JUIZ NICOLAU PARA A CADEIA
O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) decidiu suspender a prisão domiciliar preventiva do ex-juiz do Trabalho Nicolau dos Santos Neto. Ele responde a vários processos por participar do desvio de mais de R$ 170 milhões na construção do Fórum Trabalhista de São Paulo, na década de 1990.
Com a decisão da Quinta Turma do TRF3, o
ex-magistrado terá que cumprir a prisão na cadeia. A detenção é
preventiva porque o réu ainda não foi condenado definitivamente pela Justiça.
Os integrantes da Quinta Turma acompanharam voto do relator, desembargador
federal Luiz Stefanini, que atendeu ao pedido do Ministério Público Federal.
De acordo com Stefanini, há três motivos
principais para revogar a prisão domiciliar do ex-juiz, em andamento desde
2007. O primeiro, é que a decisão de deixá-lo em casa não poderia ter partido
do juiz responsável por acompanhar a execução penal e só poderia ser tomada
pelo juiz ou tribunal responsável pela condenação.
Segundo o desembargador, exames médicos indicam que a condição de saúde do juiz Nicolau, atualmente com 83 anos, é estável, o que não justifica cuidados especiais em casa. O terceiro e último motivo citado por Stefanini é o fato de o réu ter cometido falta grave durante a execução da pena, instalando câmeras de segurança na sua casa para monitorar a escolta policial que o acompanhava.
Segundo o desembargador, exames médicos indicam que a condição de saúde do juiz Nicolau, atualmente com 83 anos, é estável, o que não justifica cuidados especiais em casa. O terceiro e último motivo citado por Stefanini é o fato de o réu ter cometido falta grave durante a execução da pena, instalando câmeras de segurança na sua casa para monitorar a escolta policial que o acompanhava.
DEFENSORIA PÚBLICA COBRA
MORADIAS
PARA DESABRIGADOS NA SERRA
DO RIO
Dois anos depois das chuvas que arrasaram
municípios da região serrana do Rio, dezenas de famílias que tiveram as casas
destruídas ou interditadas ainda esperam por um lar, denunciou a coordenadora
da Defensoria Pública Estadual em Petrópolis, Cristiana Mendes. Ela disse que
ainda há famílias mal alojadas desde as fortes chuvas de 2011, que atingiram a
região deixando mais de 900 mortos.
“A situação de 2011 persiste até agora, porque
nenhuma casa foi construída, nem pelo estado nem pelo município. Não há uma
política habitacional definitiva, principalmente no Vale do Cuiabá, o mais
atingido na época. Desta vez, foram afetados os bairros mais centrais, como o
Quitandinha e o Independência”, disse Cristiana.
A defensora percorreu hoje (25) abrigos e locais
atingidos pela última chuva em Petropólis para verificar a situação de quem
precisou sair de casa. “A finalidade é diagnosticar alguns problemas que estão
ocorrendo nos abrigos e pontos de apoio da cidade. Embora o município tenha se
organizado e iniciado o cadastramento de todas essas famílias, nem todas elas
foram atendidas por esses organismos municipais e pelo estado do Rio de
Janeiro”, destacou a defensora pública.
O vice-governador do Rio, e então secretário de
Obras em 2011, Luiz Fernando Pezão, sustentou que diversas obras foram feitas
na serra, mas que há dificuldade de se achar terrenos propícios para grandes
projetos habitacionais. “Nós já fizemos 63 encostas, construímos mais de 70
pontes, estamos fazendo a dragagem de rios. É dinheiro nosso e do governo
federal. Está tudo sendo aplicado, temos prestação de contas de tudo. Vamos
entregar, a partir de abril, entre apartamentos e casas, 320 moradias só em
Nova Friburgo. Mas a topografia é muito difícil. Somente agora conseguimos
liberar um terreno em Petrópolis, dos quatro que a gente quer. Se fosse fácil,
já haveria muitos empreendimentos habitacionais”, disse o vice-governador.(Agência Brasil/EBC)
JOVENS PROTESTAM
CONTRA DEMORA
NAS OBRAS PROMETIDAS
POR DILMA
Cerca de 100 jovens ocupam, na noite de
segunda-feira (25) a escadaria em frente à Catedral de São Pedro de Alcântara, no
centro de Petrópolis, (Foto by r7) onde a presidenta Dilma Roussef participou de missa em
homenagem aos 33 mortos na tragédia do último domingo (17), por causa das
fortes chuvas.
Identificados como integrantes do Movimento
Primavera Petropolitana, os jovens fizeram uma manifestação pacífica, com
cartazes em que se lia: "Queremos atitude", "Chega de
mortes", "Não queremos sua oração! Queremos sua ação! Não à
omissão!" e "Dois anos de omissão, enriquecendo com a nossa
dor", "Lamentar não ressuscita".
De acordo com um dos manifestantes, João Felipe
Verleun, o grupo reúne mais de 700 pessoas pelo Facebook e faz reuniões
quinzenais para discutir política e questões ligadas à cidade. "Estão aqui
as pessoas diretamente afetadas pela falta de planejamento urbano da cidade.
Permitiram que áreas de risco fossem ocupadas, legalizaram a situação, cobrando
as taxas e impostos e, depois da tragédia, não resolvem o problema."
Segundo Verleun, as pessoas afetadas pelas
fortes chuvas de 2011 ainda estão recebendo aluguel social e nenhuma obra
prometida foi feita. "Não foi definido nem o terreno ainda para a
construção das casas", lembrou o jovem. (Com a Agência Brasi/EBC)
ESTUDO INDICA QUE DEPRESSÃO
AFETA AS MULHERES COM
HIV
Um estudo desenvolvido pelo Instituto de
Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo, mostrou que 26% das mulheres com o
vírus HIV sofrem de depressão. O principal motivo, apontado pelas mulheres, foi
a falta de suporte afetivo de parentes e amigos.
O estudo ouviu 120 mulheres com aids, de 35 a 50
anos de idade. Do total, 60% disseram ter tido algum quadro de depressão logo
após terem recebido o diagnóstico da doença. “Essa prevalência [de depressão
entre mulheres com HIV] é cerca de duas vezes maior que a encontrada na
população em geral. Isso mostra o quanto a infecção por HIV é um fator
associado à depressão e o quanto essa população é vulnerável, precisando de uma
atenção especial para esse aspecto da saúde mental”, disse a psiquiatra Valéria
Mello, autora do estudo, em entrevista à Agência Brasil.
“O fato de estarem com HIV e o fato de saberem
que estão com HIV já é um fator de estresse muito grande. E tem também o fato
de já terem adoecido. A maioria das mulheres que estava deprimida já tinha ficado
doente”, explicou Valéria.
A maioria das mulheres, de acordo com Valéria,
revelou ter um relacionamento estável. E mais da metade delas afirmou ter sido
contaminada com HIV pelo cônjuge.
Para ajudar as mulheres com a doença, Valéria
aconselha atendimento psicológico nos centros de tratamento das cidades ou que
busquem apoio em organizações não governamentais, onde poderão compartilhar
experiências com quem sofre do mesmo problema.
Entre 1980 e 30 de junho de 2011, foram
registrados 212.551 casos de aids no estado de São Paulo, segundo dados do
Centro de Referência DST/Aids de São Paulo. Do total, 67.193 eram em mulheres.
De acordo com o Instituto Emílio Ribas, que oferece apoio psicológico e
psiquiátrico para os pacientes com HIV e aids, só no ano passado, foram feitas
3,8 mil consultas psiquiátricas e 11,2 mil atendimentos psicológicos no
ambulatório da instituição.
RÁPIDAS
• O Movimento Mulheres Respeitam Mulheres (MRM) deu
continuidade às comemorações pelo dia 8 de março,nesta terça-feira (26),
promovendo diversos serviços gratuitos na Praça Roberto Silveira, no Centro. Em
parceria com a Prefeitura, a ação contou com a participação da primeira dama e
secretária Municipal de Ações Institucionais e Comunicação, Tatyane Lima, que
considerou a atividade um reforço na valorização do sexo feminino e no resgate
de sua autoestima.
• O encontro permitiu às participantes aferir o nível glicose,
verificar de pressão, coleta de preventivos, distribuição de preservativos e
aplicação de vacina antitetânica), prevenção (orientações de como agir em casos
de enchentes), beleza (maquiagem e corte de cabelo) e orientação jurídica.
• “São movimentos e ações como esta que levam a mulher a
buscar políticas públicas de igualdade. Já percorremos um longo caminho, mas
ainda há muito a ser feito”, ressaltou Tatyane Lima, antes de visitar as tendas
ao lado de Ana Villar, esposa do vice-prefeito, Laury Villar.( Fotos: Rafael Barreto/PMDC))
• Além disso, o programa Deam Intinerante, da Delegacia
Especial de Atendimento à Mulher, prestou assistência e distribuiu cartilhas de
apresentação da Lei Maria da Penha. Para a presidente do MRM, Marta Dantas,
estas ações são fundamentais para que a mulher seja ouvida e descubra que tem
voz.
• “Estamos recepcionando as mulheres para ouvi-las seja
na área da beleza, da saúde ou nos outros atendimentos. A MRM em parceria com a
prefeitura realizou este trabalho para que a mulher descubra sua força”,
comentou.
• Em 2012, a cada hora, dez mulheres sofreram violência em todo país. Em 70% dos registros, o agressor é o companheiro ou o cônjuge da vítima. Mas esta realidade pode mudar, como fez questão de ressaltar a delegada da Deam Duque de Caxias, Cristiana Bento. “Infelizmente a gente ainda encontra homem que acha que a mulher é propriedade dele. E não estou falando somente da agressão física, mas também da violência psicológica que não deve existir”, constatou.
• Em 2012, a cada hora, dez mulheres sofreram violência em todo país. Em 70% dos registros, o agressor é o companheiro ou o cônjuge da vítima. Mas esta realidade pode mudar, como fez questão de ressaltar a delegada da Deam Duque de Caxias, Cristiana Bento. “Infelizmente a gente ainda encontra homem que acha que a mulher é propriedade dele. E não estou falando somente da agressão física, mas também da violência psicológica que não deve existir”, constatou.
• A Secretaria de Saúde do município, através do Departamento de
Vigilância em Saúde, promove nesta quarta-feira (27) o 11º mutirão contra a
dengue com a mobilização de agentes de endemias no Jardim Anhangá. Na praça do
bairro também será montado um laboratório para que os moradores acompanhem
através de microscópios a evolução do mosquito aedes aegypti.
• Das 9h às 13 horas serão vistoriadas as residências daquela região e
feita aplicação de larvicida e colocação de capas de caixa d’água quando necessário.
O 12º mutirão está marcado para o dia 3 de abril na Praça do Galo, no Parque
Fluminense.
• Durante as vistorias os agentes orientam os moradores sobre a prevenção
da dengue. Eles pedem que cada um dedique, pelo menos uma vez por semana, 10
minutos de seu tempo. Esse curto período é o suficiente para que sejam
verificadas as condições do quintal e da caixa d’água para evitar o surgimento
de focos do mosquito.
• Os mutirões estão acontecendo nos bairros onde os índices de infestação
do mosquito apresentaram-se altos e a incidência de casos é maior. Os agentes
de endemias visitam a cada dois meses todos os bairros no trabalho de controle
e prevenção da dengue. Para receber denúncias de locais onde possa haver
infestação e criadouros do mosquito foi disponibilizado à população o telefone DISQUE
DENGUE 0800-2827788.
• A
prefeitura de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, pediu ajuda de
R$ 100 milhões para reconstruir a cidade após as fortes chuvas de domingo
passado (17), que deixaram 33 mortos e mais de mil desabrigados e desalojados.
De acordo com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, os detalhes
da ajuda federal serão definidos na quarta-feira (27), em uma reunião em
Brasília.
• O
prefeito Roberto Bontempo (PSB) informou que foi entregue um diagnóstico
parcial sobre os estragos para a presidenta Dilma Roussef. De acordo com ele, o
município precisa imediatamente de R$ 12 milhões para as obras mais urgentes.
• “A
gente tem que trabalhar com planejamento para modificar a realidade urbana das
cidades. A gente acha que os R$ 100 milhões é para consertar a cidade,
reconstruir a cidade de uma maneira geral, que é um passivo muito grande que
ficou. E R$ 12 milhões são emergências para a cidade poder voltar à
normalidade”, declarou.
• A
presidenta Dilma Rousseff, o ministro Fernando Bezerra, o prefeito Roberto
Bontempo, o governador Sérgio Cabral e o secretário nacional da Defesa Civil,
Humberto Viana, participaram de uma missa em memória das vítimas da tragédia.
Dilma, inclusive, cumprimentou os parentes dos mortos.
• Durante
a missa, o arcebispo de Petrópolis, dom Gregório Paixão, disse, em seu
sermão, que as pessoas só ocupam as áreas de risco por falta de opção melhor de
moradia. Ele cobrou das autoridades medidas para evitar a repetição da
tragédia.
• “Agora,
o que todos esperamos é justiça. Portanto, irmãos e irmãs, mãos à obra, para
que no ano que vem não estejamos aqui de novo nessa mesma situação, chorando
pelo sangue dos inocentes perdidos na lama novamente”, ressaltou.
• Uma
força-tarefa vai investigar irregularidades em procedimentos com próteses
(usadas como substitutas de membros e articulações do corpo) e órteses
(aparelhos que servem para alinhar ou regular determinadas partes do corpo)
feitos em 20 hospitais, anunciou hoje (25) o Ministério da Saúde. A suspeita é
de cobranças indevidas por implantes que não foram feitos. Entre os hospitais
investigados um é público e os demais privados ou filantrópicos.
• A
suspeita surgiu depois que o Departamento Nacional de Auditorias do Sistema
Único de Saúde (Denasus) identificou “possíveis distorções” em pagamentos
feitos em 2012. foram selecionados as unidades que registraram alto índice de
cirurgias, em que mais de uma prótese ou órtese foram implantadas em um paciente.
Em cinco dos estabelecimentos, o percentual de cirurgias múltiplas girou de 54%
a 99%, enquanto o parâmetro, segundo a pasta, é 20%.
• Adalberto
Fulgêncio, diretor do Denasus, disse que a auditoria vai analisar prontuários
de pacientes que fizeram cirurgias para receber mais de uma órtese ou prótese
pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nos 20 hospitais, localizados nas cinco
regiões do país.
• “Cada produto desses é registrado, tem um selo
que deve estar anexado a todos os prontuários dos usuários que sofrem uma
intervenção cirúrgica para pôr uma prótese ou órtese”, disse Fulgência. Ele
ressaltou que no hospital público a aquisição das órteses e próteses também vai
ser auditada para “verificar se houve superfaturamento, porque neles a
aquisição é por licitação”.
• Fulgêncio
declarou ainda que em 2012 o SUS pagou R$ 1 bilhão em órteses e próteses, sendo
que 88% desse valor foi em procedimentos cardiológicos e traumato-ortopédicos,
o foco da auditoria.
• Caso
sejam comprovadas irregularidades, o Denasus poderá solicitar o ressarcimento
do recurso público usado de forma indevida. Os responsáveis podem responder
criminal, administrativa e eticamente.
• A
força-tarefa será instituída em portaria, que deve ser publicada ainda esta
semana no Diário Oficial da União e
tem previsão para começar a investigação nos próximos dez dias. O grupo terá 60
dias para concluir as apurações.
• O
presidente da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, deputado João
Magalhães (PMDB-MG), terá que responder a novo inquérito no Supremo Tribunal
Federal (STF). Ele é acusado de corrupção e fraude em licitações decorrentes de
apurações feitas durante a Operação João de Barro, deflagrada pela Polícia
Federal em 2008.
• A
denúncia foi apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em
fevereiro, com novas informações além das contidas em outro processo que
tramita no STF. Em março, o relator do inquérito, ministro Gilmar Mendes, pediu
que os envolvidos apresentassem defesa prévia e depois ouvirá testemunhas.
• A
Operação João de Barro apurou desvio de verbas por meio de emendas
parlamentares. João Magalhães é acusado de liderar o esquema que viabilizava
cobrança de propina entre 10% e 12% de prefeituras mineiras para fazer o
repasse de verbas da União. Ele também atuaria com outros parlamentares, que
cediam emendas para receber 5% de comissão.
• As
emendas vinham dos ministérios das Cidades, Integração Social, Turismo e
Esportes, e da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). A PGR ainda aponta que o
parlamentar articulou fraudes em licitações por meio de construtoras de fachada
que não faziam o serviço conforme contratado, além de pertencerem ao próprio
parlamentar.
• A AGS
diz que a Casa foi notificada da decisão da ministra e que interpôs agravo
regimental no qual questiona a decisão, por considerar que ela deveria ter sido
tomada por todos os ministros e não por um único ministro, isoladamente.
• Além
disso, os advogados reclamam que o Senado não foi previamente chamado a prestar
informações antes da concessão da liminar ao estado do Rio de Janeiro, que
moveu a ação direta de inconstitucionalidade sobre a nova lei.
• Os
advogados do Senado disseram que a Constituição garante aos demais estados,
municípios e ao Distrito Federal o direito a “participação nos resultados
(natureza remuneratória) e compensação pela exploração de petróleo, gás
natural, bens de propriedade da União, incumbindo à legislação ordinária a
definição dos modelos de distribuição e dos percentuais respectivos”.
• O
agravo regimental apresentado nesta quinta (25) ressalta que é competência do Congresso
Nacional a definição e alteração das regras e que o Supremo não deve agir como
órgão revisor das decisões parlamentares. “O Supremo Tribunal Federal não pode
se constituir em instância revisora das decisões políticas do Poder
Legislativo, sob pena de subverter a harmonia e a independência dos Poderes da
República”, diz a nota.
• O
plenário do Congresso Nacional derrubou, há cerca de três semanas, o veto
presidencial à nova Lei de Distribuição dos Royalties do Petróleo. Com isso,
passou a valer a lei aprovada por deputados e senadores segundo a qual os
recursos dos royalties devem
ser distribuídos para todos os estados e municípios do país e para o Distrito
Federal e não mais apenas para os produtores de petróleo.
• A nova
regra vale, inclusive, para os atuais contratos de exploração do óleo e do gás
natural. Com isso, os maiores produtores, Rio de Janeiro e Espírito Santo,
terão prejuízos imediatos porque irão receber nos próximos anos menos do que
esperavam.
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