sexta-feira, 7 de março de 2008

BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

A CRISE NA COLÕMBIA E O
DEBOCHE DA ESQUERDA

A morte do Nº 2 da narcoguerrilha colombiana foi o sinal para a “nova esquerda” sair do armário, empunhando as mais estapafúrdias “análises” sobre o que levou o governo colombiano a invadir o território equatoriano na perseguição ao “comandante Reyes”. A morte do falastrão guerrilheiro - que em entrevista a uma rede de TV do Brasil confessou que “cobrava impostos dos produtores de coca” para financiar a guerrilha – veio comprovar que a auto-chamada esquerda revolucionária não passa de um bando de oportunistas, sempre dispostos a “um acordo razoável” com os governos que lhes acenam com o “cessar fogo”. Não bastasse a omissão diante das chacinas na antiga URSS, inclusive o degredo na Sibéria, os crimes da “Era Mao” na China, os seguidos “paredons” em Cuba. A denúncia do governo colombiano, de que tanto Venezuela, como Equador protegem os traficantes das FARCS, foi respondida pela esquerda brasileira, que confraterniza com os mensaleiros e vampiros do SUS, com uma inédita versão para o seqüestro da ex-senadora Ingrid Betancourt: ela não está sob custódia dos narco-guerrilheiros, mas sob proteção deles. A “desculpa” para esse auto-exílio é tão simples como primária: a ex-senadora estaria correndo perigo se retornasse, livre e espontaneamente< à Colômbia! De repente, a divulgação de entrevistas de seqüestrados “libertados” num acordo mediado pelo verborrágico Hugo Chaves, em que são reconhecidas as precárias condições de saúde de Betancourt, obrigou os “aliados” a saírem em busca de uma explicação para a continuidade do seqüestro. E acharam essa pérola da desfaçatez humana: Betancourt não quer voltar à Colômbia por temor ser simplesmente assassinada. Sob a proteção das FARCs, ele continua a viver livre e alegre, mesmo longe da família. Quanta indignidade!
GOVERNO FAZ PROPAGANDA
DE EMPREGOS FANTASMAS

Na campanha eleitoral de 2004, o então prefeito Zito instalou barracas na Praça Roberto Silveira para cadastrar desempregados, prometendo empregos nas Casas Bahia, que construía um grande centro de distribuição no 3º Distrito (Taquara), obrigando a empresa a ingressar na Justiça com uma Notificação para que a Prefeitura deixasse de fazer propaganda de empregos que a empresa não tinha para oferecer. Agora, vésperas de novas eleições, o prefeito Washington Reis usa o mesmo truque, lançando mão de um número hipotético de vagas, 15.000, que corresponde ao número do seu partido, o PMDB (15), que seriam oferecidas por conta das obras de ampliação da Reduc, do PAC (sem data para começar) e de um shopping em construção na Rodovia Washington Luis e cuja inauguração só ocorrerá no final do ano. Em todos os casos, as vagas seriam oferecidas por sub-empreiteiras, que sistematicamente contratam mão-de-obra de fora, para evitar processos na Justiça do Trabalho. Na audiência desta terça-feira, na Comissão de Trabalho da Assembléia Legislativa, a diretora da empresa Technip, a advogada Carolina Renzullo, confirmou que, para muitas empresas, é mais vantajoso importar mão-de-obra de outros países, como a Índia, que tem a mão-de-obra mais barata do mundo”. É o que está acontecendo na implantação da Siderúrgica do Atlântico, em Sepetiba, do grupo alemão Krupp, que contratou, com autorização do Ministério do Trabalho, comandado pelo PDT, mais de 600 trabalhadores chineses, os que têm os maiores salários. E que aconteceu na implantação do Pólo Gás-Químico de Campos Elíseos, com mão-de-oba importada de Minas Gerais. Concluídas as obras, os peões foram dispensados e voltaram às suas cidades de origem.

• A propósito da nota sobre a PEC 333, que recria as oito mil vagas de vereadores extintas pelo TSE em 2004, o internauta Paulo Feijolli, de Xerém, mandou um curioso comentário? “Se, com 21 vereadores, a nossa câmara é de uma inutilidade só, imagine com 33! Aí, com muitos apaniguados e aspones, os edis vão estar, como se diz popularmente, “COM O BOI NA SOMBRA”
• A Amae – Associação dos MIlitares Auxiliares e Especialistas – divulgou nota de repúdio à decisão do Consulado dos EUA no Rio de janeiro, de negar visto de entrada ao Tenente PM Thyago Ferreira, do 23º BPM(Leblon). O Consulado afirmou que “de acordo com a Lei de Imigracão Americana, que deve ser seguida pelo oficial consular durante a entrevista, cada solicitante a um visto temporário tem que comprovar por si próprio, laços fortes com seu pais de residência, que o façam retornar após uma breve estada nos EUA”.
• A nota da AMAE, assinada por seu presidente, o Tenente Melquisedec Nascimento, ressalta que o Tenente Thyago, após ter seu visto negado, retornou ao consulado, dessa vez devidamente fardado, munido de carta de apresentação de seu comandante, além de seu diploma da Academia de Polícia Militar, a fim de provar que possui forte vínculo com a Nação Brasileira. Desta vez, além de ser novamente destratado, o oficial da PMRJ foi ameaçado de expulsão do Consulado, inclusive com o uso da força, apesar de estar fardado.
• O prefeito acaba de fazer mais uma promessa. A de construir uma área de lazer num terreno em frente à Delegacia de Alistamento Militar, no Parque Duque. A área fica entre a Praça da Paz, no início da Brigadeiro Lima e Silva, e o rio Meriti.
• Como do outro lado do rio funcionam algumas unidades do Corpo de Fuzileiros Navais, tudo leva a crer que teremos um novo imbróglio, tal e qual com o novo Hospital, que ocuparia a antiga garagem da Prefeitura, a poucos metros do rio Meriti. O projeto do hospital foi vetado pela Marinha, que mantém no local uma oficina de reparos de carros de combate e costuma fazer teste de tiro de canhão.
• No ano passado, o prefeito apresentou um projeto de inclusão digital, a partir do aproveitamento das máquinas caça-níqueis apreendidos pela Polícia Federal. O governo anunciou que seriam instalados 40 centros, com banda larga, que facilitariam a vida dos jovens sem computadores. O projeto era patrocinado pelo PSB, partido que tem o número 40.
• Até agora, só um centro de inclusão digital foi instalado. Fica no calçadão da José de Alvarenga, a poucos metros da Biblioteca Leonel Brizola, cujos computadores, comprados no Governo Zito, continuam encaixotados “para manutenção”, segundo a própria Secretaria de Cultura.
• Agora, WR anuncia 15.000 vagas em empresas privadas. Mais uma vez, o número mágico corresponde ao PMDB, partido do prefeito. E a falsidade dos números é comprovada pela própria assessoria do prefeito, ao anunciar que mais de 50 mil pessoas foram cadastradas para empregos que não existem!
• Em junho de 2006, um incêndio destruiu uma tradicional loja de presentes na Av. Presidente Kennedy. Segundo o proprietário da loja, o sinistro foi causado por um caminhão de som a serviço do prefeito. Até hoje, a loja continua fechada, pois o prefeito ainda não concordou em pagar os prejuízos. E o dono da loja é nada mais, nada menos, que o presidente do Sindicato dos Lojistas da cidade, um cidadão visceralmente a favor o governo. Desta vez, ele virou inimigo de WR.
• Neste sábado, 9 de março, o Forró na Feira, realizado na Praça Roberto Silveira, centro de Caxias, vai receber um convidado especial: o poeta José João dos Santos, o Mestre Azulão. Natural de Sapé, na Paraíba, ele é um dos fundadores da Feira de São Cristóvão e um dos cantadores e poetas populares muito festejado no Brasil e no exterior.
• Repentista, cordelista, violeiro e poeta, Mestre Azulão é a memória viva da Feira dos “paus-de-arara”, como gosta de dizer. Foi um de seus fundadores e participou dos bons e maus momentos, quando a repressão apertava. Estreou no programa de Almirante, na Rádio Tupi, onde também se apresentou o Cego Aderaldo.
• Cantou seus versos na Europa e nos Estados Unidos. Sua produção de cordel já chega a mais de 300 livros. “Saí até no New York Times”, conta. Mas, apesar do sucesso, Mestre Azulão confessa que não “enricou, porque a cultura brasileira é espezinhada”. Hoje mora em Japeri, onde já trabalha como diretor de Cultura do Município.

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