos sabemos o que está acontecendo com a Feuduc, e qualquer um que tentar ajudar a mesma esbarra em um problema que são os parentes dos fundadores, que só usaram até agora a instituição para solaparem seus patrimônios em proveito próprio.
Para se ter uma ideia, até o patrimônio que pertence ao INCRA tentaram vender (terreno atrás do colégio Nizia Varella), só o não fizeram porque esbarraram em pessoas honestas, que denunciaram a intenção.
A ovelha está no osso, mas ainda viva, e se começarem a dar remédio para a mesma e ela começar a sair de seu estado de morte, com certeza os tosquiadores retornarão com a tesoura bastante afiada, e com apetite voraz, dizendo que por direito são donos da ovelha, mas por enquanto eles só estão malocados, uns querendo vender seus títulos por quarenta , cinquenta mil, e outros até de graça dão, para se livrarem da ovelha e de sua possível doença.
Realmente os professores que ainda estão lá não recebem, Mesmo os que estavam e que foram escorraçados da Feuduc ate hoje lutam por seus direitos, pois a causa está ganha, mas como este dinheiro está penhorado pela Justiça, e o mesmo não pode ser desviado para outros fins, eles não se interessam de resolver o imbróglio. Estou falando da situação de pessoas que deram a vida pela Feuduc com quinze, vinte anos de trabalho. Exemplo disto são os professores do Departamento de Historia que atuavam na instituição ate o final de 2009, a qual fizeram a Faculdade ter nota 4 e uma avaliação de 0 a 5, do ENADE (ficando a frente até de faculdade de renome e das públicas), sem contar que quem faz uma graduação à noite, depois de um dia inteiro de trabalho, é simplesmente um herói, sem falar da falta de estrutura da faculdade. Mesmo assim, lutando contra tudo e contra todos, sobrevivemos.
Até ai, vejo estes professores como super heróis, pois ninguém trabalha sem ter como prover suas necessidades, e usando uma passagem bíblica que diz "o trabalhador é digno de seu salário", a pergunta que faço: Cadê aqueles administradores que mataram a Feuduc? Vão responder por isto? Cadê o Ministério Público?
E, por final, uma ovelha que dá boa lã não se mata, mas se cuida para ela não morrer. O departamento que consegue nota 4 no ENADE , não podia ser tratado da maneira que foi, ou seja, mataram os professores, destruíram o Departamento de Historia e, por final, a Faculdade está moribunda no CTI