FRIAS COM ANEL DE DOUTOR
Conforme tem sido afirmado pelo ministro Alexandre
Padilha, caberá aos prefeitos fornecerem alojamento e alimentação, tal e qual é
feito com os trabalhadoras das empreiteiras nos canteiros de obras pelo
interior do país. Como cidadãos estrangeiros, os médicos cubanos não poderão
denunciar as condições dos abrigos fornecidos pelas prefeituras, que poderão
ser hotéis suspeitos, como fez a Secretaria de Educação do Estado do Rio com os
professor convocados para um seminário em Nova Friburgo, região serrana do Rio.
Da mesma forma, eles não poderão reclamar das “quentinhas”, fornecidas pela
empresa de um amigo do prefeito, cujo controle de qualidade é inexistente por
razões óbvias, como ocorria no Hospital Moacyr do Carmo, em Duque de Caxias no
governo passado.
Assim, com o entusiasmado apoio da Presidente Dilma
Rousseff e com as mãos habilidosas do médico Alexandre Padilha, o Brasil
ingressa, com 300 anos de atraso, no rentável negócio do tráfico de boias frias
com diploma da Universidade de Havana. Tudo isso sob foguetório do Partido dos
Trabalhadores!
DEPUTADO TERIA OFERECIDO
PROPINA PARA SALVAR A OI
Uma reportagem do jornalista
Rodrigo Rangel, da revista Veja, coloca em maus lençóis o deputado Vicente
Cândido (PT-SP). De acordo com o texto "Proposta Indecente",
publicado neste fim de semana, ele teria procurado um conselheiro da Agência
Nacional de Telecomunicações, Marcelo Bechara, oferecendo vantagens para que
multas bilionárias da Oi, aplicadas pela agência, fossem reduzidas ou até
canceladas. Numa das reuniões entre Cândido e Bechara, o deputado abordou o
assunto e anotou num papel a palavra "honorários", como que indagando
ao conselheiro da Anatel quanto ele queria para resolver o problema.
"Eu reagi com estranheza
à abordagem do deputado. Preferi fingir que não entendi. Isso está distante da
minha realidade", disse Bechara, indicado à Anatel pelo PMDB, ao repórter.
Procurado, Vicente Cândido
ficou desconcertado. "Eu queria saber se ele tinha honorários". No
entanto, ao falar à revista, o parlamentar fez uma inconfidência. "O que
eu falei foi que o presidente Lula está preocupado com a empresa".
Criada depois de um grande
esforço governamental, capitaneado pelo BNDES, para ser a "supertele
nacional", a Oi, controlada pelos empresários Carlos Jereissati e Sergio
Andrade, jamais apresentou os resultados esperados. Não se tornou competitiva a
ponto de competir com Vivo, TIM e Claro e entregou aos acionistas lucros
decepcionantes. Além disso, somadas, as multas aplicadas pela Anatel à Oi, em
razão dos maus serviços prestados aos clientes, somam mais de R$ 10 bilhões. A
tentativa dos acionistas era reduzi-las a R$ 3 bilhões ou até zerá-las – daí a
proposta de honorários. (Fonte: Brasil/247)
PSB SE REÚNE NO RIO PARA
EVITAR A SAÍDA DO PREFEITO
O alto comando do Partido Socialista Brasileiro tem
reunião marcada para esta terça-feira, no Rio de Janeiro, para discutir o
futuro político do prefeito Alexander Cardoso. Eleito em 2012 com apoio do PT e
da Presidente Dilma Rousseff, o prefeito caxiense resiste ao projeto da direção
nacional do partido de organizar palanques em todos os estados para dar
sustentação à uma possível candidatura do governador Eduardo Campos, de
Pernambuco, a presidente da República no próximo ano. Nesse encontro, as
principais lideranças do partido vão insistir que o prefeito de Duque de
Caxias, presidente do diretório regional do PSB, peça licença do cargo até que
o partido decida, em abril do próximo ano, se manterá de pé, ou não, a
candidatura de Eduardo Campos como concorrente ao Paládio do Planalto.
Pragmático, o prefeito da segunda cidade do estado em potencial
econômico, mas com as finanças em frangalhos, depende da boa vontade tanto do
Palácio Guanabara, quanto do Planalto, para alavancar recursos par os projetos
do município nas áreas da Educação, Saneamento Básico, Segurança, Meio Ambiente
e Transportes. Com a atual estrutura tributária do País, enquanto a arrecadação
federal cresce de forma constante, mesmo com o PIB girando em torno dos 2%, a
arrecadação de estados e municípios vem definhando em consequência da crise econômica
mundial [que o ex-presidente Lula disse que não passava de uma marolinha]
agravada pela equivocada política
econômica do atual governo, incentivando o consumo pela eliminação do IPI e I.
Renda, fontes importantes na formação dos Fundos de Participação de Estados e
Municípios. Sem dinheiro em caixas, os prefeitos não podem planejar a
construção e ampliação das redes de ensino e saúde, com a conclusão das obras de
reforma do antigo Hospital Duque de Caxias e do Hospital da Mulher, deixado inacabado
pelo governo anterior. Em outros setores da administração ocorre o mesmo
fenômeno: é preciso de verbas estaduais e federais para os projetos de
mobilidade urbana, habitação e até o lazer.
Por isso, Alexandre Cardoso disse esta semana, em
entrevista, que a direção nacional e as principais lideranças do partido, que
defendem a candidatura de Eduardo Campos em 2014, não conhecem a política do
Estado do Rio, onde os legítimos interesses de prefeitos e governador se
entrelaçam, pois os recursos federais só chegam aos cofres das prefeituras se
houver o beneplácito do governador, como foi o caso do socorro aos moradores de
Xerém, depois das chuvas de janeiro. Por contar com parceiros como o vice
governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e o Ministro da Integração Nacional,
Fernando Bezerra (PSB), o prefeito caxiense conseguiu em pouco tempo liberar os
recursos para o pagamento do aluguel social e entregar as primeiras casas para
abrigar os desalojados pelas chuvas em Xerém, ao contrário do que ocorreu com
as vítimas das chuvas de Angra dos Reis, Niterói e Região Serrana, que
continuam aguardando a construção das prometidas novas casas.
CÂMARA DO RIO DECIDE AJUDAR A
LOCANTY A PAGAR MULTA DO TCE
Condenado pelo Tribunal de Contas do Estado a devolver
mais de R$ 900 mil aos cofres públicos de Duque de Caxias, o empresário Joao Alberto
Felippo, dono da Locanty, não precisará meter a mão no bolso, como ocorre com
qualquer cidadão ou empresário. Ele acaba de firmar um contrato com a Câmara de
Vereadores do Rio de Janeiro, no valor de R$ 3,5 milhões para fornecer todo o
pessoal técnicos, inclusive jornalistas e apresentadores, que irão colocar no
ar a TV-Câmara, uma nova ferramenta que os vereados pretendem utilizar para
divulga as suas ações no legislativo da capital, que recebeu o apelido de
Gaiola de Ouro do historiador Brasil Gérson, devido ao altíssimo custo de sua
construção, o equivalente a mais de duas vezes o custo de construção do Teatro
Municipal do Rio de Janeiro.
Como está impedido, pelo TCE, de firmar contratos com o
poder público, como pena adicional, o empresário João Felipo abriu uma nova
empresa, a SCMM Serviços de Limpeza e Conservação. Para trás, o empresário
deixará Locanty e WKR, acusadas pelo Ministério Público do Estado de fraudar as
licitações feitas pela prefeitura de Duque de Caxias em 1997. A ação (Nº
0006152-94.2003.8.19.0021) por improbidade foi distribuído à 4ª Vara Cível do
município em 30 de abril de 2003 e está parada porque o Oficial de Justiça
ainda não conseguiu localizar todos os réus indiciados pelo MPE.
A Locanty, por outro lado, rebatizada como Infornova, foi
responsável pelo caos sanitário de Duque de Caxias em pleno ano eleitoral de
2012, quando toneladas de lixo foram deixadas pelas ruas e praças e nem a ordem
do MPE, para que o ex-prefeito Zito rompesse o contrato, foi cumprido. Pelo
visto, o dono da Locanty tem uma blindagem muito mai$ eficiente que outros
costumeiros fornecedores do Estado e colaboradore$ de campanhas eleitorais,
como Fernando Cavendish (Delta) e Eike Batista (Grupo X), que estão em
frangalhos.
RÁPIDAS
● A 1ª Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude de Duque dos
Caxias, na Baixada Fluminense, instaurou, no último dia 20, investigação para
apurar irregularidade cometida pela diretora do Ciep municipalizado 405
Ministro Santiago Dantas, no bairro Itatiaia, no mesmo município. Ela teria se
negado a matricular um adolescente que cumpre medida socioeducativa por ato
infracional no Centro de Recursos Integrados de Atendimento ao Adolescente
(Criaad) de Sarapuí.
● De acordo com relatório da psicóloga do Criaad, a conduta da diretora,
que argumentou que “não aceitaria bandido em sua escola”, foi
“discriminatória”.
● A Promotoria oficiou a Secretaria municipal de Educação e notificou a
diretora do Ciep para que preste esclarecimentos ao Ministério Público.
● No Processo Nº
0006152-94.2003.8.19.0021, por improbidade administrativa e fraude à lei das
licitações movido pelo Ministério Público estadual e distribuído em 30 de abril
de 2003, envolvendo a prefeitura de Duque de Caxias e o empresário João Alberto
Felippo, o “João da Locanty”, tem coisas curiosas, outras nem tanto. Até hoje,
segundo certidão lavrada em 02-04-2012 pelo Chefe do Cartório da 4º Vara Cível,
muitos dos acusados ainda não foram citados, ponto fundamental do processo, pois
não foram localizados pelo Oficial de Justiça nos endereços fornecidos pelo MP.
● Consta da
Certidão que “não foram notificados, tendo sido a diligência negativa, Waldir
Camilo Zito dos Santos, Maria Felipe, Luiz Carlos de Oliveira, Elizabeth da
Silveira Santana, Yolanda Felippo Barreto, Francisco de Assis Barreto (falecido)
Alex Carvalho de Oliveira, AVL UM Engenharia LTDA. Vigorito Gomide Engenharia e
Wagner Vigorito.
● O processo
caminha para a sua extinção por conta da figura da prescrição, isto é, ao
final, todos sairão ilesos, sem qualquer nódoa em suas fichas penais.
● Nada impede,
porém, que o MP estadual, na defesa do interesse público e na eficácia da
prestação jurisdicional, siga a diretriz
da Procuradoria Geral da República adotada no processo nº 470, o conhecido
“Mensalão”, que preferiu deixa de fora das investigações uma possível
participação do presidente Lula na montagem do aparato para a cooptação de
deputados e senadores em favor do Governo, ingressando diretamente no Supremo, tendo em vista o foro
privilegiado de alguns dos réus, que ainda hoje detém mandatos parlamentares
● Na época, o
então procurador geral Geraldo Brindeiro resistiu às pressões de membros do
Ministério Público Federal e dos defensores dos réus para que instaurasse ação
penal individualizada na Vara Federal do domicílio de cada réu.
● Nesse caso,
entre a distribuição numa das Varas Federais e a confirmação da sentença final
(absolutória ou condenatória) pelo STF os processos seriam extintos por força
da prescrição.
● O desmembramento
do processo Nº 0006152-94.2003.8.19.0021, que já tem mais de 40 mil folhas,
permitiria o julgamento imediato, dando segurança jurídica para os que fossem
absolvidos e a punição devida para os delinquentes.
● Um outro fato
curioso, que já foi abordado aqui no Blog, é que, como Chefe do Executivo, o ex
prefeito Zito era, ao mesmo tempo, autor – como representante do município – e
réu, como definiu o MPE na petição inicial.
● Assim, a defesa
do ex prefeito seria feita pelo seu advogado particular, enquanto a acusação
seria feita pelo Procurador Geral do Município, por ele livremente nomeado.
● Aliás, a Procuradoria
Geral do Município está devendo uma explicação sobre a sua posição nesse
nebuloso processo, pois cabe a ela defender os interesses do município,
supostamente violados pelos réus na fraude à lei de Licitações.
● Por oportuno, é
bom lembrar que a ação penal contra funcionários da Reduc, acusados pelo
Ministério Público, da prática de crime ambiental pelo vazamento de óleo na
Baia da Guanabara, foi arquivada pela justiça por falha técnica na denúncia, o
que deixou todo mundo livre, leve e solto, ou seja, a impunidade pode estar nas
entrelinhas da denúncia se for percebida por um tarimbado e bem remunerado
advogado
● Embora tenha
repercutido na imprensa da Capital a denúncia do blog de fechamento de um
projeto vitorioso dos professores da Escola Estadual Guadalajara, no bairro
Olavo Bilac, em Duque de Caxias, a Secretaria estadual de Educação e a Agência
Metropolitana V, responsáveis pelo ocorrido, mantiveram um indesculpável silêncio,
como se a Educação se limitasse a ensinar o estudante a colecionar informações
da Google e repassá-las ao professor, a pretexto de pesquisa.
● Depois, vem o
prolixo prefeito Eduardo Paes denunciar que o seu padrinho e parceiro Sérgio
Cabral está senso vítima de “bullying”. Como diria o sempre bem humorado
Ancelmo Gois, “Bullying” é o cacete!
● A propósito:
Ancelmo Gois registrou em sua coluna de “O Globo” deste sábado a seguinte
pérola;
“O presidente do Tribunal de Justiça do
Paraná, Clayton Camargo, veja só, conseguiu uma liminar contra a “Gazeta do
Povo”.
A decisão obriga o jornal a retirar da internet todo e qualquer noticiário a respeito de eventuais procedimentos do Conselho Nacional da Justiça contra ele, investigado inclusive por suposto tráfico de influência e venda de sentença.
Além disso, o jornal fica proibido de veicular novas informações sobre essa ação do CNJ.
Parece censura. E é.”
A decisão obriga o jornal a retirar da internet todo e qualquer noticiário a respeito de eventuais procedimentos do Conselho Nacional da Justiça contra ele, investigado inclusive por suposto tráfico de influência e venda de sentença.
Além disso, o jornal fica proibido de veicular novas informações sobre essa ação do CNJ.
Parece censura. E é.”
● O respeitado
colunista deixou de registrar, porém, que há 367 dias o deputado federal
Anthony Garotinho está proibido de mencionar em seu blog, a que título for, o
nome do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Paulo Melo, tal e qual
fazia a Ditadura em relação a D. Helder Câmara, Lacerda e JK. A decisão, em
caráter liminar, foi do Juiz da 43ª Vara Cível da Capital, Jaime Dias Pinheiro,
a pedido do deputado Paulo Melo.
● Por isso mesmo,
quando comentou uma decisão da Assembleia Legislativa, Garotinho aplicou uma
tarja preta sobre o nome de Paulo Melo, que constava de um documento oficial da
Alerj.● Os adversários
do prefeito Alexandre Cardoso dentro do PSB/RJ estão tentando debitar em sua
conta a saída do deputado Romário. O “marrentinho” se bandeou para o PR de
Garotinho e pretende disputar a sucessão de Eduardo Paes em 2016.
● Em 1968, o então
prefeito Moacyr do Carmo foi chamado ao Palácio do Ingá, em Niterói, sede do
governo do antigo Estado do Rio, para uma conversa definitiva com o sempre
cordato governados Jeremias de Matos Fontes. Eleito pelo MDB, o saudoso ex
pracinha da FEB era uma das novas liderança do partido, ao lado de Juberto
Teles, prefeito de Magé, e Claudio Moacyr, de Macaé.
● Beneficiado pela
entrada em vigor em 1967 do ICM, que substituiu o Impostos de Vendas e Consignações
e passou a pagar, diretamente às prefeituras, a sua participação na arrecadação
estadual, sem precisar entrar na fila do beija-mão no Ingá, como ocorria até
1966, Moacyr do Carmo não dependia mais do humor do governador, ao contrário
dos seus antecessores no cargo, que enfrentavam dificuldades para receberem a
cota-parte de sua cidade.
● E setores da Arena pressionavam o Palácio do
Planalto pela cassação do saudoso Moacyr do Carmo. Por isso, o governador
Jeremias Fontes, com a sua respeitada liderança, assumiu o compromisso de conversar
com o prefeito caxiense e tentar convencê-lo a se transferir para a Arena.
● Moacyr foi ao
encontro do governador levando a tiracolo o seu vice, o jornalista Ruyter
Poubel, que ficara preso uma semana no quartel da Polícia do Exército, na
Tijuca, em dezembro de 1968, logo após a publicação do Ato Institucional Nº 5,
por conta de um abaixo assinado publicado em jornais do Rio, criticando a
inclusão de Duque de Caxias na Área de Segurança Nacional, isto é, o sucessor
de Moacir seria escolhido por Brasília.
● O prefeito pediu
uns dias para pensar e retornou ao Ingá com o seu “preço”: a construção de 6
postos de saúde, inclusive do Centro de Saúde do município, que estava
funcionando precariamente em dependências do recém inaugurado Hospital Duque de
Caxias, bem como a duplicação da Av. Presidente Kennedy, entre Vigário Geral e
a Praça do Pacificador, além da continuação do programa de construção de novos
grupos escolares, que totalizaram 50 nos quatro anos do governo do saudoso
médico.
● Condições aceitas,
o prefeito reuniu a bancada na Câmara, explicou as razões da saída do MDB e foi
apoiado pela maioria. Assim, a Arena, mesmo derrotada em1966, assumiu o comando
da prefeitura no início de 1969 e o município acabou premiado por muitas obras
do governo do estado, inclusive nas áreas de segurança e transportes.
● Alexandre
Cardoso é um político veterano e sabe que, depois das manifestações de rua no
final do primeiro semestre, a candidatura de Pezão ficou muito desidratada,
mas, dependendo do que o vice consiga fazer a partir de janeiro, quando Cabral
deixar o cargo, Pezão poderá se recuperar.
● Não devemos
esquecer que, em 2012, Alexandre Cardoso enfrentou e venceu dois adversários de
peso, um ex prefeito, Washington Reis, apoiado por Sérgio Cabral, e Zito, em
seu terceiro mandato e com as chaves e o cofre da prefeitura nas mãos.
● O ministro
Alexandre Padilha, na sua “guerra santa” ao Conselho Federal de Medicina, terá
de explicar, com os devidos detalhes, a razão pela qual os médicos cubanos
sofrerão descontos de mais de 60% na remuneração prometida (R$ 10 mil),
enquanto seus colegas vindos de outros países, como Espanha, Portugal e Rússia,
com regimes políticos diferentes, receberão suas remunerações sem descontos.
● Ou será que os
médicos cubanos são profissionais de segunda categoria, para aceitarem
trabalhar em regiões inóspitas, com no Norte e Nordeste, onde falta até água
para a higiene pessoal, ganhando menos que seus colegas de outas nacionalidades?
Onde está o Ministério Público do Trabalho, que não vê tanta aberração num só
projeto do Ministério da Saúde?
● A fila para transplantes de fígado no Rio de Janeiro tem entre 400 e 500
pessoas, sendo que muitas morrerão esperando por uma cirurgia. O diagnóstico é
do médico Lúcio Pacheco, coordenador do Centro Estadual de Transplantes (CET),
unidade inaugurada este ano, que já fez 45 transplantes de fígado em adultos e
tem meta de chegar a 100 cirurgias até o fim deste ano. A mesma equipe médica
também efetuou nove transplantes em crianças, no Hospital Estadual da Criança,
com meta de chegar a 20 até dezembro.
● “A gente acredita que conseguirá
fazer, no estado do Rio, uns 160 transplantes de fígado, no sistema público e
privado. E a gente sabe que parte dessa fila vai morrer esperando um fígado. Um
doente que espera um transplante de fígado não tem nenhuma máquina que o
mantenha vivo. Ou ele transplanta logo, ou morre. Não fica vivo muito tempo na
fila. É uma dura realidade”, disse Pacheco.
● Em média, um paciente tem indicação de transplante de fígado quando sua
expectativa de vida é de dois anos, momento em que ele entra na fila, ordenada
pelo critério de gravidade da doença. O primeiro fígado vai para o doente mais
grave, baseado em exame de laboratório.
● “Nos dois últimos anos, o Rio
registrou um salto de quatro doadores por milhão de habitantes para 15 doadores
por milhão. Isso aumentou a quantidade de órgãos ofertados à população e os
centros existentes anteriormente não teriam condição de atender a essa maior
oferta. Nossa média de transplantes no CET é a mesma do Hospital Israelita
Albert Einstein, de São Paulo, que é o maior centro de transplantes de fígado
no Brasil”, disse.
● O coordenador do CET destacou que a maior causa isolada de doenças do
fígado é a hepatite C, que tem prevalência de 1% a 2% no Brasil, o que
significa de 2 milhões a 4 milhões de brasileiros infectados pelo vírus. Dos
casos de cirrose hepática, 40% são devidos à hepatite C e mais 20% ao uso
abusivo de álcool. A hepatite C é uma doença silenciosa, que ao apresentar
sintomas já comprometeu o fígado. Sua transmissão é basicamente por meio de
transfusões sangue e o compartilhamento de seringas infectadas. Se
diagnosticada precocemente, a hepatite C é curável, em um tratamento de um ano.
● O CET foi inaugurado em fevereiro deste ano, funcionando dentro do
Hospital São Francisco de Assis na Providência de Deus, na Tijuca, que inclusive
recebeu a visita de papa Francisco em julho. Pacheco prevê que, para o próximo
ano, seja possível aumentar em 50% o número de cirurgias de transplantes,
dependendo basicamente da contratação de pessoal. Outras informações podem ser
acessadas pela página do hospital na internet: www.franciscanosnaprovidencia.org.br. (Agência Brasil)
● Agentes da Polícia Federal (PF) de Macaé, no norte
fluminense, realizaram na sexta-feira, uma operação na prefeitura de Arraial do
Cabo, na Região dos Lagos, cumprindo 15 mandados de prisão contra uma quadrilha
acusada de participar de esquema de desvio de verba pública federal destinado ao
município. Os recursos foram liberados pela Fundação Nacional de Saúde
(Funasa), vinculada ao Ministério da Saúde, para a execução de obras de
melhorias sanitárias.
● A PF informou que, entre os presos, estavam o ex-presidente
da Empresa de Saneamento Básico de Arraial do Cabo (Esac), Josino Tiozinho, e o
atual diretor administrativo e financeiro da empresa, Altino Peluzo Filho. A
polícia ressaltou que as investigações continuarão
● Segundo o Ministério Público Federal (MPF), que
solicitou à Justiça Federal do Rio os mandados de prisão, o esquema criminoso
consistia na montagem de vários contratos irregulares de locação de veículos,
que deveriam ser utilizados por funcionários da Esac. Os contratos foram feitos
mediante a dispensa indevida de licitação e com o direcionamento para
particulares que normalmente possuíam algum vínculo com a Esac, informou o MPF.
● Ainda de acordo com o Ministério Público, em um dos
contratos, a empresa pagou R$ 2 mil mensais para alugar um automóvel avaliado
em cerca de R$ 12 mil. O MPF informou que o veículo jamais foi visto no pátio
da empresa e nunca foi utilizado em serviço, bem como diversos carros também
alugados de maneira ilegal pela Esac, com recursos da Funasa de cerca de R$ 550
mil.
● A Justiça Federal expediu mandados de busca e
apreensão nos endereços residenciais dos investigados e no gabinete do
secretário de Esporte e Lazer de Arraial do Cabo, Henrique Cardoso Barreto, que
também é acusado de participar do esquema.(Agência Brasil)
● Por exigência do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro
(TCE-RJ), a Secretaria de Estado de Obras (Seobras) terá que manter suspensa a
realização da concorrência pública, do tipo menor preço, para contratar a
elaboração de estudo para concepção do abastecimento de água dos municípios sob
área de influência do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e do
projeto básico do sistema de produção da área urbana no município de Itaboraí,
pelo prazo de 240 dias corridos. O valor estimado do contrato é de R$
3.313.775,55.
● A decisão foi
tomada em sessão plenária, nesta quinta-feira (22), seguindo voto do relator do
processo, conselheiro José Gomes Graciosa. A secretaria terá que fazer as
correções necessárias no edital para apreciação e aprovação final do Tribunal,
liberando o certame.
● Entre outras
determinações da Corte a serem atendidas, a Secretaria de Obras terá que
aprimorar a redação de um dos subitens do edital de forma que esclareça aos
interessados que não serão admitidas na licitação as empresas punidas com
sanções prescritas no âmbito da Secretaria de Estado de Obras, nem em outra
esfera da Administração Pública que tenha aplicado a reprimenda, ambos incisos
do art. 87 da Lei n.º 8.666/93, conforme destacado no relatório do voto.
● A primeira
avaliação plenária do edital ocorreu em 18 de julho, quando a concorrência foi
adiada até que a Seobras apresentasse as correções exigidas pelo TCE-RJ. Apesar
de encaminhar ofício para atendimento das determinações, a Seobras não
esclareceu todos os itens necessários à liberação do certame.
● O deputado
estadual Marcelo Freixo (Psol) entrou com denúncias contra o governador Sérgio
Cabral nos Ministérios Públicos Estadual e Federal, além do pedido de
impeachment protocolado na Assembleia Legislativa (Alerj) na última terça-feira
(20), todos baseados na mesma questão: o favorecimento do escritório da mulher
de Cabral, Adriana Ancelmo.
● O Ministério Público Federal deve investigar se o governador cometeu
crime ao usar o cargo, e o Ministério Público Estadual tem que analisar a
incidência de improbidade administrativa.
Um comentário:
No Rio de Janeiro o povo elegeu o Sergio Cabral com a maioria dos votos. Agora vocês estão falando que querem que ele saia. O povo nunca está satisfeito, não reconhecem todas as coisas boas que o governador já fez pro estado. O Rio estava aos pedaços quando ele entrou aqui e agora está bem melhor!
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