terça-feira, 9 de março de 2010

BAIXADA URGENTE

FESTA DO DIA DA MULHER
JUNTOU DILMA E MARINA


Pela primeira vez na história do Brasil, uma cerimônia em homenagem ao Dia Internacional da Mulher reuniu duas pré-candidatas à Presidência da República. A sessão solene realizada ontem (9) pelo Congresso Nacional para lembrar a data teve a participação da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), e da senadora Marina Silva (PV-AC), além de outras autoridades do Executivo, senadores, deputados e homenageadas.
O distanciamento político e físico – Dilma Rousseff ocupou uma cadeira na mesa e Marina Silva uma poltrona na penúltima fila do plenário – não impediu que, ao deixar o Senado, a ministra trocasse um abraço com a senadora, ex-militante de partido e da equipe ministerial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Foi uma cordialidade. Da mesma forma que abracei o governador José Serra [possível candidato do PSDB] na semana passada. Sou amiga de ambos e, na política, temos que aprender que não existem inimigos, mas adversários”, afirmou Marina Silva.
À Agência Brasil, a senadora ressaltou que a presença de duas mulheres nas eleição presidencial deste ano representa o “amadurecimento da democracia e do processo de conquistas nos últimos 100 anos”. A senadora e pré-candidata pelo PV destacou que as mulheres, até o fim do século 19, “eram tuteladas” e, ao longo dos últimos 100 anos, souberam conquistar seus espaços na sociedade brasileira.
Marina Silva disse ainda que em nenhum momento se sentiu “excluída” na cerimônia por não ter recebido o buquê de flores reservado pelo Senado às convidadas e a senadoras ou por ter que se sentar no fundo do plenário quando, no dia a dia, ocupa a primeira fila. Segundo ela, houve um atraso no seu voo de São Paulo para Brasília, o que fez com que chegasse atrasada ao Senado e encontrasse o plenário cheio.
A parlamentar reconheceu, no entanto, que por ser “uma Casa política” é natural que “há um recorte político” por parte dos dirigentes da Mesa Diretora. “No entanto, o que vale para mim é a homenagem à mulher que se realiza aqui”, acrescentou.
Em seu discurso, a ministra Dilma Rousseff destacou a sensibilidade e praticidade das mulheres que “não se curvam à dor e não temem sacrifícios”, especialmente na política. Apesar dos avanços conquistados, a ministra disse que a participação feminina no processo político brasileiro tem que aumentar.
A PEDETISTA DILMA ROUSSEF
VIRA PETISTA DE CARTEIRINHA


A ministra Dilma Rousseff, confirmou nesta terça-feira (8) que, durante a campanha presidencial, receberá salário do PT. Ela ressaltou que terá de se licenciar do cargo no governo federal, o que deve ocorrer no início de abril, e, por força da lei, não receberá o salário da Fundação de Economia e Estatística, órgão ao qual é vinculada, uma vez que estará licenciada.
“Posto que eu não posso viver de brisa e não sou rica, vou ter que ter um
salário do PT”, completou a ministra. Ainda sobre campanha, Dilma Rousseff negou que pretenda colocar um executivo na sua equipe, conforme notícias divulgadas pela imprensa. “Não comentei isso nem sequer cogitei.”
Dilma Rousseff também disse não estar “nem um pingo irritada” com acusações de que esteja utilizando a máquina pública para campanha. Neste sentido, ela saiu em defesa do governo Lula, afirmando que não foi fácil “tirar um país de uma situação de não investimento, que não tinha projeto, não tinha licença, não tinha obra.”
Dilma praticamente descartou a possibilidade de o tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, ser o responsável pelas finanças de sua campanha. Ela afirmou que a tendência é manter a estratégia adotada pelo partido em 2006 de separar as duas tesourarias.
“Nós temos tido nas últimas eleições uma opção por diferenciar as duas tesourarias, a tesouraria do partido, uma vez que ela tem mais obrigações do que a campanha presidencial. Então a tendência é manter isso, a mesma coisa que ocorreu em 2006 na época da eleição do presidente Lula”, afirmou hoje (9) a ministra ao chegar no Senado onde participa da solenidade em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, que foi ontem.
Vaccari Neto, de acordo com reportagem da revista Veja, teve o seu sigilo bancário quebrado pelo Ministério Público de São Paulo, que estaria investigando irregularidades cometidas pela Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop), quando ele ocupava a diretoria da entidade.
A ministra defendeu o companheiro de partido ao ser perguntada sobre o assunto. Ela disse que o tesoureiro não pode ser condenado sem ter antes a oportunidade de apresentar sua defesa. “Acho que o Vaccari tem todo o direito de defesa e nós temos tido bastante clareza em defender o direito de as pessoas se defenderem antes de serem condenadas, acusadas e de fato afastadas do que fazem.”

RÁPIDAS

· Há um ano técnicos das Secretarias municipais de Integração, Segurança e Defesa Civil e o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro (CREA-RJ) realizaram uma campanha no Centro da cidade intitulada “De olho nas marquises”.
· Segundo a própria Prefeitura, o objetivo da operação era identificar problemas estruturais que poderiam colocar em risco as pessoas que transitam pelas calçadas. Na época, foram expedidas muitas notificações para os lojIstas e os, proprietários do imóveis, que tinham prazo para realização da obras de: reforma ou demolição das marquises. Em último caso, o estabelecimento seria fechado.
· Por falta de uma eficiente fiscalização, alguns proprietários fizeram obras maquiadas, colocando chapas de PVC, banners, plantas e até ar condicionado nas marquises, agravando ainda mais o problema. - revela um dos coordenadores da Defesa Civil, sargento Cosme.
· Ao contrário do que ocorre com o fracasso da operaçlao “Choque de Ordem”, no caso das marquises, a situação é mas grave que a simples ocupação das caçadas por veículos e camelôs, pois coloca em risco a vida de pedestres e comerciários. Segundo informações que circulavam no local do acidente, a Defesa Civil só conta com um engenheiro para fiscalizar todos os prédios comerciais do município.
· Enquanto isso, os fiscais da Secretaria de Fazenda brigam para serem lotados em Campos Elíseos, onde funcionam multinacionais que trabalham para a Petrobrás, empresas que não gostam de “atritos” com o Poder Público.
· A recente crise na Secretaria de Fazenda, que resultou no afastamento ocupantes de altos cargos naquela pasta, foi provocada justamente pelo escândalo envolvendo uma multinacional e um grupo de fiscais da Prefeitura. Como as exigência$ para a concessão de certidões foram consideradas abusivas, a empresa solicitou a intervenção do vice prefeito, o médico Jorge Amorelli.
· O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro realiza uma Audiência Pública em sede em Duque de Caxias, nesta
quarta-feira (10) a partir das 10h. O objetivo é aproximar o MP da população, sociedade civil organizada e entidades públicas.
· A audiência, a ser presidida pelo Subprocurador-Geral de Justiça de Direitos Humanos e Terceiro Setor, Leonardo de Souza Chaves, contará com a participação do Ouvidor-Geral do MPRJ, Promotor de Justiça, Gianfilippo Pianezzola, e ainda dos Promotores de Justiça das Comarcas de Duque de Caxias, São João de Meriti, Magé e Belford Roxo. e conselheiros tutelares.
· O Ministério Público ganhou destaque na Mídia nos últimos dias em conseqüência de algumas iniciativas, que tiveram respaldo nos mais altos tribunais do País. Foi graças à perseverança do PM do Estado do Rio que o Superior Tribunal de Justiça casou um habeas corpus, concedido em 2004 pelo Tribunal de Justiça do Rio, que bloqueava uma ação penal proposta pelo MP contra o prefeito Zito em 2003.
· Além de casar o habeas corpus, fazendo com que a ação penal tenha prosseguimento normal, o STJ considerou legal e nos termos da Constituição as investigações procedidas pelo MP em relação à licitação em que a empresa WKR foi contratada pela Prefeitura para a coleta de lixo na cidade.no primeiro Governo Zito, no final dos anos 90.
· Também por conta da ação do MP foi cassada outra liminar que impedia o prosseguimento da ação penal movia pelo “parquet” contra o prefeito pela alienação irregular de uma ára de 33 mil metros quadrados, onde hoje funciona o Caxias Shopping. A área em questão era constituída por ruas e praças de um loteamento no Parque Beira Mar, que foram alienadas em favor de uma construtora para a construção do shopping.
· Três pessoas foram mortas no mesmo local onde traficantes da ManguirinHa assassinaram um Policial Militar. As vítimas foram identificadas como F. R. R. de 17 anos, Jeferson do Nascimento Chagas, de 32 anos e Renam do Nascimento Gonçalves, de 21. Todos foram mortos a tiros na Rua Pedro Lessa, no bairro Olavo Bilac, em Duque de Caxias. Próximo dali, traficantes da favela da Mangueirinha haviam executado duas pessoas, uma delas Policial Militar, que teve o seu rosto desfigurado com cerca de 15 tiros de fuzil. Policiais da 59ªDP estão investigando os dois casos e tentando verificar se existe alguma relação entre a morte dos PMs e dos três rapazes..

MARQUISE DESABA POR
FALTA DE MANUTENÇAO


Enquanto gasta cerca de R$ 50 milhões no plantio de palmeiras exóticas na Presidente Kennedy, a Prefeitura deixa de fiscalizar as construções, especialmente as marquises. Por conta da falta de fiscalização e conservação, a marquisa de uma loja de confecções na Av. Nilo Peçanha, a poucos metros do calçadão, desabou no início da noite de ontem. Foi por volta das 18 horas da noite desta terça-feira (9) quando a marquisa da loja Citycol desabou. Apesar da grande correria que o fato provocou, ninguém ficou ferido, o que muitos consideraram um verdadeiro milagre. A calçada onde ocorreu o sinistro é passagem obrigatória para milhares de passageiros que embarcam nos ônibus que ligam Duque de Caxias a São João de Meriti, Belford Roxo e Nova Iguaçu, cujos pontos de embarque ficam nas ruas Manoel Vieira e Professor Henrique Ferreira Gomes, por falta de um terminal rodoviário para abrigar essas linhas.
Apesar de chamados pelos comerciantes da área, tanto a Defesa Civil, quando o Corpo de Bombeiros demoraram a chegar ao local do sinistro, para o socorro às possíveis vítimas. Embora a Av. Nilo Peçanha tem regime de mão única no trecho do desabamento, a falta de fiscalização acaba tornando o trânsito confuso, pois o espaço para os coletivos nas ruas que servem de terminal é muito pequeno, o que provoca a retenção do fluxo na altura da Catedral da Igreja Universal. No final do ano, uma loja de consertos de eletrodomestios, na mesma calçada, foi destruída pelo foto porque os bombeiros demoraram a chegar ao local devido ao transbordamento do canal dos Caboclos, na altura da rua Nilton Mendonça.(Foto: Alberto Ellobo)

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