PROFISSÃO DE ALTO RISCO
Uma ONG (sempre elas) promove, a partir desta quarta-feira (05/03) uma “Feira Fashion” na Praça do Pacificador, no centro de Duque de Caxias, para que butiques de luxo do Rio exibam as suas peças, confeccionadas por costureiras e facções do Município, no regime de “prestação de serviços”. O evento tem o patrocínio da Prefeitura - que ainda não pagou os prêmios do Festival de Teatro - mas vai instalar barracas e passarela para o desfile, especialmente lingerie e biquínis. O problema virá depois, se alguma das moçoilas contrair Dengue, pois o que não faltam em torno do Teatro Raul Cortez e da Biblioteca Municipal Leonel Brizola são berçários do “Aedes Aegypti”, protegidos heroicamente pelos agentes de saúde do Município, que ainda não tiveram curiosidade de examinar as diversas poças de água em torno das árvores que enfeitam a praça, embora o Governador tenha determinado o arrombamento das casas cujos moradores não permitam a entrada triunfal dos mata-mosquitos. Seria de todo recomendável que os organizadores da “Feira” e os donos das butiques providenciassem, não só a “desmosquitação” do local, mas também contratassem seguro de vida para as moçoilas. Afinal, elas estarão atuando numa profissão de alto de risco!
Além de cultivar os "Aedes Aegypti", a Prefeitra resolveu "preservar" os furos de bala nas vidraças da Biblioteca Leonel Brizola no atentado de dezembro de 2005(Fotos: Beto Dias e Arquivo/Blog)
WAGNER MONTES NÃO SUPORTOU
TANTA PRESSÃO E JOGOU A TOALHA
Embora continuasse na liderança, segundo as últimas pesquisas de intenção de voto, o deputado Wagner Montes, do PDT, resolveu jogar a toalha e não será mais candidato a prefeito do Rio de Janeiro. Com um programa de grande audiência na TV-Record do Rio de Janeiro, o parlamentar teria de sair da TV no final do mês, se insistisse na sua candidatura, que vinha sendo bombardeada dentro do partido, inclusive pelo Ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que insiste em alinhar o partido ao candidato apoiado pelo Palácio do Planalto, o senador Marcelo Crivella, que, por mera coincidência, é bispo licenciado da Igreja Universal e sobrinho do dono da rede Record, Edir Macedo. Outra coincidência é que o segundo colocado e o favorito de Lula era justamente o senador que foi derrotado por César Maia em 2004. Além de ficar sem seu programa na TV durante três meses, Wagner Montes temia que a direção da Record boicotasse a sua candidatura, indo além do que diz a lei eleitoral e restringindo ao máximo a cobertura de sua campanha, que ficaria limitada ao horário gratuito de rádio e TV. No domingo, num encontro com o tenente Melquisedec Nascimento, candidato a vereador pelo PDT de Caxias, Wagner Montes confirmou que, liberado da campanha no Rio, virá com tudo para ajudar o seu amigo em busca de uma cadeira de vereador na Câmara de Duque de Caxias. Amigo e defensor da Polícia Militar, Wagner Montes desfruta de grande prestígio na tropa e o seu apoio certamente vai facilitar a caminhada do jovem Melquisedec Nascimento, presidente a AMAE, instituição que reúne policiais e bombeiros militares e vem sofrendo perseguição por parte do governo do estado, principalmente depois da campanha do Pinóquio.
Apesar da proibição do Código Eleitoral e da determinação da Justiça Eleitoral, os candidatos continuam desfilanto em "carretas" com adesivos de propagana. (Foto: Beto Dias)
• Espancada na madrugada do dia 23 de julho do ano passado por um grupo de rapazes bem nascidos num ponto de ônibus na Barra da Tijuca, crime que teve repercussão internacional, a empregada doméstica Sirley Dias de Carvalho Pinto está sendo assediada para ser candidata a vereadora em Duque de Caxias.
• Moradora de Santa Lúcia, no Distrito de Imbariê, ela procurou diversas autoridades, inclusive políticos com mandatos, em busca de ajuda para lutar por seus direitos. Talvez por ser doméstica e filha de pedreiro, as autoridades e os políticos viraram-lhe as costas. Agora, correm para atraí-la como puxadora de votos em Imbariê.
• A 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (Distrito Federal e Tocantins) manteve sentença de primeira instancia que considerou que, ao usar e-mail da empresa onde trabalha, o funcionário pode ser dispensado por justa causa. Segundo o TRT, uma atendente de empresa de telefonia recorreu à Justiça do Trabalho com o objetivo de impugnar sua demissão por justa causa. Ela alegava que a empresa teria usado cópias de e-mails pessoais para justificar a dispensa, procedimento que seria proibido pela Constituição Federal.
• Para o relator do processo, juiz Ricardo Alencar Machado, as mensagens juntadas aos autos evidenciam que a atendente de forma reiterada descumpria ordens gerais da empresa – inclusive quanto ao uso do e-mail corporativo para fins pessoais, que era proibido – trabalhava com extrema desídia e desrespeitava os clientes da empresa. “Procedimentos que justificam a aplicação da pena de demissão motivada - a justa causa”, ressaltou.
• O entendimento da 1ª Turma do TRT foi o de que o uso de e-mail corporativo como prova de má conduta de empregado não fere o artigo 5º (incisos X, XII e LVI) da Constituição Federal, que garante ao cidadão o direito à privacidade e sigilo de correspondências. O e-mail corporativo não pode ser comparado às correspondências postais e telefônicas, que possuem cunho pessoal. Ao contrário, trata-se de ferramenta disponibilizada pelo empregador - titular do poder diretivo e proprietário dos equipamentos e sistemas operados - ao empregado, para uso profissional.
• Para muitos advogados e professores de Direito, o cerceamento ao uso de e-mail pelos empregados viola a proteção constitucional da correspondência. Por isso, a decisão preliminar do TRT será decidida, no futuro, pelo STF. Até lá, os patrões – principalmente os órgãos do governo e as estatais – estarão livres para demitirem os empregados que tenham opinião divergente,
• É o que vem ocorrendo em certos Países da América Latina a pretexto de defender uma obscura “política bolivariana”, que mistura tráfico de drogas e de influência (vide a mala com mais de 700 mil dólares apreendia em Buenos Aires, antes das ultimas eleições) com ideologia, sempre a favor de quem, eventualmente, ocupe o Poder.
• Quem viveu sob a ditadura de 64 deve lembrar como a os EE.UU. distribuíam dinheiro através de uma Ong – o IBAD – para financiar sindicatos, associações de estudantes e até partidos que se opusessem ao Governo de João Goulart, inclusive patrocinando (com dinheiro) as passeatas de grupos conservadores da Igreja Católica. Isso, com toda a certeza, é do pleno conhecimento da “companheira Estela”, líder da VAL-PALMARES e candidata à sucessão de Lula, em 2010!
Nenhum comentário:
Postar um comentário