CAXIAS ESTÁ EM PÉ DE GUERRA
CONTRA O BARULHO NOS BARES
Uma reportagem de capa numa revista publicada pelo jornal “Extra” do último dia 14, apresentando os bares e boates da Rua Professor José de Souza Herdy, no bairro 25 de Agosto, em Duque de Caxias, tornou pública uma guerra latente entre os moradores do bairro e os donos de bares e boates que ocupam área privilegiada do bairro, até recentemente estritamente residencial. O que tornou o conflito mais grave é que os donos dos bares e boates, que não têm proteção acústica, vêm utilizando equipamentos de som de alta potência, com as caixas de som voltadas para a rua, impedindo a vizinhança de ouvir rádio, ver TV e até atender ao telefone. 
Uma reportagem do RJ-TV exibida no sábado mostrou o tumulto que toma conta das ruas vizinhas aos bares, impedindo a livre circulação dos veículos, pois os bares colocam mesas e cadeiras nas calçadas, obstruindo a passagem dos moradores.
Embora pague o IPTU mais caro da cidade, os moradores do 25 de Agosto não têm merecido das autoridades a menor atenção. Nem a PM, nem a Polícia Civil ou a Guarda Municipal atendem às reclamações dos queixosos, mesmo diante do fato da 59ª DP ficar a menos de 300 metros do “front”. Os moradores reclamam que, além do barulho ensurdecedor nos fins de semana, com equipes de fanck, os bares servem bebidas a menores, o que é crime. Nem o fato de uma Juíza da Comarca, nascida e criada no bairro, residir na fatídica rua Professor José de Souza Herdy atemoriza os comerciantes, cujo foco são os jovens que freqüentam a Universidade do Grande Rio, vizinho ao “Circuito das Estrelas”, como o local é conhecido.
No Governo do Presidente Washington Luis, em que a escavação era feita com enxadões e o transporte de aterro, em lombo de mulas, a construção da Estrada Rio-Petrópolis, com cerca de 66 km, levou menos de dois anos. Pois a duplicação de apenas um trecho, ente o bairro Centenário e o entroncamento com a Rodovia Washington Luiz, em Campos Elíseos, com cerca de 15 km, iniciada no Governo de Rosinha Garotinho para “pavimentar” a eleição do prefeito Washington Reis, em 2004, ainda não terminou e o próprio DER não tem previsão para a conclusão das obras. Durante a campanha eleitoral, o prefeito insistia em que as obras estariam prontas em dezembro próximo. Quem é obrigado a passar pelo trecho em obras todos os dias é que sabe o sacrifício, tanto para os passageiros, como para os veículos, diante da falta de planejamento da obra. Há trechos já prontos, em que os postes continuam no antigo alinhamento e, com a duplicação, acabaram ficando no meio das pistas de rolamento, como no trecho entre o Corte Oito e o Gramacho. O trecho mais perigoso, entretanto, é entre o Lote XV e a Cidade dos Meninos em especial o que fica em frente à Igreja de Nossa Senhora do Pilar, construída na época em que o local era um movimentado porto para o escoamento do ouro e pedras preciosas de Minas Gerais. Embora o rio Pilar tenha sido desviado do seu curso natural e o antigo leito esteja seco, o DER construiu uma nova ponte, em arco (foto) ligando coisa nenhuma ao nada. A ponte está pronta há meses, mas falta fazer o aterro na cabeceira no que seria a margem direita do rio. Não há sinalização, no entanto, informando aos motoristas procedentes do Lote XV a interdição da nova ponte: no local, há apenas duas modestas estacas, que mais se parecem com as balizas de um campinho de futebol.
RÁPIDAS
CINZAS – Quem foi à Câmara dos Vereadores na tarde de quarta-feira para assistir a sessão em que seria votada a venda do Hospital Moacyr do Carmo para o IPMDC, estranhou o clima de velório pelos corredores da Casa. Afinal, a derrota de 13 vereadores nas últimas eleições deveria ser aceito como um fato comum numa democracia!
CANDIDATO – Diante da movimentação de Mazinho em busca da presidência da Câmara, em 2009, o vereador Samuquinha resolveu se lançar candidato e promete bater chapa com o antigo dono do “Tribunal do Chope”, que trouxe para Caxias o “Clube das Mulheres”.
NOVA CPI – Um vereador que não se reelegeu acha que Samuquinha deveria apresentar como bandeira da sua candidatura a promessa de propor uma CPI para verificar a atuação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, principalmente na concessão de licenças para postos de gasolina em locais de preservação ambiental. A promessa foi feita num almoço num badalado restaurante da Washington Luis, durante a campanha eleitoral.
XERÉM – A Ediouro acaba de comprar uma área de 58 mil metros quadrados no Distrito Industrial de Xerém. Com o novo parque gráfico, que vai custar cerca de R$ 44 milhões, a editora pretende aumentar a sua produção em 40% e criar 60 novos postos de trabalho. As obras começam em dezembro e devem estar concluídas até o final de 2009.
SEM VERBA - A crise financeira que está tirando o sono do prefeito de Caxias, já afetou o trabalho da Secretaria de Comunicação. Sem dinheiro para pagar a propaganda feita em jornais da Baixada, a Secretaria já está atrasando até o noticiário do Município.
SEM TEMPO – O noticiário sobre a programação para as comemorações do “Dia de Zumbi”, por exemplo, só foi liberado depois das 14 horas desta quarta-feira, o que impediu a sua divulgação.
O HEROI – Lula veio ontem, quinta-feira, ao Rio para inaugurar uma estátua do marinheiro João Antonio, que comandou a “Revolta da Chibata”. Como o herói, que morreu na miséria, em São João de Meriti, não pertenceu a grupos como MR-8 ou VAL-Palmares, a anistia agora dada pelo Governo não significou a sua reabilitação na Marinha, de onde foi expulso depois de dominar a frota da Armada em plena Baía de Guanabara para acabar com o regime de espancamento, infligido pelos comandantes da Marinha aos subordinados de baixa graduação, em especial os negros.
DISCRIMINADO – Apesar do papel importante de João Cândido (foto) em
favor da igualdade entre os homens, sem que a cor da pele passe a ser fator de diferenciação ou classificação, os ativistas da chamada “Causa Negra” são os primeiros a discriminar o herói-marinheiro.
SOLANO - Outra vitima dessa discriminação intra-racial é o poeta Solano Trindade, cujo centenário de nascimento foi devidamente comemorado em Recife, sua terra natal, e Embu das Artes, onde ele viveu até falecer. A Duque de Caxias, cidade que Solano Trindade tornou conhecida em toda a América e na Europa, nos anos 50, com o seu Teatro do Negro, essa esqueceu o poeta que considerava Duque de Caxias uma Bahia sem 365 igrejas.
DIREITOS HUMANOS – Na seção “Pedaços da História de Duque de Caxias”, estamos publicando um trabalho do professor e pesquisador Guilherme Peres, do IPAHB, sobre a trajetória do marinheiro João Cândido, discriminado pelos seus próprios irmãos de cor. O acesso à seção pode ser feito com um click na lateral do blog, onde estão relacionados outros links recomendados pelo blog. Leia e veja como morreu um herói nacional expulso da Marinha por combater a “Lei da Chibata”
FORMATURA – Os formando de 1970 do Colégio Olga Teixeira, antigo Castelo Branco (foto), fazem nesta sexta-feira (21), apesar do ponto facultativo, uma reunião no colégio da Rua Maaria Luiza Reis, no Parque Lafaiete, reunindo mais de 50 dos colegas da turma pioneira do “Olga Teixeira”, todos oriundos do Colégio Municipal Expedicionário Aquino de Araújo.
CONTRA O BARULHO NOS BARES
Uma reportagem de capa numa revista publicada pelo jornal “Extra” do último dia 14, apresentando os bares e boates da Rua Professor José de Souza Herdy, no bairro 25 de Agosto, em Duque de Caxias, tornou pública uma guerra latente entre os moradores do bairro e os donos de bares e boates que ocupam área privilegiada do bairro, até recentemente estritamente residencial. O que tornou o conflito mais grave é que os donos dos bares e boates, que não têm proteção acústica, vêm utilizando equipamentos de som de alta potência, com as caixas de som voltadas para a rua, impedindo a vizinhança de ouvir rádio, ver TV e até atender ao telefone. 
Uma reportagem do RJ-TV exibida no sábado mostrou o tumulto que toma conta das ruas vizinhas aos bares, impedindo a livre circulação dos veículos, pois os bares colocam mesas e cadeiras nas calçadas, obstruindo a passagem dos moradores.Embora pague o IPTU mais caro da cidade, os moradores do 25 de Agosto não têm merecido das autoridades a menor atenção. Nem a PM, nem a Polícia Civil ou a Guarda Municipal atendem às reclamações dos queixosos, mesmo diante do fato da 59ª DP ficar a menos de 300 metros do “front”. Os moradores reclamam que, além do barulho ensurdecedor nos fins de semana, com equipes de fanck, os bares servem bebidas a menores, o que é crime. Nem o fato de uma Juíza da Comarca, nascida e criada no bairro, residir na fatídica rua Professor José de Souza Herdy atemoriza os comerciantes, cujo foco são os jovens que freqüentam a Universidade do Grande Rio, vizinho ao “Circuito das Estrelas”, como o local é conhecido.
DUPLICAÇÃO DA RIO—PETRÓPOLIS
OBRA LENTA E MUITO PERIGOSA
No Governo do Presidente Washington Luis, em que a escavação era feita com enxadões e o transporte de aterro, em lombo de mulas, a construção da Estrada Rio-Petrópolis, com cerca de 66 km, levou menos de dois anos. Pois a duplicação de apenas um trecho, ente o bairro Centenário e o entroncamento com a Rodovia Washington Luiz, em Campos Elíseos, com cerca de 15 km, iniciada no Governo de Rosinha Garotinho para “pavimentar” a eleição do prefeito Washington Reis, em 2004, ainda não terminou e o próprio DER não tem previsão para a conclusão das obras. Durante a campanha eleitoral, o prefeito insistia em que as obras estariam prontas em dezembro próximo. Quem é obrigado a passar pelo trecho em obras todos os dias é que sabe o sacrifício, tanto para os passageiros, como para os veículos, diante da falta de planejamento da obra. Há trechos já prontos, em que os postes continuam no antigo alinhamento e, com a duplicação, acabaram ficando no meio das pistas de rolamento, como no trecho entre o Corte Oito e o Gramacho. O trecho mais perigoso, entretanto, é entre o Lote XV e a Cidade dos Meninos em especial o que fica em frente à Igreja de Nossa Senhora do Pilar, construída na época em que o local era um movimentado porto para o escoamento do ouro e pedras preciosas de Minas Gerais. Embora o rio Pilar tenha sido desviado do seu curso natural e o antigo leito esteja seco, o DER construiu uma nova ponte, em arco (foto) ligando coisa nenhuma ao nada. A ponte está pronta há meses, mas falta fazer o aterro na cabeceira no que seria a margem direita do rio. Não há sinalização, no entanto, informando aos motoristas procedentes do Lote XV a interdição da nova ponte: no local, há apenas duas modestas estacas, que mais se parecem com as balizas de um campinho de futebol.RÁPIDAS
CINZAS – Quem foi à Câmara dos Vereadores na tarde de quarta-feira para assistir a sessão em que seria votada a venda do Hospital Moacyr do Carmo para o IPMDC, estranhou o clima de velório pelos corredores da Casa. Afinal, a derrota de 13 vereadores nas últimas eleições deveria ser aceito como um fato comum numa democracia!
CANDIDATO – Diante da movimentação de Mazinho em busca da presidência da Câmara, em 2009, o vereador Samuquinha resolveu se lançar candidato e promete bater chapa com o antigo dono do “Tribunal do Chope”, que trouxe para Caxias o “Clube das Mulheres”.
NOVA CPI – Um vereador que não se reelegeu acha que Samuquinha deveria apresentar como bandeira da sua candidatura a promessa de propor uma CPI para verificar a atuação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, principalmente na concessão de licenças para postos de gasolina em locais de preservação ambiental. A promessa foi feita num almoço num badalado restaurante da Washington Luis, durante a campanha eleitoral.
XERÉM – A Ediouro acaba de comprar uma área de 58 mil metros quadrados no Distrito Industrial de Xerém. Com o novo parque gráfico, que vai custar cerca de R$ 44 milhões, a editora pretende aumentar a sua produção em 40% e criar 60 novos postos de trabalho. As obras começam em dezembro e devem estar concluídas até o final de 2009.
SEM VERBA - A crise financeira que está tirando o sono do prefeito de Caxias, já afetou o trabalho da Secretaria de Comunicação. Sem dinheiro para pagar a propaganda feita em jornais da Baixada, a Secretaria já está atrasando até o noticiário do Município.
SEM TEMPO – O noticiário sobre a programação para as comemorações do “Dia de Zumbi”, por exemplo, só foi liberado depois das 14 horas desta quarta-feira, o que impediu a sua divulgação.
O HEROI – Lula veio ontem, quinta-feira, ao Rio para inaugurar uma estátua do marinheiro João Antonio, que comandou a “Revolta da Chibata”. Como o herói, que morreu na miséria, em São João de Meriti, não pertenceu a grupos como MR-8 ou VAL-Palmares, a anistia agora dada pelo Governo não significou a sua reabilitação na Marinha, de onde foi expulso depois de dominar a frota da Armada em plena Baía de Guanabara para acabar com o regime de espancamento, infligido pelos comandantes da Marinha aos subordinados de baixa graduação, em especial os negros.
DISCRIMINADO – Apesar do papel importante de João Cândido (foto) em
favor da igualdade entre os homens, sem que a cor da pele passe a ser fator de diferenciação ou classificação, os ativistas da chamada “Causa Negra” são os primeiros a discriminar o herói-marinheiro.SOLANO - Outra vitima dessa discriminação intra-racial é o poeta Solano Trindade, cujo centenário de nascimento foi devidamente comemorado em Recife, sua terra natal, e Embu das Artes, onde ele viveu até falecer. A Duque de Caxias, cidade que Solano Trindade tornou conhecida em toda a América e na Europa, nos anos 50, com o seu Teatro do Negro, essa esqueceu o poeta que considerava Duque de Caxias uma Bahia sem 365 igrejas.
DIREITOS HUMANOS – Na seção “Pedaços da História de Duque de Caxias”, estamos publicando um trabalho do professor e pesquisador Guilherme Peres, do IPAHB, sobre a trajetória do marinheiro João Cândido, discriminado pelos seus próprios irmãos de cor. O acesso à seção pode ser feito com um click na lateral do blog, onde estão relacionados outros links recomendados pelo blog. Leia e veja como morreu um herói nacional expulso da Marinha por combater a “Lei da Chibata”
FORMATURA – Os formando de 1970 do Colégio Olga Teixeira, antigo Castelo Branco (foto), fazem nesta sexta-feira (21), apesar do ponto facultativo, uma reunião no colégio da Rua Maaria Luiza Reis, no Parque Lafaiete, reunindo mais de 50 dos colegas da turma pioneira do “Olga Teixeira”, todos oriundos do Colégio Municipal Expedicionário Aquino de Araújo.
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