PARA OAB CONSTITUINTE É
UM RISCO INSTITUCIONAL
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil
(OAB), Marcos Vinícius Furtado, disse hoje (25), após sair de reunião com a
presidenta Dilma Rousseff, que a melhor forma de se fazer a reforma política é
por meio de um plebiscito em que a população escolha, diretamente, as mudanças
que devem ser feitas, sem necessidade de se alterar a Constituição. Ontem (24),
durante reunião com governadores e prefeitos, a presidenta propôs "debate
sobre a convocação de um plebiscito que autorize o funcionamento de um processo
constituinte específico para fazer a reforma política".
“Buscamos demonstrar à presidente da
República que não é necessária a alteração da Constituição Federal para
obtenção de uma reforma política o mais rápido possível”, disse Furtado, depois
de apresentar a proposta no Palácio do Planalto. Para ele, a forma mais rápida
e efetiva para a reforma é a alteração das leis sobre eleições e partidos
políticos. “A presidente se sensibilizou com a nossa pregação e vai comunicar
que o governo sai convencido que convocar Constituinte não é adequado porque
atrasa o processo de reforma política”.
Em nota, divulgada após o encontro, a
Presidência da República informou que a presidenta Dilma “considerou-a uma
importante contribuição [a proposta da OAB], mas não houve qualquer
decisão". Segundo o texto, ela reiterou a relevância de uma ampla consulta
popular por meio de um plebiscito. De acordo com a Presidência, o governo
continuará ouvindo outras propostas de reforma política que lhe forem
apresentadas.
Furtado ressaltou que é preciso aproveitar a
insatisfação da população e sua reivindicação pelo fim da corrupção para
aprovar medidas e reformas urgentes para o país. “Que seja feita em um prazo de
até 45 dias, para que tenhamos garantia de que o Congresso Nacional regulamente
a opinião da população até o início de outubro, para que a reforma política
tenha validade no próximo ano
NOVO MINISTO DO STF DEFENDE
URGÊNCIA NA REFORMA POLITICA
Na véspera da
posse como novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado
constitucionalista Luís Roberto Barroso disse em entrevista à Agência Brasil que
o país precisa “desesperadamente” de uma reforma política. Depois de se
encontrar com o presidente do Senado, Renan Calheiros, para entregar o convite
da cerimônia de posse marcada para esta quarta-feira (26), às 14h30, Barroso
afirmou que esse é um sentimento geral da população.
“Se pudermos aproveitar este momento e esta energia
contestatória para conduzir uma reforma política teremos [como] transformar o
limão em uma limonada”, afirmou.
Na avaliação de Barroso, a proposta da presidenta Dilma
Rousseff é constitucional, afastando rumores levantados por alguns
parlamentares que questionavam a legalidade da realização de um plebiscito e da
convocação de uma Assembleia Constituinte exclusiva para discutir a matéria.
“O Congresso Nacional, por emenda constitucional, pode
conduzir a reforma política diretamente, se desejar. Por emenda constitucional,
pode convocar plebiscito submetendo uma proposta de reforma política. E, se
entender, pode deliberar pela convocação de órgão específico para elaboração de
uma reforma política”, afirmou. Disse que a Constituinte pode apenas ter
caráter de reforma e não funcionar como órgão originário.
O advogado disse que a população não vive em um “um país
convulsionado”. E acrescentou: “Temos instituições funcionando. Queremos manter
o país, em grande parte, tal como está. Não vivemos um momento constituinte
originário”.
BRASIL LIDERA RANKING MUDIAL DOS
PAÍSES QUE MAIS COBRAM IMPOSTOS
Um levantamento divulgado pela Banco Mundial (Doing
Business 2011), revela os 10 países onde a população trabalhou mais, ou menos,
para pagar os impostos em 2011.
Os 10 países onde menos se trabalhou em um ano para pagar
impostos foram: Ilhas Maldivas: (0 horas), Emirados Árabes Unidos (12 horas), Bahrein (36
horas), Qatar (36 horas), Bahamas (58 horas), Luxemburgo (59 horas), Omã (62 horas), Suíça (63 horas), Irlanda (76 horas) e Ilhas Seicheles
(76 horas)
Os 10 países onde mais se trabalhou no mesmo período e pelo mesmo motivo foram: Brasil (2.600 hora é mais que o dobro do 2º colocado), Bolívia (1.080 horas), Vietnã (941 horas), Nigéria (938 horas), Venezuela (864 horas), Bielorrússia (798 horas), Chade (732 horas), Mauritânia (696 horas), Senegal (666 horas). Ucrânia (657 horas) Como se vê nesse ranking, o brasileiro é quem mais trabalha para sustentar um governo em todos os níveis perdulário, pouco eficiente e nada zeloso quanto à ética na administração pública.
Os 10 países onde mais se trabalhou no mesmo período e pelo mesmo motivo foram: Brasil (2.600 hora é mais que o dobro do 2º colocado), Bolívia (1.080 horas), Vietnã (941 horas), Nigéria (938 horas), Venezuela (864 horas), Bielorrússia (798 horas), Chade (732 horas), Mauritânia (696 horas), Senegal (666 horas). Ucrânia (657 horas) Como se vê nesse ranking, o brasileiro é quem mais trabalha para sustentar um governo em todos os níveis perdulário, pouco eficiente e nada zeloso quanto à ética na administração pública.
SENADO REDUZ IMPOSTOS, MAS EXIGE
LICITAÇÃO EM TRANSPORTE PÚBLICO
A redução de tarifas de transporte público por meio de
desoneração tributária federal foi aprovada nesta terça-feira (25) por
unanimidade e em caráter terminativo pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE)
do Senado. Os parlamentares incluíram emendas ao Projeto de Lei (PL) 310/2009
que prevê essa possibilidade, mas a apreciação desses pontos adicionais ficou
para a próxima terça-feira (2), depois de um acordo, para não inviabilizar a
aprovação do texto base do projeto.
O projeto de lei tramita no Congresso há dez anos, mas
sua apreciação e aprovação na CAE foram aceleradas por causa da onda de
manifestações que começaram após o anúncio de reajuste das tarifas em São
Paulo. Na semana passada, o governador do estado, Geraldo Alckmin, e o prefeito
Fernando Haddad decidiram reduzir o preço das passagens de ônibus, trens e
metrôs, em resposta às manifestações.
O projeto prevê que as empresas que exploram o transporte
público terão isenção do PIS/PASEP e da Cofins incidentes sobre as tarifas de
serviço (como energia elétrica) e sobre a aquisição de insumos e bens e
equipamentos; e da Cide para a compra de óleo diesel. O PL prevê ainda a
criação do bilhete único de transporte.
As empresas também precisarão passar por licitação para
serem contratadas. Atualmente, estima-se que 90% dessas empresas não tenham
passado por qualquer tipo de processo seletivo concorrencial. Na última
audiência sobre o tema, o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, estimou
que, se for aprovada, a nova medida deverá gerar redução de R$ 0,10 a R$ 0,15
no preço das passagens (ABr).
RÁPIDAS
● Para reforçar a
campanha contra a PEC-37, conhecida como a PEC da Impunidade, por retirar do
Ministério Público o poder de investigar crimes como desvio de dinheiros públicos,
fraudes em licitações e nepotismo, o Ministério Público resolveu sair às ruas
ao encontro com a população, prestando apoio e revelando que o PM é mais do que
o simples mas fiel Fiscal da Lei.
● Por isso, a
população de Duque de Caxias teve a oportunidade nesta terça-feira (25/06) de
denunciar desmandos, tirar dúvidas e ser atendida em vários serviços gratuitos
oferecidos pelo Ministério Público do Estado, que realizou um mutirão na Praça
Roberto Silveira, no Centro.
● Das 9h às 15h
promotores do estado ouviram reclamações e ministraram palestras no auditório
do Museu Ciência e Vida, onde falaram das funções do MP e dos programas
desenvolvidos como o “Em nome do pai”, que concede o direito filho de ter em
sua certidão de nascimento o nome do pai.
● O prefeito
Alexandre Cardoso esteve no Museu Ciência e Vida e destacou o trabalho do MP em
favor dos menos favorecidos. “É no Ministério Público que as pessoas podem ser
ouvidas. É muito importante o MP interagir com a sociedade e ouvir suas
reivindicações, escutar a população que é a voz das ruas”, disse o prefeito.
● A primeira
palestra para estudantes e moradores foi feita pelo promotor Rafael Luiz Lemos
de Souza. Ele falou sobre o funcionamento do Ministério Público e seu trabalho
em defesa da sociedade, da ordem jurídica, do regime democrático, dos
interesses sociais e individuais. “Atuamos no interesse individual e coletivo
nas áreas criminal, familiar, civil, meio ambiente, patrimônio público,
cidadania, consumidor, idoso, crianças e do adolescente e saúde e da educação”,
destacou o promotor em sua fala
● O MP mantém a
disposição da população do estado o telefone 127 e o site
http://www.mprj.mp.br . . O atendimento também pode ser presencial na sede do MP
na Avenida Marechal Câmara, 370, Centro do Rio. O cidadão pode procurar também
o atendimento no município, na Rua General Dionísio, 115, no bairro 25 de
Agosto.
● No caminhão da
Ouvidoria do MP moradores puderam tirar Carteira de Trabalho e de Identidade
(1ª via), obter orientação jurídica e solicitar a inclusão do nome do pai da
certidão de nascimento e denunciar abusos contra o consumidor, deficientes
físicos e violência doméstica e contra menores.
● A ouvidora do
MP, promotora Georgea Marcovecchio Guerra disse que a previsão era de cerca de
300 atendimentos e que a ação é uma forma de aproximação com o cidadão. “O MP
fiscaliza o cumprimento das leis e garante o respeito à Justiça, à democracia,
aos direitos humanos e aos interesses sociais, além de defender o cidadão
contra abusos”, disse a promotora Georgea. Ela agradeceu também a prefeitura
que forneceu apoio logístico à Ouvidoria do Ministério Público.
● Duque de Caxias
foi o segundo município da Baixada Fluminense a receber o Caminhão da Ouvidoria.
Em maio o MP atendeu a população de São João de Meriti.
● A CPI da Assembleia
Legislativa do Rio que investiga o desaparecimento de crianças no estado
realizará uma reunião nesta quarta-feira (26), às 11h, para debater os
procedimentos tomados pela Polícia Federal na condução de casos de possíveis
raptos.
● “O delegado da
Polícia Federal Erick Blatt dará uma palestra sobre como se deve lidar com
essas situações, que envolvem, muitas vezes, casos de pedofilia. Acredito que
certos aspectos do processo de investigação ficarão mais claros”, comentou o
presidente da comissão, deputado Paulo Ramos (PDT)
● Esta semana será
decisiva para o prefeito Alexandre Cardoso definir o destino do Hospital
Municipal Moacyr do Carmo. Ele está jogando todas as fichas numa solução
negociada com o Governo do Estados, visando equacionar a melhoria dos serviços
prestados à população com a redução dos custos. O prefeito insiste em que, mais
do que mais verbas para a Saúde, é preciso melhorar a gestão não só do
orçamento da Saúde, mas também dos equipamentos disponíveis.
● Com a ajuda da tecnologia
e da robótica, o diagnóstico ficou cada vez mais preciso e a equipa médica
precisa estar atenta para aproveitar esse avanço científico para melhorar o
padrão de atendimento na rede pública.
● Hoje, já há
centros médicos de excelência em condições de acompanhar cirurgia à distância,
orientando os procedimentos e reduzindo a utilização de equipamentos sofisticados,
só possível nos grandes centros.
● Da mesma maneira
em que a internet permite a um juiz interrogar um preso sem que ele precisa
deixar o presídio, o que implica na mobilização de um grande e custoso aparato
policial, um cirurgião de uma cidade distante de S. Paulo ou do Rio de Janeiro
pode fazer o seu procedimento sob orientação de um colga de um centro médico
distante algumas centenas de quilômetros.
● A repartição das
responsabilidades entre os níveis municipal e estadual, evitando a duplicidade de
postos e saúde com atendimento precário e caro, seria uma maneira de
racionalizar os custos sem perde de vista o interesse e os cuidados com o
paciente. Tudo isso envolve competência na gestão do que temos hoje em matéria
de equipamento e instalações na rede pública do País.
● O gesto do Governo
Federal de doar um hospital de US$ 4 milhões de dólares, retirados do orçamento
do Ministério da Saúde, construído na Palestina pode ajudar o Brasil a
conquistar uma cadeira permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas,
mas não vai melhorar o nível de atendimento quer no Hospital Geral de Bonsucesso,
na Zona Norte do Rio de Janeiro quer num posto de Saúde de Xerém ou do interior
da Amazônia.
● Até o momento, a
Câmara de Vereadores de Duque de Caxias, a exemplo dos demais legislativos da
Baixada, não tomou qualquer iniciativa no sentido de discutir uma forma de
baratear as passagens de
ônibus, que revelam distorções inexplicáveis como ocorre em Xerém, onde é mais barato ir a Nova Iguaçu (R$ 2,80) do que chegar ao centro de Duque de Caxias (R$ 4,60).
ônibus, que revelam distorções inexplicáveis como ocorre em Xerém, onde é mais barato ir a Nova Iguaçu (R$ 2,80) do que chegar ao centro de Duque de Caxias (R$ 4,60).
● O
divórcio entre a classe política e os mais legítimos anseios da população,
revelado pelos protestos que continuam movimentar milhares de pessoas em todo o
País, só tende a crescer. As cenas em que militantes do PT, do PST e de outros
partidos ditos de esquerda foram obrigados a enrolarem suas bandeiras é uma
demonstração de que precisamos de uma reforma política de verdade, sem meias
palavras.
● O que se pode
esperar de um Congresso dominado por figuras excêntricas, para dizer o mínimo,
como José Sarney, Renan Calheiros, Paulo Maluf, José Guimarães (aquele cujo
assessor foi preso com 100 mil dólares na cueca), Jader Barbalho, Marcos
Feliciano, Eduardo Cunha, Jader Barbalho, entre outros, se eles representam a
fina flor do imobilismo político, da defesa de vantagens corporativas, que
produzem subprodutos com o Mensalão,
Erenice Guerra, Rosemary Noronha, Carlos Cachoeira, Demóstenes Torres, o
ex-senador Paulo Otávio e o ainda deputado federal Natan Danadon (FOTO), condenado a
11 anos de prisão, mas que, sob o manto da Mesa da Câmara, continua no exercício do mandato?
● Um dia após propor a convocação de um plebiscito que autorize uma Constituinte para fazer a reforma política no país, a presidenta Dilma Rousseff recebeu o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcos Vinícius Furtado, que, na segunda (24), participou do lançamento da campanha "Eleições Limpas". A iniciativa defende a reforma por meio de projeto de lei de iniciativa popular.
● Um dia após propor a convocação de um plebiscito que autorize uma Constituinte para fazer a reforma política no país, a presidenta Dilma Rousseff recebeu o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcos Vinícius Furtado, que, na segunda (24), participou do lançamento da campanha "Eleições Limpas". A iniciativa defende a reforma por meio de projeto de lei de iniciativa popular.
● Segundo Augusto
Miranda e Souza, do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, que acompanhou a
reunião, “o plebiscito não traz proposta alguma”. O grupo apresentou à
presidenta as propostas da campanha. As principais metas são a proibição do
financiamento de campanhas políticas por meio de doações de empresas e a garantia
de liberdade de expressão de candidatos e de eleitores pela internet. O
movimento representa 51 entidades nacionais de diversos segmentos e foi
responsável pela mobilização em favor da Lei da Ficha Limpa, que recolheu mais
de 1 milhão de assinaturas.
● Segunda-feira, o
presidente da OAB disse que, se o Congresso Nacional analisar as propostas em
tempo hábil, elas poderão entrar em vigor já nas eleições do ano que vem. Os
projetos de iniciativa popular precisam do apoio de 1% do eleitorado em
diversas unidades da federação, o que representa mais de 1 milhão de adesões. A
meta é conseguir 1,5 milhão de assinaturas
● Além de Dilma e
do presidente da OAB, participam da reunião o vice-presidente Michel Temer e o
ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. À tarde, a presidenta ainda conversou
sobre o plebiscito para uma reforma política com os presidentes do Supremo
Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, e do Senado, Renan Calheiros (PMDB).
● A proposta de um
plebiscito para a convocação de uma Constituinte exclusiva, para fazer uma
reforma política, ganhou o apoio imediato do senador Renan Calheiros. Em
discurso no Tribunal de Contas da União, nesta terça-feira (25), o presidente
do Senado não descartou a possibilidade. Ele não citou a palavra plebiscito,
mas deixou claro que apoiaria uma convocação popular.
● "Temos que
assegurar a participação opinativa da sociedade", disse Renan.
"Precisamos ampliar a participação direta da população nas decisões
democráticas
● O presidente do
Senado foi adiante: "Falo como senador que teve a iniciativa de propor o
referendo sobre a proibição da venda de armas", disse ele sobre referendo
ocorrido no país em 2005. "Nada mais natural e democrático que a sociedade
participar diretamente das decisões", declarou Renan. "A sociedade
muda, as leis precisam mudar", arrematou
● O discurso foi
proferido antes do presidente do Senado ser recebido pela Presidente Dilma
Rousseff, na tarde desta terça-feira (25), para discutir a participação do
Congresso no pato proposto pela presidente.
● Com a redução a
zero da alíquota de importação do feijão, o governo federal pretende importar
200 mil toneladas até o final de outubro, segundo o ministro da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa), Antônio Andrade. O feijão-branco não está
incluído na lista.
● De acordo com o
ministro, poucos países têm condições de vender o produto ao Brasil, além da
Argentina, China e do México. “Há dificuldades porque [o feijão] está mais para
hortifrutigranjeiro. Não dá para estocar, porque perde qualidade. Devemos
importar 112 mil toneladas, mas precisamos [ao todo] de 200 mil”, disse nesta
terça 25) o ministro. Na próxima quinta-feira (27), ele se reunirá com
secretários de quatro estados produtores – Bahia, Goiás, Minas Gerais, além do
Distrito Federal – para estudar medidas de incentivo à produção.
● A quebra da
safra de feijão no Brasil se deve à seca que atingiu principalmente o Nordeste
– em especial o oeste da Bahia – e Minas Gerais. “O problema do feijão sempre
foi cíclico. Variação do preço muito alto. O ideal é que vá direto da lavoura
para a panela”, completou Andrade momentos antes de participar da reunião do
Conselho Nacional de Política Energética, no Ministério de Minas e Energia.
● O maior problema
no cultivo do feijão – inclusive a falta de apoio do Ministério da Agricultura –
está no fato do produto não integrar o Agronegócio, dominado por multinacionais
ou grande grupos nacionais, como é o caso do milho e da soja.
● Para agravar o
problema, o cultivo do produto não desperta o interesse das grandes empresas do
ramo de equipamento agrário. Sem o uso de máquinas, o cultivo do feijão exige
muita mão de obra e não tem garantia de preço se a safra for muito grande, o
que levaria o agricultor à falência.
● O Ministério da
Saúde anunciou nesta terça (25) que até 2017 irá abrir 12 mil vagas de
residência médica em todas as especialidades. A medida visa a ampliar o número
de especialistas e zerar o déficit da residência médica em relação ao número de
formados em medicina. As primeiras 4 mil vagas serão criadas até 2015.
● A ampliação
iguala o número de vagas de residência médica ao de postos na graduação. Na
residência, o profissional se especializa em uma área médica como, por exemplo,
cardiologia e pediatria. “A meta é chegar em 2018 com perspectiva de uma vaga
de residência para cada médico formado no Brasil”, disse o secretário de Gestão
do Trabalho e da Educação na Saúde, Mozart Sales.
● A medida integra
o conjunto de ações do ministério para melhorar a saúde pública no país e faz
parte do pacto anunciado ontem (24) pela presidenta Dilma Rousseff em resposta
às reivindicações surgidas nas manifestações nos últimos dias.
● As medidas serão
acompanhadas de um investimento anual de R$ 80 milhões em hospitais e unidades
de saúde que expandirem programas de residência e R$ 20 milhões para
infraestrutura, como reforma e estruturação de laboratórios e bibliotecas e
também para aquisição de material permanente. Mais R$ 60 milhões serão
destinados à manutenção dos programas de residência e formações dos
profissionais que irão orientar os residentes.
● Segundo o
ministro da Saúde, Alexandre Padilha, os investimentos na área de saúde vão
abrir nos próximos anos 35 mil postos de trabalho. "Não existe estratégia
única para enfrentarmos o problema de levar mais médicos para perto da
população", disse. O ministro reforçou que, mesmo assim, será preciso
contratar médicos estrangeiros para suprir a demanda por profissionais. “O
Brasil precisa formar mais médicos e formar mais especialistas. Isso demora
sete, oito anos, enquanto isso precisamos atrair médicos estrangeiros. O edital
que estamos construindo chama médicos brasileiros e as vagas que eles não
preencherem vamos chamar os estrangeiros", explicou.
● Com relação à
importação de 35 mil médicos estrangeiros, repete-se um século depois da Lei
Áurea a mesma tática dos fazendeiros do café de S. Paulo e outros estados, que
preferiram importar mão de obra europeia e asiática, principalmente italianos e
japoneses, a oferecerem salário aos ex-escravos, que, libertos, passaram a perambular
pelas ruas das grandes cidades, formando os primeiros cortiços.
● A importação de
médicos estrangeiros, principalmente de Portugal e Cuba, poderá amenizar r a
crise de desempregos nesses países, mas
não resolverá os problemas da Saúde no Brasil, que tem origem em dois fatores
igualmente deletérios: a incapacidade de gestão e o desvio dos recursos, como
foi o caso da empresas contratadas pela Prefeitura de Duque de Caxias para
gerir a rede pública do município no governo passado, objeto de investigação
por parte do Ministério Público Federal e pela Polícia Federal.
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