quinta-feira, 25 de outubro de 2007

BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

NÃO ERA UM NOVO DILÚVIO,
MAS FALTOU MUITO POUCO
!
O centro de Duque de Caxias literalmente parou por volta das 13 horas desta quarta-feira, 23 de outubro, aniversário da Câmara de Vereadores, quando a chuva, que caia desde cedo, aumentou de intensidade. Com o auxílio indispensável de bueiros entupidos por lixo, galerias de esgotos sem manutenção e as obras de abertura de um túnel sob os trilhos da extinta Leopoldina, o caos se instalou mais uma vez. Doada ao governo pelos comerciantes da Av. Duque de Caxias para permitir o acesso até o outro lado da linha, com o fechamento de uma cancela no local no início dos anos 70 para a eletrificação do ramal de Gramacho, a passarela da Imprensa, apesar dos buracos no piso, foi transformada numa ilha para abrigar os que passavam pelas calçadas que margeiam a estação ferroviária. Tanto de um lado, como do ouro da estação, as águas cobriram as calçadas e o jeito foi buscar abrigo ou em algumas lojas, que tem o piso mais elevado por precaução, ou subir a passarela, mesmo que não precisasse trocar de avenida. Também na avenida Presidente Kennedy, onde se concentram as granes lojas de departamento, e no calçadão da Av. Nilo Peçanha, ambas servidas por galerias de esgotos construídas nos anos 60, as águas da chuva, misturadas a dejetos, invadiram lojas e causaram prejuízo ao comércio. Enquanto isso, as autoridades ditas responsáveis faziam planos para a reeleição em 2008!



• Em razão do mal tempo, a produção da série musical “Da Boca P’ra Fora” resolveu cancelar a apresentação marcada para esta quinta-feira, no palco externo do Teatro Raul Cortez, na Praça do Pacificador, centro de Duque de Caxias. O show teria Wantuir como convidado especial do grupo Pra Pagodear, a chamada prata da casa. A apresentação dos músicos foi transferida para a quinta-feira da próxima semana, no horário de sempre, às 19h.
• A CPI das ONGs do Senado decidiu investigar as entidades que tenham recebido acima de R$ 200 mil por ano entre 1999 e 2006.Segundo o presidente da CPI, senador Raimundo Colombo (DEM-SC), cerca de 250 organizações não-governamentais (ONGs) estão nessa situação. Os senadores vão investigar também entidades que tenham recebido recursos do exterior no mesmo período.
• “No primeiro momento, vamos investigar aquelas que recebem mais recursos e as com denúncias conhecidas. Estamos ainda levantando dados”, informou. Colombo disse que em três semanas a CPI já terá a lista dessas entidades.
• “Queremos saber do dinheiro de renúncias fiscais e do dinheiro vindo do exterior. É uma área na qual temos zero de informações”, explicou o relator da CPI, senador Inácio Arruda (PCdoB-CE).
• “Vamos discutir com o Banco Central e a Receita Federal para que apontem quais ONGs recebem recursos do exterior, quais trabalhos realizam”, disse. A CPI decidiu ainda se reunir nesta quinta-feira (25/10) com representantes do Tribunal de Contas e da Controladoria-Geral da União para aprofundar “a questão de conceito e critérios de repasses para depois ver as denúncias”, segundo Colombo.
• A Confraria do Garoto, liderada pelo eclético Xerife, estará em Duque de Caxias nesta sexta-feira (26/10), às 10h da manhã, como convidada especial do evento cultural denominado “A Feira dos Três As”, reunindo obra Artes Plásticas, Artesanatos e Antiguidades, produzidas pelos artistas da Baixada Fluminense A visita é para agradecer o título de “Cidadão Honorário” concedido pela Câmara a Nelson Couto o popular “Xerife”, há duas décadas, quando a secretária Dalva Lazaroni cumpria seu primeiro mandato de vereadora do município.
•“Apesar de termos uma confraria essencialmente carioca e de contar sempre com a simpatia da população, ainda não recebemos nenhuma homenagem deste tipo das autoridades que administram a cidade do Rio de Janeiro. Com um feeling muito especial para a cultura, que só ela sabe realizar, Dalva Lazaroni, mais uma vez, saiu na frente”, conta o talentoso Nelson Couto
• A CPI da Ampla solicitou ao Inmetro – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial um relatório preliminar dos 300 medidores comparativos já instalados pelo órgão para aferir se os chips da concessionária de energia estão funcionando corretamente. A solicitação foi feita, nesta quarta-feira (24/10), durante a reunião da CPI. Segundo o presidente da comissão, deputado Marco Figueiredo (PSC), o documento será de extrema importância para a averiguação das denúncias sobre erros na aferição dos aparelhos da Ampla.
• “Queremos acompanhar de perto o processo de medição comparativa. Solicitamos o laudo inicial ao Inmetro para observarmos como está a situação até o momento, já que a maioria dos medidores instalados irá completar ainda 15 dias de uso, tempo necessário para a coleta de dados. Pedimos ao Inmetro também uma relação dos locais onde esses aparelhos já foram instalados”, explicou o parlamentar.
• De acordo com o diretor de Metrologia Legal do Inmetro, Luiz Carlos Gomes dos Santos, os primeiros medidores comparativos começaram funcionar no final de setembro e o trabalho deverá estar concluído em dezembro. “Vamos instalar, no total, 1.300 aparelhos eletromecânicos de medição comparativa. Até agora, o único problema que observamos foi com um consumidor que estava recebendo a fatura de outro cliente. Esse problema, no entanto, já foi resolvido pela concessionária”, observou. Ele confirmou que, a cada dois dias, a Ampla também está realizando a leitura dos medidores para conferir se há alguma diferença entre os dois tipos utilizados.
• Para o relator da CPI, deputado Paulo Ramos (PDT), a concessionária não poderia ter acesso aos medidores comparativos antes de o Inmetro entregar um relatório final sobre a situação dos chips. “Aquele que está sendo verificado não deveria ter a oportunidade de fazer a verificação. Como vamos chegar a qualquer conclusão se a Ampla tem a oportunidade de realizar uma correção?”, questionou o parlamentar. O diretor do Inmetro alegou que não pode impedir a concessionária de fazer a leitura dos displays que ficam junto aos medidores, mas garantiu que, enquanto o órgão não terminar a investigação, a instalação de novos chips permanecerá proibida.
•O presidente da Ampla, Cristián Fierro, assegurou que a empresa não está mais instalando chips de medição eletrônica no estado. “Somente concluímos algumas instalações iniciadas. Onde não existem os medidores eletrônicos, o sistema antigo está sendo utilizado”, disse Fierro, assumindo que, até agora, 22 mil aparelhos de medição já foram substituídos. “Ainda estamos investigando, mas não creio que 100 mil consumidores possam ter sido prejudicados por conta de variações que ocorrem em condições extremas de rede que são muito raras”, completou

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