PAPA MANDA RELIGIOSOS
DEIXAREM AS CLAUSURAS
"Não podemos ficar enclausurados na paróquia, em
nossa comunidade, quando tantas pessoas estão esperando o Evangelho",
recomendou o Papa Francisco durante a missa oficiada sábado (27) na Catedral
Metropolitana do Rio de Janeiro, com a participação de milhares de religiosas,
inclusive bispos e padres.
O sumo pontífice destacou ainda que bispos, seminaristas
e religiosos devem anunciar o Evangelho aos jovens para que estes encontrem
Cristo e se transformem em construtores de um mundo mais fraterno.
Lembrando o trabalho de evangelização e apoio aos pobres
realizados por Madre Teresa de Calcutá, o Papa
destacou o papel da vocação religiosa: "Devemos ser
muito orgulhosos de nossa vocação, já que ela nos dá a oportunidade de servir a
Cristo nos pobres".
O Papa afirmou também que é preciso buscar a Cristo na
periferia das cidades e nos núcleos mais pobres. "É nas favelas, nas
comunidades carentes, nas vilas miséria onde é preciso ir buscar e servir a
Cristo. Devemos ir a eles como o sacerdote se aproxima do altar: com
alegria", declarou.
Destacando o papel dos jovens como auxiliares no trabalho
de evangelização, o papa recomendou: "Ajudemos os jovens a perceber que
ser discípulos missionários é uma consequência de ser batizados, é parte
essencial do ser cristão, e que o primeiro lugar onde se há de evangelizar é a
própria casa, o ambiente de estudo ou de trabalho, a família e os amigos".
O papa Francisco voltou a enfatizar a importância de a
Igreja agir para servir e transmitir o Evangelho.
"Não podemos ficar enclausurados na paróquia, em
nossa comunidade, quando tantas pessoas estão esperando o Evangelho. Não é um
simples abrir a porta para acolher, mas sair por ela para buscar e encontrar.
Pensemos com decisão na pastoral desde a periferia, começando pelos que estão
mais afastados, os que não costumam frequentar a paróquia. Também eles estão
convidados à mesa do Senhor."
LENTIDÃO DA JUSTIÇA ATRAPALHA
RETORNO DE DINHEIRO DESVIADO
O principal obstáculo para o Brasil recuperar mais
rapidamente o dinheiro desviado por corrupção ou lavagem de dinheiro é a
morosidade do sistema judicial. A afirmação foi feita quarta-feira (25) pelo
secretário Nacional de Justiça, Paulo Abrão, durante a comemoração dos dez anos
de criação da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de
Dinheiro.
Segundo Abrão, para a efetiva repatriação dos
recursos é preciso ter o trânsito em julgado da ação [quando não há
possibilidade de novos recursos] dentro do território brasileiro, combinado com
o trânsito em julgado da mesma ação no país onde os recursos estão depositados.
Daí a dificuldade das autoridades.
Desde que adotou uma estratégia nacional de combate
à corrupção e à lavagem de dinheiro – há dez anos – o Brasil conseguiu
recuperar R$ 40 milhões. Trezentos milhões, identificados como fruto de
corrupção ou lavagem de dinheiro, estão bloqueados pela Justiça em contas fora
do Brasil.
Para chegar a essa cifra, no entanto, a rede
nacional de laboratórios contra a lavagem de dinheiro apurou algo em torno de
R$ 11 bilhões em movimentações financeiras suspeitas. Segundo o Ministério da
Justiça, a repatriação de recursos não se dá apenas em espécie, mas também em
outros patrimônios.
O Banco Santos, por exemplo, foi obrigado a
devolver obras de arte levadas para outros países e que, hoje, estão em
exposição no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Existem também ações de
bloqueio de 450 quilos de esmeraldas que são alvo de investigações.
Ainda segundo Paulo Abrão, o Brasil precisa adotar
de uma vez por todas os padrões internacionais no que se refere à lavagem de
dinheiro e à corrupção, já que esses são crimes transnacionais. “Esses recursos
circulam em paraísos fiscais que acabam por obstaculizar a capacidade do estado
de identificar os autores dos depósitos”, ressaltou. (Karine Melo/ABr).
INEA NÃO SABE O QUE FAZER
COM CAIXA D’ÁGUA DE XERÉM
Enquanto o reservatório que abastecia a Ciferal, em
Xerém, continua vazando e ameaçando os moradores da região, os órgãos do
governo estadual, responsáveis pelo problema, continuam batendo cabeça e
tentando se livrar da responsabilidade por um anova tragédia. Há mais de 10
anos, a Cedae instalou uma linha direta de abastecimento da fábrica de
carrocerias para ônibus que ocupa galpões da extinta FNM. Com isso, o
reservatório, com capacidade para cerca de dois milhões de litros, ficou
abandonado no meio da mata, sem manutenção e pode se romper a qualquer momento,
devido às diversas rachaduras.
Até o momento, nem as Secretarias de Obras ou a de Meio
Ambiente se manifestaram sobre o perigo que um reservatório desse porte, no
alto de uma elevação e encoberto pelo mato, pode representar para os moradores
de Xerém. A Cedae, sempre ausente e ineficiente, também não se deu ao trabalho
de mandar uma equipe ao local para avaliar a situação do antigo reservatório.
Procurada pelo moderador do Blog, a Prefeitura informou
que está em negociações com o Governo do Estado para iniciar as obras de
reconstrução de Xerém, parcialmente destruído pelas chuvas e o desmoronamento
de uma represa da Cedae em janeiro último, deixando centenas de famílias ao
relento e provocando a more do funcionário da empresa que zelava pelo
reservatório.
Segundo nota enviada pela prefeitura, já estão adiantados
os entendimento com o Inea para a reconstrução da ponte, na localidade de Café
Torrado, bem como da implantação de uma avenida beira rio, que ocuparia as duas
margens do rio Capivari, impedindo a reconstrução de barracos nos seus
barrancos, bem como facilitando as obras de conservação e dragagem do rio, o
que evitaria novas enchentes na região. O Inea não tem, entretanto, nenhum
projeto para recuperar o reservatório, que continua vazando e ameaçando quem
passa pela trilha ou mora na parte baixa da região.
LIXO DE CAXIAS DÁ SAMBA
Em sua coluna deste domingo, em "O Globo", Ancelmo Gois publicou uma parte do samba, composto por Noca da Portela a pedido do prefeito Alexandre Cardoso que irá convocar a população de Duque de Caxias a manter a cidade limpa. Em seis meses do novo governo, foram recolhidas mais de 250 mil toneladas de lixo.
RÁPIDAS
● O Vaticano ficou satisfeito com a organização da transferência da Missa
de Envio para a Praia de Copacabana, que envolveu, inclusive, o transporte de
800 mil hóstias, disse hoje (28) o porta-voz do Vaticano, padre Federico
Lombardi. O evento final estava previsto para ocorrer em Guaratiba, na zona
oeste, mas foi transferido para Copacabana por causa das chuvas fortes que
deixaram o Campo da Fé (Campus Fidei)
completamente alagado.
● "Penso que tudo transcorreu muito bem. Estamos muito contentes de
estar em Copacabana com sol e ver, finalmente, o que é Copacabana sem chuva e
neblina. É uma atmosfera maravilhosa, no contexto geral desta celebração",
declarou o porta-voz.
● Em tom de brincadeira, Lombardi também revelou uma conversa do papa
Francisco com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que entregou ao
pontífice, simbolicamente as chaves do Rio. "Na ocasião, Paes disse que
Francisco poderia fazer o que quisesse, hoje, o papa respondeu: é o que estou
fazendo", contou. .( Isabela Vieira/ABr)
● A próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Cracóvia, na Polônia, em 2016, deverá
ter como homenageado o papa João Paulo II, um dos criadores do evento, e que
será canonizado (declarado santo) nos próximos meses. A jornada é o maior
encontro da juventude católica.
● A informação é do porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi,
durante entrevista à imprensa na JMJ, que se encerra hoje (28) na cidade do
Rio, depois de uma semana de atividades com o papa Francisco.
"Naturalmente, com a
perspectiva de canonização de João Paulo II, nos próximos meses, é interessante
ter a próxima JMJ em sua cidade, porque ele, certamente, será protetor da
jornada, desta vez, como santo", disse o porta-voz.
● Durante a entrevista, Lombardi confirmou que mais de 3 milhões de pessoas particiapram do evento de despedia do pontífice na Praia de Copacabana. Entre as autoridades estavam: a
presidenta Dilma Rousseff; o presidente do Suriname, Desi Bouterse; o
presidente da Bolívia, Evo Morales; e a presidenta da Argentina, Cristina
Kichner. O vice-presidente do Uruguai, Danilo Astori, e do Panamá, Juan
CarlosVarela, também participaram da Missa de Envio.
● O papa presenteou a presidenta argentina com sapatinhos de bebê.
"Cristina foi avó recentemente e o papa fez esse gesto. Isso não é um
segredo", disse o porta-voz.
● Lombardi também revelou que, uma das crianças que receberam a benção de
Francisco nesta manhã, no evento na praia, era um bebê com anencefalia. "O
papa conheceu os pais da criança na catedral e ficou comovido com a família
que, pelas leis brasileiras, poderia ter abortado a criança, mas não o
fez", pontuou.
● O Papa Francisco,
em seus pronunciamentos e homilias, buscou enfatizar a importância de a Igreja
agir para servir e transmitir o Evangelho. "Não podemos ficar
enclausurados na paróquia, em nossa comunidade, quando tantas pessoas estão
esperando o Evangelho. Não é um simples abrir a porta para acolher, mas sair
por ela para buscar e encontrar. Pensemos com decisão na pastoral desde a
periferia, começando pelos que estão mais afastados, os que não costumam
frequentar a paróquia. Também eles estão convidados à mesa do Senhor."
● O chefe da
Igreja Católica denunciou mais uma vez a cultura da exclusão, a "cultura
do descarte" da sociedade atual, na qual não há lugar, "para o idoso
nem para o filho não desejado, e não há tempo para ficar com aquele pobre à
beira do caminho".
● "Às vezes
parece que, para alguns, as relações humanas estão reguladas por dois 'dogmas':
a eficiência e o pragmatismo. Queridos bispos, sacerdotes, religiosos e
seminaristas, tenham a coragem de ir contra a corrente. O encontro e a amparada
de todos, a solidariedade e a fraternidade, são os elementos que fazem nossa
civilização verdadeiramente humana", destacou o Papa.
● Há que se
lamentar que nossos governantes, do Oiapoque ao Chuí e nos países vizinhos, não
consigam ouvir e entender o ruído das ruas. Para eles – que vivem em palácios
mantidos pelo dinheiro dos imposto e demais tributos arrancados a ferro e foto
dos contribuintes – o cidadão comum, muitas vezes sem o nome da própria família
pois foi descartados por pai e mão analfabetos e miseráveis, pode sobreviver
com o que consegue recolher no lixo das famílias abastadas ou de classe média,
quando há coleta de lixo ao menos razoável.
● O vale leite, o
vale transporte, o vale refeição e o vale transporte distribuídos como dádiva
divina, não apontam a porta de saída, que mantem os milhões de beneficiários
umbilicalmente ligados ao Governo, independe do partido ou da ideologia de quem
governa.
● Em pleno Século XXI, com a facilidade das
comunicações pelas rede sociais, não se pode admitir a mesma política
implantada pelo Estado Novo em 1937, em que o Governo era o pai e o patrão, era
o governante eu decidia o flme a ser exibido no cinema do bairro, o programa
que a rádio iria transmitir, tudo previamente passado pelo DIP – o famigerado
Departamento de Imprensa e Propagando, que o PT tenta ressuscitar sob o pomposo
nome de Democratização da Mídia.
● A queda de
popularidade da presidente Dilma Rousseff, um problema comum nas democracias
quando o governante deixa de ouvir as justas reivindicações do povo que o
elegeu, tem sido utilizada de forma abominável por pessoas que frequentam o
Palácio do Planalto, onde tentam convencer a Presidente que isso é coisa dos
governadores, liderados por ´Sérgio Cabral (PMDB/RJ).
● Se essa teoria do
dominó – se um cair, leva todos – poderia ser aceita se todos os 11 governadores
motivo da pesquisa tivessem o mesmo desempenho que o desastrado governador
fluminense. Como explicar, por exemplo, que os governadores de Pernambuco,
Eduardo Campos, e do Ceará, Cid Gomes, ambos do PSB mas com posições
divergentes em relação a Dilma Rousseff, lideram a lista dos mais bem
avaliados?
● Pelas pegadas
deixadas nos tapetes do Planalto, é fácil identificar os autores dessa
explicação mirabolante, que tenta edulcorar uma realidade que pode destruir o
sonho de mais 10 ou 20 anos de poder ao PT e coadjuvantes. Por que não dizer a
verdade, explicando a Dilma Rousseff que a queda de confiança do eleitorado não
está vinculada às manifestações, organizadas ou não, nas ruas de todo o País,
mas na resistência do Governo em fazer uma autentica faxina nos altos cargos,
despachando os que usam esses cargos
para seus negócios particulares.
● O povo já deu o recado: Basta de Corrupção,
que enriquece os mais ricos e humilha o povão, aquele que trabalha de sola a
sol, os 365 dias do ano, paga impostos e não vive das maracutaias com dinheiro
do FGTS, dos fundos de pensão, do BNDS, da Caixa, do BB ou das estatais.
● Na contestação à ação do MP Federal,
pedindo o uso da identificação biométrica para impedir as fraudes na concessão
de benefícios do INSS, a autarquia chegou ao máximo do mau-caratismo, afirmando
que, o dinheiro a ser gasto na implantação desse sistema, iria fazer falta na
hora de pagar as pensões e demais benefícios a cargo da Previdência Social.
● E os casos descobertos e denunciados peal
Polícia Federal são de bilhões desviados todos os dias por meio dessas fraudes,
a começar pelas falsas certidões de nascimentos de supostos beneficiários da
pensão vitalícia para agricultores, o antigo Funrual, e pescadores, categorias
que nunca contribuíram para a Previdência Social.
● Nas razões do veto à Lei Complementar que
extinguia a multa de 10% sobre o saldo devedores nas demissões sem justa causa,
mas que nunca beneficiaria os trabalhadores com carteira assinada, o Ministério
do Trabalho, controlado pelo PDT de Carlos Lupi, afirmou que o projeto iria
provocar a perda de cera de mais de R$ 3 bilhões ao FGTS.
● Mais é esse governo, segundo denúncia do
deputado federal Romário (PSB;RJ) da tribuna da Câmara, que, com apoio da CBF
do cartola José Maria Marin, prepara uma Medida Provisória, concedendo anista
aos clubes de futebol, que nunca pagaram INSS, FGTS e outras contribuições
sociais, embora descontassem dos contracheques de aleas e empregados, o que
caracterizaria o crime de apropriação indébita praticado pelos cartolas de
todas as tribos esportivas.
● Pelo no caso do perdão da bilionária dívida
dos clubes de futebol, o vascaíno Sérgio Cabral não está envolvido pois, em
caso contrário, nem o “Marrento” do PSB,
nem Garotinho ficariam calados.
● Os trabalhadores
apoiam o veto da presidenta Dilma Rousseff à extinção da multa de 10% sobre o
saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em casos de demissão sem
justa causa. Contrariamente à forma como se posicionou o empresariado, ao
repudiar o veto, os representantes de trabalhadores manifestaram satisfação com
a manutenção da multa. O veto da presidenta à mudança foi publicado no Diário
Oficial da União de quinta-feira (25).
● Para a Central dos Trabalhadores e das
Trabalhadoras (CTB) do Brasil, o veto merece o "total apoio da classe
trabalhadora brasileira", pois a aprovação do Projeto de Lei Complementar
(PLC) 200/2012 foi o resultado da influência do setor dos empregadores no
Congresso
● "Quem não
usa mão do recurso da demissão sem justa causa, que não é permitida nos países
onde vigora a Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), não
tem razão para temer a multa rescisória mantida pela presidenta", disse,
em nota, o presidente da CTB, Wagner Gomes.
● Essa convenção
da OIT, sobre o Término da Relação de Trabalho por Iniciativa do Empregador,
estabelece um quadro normativo geral, que depende de regulamentação dos Estados
signatários. O Brasil chegou a assinar e ratificar essa convenção na década de
1990, mas a denunciou em 1997, quando a medida deixou de vigorar no país.
● O secretário de
organização sindical da Central Única dos Trabalhadores (CUT) Brasília, Roberto
de Oliveira, também citou a convenção da OIT sobre relações de trabalho e
defendeu a volta da estabilidade no emprego – que vigorou no Brasil até a
Constituição Federal de 1988.
● "Essa
discussão tem como pano de fundo a volta da estabilidade ao emprego, como
estabelece a convenção da OIT. A central defende que o Brasil acate essa
convenção internacional, o que vai promover uma discussão geral sobre o
tema", explicou Oliveira.
● Para o
presidente da CTB, Wagner Gomes, a falta de estabilidade no atual mercado de
trabalho brasileiro é uma das principais causas da rotatividade de mão de obra
no país, o que ainda contribui para o aumento da quantidade de solicitações
para o pagamento de seguro-desemprego, onerando as contas públicas.
● Segundo ele, a
multa de 10% sobre o FGTS seria mais um fator de inibição para as demissões sem
justa causa – além dos 40% sobre o mesmo fundo que vai para o trabalhador. No
caso dos 10%, o montante é depositado no próprio FGTS, para investimentos em
políticas públicas, como moradia.
● De acordo com o
secretário da CUT, Roberto de Oliveira, os trabalhadores e o próprio governo
terão dificuldades em manter o veto da presidenta Dilma no Congresso. Depois de
apreciado por ela, o texto retorna ao Congresso para análise dos parlamentares.
Quinta-feira (25), representantes de entidades do empresariado manifestaram
repúdio ao veto, argumentando que a multa onera ainda mais a folha de
pagamentos.
● "Infelizmente,
nosso Congresso é conservador e, se os empresários se mobilizarem, é possível
derrubar o veto. As entidades representativas dos trabalhadores podem se
mobilizar para tentar impedir isso, mas como essa discussão não diz respeito ao
valor que efetivamente vai para o trabalhador, talvez isso dificulte a
mobilização da classe", informou o secretário da CUT.
● O presidente da União Geral dos Trabalhadores
(UGT), Ricardo Patah, disse à Agência Brasil que a central vai se articular no
Congresso no sentido oposto ao dos empresários, de forma a evitar a derrubada
do veto.
● "Temos a
convicção de que ela [Dilma] acertou. Vejo importância na manutenção da multa
porque estamos em uma situação de quase pleno emprego e muitas empresas não
entendem isso e trocam os empregados como mercadoria. Sou totalmente favorável
ao veto por causa da diminuição de demissões desmotivadas."
● A Força
Sindical, assim como as demais entidades, posicionou-se favoravelmente ao veto.
De acordo com a central sindical, o fim da multa retiraria R$ 3 bilhões por ano
do fundo, sem a criação de medidas compensatórias, como prevê a Lei de
Responsabilidade Fiscal – assim como foi justificado pela presidenta Dilma
Rousseff.
● A contribuição adicional de 10% foi incorporada à multa de 40% do FGTS para funcionários demitidos sem justa causa em 2001, devendo ser paga pelo empregador ao governo e não ao empregado. A contribuição extra foi criada para ajudar a corrigir um desequilíbrio existente entre a correção dos saldos das contas individuais do FGTS. A lei, entretanto, não estabeleceu prazo para o fim da cobrança dos 10%, nem o vinculou à solução do desequilíbrio do Fundo. (Carolina Sarres /ABr)
● Começam a
circular nesta segunda-feira (29) as novas cédulas de R$ 2 e R$ 5 da segunda
família do real. De acordo com comunicado divulgado sexta-feia (26) pelo Banco
Central, as notas trazem elementos adicionais de segurança, como a marca d'água
e o número escondido, já presentes nas notas de R$ 50 e R$ 100 e de R$ 10 e R$
20, lançadas respectivamente em 2010 e 2012.
● As novas cédulas
encerram o ciclo de substituições iniciado pela autoridade monetária em 2010.
Naquele ano, foram divulgadas imagens dos seis novos modelos. As cédulas da
segunda família do real trazem o valor da nota no canto superior direito.
● A substituição das cédulas antigas pelas
novas no dia a dia dos brasileiros será gradual, conforme as primeiras forem
tiradas de circulação em função do desgaste natural. (ABr)
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