EE.UU. NÃO FALAM SOBRE
ESPIONAGEM NO BRASIL
O governo dos
Estados Unidos (EUA) informou que não responderá publicamente ao pedido de
esclarecimento feito pelo Ministério das Relações
Exteriores sobre a existência de um sistema virtual de espionagem de cidadãos brasileiros. O assunto foi tema de uma reunião na Embaixada dos
Estados Unidos em Brasília na manhã desta segunda (8). A assessoria da
embaixada diz que, por enquanto, aguarda orientações de Washington para se
manifestar sobre o tema.
No domingo (7) o
governo do Brasil pediu explicações aos Estados Unidos sobre as informações
referentes à espionagem das comunicações de cidadãos brasileiros pela Agência
Nacional de Segurança daquele país (NSA, na sigla em inglês).
As informações
sobre espionagem aos cidadãos brasileiros vieram à tona a três meses da
primeira visita de Estado da presidenta Dilma Rousseff aos Estados Unidos. A
visita da presidenta está prevista para 23 de outubro e foi confirmada pelas
autoridades. A visita de Estado é considerada especial pelos norte-americanos
por ser autorizada apenas a alguns parceiros.
O embaixador dos
Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, está prestes a deixar o cargo. Para o
lugar dele foi designada a diplomata Liliana Ayalde. A informação foi
confirmada há um mês, mas por enquanto não há data para a substituição ocorrer.
Ayalde é atualmente secretária assistente adjunta de Estado para Cuba, a
América Central e o Caribe, no setor de Hemisfério Ocidental do Departamento de
Estado Americano.
Por e-mail, o
Departamento de Estado norte-americano informou que será dada a resposta
apropriada ao pedido brasileiro. “O governo dos Estados Unidos vai responder
apropriadamente a nossos parceiros no Brasil pelas vias diplomáticas e de
inteligência. Não vamos comentar publicamente ou especificar supostas
atividades de inteligência. Como política, deixamos claro que os EUA obtêm
inteligência estrangeira do tipo coletado por todas as nações", diz o
texto.
A Agência Nacional
de Telecomunicações (Anatel) instaurou procedimento de investigação para apurar
se empresas de telecomunicações sediadas no Brasil violaram o sigilo de dados e
de comunicação telefônica. A decisão, anunciada nesta segunda (8), é em
resposta a denúncias sobre um suposto sistema de espionagem de cidadãos
brasileiros, feito pelo governo dos Estados Unidos por meio da internet e da
telefonia
A Anatel terá
ajuda da Polícia Federal e de outros órgãos federais para investigar o caso. De
acordo com a agência, o sigilo de dados e de comunicações telefônicas “é um
direito assegurado na Constituição, na legislação e na regulamentação da
Anatel”, e sua violação “é passível de punição nas esferas cível, criminal e
administrativa”.
Procurado pela Agência Brasil, o Sindicato Nacional
das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal
(SindiTelebrasil) informou que está aguardando procedimentos internos para se
manifestar publicamente sobre o assunto. (ABr)
DEPUTADO DO PDT AMEAÇA
LIDERAR O “FORA DILMA!”
O PT pode constranger a
presidente Dilma Rousseff se insistir em fazer campanha pela consulta popular
durante o Dia Nacional de Lutas, na próxima quinta-feira. É o que adianta o
deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical.
“Se o PT insistir em
‘enxertar’ essa história de plebiscito na manifestação de quinta-feira (11), a
Força Sindical levantará a bandeira do ‘Fora Dilma’”, disse Paulinho ao
Estadão. “Nossa manifestação é pela redução da jornada de trabalho, fim do
fator previdenciário, reajuste para os aposentados e mais investimentos em
saúde e educação.”
Na semana passada, o
presidente do partido Rui Falcão disse que a CUT e as outras cinco centrais
sindicais estavam unidas na organização do Dia Nacional de Luta. Afirmou,
ainda, que o PT, o PDT e o PC do B programaram uma reunião para sexta-feira com
as centrais, a CNBB, a OAB, a UNE e o MST, com o objetivo de debater pontos da
reforma política e tributária.
"Não podemos permitir que
o PT utilize a Força Sindical e outras centrais sindicais como correia de
transmissão do que pensa o partido”, insistiu Paulinho. “O que Rui Falcão está
tentando fazer é uma apropriação indébita da agenda dos trabalhadores. Vamos
deixar bem claro: o plebiscito não está na pauta do ato das centrais sindicais,
no dia 11”, emendou, numa referência ao presidente do PT.
HELICÓPTERO DO GOVERNO
TRANSPORTA ATÉ AS BABÁS
Um dos sete helicópteros da frota do Governo do Estado,
um Augusta AW109 Grande New, teria sido usado pelo governador Sérgio Cabral
para levar a família para a mansão de Angra dos Reis, segundo denúncia da
revista Veja deste fim de semana. Numa sexta-feira, teriam embarcado a primeira
dama Adriana Ancelmo, advogada das concessionárias Barcas S/A, Supervia e
Metrô, bem como os dois filhos do casal, duas babás e ainda foi reservado um
lugar para o Juquinha, cachorro de estimação.
Como a viagem foi numa sexta-feira, o governador não
viajou com a família no mesmo voo. Por isso, o helicóptero voltou ao Rio para
pegá-lo no sábado. Segundo a revista, no domingo, foram duas as viagens no
Augusta: a primeira é exclusiva da família Cabral e, a segunda, para trazer de volta
ao Rio as empregadas, num voo conhecido pelos pilotos como “voo das babás”.
Segundo a fonte da Veja, os pilotos já transportaram para
Mangaratiba comitivas de apoio para assuntos pessoais da família:
cabeleireiras, médicos, pranchas de surfe, amigos dos filhos do governador. O
piloto conta que em uma das viagens, a babá veio ao Rio apenas para pegar uma
roupa que Adriana Ancelmo esquecera de levar para Mangaratiba. A aeronave, que
custou R$ 15 milhões em 2011, tem um custo de manutenção de R$ 312 mil por mês,
o que dá a bagatela de R$2,8 milhões por ano.
Em nota distribuída pelo Paládio Guanabara, o governador
negou o uso dos 7 helicópteros para fins pessoais ou transportar amigos,
afirmando que essas denúncias são fruto da perseguição que ele vem sofrendo por
patê de alguns órgãos de imprensa, inclusive a “Veja’
RÁPIDAS
• Os gastos da
presidente Dilma Rousseff podem chegar até R$ 3.125,00 por pronunciamento na
televisão, conforme divulgou o jornal Folha de S. Paulo. Paralelamente, o
Senado Federal empenhou R$ 6,5 mil para adquirir sete secadores de cabelo, 25
sprays para cabelo com fixação extra forte, 15 unidades de pó compacto para o
rosto, seis bases líquidas, seis batons e três lápis de olho na cor preta.
• Segundo o Senado
Federal, os itens de maquiagem e secadores de cabelo são para a produção dos
programas da TV Senado. “Esses produtos fazem parte do ferramental do trabalho
de todas as emissoras de TV e contribuem para a manutenção do padrão de
qualidade da emissora do Senado Federal”, afirma nota da Casa. Além disso, o
órgão ressaltou que a última compra de secador de cabelo para a TV Senado havia
sido realizada há oito anos e, de maquiagem, há dois.
• As manifestações
pelo país acertaram os ponteiros do Congresso Nacional. Nas últimas semanas os
parlamentares aprovaram projetos como o fim do voto secreto e o que torna
corrupção crime hediondo. Além disso, quase 1,5 mil vetos presidenciais foram
arquivados.
• Para se manter
no ritmo certo, a Câmara dos Deputados reservou R$ 135 mil para a compra de 58
relógios de parede. As peças são digitais. Além disso, a Casa empenhou R$ 307,8
mil para a prestação de serviços de fotodocumentação jornalística para fins de
cobertura de eventos realizados no âmbito da Câmara dos Deputados, incluindo as
manifestações ocorridas nas imediações do Congresso Nacional. Os recursos
atenderão as despesas no período de 02 de julho até 31 de dezembro de 2013.
• A Câmara também
reservou R$ 1,1 mil para a compra de três fornos micro-ondas, de 35 e 23
litros. A Casa também poderá contar com 11 novos refrigeradores entre os
eletrodomésticos do órgão. Ao todo, R$ 12,8 mil foram empenhados para a compra
de dez refrigeradores duplex e um do tipo escritório.
• Outros R$ 2,4
mil foram reservados para a aquisição de três cafeteiras elétricas em aço inox,
com capacidade de 5 litros. Além do café, o leite em pó também está entre as
bebidas da Casa, que empenhou R$ 4,4 mil para o fornecimento de leite em pó
integral instantâneo.
• O Senado Federal
reservou ainda R$ 2,1 mil para a compra de 1.000 imãs de geladeira. Os objetos
possuem 19,6 cm x 10 cm de dimensão e o verso totalmente imantado.
• O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu
quatro ações penais relativas à Operação
Voucher, da Polícia Federal, que apurou esquema de desvio de
dinheiro no Ministério do Turismo. Os processos tramitavam na Justiça Federal
do Amapá desde 2011, e, agora, ficarão sob responsabilidade do ministro Gilmar
Mendes.
• Os
processos chegaram à Corte depois que o ex-secretário nacional de
Desenvolvimento de Programas de Turismo, Colbert Martins, tomou posse como
deputado federal. Desde janeiro de 2011, o suplente ocupa a vaga de Maurício
Trindade (PR-BA), que assumiu a Secretaria de Promoção Social e Combate à
Pobreza de Salvador.
• A decisão da
justiça federal paraense que encaminhou os processos ao STF é de abril, mas as
ações penais chegaram à Corte apenas no final de junho. Os processos foram
distribuídos para Gilmar Mendes porque ele já é o relator de inquérito relativo
à Operação Voucher nos fatos que envolvem a deputada federal Fátima Pelaes
(PMDB-AP).
• Nas quatro ações penais apenas um dos 21 réus
tem prerrogativa de foro. De acordo com o Ministério Público Federal do Amapá,
caberá ao STF decidir se mantém um julgamento único, como ocorreu no caso do
mensalão, ou se divide o processo e devolve os réus que não são parlamentares
para julgamento em primeira instância.
• Os brasileiros vão precisar reunir menos assinatura
para propor que deputados e senadores discutam a criação de uma nova ou a
mudança de alguma regra, se a proposta que tramita no Congresso for aprovada.
Esta semana, senadores da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) terão que
decidir se acatam ou não as novas exigências para projetos de iniciativa
popular.
• Hoje, para apresentar um projeto de iniciativa
popular, cidadãos comuns precisam reunir, pelo menos, 1,3 milhão de assinaturas
(1% dos eleitores). A proposta de emenda à Constituição (PEC) que está em
debate, reduz esse mínimo para 500 mil assinaturas, que é o número equivalente
a 0,5% dos votos válidos na última eleição para deputado federal
• “Na última quarta-feira foi apresentado o relatório
favorável com algumas emendas. O texto será apreciado e votado esta semana e
vai direto para plenário e depois para a Câmara dos Deputados”, explicou o
autor da matéria, senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF).
• O texto também garante que as propostas tramitem
automaticamente em regime de urgência no Congresso Nacional, “salvo se o
plenário da Câmara ou do Senado deliberarem o contrário”, explicou Rollemberg
• De acordo com o senador, a matéria está entre os
temas da agenda positiva do Senado Federal, o que pode garantir agilidade na
tramitação. “Não está com urgência, mas acordo para ter tramitação especial. Na
Câmara, a bancada do PSB vai dar prioridade para o tema”, completou.
• Além de reduzir as assinaturas nas propostas de
projeto de lei, a PEC propõe que os projetos de iniciativa popular também
poderão iniciar emendas à Constituição. Neste caso, o número mínimo de
assinaturas será mantido em 1,3 milhão. E as assinaturas poderão ser coletadas
por meio eletrônico, como e-mails.
• Desde 1988, quando a Constituição incluiu a
possibilidade desse tipo de iniciativa, quatro projetos de iniciativa popular
foram aprovados no país. A proposta mais recente que virou norma é a conhecida
Lei da Ficha Limpa, que recebeu mais de 2 milhões de assinaturas e foi aprovada
em maio de 2010. (ABr)
• Os Estados Unidos recomendam que todas as pessoas
nascidas entre os anos de 1945 e 1964 façam teste de hepatite. Essa faixa de
idade é conhecida como Geração Baby
Boomer. São pessoas que nasceram a partir de uma explosão populacional
após a Segunda Guerra Mundial. O Departamento de Saúde decidiu criar uma
força-tarefa para fazer os testes que podem indicar a contaminação em todas as
pessoas nascidas entre 1945 e 1965.
• O professor gastroenterologista e hepatologista,
Hugo Cheinquer, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), disse que
estudos realizados nos Estados Unidos indicam que cerca de 80% dos infectados
pelo vírus C da hepatite se encontram nessa faixa de idade. “Essas pessoas
estavam em risco de infecção pelo comportamento da faixa etária, de mais
transfusões de sangue e uso de drogas a partir da década de 60. O período pegou
todas as modas que foram passando e se infectou mais que os outros. Oitenta por
cento das pessoas com vírus C, nos Estados Unidos, estão nessa faixa etária”,
explicou.
• O médico informou que as estatísticas brasileiras
podem ser diferentes, até porque não há estudos populacionais suficientes para
verificar se os infectados com vírus C, no país, nasceram no período da Geração Baby Boomer. Ainda assim, ele
considera importante fazer uma avaliação entre os pacientes no Brasil, para
verificar a faixa de idade.
• “Até hoje, tudo que os Estados Unidos tem
descoberto com relação ao vírus C tem se aplicado no Brasil. Então, eu acho que
no Brasil funcionaria também essa estatística”, disse. No país, embora o
tratamento da doença tenha evoluído, a partir de junho, com a criação de
centros para implantar o uso de medicamentos mais eficientes e modernos, o
especialista apontou que a rede de atendimento no Brasil ainda é precária.
• “Uma coisa é
descobrir as pessoas que têm o vírus outra é ter uma estrutura preparada no
país para receber estas pessoas e tratá-las”, explicou o professor da UFRGS.
Segundo ele, a estimativa, no Brasil, é que existam 2 milhões de pessoas
infectadas pelo vírus C. Destes, 150 mil foram diagnosticados, acrescentou.
• Hugo Cheinquer disse que hepatite C tem cura se
diagnosticada e tratada precocemente. Ele informou que os dados do Ministério
da Saúde indicam que cerca de 2 milhões de brasileiros estão infectados. O
problema, segundo o médico, é que a maior parte nem sabe que tem a doença,
classificada por ele, como silenciosa. “[A doença] começa a aparecer nas fases
finais com uma cirrose ou um câncer”, acrescentou
• Com uma pauta marcada por reivindicações por mais
recursos para os municípios, a 16ª Marcha dos Prefeitos deve reunir em Brasília
cerca de 4 mil pessoas entre prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. O evento
tem abertura marcada para esta terça-feira (9), e prossegue até quinta (11). Saúde,
Previdência e educação estão entre os assuntos a serem discutidos na marcha,
cujo tema dessa edição é O Desequilíbrio Federativo e a Crise nos Municípios.
• O presidente da Confederação Nacional de Municípios
(CNM), Paulo Ziulkoski, se reuniu nesta segunda(8) com a ministra da Secretaria de
Relações Institucionais, Ideli Salvatti, para discutir a participação do
governo federal no evento. A expectativa dos prefeitos é que a presidenta Dilma
Rousseff participe da abertura, marcada para as 9h30. Os eventos da marcha
ocorrem no Royal Tulip Brasília Alvorada Hotel.
• Ziulkoski diz que os prefeitos vão cobrar do
governo federal reajuste dos repasses para programas sociais que foram
assumidos pelos municípios. “Os municípios assumiram muitas atribuições na área
social ao assumir esses programas. Eles não foram corrigidos suficientemente
para que se possa cumprir essa atenção ao cidadão. Umas das postulações é
recuperar um pouco os valores desses programas”, disse Ziulkoski.
• Na pauta prioritária do evento estão ainda itens
como o aumento de 2% no percentual do Fundo de Participação dos Municípios
(FPM) e a ampliação da lista de serviços tributados pelo Imposto sobre Serviços
(ISS), de competência dos municípios e do Distrito Federal.
• Consta ainda na pauta a aprovação de projetos de
lei que estabelecem a obrigatoriedade da União em aplicar nas ações e serviços
de saúde o mínimo de 10% da receita bruta e o encontro de contas de despesas
previdenciárias entre a União e os municípios
• Um ponto destacado pelo presidente da CNM é a
mobilização para a aprovação do Projeto de Resolução 60/2011, que inclui no
regimento interno da Câmara dos Deputados a obrigação de ouvir os
representantes dos municípios nos projetos de lei que resultem em impacto
orçamentário. Ziulkoski argumenta que o Congresso Nacional aprova leis que
criam despesas sem consultar os prefeitos, causando dificuldade à gestão dos
municípios.
• Na quarta-feira (10), a Confederação Nacional de
Municípios irá premiar os municípios com os melhores desempenhos
administrativos. São José do Hortêncio, a cerca de 70 quilômetros de Porto
Alegre (RS), foi o que teve a administração mais eficiente em 2011 (ano de
referência), segundo o Índice Fiscal, Social e de Gestão da CNM.
• O cálculo para a elaboração do índice leva em
consideração, no âmbito fiscal, o endividamento dos municípios, a suficiência
de caixa, o gasto com pessoal e o superávit primário. No âmbito de gestão, o
custeio da máquina pública, os investimentos e os custos legislativos. No
social, os gastos em educação, as matrículas, a taxa de abandono escolar, os
gastos com saúde, a cobertura vacinal, a mortalidade infantil e a média de
consultas médicas por ano.
• O governo lançou nesta segunda (8) o Programa Mais
Médicos, que prevê a contratação de médicos para atuar na saúde básica em
municípios do interior e na periferia das grandes cidades. O programa será
criado por medida provisória assinada hoje pela presidenta Dilma Rousseff e
regulamentado por portaria conjunta dos ministérios da Educação e da Saúde.
• Para preencher as vagas, o governo vai lançar três
editais: um para atração de médicos, outro para os municípios que desejam
receber os profissionais e um terceiro para selecionar as instituições
supervisoras. A quantidade de
vagas só será conhecida depois que os municípios apresentarem suas demandas,
mas o governo estima que o número chegue a 10 mil.
• O edital para médicos estará aberto a profissionais
formados no Brasil e graduados no exterior, inclusive estrangeiros. As vagas
serão ocupadas prioritariamente por médicos brasileiros, e os estrangeiros
terão de comprovar conhecimento em língua portuguesa e passar por um curso de
especialização em atenção básica.
• Os profissionais receberão bolsa federal de R$10
mil mensais, com jornada de 40 horas semanais.
• Os médicos estrangeiros ficarão isentos de
participar do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas (Revalida) e terão
apenas registro temporário, para trabalhar no Brasil por período máximo de três
anos e nos municípios para os quais forem designados. Os profissionais serão
supervisionados por médicos brasileiros.
• Os municípios terão que oferecer moradia e
alimentação aos médicos, brasileiros ou estrangeiros, além de investir na
construção, reforma e ampliação de unidades básicas.
• A contratação de médicos integra o pacote de
medidas para a saúde, lançado por Dilma no fim de junho em resposta às
manifestações que pediam melhoria nos serviços públicos do país. O pacto pela
saúde também prevê investimentos de R$15,8 bilhões para construção e melhoria
de hospitais, unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e unidades básicas de
Saúde.
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