PRESÍDIOS TEM MAIS DE 9
MIL LINHAS TELEFÔNICAS
De novembro de 2011 a novembro de 2012, mais de nove mil
linhas de celulares foram detectadas em presídios estaduais brasileiros por
meio de um equipamento que se assemelha a uma maleta e que pertence ao
Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça (Depen). A
revelação ocorre no momento em que uma onde de assassinatos na Grande S. Paulo
levou à demissão do Secretário de Segurança do Estado.
Por conta dessa onda de violência, que já custou a vida
de quase 100 policiais paulistas, o Ministério da Justiça ofereceu ao
governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, os serviços do único aparelho desse
tipo do Depen para ajudar a conter a onda de violência no estado. Os presídios
do Estado do Rio também registram elevado número de crimes, principalmente
sequestros, originários de ligações telefônicas de bandidos recolhidos aos
presídios do RJ, mas o Governo do Rio vem resistindo à instalação desse tipo de
equipamento.
De acordo com Augusto Rossini, diretor do Depen, o
aparelho, que custa mais de R$ 1 milhão, detecta com precisão o local onde está
o aparelho celular. Os estados podem adquirir o seu próprio aparelho ou
solicitar a presença de uma equipe do Depen em seus presídios.
O Ministério Público, autoridades judiciárias e a
administração de penitenciárias podem solicitar o serviço de uma equipe do
Depen com o aparelho. “Nossa equipe vai para o estado com a ferramenta
tecnológica e com a metodologia para usá-la e, a partir da solicitação, nós
conseguimos identificar as linhas que estão naquele local [presídio]”, diz o
diretor.
Rossini disse que a partir da detecção do aparelho, quem
solicitou o serviço pode apreender o celular encontrado ou pode solicitar
judicialmente o bloqueio da linha e uma interceptação telefônica.
21,9 MI DE CRIANÇAS VIVEM EM
CASAS SEM SANEAMENTO BÁSICO
Em 2011, 48,5% das pessoas até 14 anos de idade (21,9
milhões) residiam em domicílios em que pelo menos um serviço de saneamento
(água, esgoto ou lixo) era inadequado. O dado faz parte da Síntese de
Indicadores Sociais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada
nesta quarta (28).
Cerca de 4,8 milhões de crianças (10,7%) viviam em casas
em que mais de um desses serviços eram inadequados, sendo que 17,2% delas eram
da Região Nordeste e 3,7%, da Sudeste. Segundo o IBGE, a maior parte da
população até 14 anos de idade faz parte de famílias com menor poder
aquisitivo: 60,8% vivem com rendas até meio salário mínimo.
A pesquisa chama a atenção ainda para o déficit de
creches no país, sobretudo, para as crianças da camada mais pobre e as mães que
precisam trabalhar e/ou estudar, mas não têm com quem deixar os filhos. Entre
as mulheres com filhos até três anos de idade cujos filhos frequentam creche,
71,7% estavam ocupadas em 2011. No mesmo período, apenas 21% das crianças até três
anos tinham acesso à creche.
De acordo com o conselheiro do Movimento Todos pela
Educação, Mozart Neves Ramos, a primeira etapa da educação básica é
determinante para o desenvolvimento dessas crianças. Ele informou que o custo
per capita da fase pré-escolar é o mais alto entre todas as etapas da educação,
mas que o retorno compensa.
“A meta número 1 do Plano Nacional de Educação é ampliar
o acesso às creches, mas o Brasil evoluiu muito pouco em relação à demanda. A
meta estabelecida era chegar a 50% em 2010 e o desafio é tão grande que a meta
foi mantida para 2020.”
O estudo ressalta ainda que a fecundidade costuma atrasar
e, em muitos casos, interromper o processo de escolarização da mulher e que
deve haver políticas públicas para dar suporte às mães que não desejam parar de
frequentar a escola ou que pretendem estudar ou trabalhar.
Entre as crianças brasileiras de 4 e 5 anos de idade, a
taxa de escolarização é melhor do que entre as crianças mais novas. Em 2011,
quase 77,4% das crianças nessa faixa etária frequentavam a escola, enquanto em
2001 esse percentual era 55,4%. Entretanto, a média brasileira ainda está baixo
da dos países-membros da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento
Econômico (OCDE), que é 90%.
85% DA POPULAÇÃO APOIA A
COLETA SELETIVA DO LIXO
No momento em que prefeitos, em fim de mandato e não
reeleitos, desativam os serviços de coleta de lixo, 85%) dos brasileiros, que
ainda não conta com coleta seletiva, estaria disposta a separar o lixo em suas
casas, caso o serviço fosse oferecido nos municípios, aponta pesquisa divulgada
nesta quarta (28) pelo Programa Água Brasil. Apenas 13% dos entrevistados
declararam que não fariam a separação dos resíduos e 2% não sabem ou não
responderam. O estudo, encomendado ao Ibope, entrevistou 2.002 pessoas em todas
capitais e mais 73 municípios, em novembro do ano passado.
Apesar da disposição em contribuir para a destinação
adequada dos resíduos sólidos, o percentual dos que não têm meios para o
descarte sustentável chega a 64% dos entrevistados. A quantidade de pessoas que
contam com coleta seletiva ou que têm algum local para deixar o material
separado representa 35% da amostra.
Dos que contam com o serviço de coleta seletiva, metade
(50%) dos casos tem a prefeitura como responsável pelo trabalho. Catadores de
rua (26%), cooperativas (12%) e local de entrega (9%) aparecem em seguida
dentre os meios de coleta disponíveis.
O estudo aponta também que a proposta de uma tarifa
relaciona ao lixo divide opiniões. A ideia de que quem produz mais resíduos
deve pagar uma quantia maior é aprovada completamente por 13% dos
entrevistados, 23% concordam parcialmente. Os que discordam completamente a
respeito do pagamento da taxa somam 36%. Há ainda os que não concordam, nem
discordam (16%) e os que discordam em parte, com 10%.
O Programa Água Brasil é uma iniciativa do Banco do
Brasil, da Fundação Banco do Brasil, da Agência Nacional de Águas (ANA) e da
organização não governamental WWF-Brasil, com intuito de fomentar práticas
sustentáveis no campo e na cidade.
RÁPIDAS
• Até o momento,
tem merecido aprovação geral os novos dos futuros secretários do prefeito
Alexandre Cardoso. Para reorganizar a caótica situação da Saúde, o futuro
prefeito convocou dois medidos que atuam na cidade, Doutor Camillo Junqueira, mestre
em Cardiologia pela Universidade Federal Fluminense,
como secretário, e, como secretário Adjunto, o Doutor Sílvio
Roberto da Costa Júnior, médico geriatra, servidor concursado do município e
com passagem pelo Posto de Saúde de Saracuruna, como diretor, e Hospital Moacyr
do Carmo, como diretor de Pacientes Internos.
• Também teve
repercussão favorável a indicação de Claudia Fabiana Theodoro, bem sucedida contadora,
com atuação na área de assessoria empresarial, para comandar a Secretaria de
Ação Social e Direitos Humanos. Em seu currículo, Claudia Fabiana tem o fato de
comandar a 20 anos a eficiente rede de centros sociais do seu marido, o deputado
Dica, nascido, criado e que continua morando na Comunidade da Prainha, vizinha
ao Bar dos Cavaleiros.
• Nas próximas
horas, o prefeito eleito Alexandre Cardoso deve anunciar os nomes de dois novos
secretários. Para a Procuradoria Gerald o Município, é dado como certo o
advogado André Marques, filho do ex presidente da OAB/Caxias Ubiratan Marques.
Para a Secretaria de Administração o nome mais forte é o do professor Sidney
Guerra (foto), coordenador do Curso de Direito da Unigranrio e filho da colunista e
também advogada Dina Guerra
• Será neste
domingo (2), a edição mensal da feira que reúne agricultores da zona rural de
Duque de Caxias. O projeto Feira do Agricultor Familiar é realizada sempre no
primeiro domingo do mês no Caxias
Shopping, numa parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente,
Agricultura e Abastecimento. Os produtos dessa feira não tem agrotóxicos e seus preços são bem acessíveis.
• Na feira, que
funciona a partir das 12hs, são
encontrados, entre outros produtos, aipim (inclusive sem casca), berinjela, abóbora, abobrinha, quiabo,
almeirão, batata doce, cará-moela, feijão verde e ovos de galinha caipira.
Também serão vendidas frutas, doces em compota e bolos, entre outras iguarias.
• O projeto, que
beneficia 20 pequenos agricultores do município, conta com apoio da empresa
Ecowood, que forneceu as barracas de madeira plástica produzida com material
reciclável utilizadas na feira. O Caxias Shopping fica na Rodovia Washington
Luiz, 2895, em frente ao Hospital Moacyr do Carmo (Foto: Divulgação)
• O modus operandi
(maneira de agir) dos irmãos Vieira – Paulo, Rubens e Marcelo, acusados de
comandar um esquema criminoso infiltrado dentro de órgãos federais, alvo da
Operação Porto Seguro, da Polícia Federal (PF) – chamou a atenção da
procuradora da República Suzana Fairbanks, que coordenou a investigação no
Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo, em conjunto com a PF.
• “A documentação
dos autos, com 600 páginas até a manhã desta quarta-feira (28) é muito
característica. Eles não param de cometer crimes, a polícia até usa essa
expressão quando pede as prisões. O fundamento é: eles simplesmente não param
de cometer crimes. E foi o que a gente percebeu. É o tempo inteiro, é o modus
operandi deles, está na vida deles, eles só fazem isso o tempo inteiro”, disse
a procuradora ontem (27) à noite.
• Os irmãos Paulo
Rodrigues Vieira, ex-diretor de Hidrologia da Agência Nacional de Águas (ANA);
Rubens Carlos Vieira, ex-diretor de Infraestrutura Aeroportuária da Agência
Nacional de Aviação Civil (Anac); e Marcelo Rodrigues Vieira, empresário, foram
presos na última sexta-feira (23), acusados de formação de quadrilha.
• Segundo a
procuradora, infiltrados nos órgãos públicos, eles vendiam pareceres a grupos
empresariais para os mais diversos fins. “O processo do Tribunal de Contas da
União que gerou toda essa investigação era a concessão de áreas no terminal do
Porto de Santos que não tinham sido licitadas”, disse.
• A investigação da Operação Porto Seguro
começou com um inquérito civil público para a apuração de improbidade
administrativa. O ex-auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) Cyonil da
Cunha Borges de Faria Júnior revelou ao Ministério Público Federal e à Polícia
Federal que lhe foram oferecidos R$ 300 mil para que elaborasse um parecer
técnico a fim de beneficiar um grupo empresarial do setor portuário que atua no
Porto de Santos, a empresa Tecondi (Terminal para Contêineres da Margem
Direita), em um contrato com a Companhia Docas de São Paulo (Codesp).
• “Ele [Cyonil] é
um corrupto que sofreu um golpe, porque recebeu um calote do pagamento, não pagaram
tudo e ele resolveu denunciar o esquema. Eram R$ 300 mil [o prometido] e ele
recebeu R$ 100 mil, e ficou cobrando os outros R$ 200 mil”, destacou.
• De acordo com
Suzana Fairbanks, os irmãos Paulo (foto) e Rubens Vieira, núcleo principal da
quadrilha, entraram nas agências reguladoras com a ajuda da ex-chefe de
gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha,
com quem mantiveram contato, quase semanal, desde 2009.
• “Marcelo levava
dinheiro, buscava documentos, pegava táxi para ir lá em Santos buscar alguma
coisa. O Marcelo era o executor e os outros dois irmãos [Paulo e Rubens] eram
os cabeças”.
• De acordo com a
procuradora da República Suzana Fairbanks, que coordenou a investigação no
Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo, em conjunto com a PF, Rosemary Nóvoa
de Noronha tinha acesso a pessoas com “os cargos mais altos” do governo e
vendia sua influência.
• Ela, segundo a
procuradora, é que teria conseguido a nomeação, em maio de 2010, do diretor de
Hidrologia da Agência Nacional de Águas (ANA), Paulo Rodrigues Vieira, e do
diretor de Infraestrutura Aeroportuária da Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac), Rubens Carlos Vieira. Os irmãos são acusados de chefiar a quadrilha.
• “Eles sabiam que
ela tinha acesso a gente privilegiada dentro do governo. Tanto que se utilizava
desse cargo, e aí é que está o crime, para fazer contatos de interesse deles.
Agendamento de reunião com políticos, nomeação deles nas agências reguladoras. Ela
ficava lá, pegando no pé do pessoal do alto escalão, porque tinha essa
proximidade, tinha proximidade física”, disse a procuradora na noite dessa
terça-feira (27).
• “Ela debate
muito com eles, ‘vou falar com fulano, vou falar com sicrano’. Mas eu não sei
exatamente com quem ela conseguiu isso [as nomeações]. O fato é que estava
tentando e ela estava veementemente trabalhando nisso”, acrescentou.
• O pagamento
pelas nomeações e outros “favores” dela eram feitos, por exemplo, com dinheiro
para cirurgias e novas nomeações, agora realizadas pelos irmãos Vieira, em
benefício de Rosemary.
• “[A nomeação d]
a filha dela [Mirelle Nóvoa de Noronha, assessora técnica da Diretoria de
Infraestrutura Aeroportuária da Anac], ela enfiou goela abaixo do Rubens
[diretor da Anac]. Ele falava: ‘ainda vou ter que aguentar essa’. Ele fala isso
para o Paulo [Vieira, seu irmão], como um pagamento dos favores dela. Eles
ficaram pagando o favor dela dos cargos por mais de ano”, ressalta a
procuradora. Mirelle foi exonerada ontem (27) do cargo.
• “De amizade
[entre Rosemary e os irmãos Vieira] não tinha nada, porque era uma cobrança
mútua e constante, e bem às claras. A prova dos autos comprova tudo isso”,
acrescentou a procuradora.
• Fairbanks disse
ainda que a influência de Rosemary (foto)não se alterou depois do governo do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, gestão em que foi nomeada. A
procuradora afastou também a possibilidade de ela ter negociado com o
ex-presidente. “Conversa dela com o Lula não existe. Nem conversa, nem áudio e
nem e-mail. Se tivesse, nós já não estaríamos mais com a investigação aqui”.
• A procuradora
ainda rebateu a informação de que ocorreram centenas de telefonemas entre a
ex-chefe de gabinete e Lula. “Eu não sei de onde saiu isso, porque nunca tive
acesso a isso. Vocês podem virar de ponta
cabeça o inquérito, em toda a investigação”.
• Sobre o
ex-ministro José Dirceu, Fairbanks disse que, apesar de ele ter sido citado nos
e-mails de Rosemary, não há indícios de sua participação no esquema. “Não tem
uma relação direta dele [Dirceu] de sociedade [no esquema] ou de eventual
lucro”, destacou.
• A procuradora
disse que ainda poderá pedir a prisão de Rosemary “de acordo com a necessidade
da investigação”, que depende da averiguação do material apreendido. Rosemary
responde pelos crimes de tráfico de influência e corrupção passiva.
• A Comissão de
Fiscalização Financeira e Controle da Câmara aprovou nesta quara (28) convite
para que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para prestar
esclarecimento sobre a Operação Porto Seguro da Polícia Federal. O depoimento
dele deve ocorrer na próxima terça-feira (4) em reunião conjunta com a Comissão
de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.
• O líder da
minoria, deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), havia apresentado
requerimento para a convocação do ministro, mas o documento foi transformado em
convite.
• O Ministério
Público Federal (MPF) manifestou-se nesta quarta (28) contra a revogação da
prisão preventiva de Paulo Rodrigues Vieira e de seu irmão Rubens Carlos
Vieira, apontados como os líderes do grupo criminoso que é investigado pela
Operação Porto Seguro da Polícia Federal. Ambos estão presos desde a última
sexta-feira (23), quando a operação foi deflagrada.
• Na terça (27),
em entrevista à Agência Brasil, o advogado Pierpaolo Bottini, que defende o
ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) Paulo Rodrigues Vieira, disse que
não havia mais motivos para que a prisão de seu cliente fosse mantida, já que
ele foi exonerado do cargo no sábado (24). “A justificativa da prisão é a de
que ele é uma pessoa com influência. [Mas a prisão] não tem mais motivos para
existir já que a presidenta [Dilma Rousseff] suspendeu ele de suas funções. Um
dos fundamentos da prisão era o suposto poder de influência dele, e esse poder
de influência deixou de existir quando foi afastado de suas funções”, disse
Bottini
• Mas para a
procuradora da República, Suzana Fairbanks Oliveira Schnitzlein, o argumento
utilizado pelo acusado não é válido. “Seu afastamento oficial não acarreta, de
pronto e concretamente, a perda de seu poder de influência, principalmente
porque verificamos, ao longo de todo o material probatório, que em pouquíssimas
ocasiões Paulo Vieira utilizou-se de seu cargo como diretor de Hidrologia da
ANA para realizar suas 'negociatas' e prestar seus serviços de 'intermediação
jurídica' aos particulares interessados”, diz o documento do MPF. Para a
procuradora, a possibilidade de Vieira continuar praticando crimes é grande
• A procuradora da
República, Suzana Fairbanks Oliveira Schnitzlein também se manifestou contrária
à revogação da prisão preventiva de Rubens Carlos Vieira, ex-diretor da Agência
Nacional de Aviação Civil (Anac) apontado na investigação como “assessor
jurídico” das atividades do grupo. Rubens Vieira também foi afastado de seu
cargo. “O fato de já ter sido afastado do cargo de diretor de Infraestrutura da
Anac não impede que continue a 'praticar atos ilícitos, estabelecer contatos
estratégicos com diversos outros investigados da Operação Porto Seguro, além de
efetivamente frustrar a formação da prova'”, diz o MPF, por meio de nota.
• Na Operação
Porto Seguro, seis pessoas foram presas suspeitas de participar de uma
organização criminosa que funcionava infiltrada em órgãos federais para
favorecer interesses privados na tramitação de processos. Segundo o Ministério
Público Federal, estão presos preventivamente os irmãos Paulo Rodrigues Vieira;
Rubens Carlos Vieira; e Marcelo Rodrigues Vieira, empresário. A advogada
Patricia Santos Maciel de Oliveira chegou a ser presa temporariamente, mas já
está em liberdade. Os advogados Marcos Antônio Negrão Martorelli e Lucas
Henrique Batista estão em prisão domiciliar, em Santos.
• Suzana Fairbanks
também se declarou contrária à decisão da Justiça Federal, que aceitou o pedido
dos advogados Marco Antônio Negrão Martorelli e Lucas Henrique Batista para que
permanecessem em prisão domiciliar, já que não existe, no estado de São Paulo,
a chamada Sala de Estado Maior, prerrogativa dos advogados presos
cautelarmente. Segundo a procuradora, ambos desempenhavam papel jurídico de
grande relevância no grupo. O estado paulista já disponibilizou uma Sala de
Estado Maior no Batalhão 9 de Julho, da Polícia Militar, para onde Paulo Vieira
foi transferido
• Em 2011, as
mulheres destinavam, em média, 27,7 horas semanais a afazeres domésticos, mais
do que o dobro do tempo dedicado pelos homens (11,2 horas). Na população
ocupada, de 16 anos ou mais de idade, as jornadas se reduzem a 22,3 horas e
10,2 horas, para mulheres e homens, respectivamente.
• Os dados fazem
parte da pesquisa Síntese de Indicadores Sociais: Uma Análise das Condições de
Vida da População Brasileira 2012, divulgada hoje (28) pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O instituto também ressalta o
aumento da jornada com afazeres domésticos em relação a 2006, com maior
expansão para as mulheres (1,3 hora).
• O resultado pode
ser atribuído à menor oferta de trabalhadores domésticos e ao aumento real do
rendimento da categoria, acima do verificado em outras atividades, o que
dificulta a contratação desse tipo de serviço.
• “Com efeito, pode-se afirmar que, apesar da
participação conjunta de homens e mulheres no mercado de trabalho, não há uma
divisão equânime das tarefas domésticas, cabendo às mulheres a responsabilidade
pela maior parte desse tipo de trabalho”, constata o estudo.
• A pesquisa
mostra ainda que o trabalho doméstico informal vem caindo gradativamente, mas
ainda é uma realidade para seis milhões de mulheres. Em 2006, essas
trabalhadoras somavam 6,2 milhões. Segundo o IBGE, essa redução do número de
trabalhadoras domésticas “é resultado de vários fatores, como o aumento da
escolaridade das mulheres e da oferta de postos de trabalho no setor de
serviços”.
• O Ministério da
Educação divulgou os parâmetros de operacionalização do Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da
Educação (Fundeb) para o exercício de 2012. Entre as definições está o novo
valor anual mínimo nacional por aluno de R$ 2.091,37 ainda para este ano
• Houve uma queda de
R$ 5 no valor anteriormente previsto pela pasta (R$ 2.096,68). Segundo portaria
publicada nessa terça-feira (27) no Diário Oficial da União, o valor considera
a reintegração ao Fundeb dos alunos da pré-escola, atendidos em instituições
conveniadas, como as filantrópicas, sem fins lucrativos.
• O dinheiro do
fundo é transferido de forma automática e periódica para cada governo estadual
e municipal, com base no número de alunos registrados no Censo Escolar mais
recente. Na última transferência, em novembro, a União depositou R$ 755,2
milhões nas contas dos estados que não alcançam com sua própria arrecadação o
valor mínimo nacional por aluno. Neste ano estão no grupo Alagoas, o Amazonas,
a Bahia, o Ceará, Maranhão, Pará, a Paraíba, Pernambuco e o Piauí
• O valor previsto
em complementação para os nove estados este ano e em janeiro de 2013 soma R$
10,4 bilhões. A próxima transferência, no mês de dezembro, terá o mesmo valor
de novembro. Em janeiro do ano que vem, o investimento da União alcança R$ 1,4
bilhão, referente a 15% de todo valor anual. A previsão do valor anual mínimo
nacional para o próximo ano ainda será divulgada pelo MEC em nova portaria até
o final do ano.
• Constituído em
2007, o Fundeb engloba 27 fundos específicos, um para cada estado da Federação
e um para o Distrito Federal. Seus recursos devem ser destinados
necessariamente ao financiamento de ações de manutenção e desenvolvimento da
educação básica, isto é, educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e
educação de jovens e adultos. O Fundeb funciona como um fundo contábil,
composto por uma cesta de impostos e transferências estaduais e municipais, e
sua vigência se estende até 2020.
• Por lei, pelo
menos 60% dos recursos do Fundeb devem ser usados para remunerar o magistério e
os gestores educacionais. Nesse cálculo, incluem-se professores e profissionais
da área de suporte pedagógico, como direção e administração escolar,
planejamento, inspeção, supervisão, coordenação e orientação educacional. O restante
do dinheiro vai para outras despesas de manutenção e desenvolvimento da
educação básica pública, como aperfeiçoamento de professores e compra de
equipamentos necessários ao ensino (Com a Agência Brasil).
• O Brasil ficou
em penúltimo lugar em um ranking global de educação que comparou 40 países
levando em conta notas de testes e qualidade de professores, dentre outros
fatores. A pesquisa foi encomendada à consultoria britânica Economist
Intelligence Unit (EIU) pela Pearson, empresa que fabrica sistemas de
aprendizado e vende seus produtos a vários países
• Os resultados
foram estruturados a partir de notas de testes efetuados por estudantes dos
países entre 2006 e 2010. Também foi considerado pela pesquisa a quantidade de
alunos que ingressam na universidade e foram empregados.
• Conhecidas como
"super potências" da educação, a Finlândia e a Coréia do Sul dominam
as duas primeiras colocações do ranking e, na sequência, figuram Hong Kong,
Japão e Cingapura. Alemanha (15), Estados Unidos (17) e França (25) estão em
grupo intermediário e México (38), Brasil (39), e Indonésia (40) integram as
posições mais baixas. Entre os sul-americanos, Chile (33), Argentina (35) e
Colômbia (36) estão em melhor colocação que o Brasil.
• O ranking é
baseado em testes efetuados em áreas como matemática, ciências e habilidades
linguísticas a cada três ou quatro anos e, por isso, apresenta um cenário com
atraso estatístico frente à realidade atual.
• Ao analisar os
sistemas educacionais bem-sucedidos, o estudo concluiu que investimentos são
importantes, mas não tanto quanto manter uma verdadeira "cultura"
nacional de aprendizado, que valoriza professores, escolas e a educação como um
todo. O relatório destaca ainda a importância de empregar professores de alta
qualidade, a necessidade de encontrar maneiras de recrutá-los e o pagamento de
bons salários.
• O Ministério da
Educação (MEC) informou desconhecer a pesquisa realizada pela consultoria
britânica Economist Intelligence Unit (EIU).
DE SEGUNDA ECONOMIA DO RJ
CAXIAS VIROU IMENSO LIXÃO
A reportagem do jornal “Extra” desta quarta-feira (28)
fez uma radiografia da situação sanitária da segunda economia do Estado, com um
parque industrial e de serviços diversificados, que vem atraindo, nos últimos
10 anos, empresas do exterior que estão fugindo da crise da Zona do Euro.
Por omissão da Secretaria de Serviços Públicos, há oito
anos dominada por frações do PT/Caxias, Duque de Caxias, que tinha em seu
território um dos maiores lixões da América Latina, o do Jardim Gramacho, é agora
um lixão com mais de 460 quilômetros quadrados, pois a precariedade da coleta,
aliada á falta de vontade política de punir a empresa responsável pelos
serviços de varrição e coleta (Locanty), levou os moradores a lançar o lixo na
esquina mais próxima.
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