terça-feira, 13 de dezembro de 2011

BAIXADA URGENTE

INFIDELIDADE AMEÇA TIRAR
MANDATO DE VEREADORES

O meio político de Duque de Caxias está com as atenções voltadas para a Câmara Municipal. Pelo menos quatro suplentes estão reivindicando vagas na justiça eleitoral, sob pretexto de seus titulares mudarem de sigla sem justificativa. Segundo reportagem publicada nesta terça (13) pelo jornal "Capital & Negócios", as ações são de perda de cargo eletivo por desfiliação partidária sem justa causa, o que caracteriza o crime de infidelidade partidária.
Os suplentes      que se sentem prejudicados pela troca de partido dos titulares são Antonio Carlos da Silva (Carlos do Toldo) e José Carlos da Costa (Dilinho), ambos do PTN; Elena Alves Melo (Helena do Posto), do PSDB, e José Raimundo Campos (Zé do Cloro), do PTB. O primeiro reivindica o mandato de Marcos Fernandes de Araújo (Marquinhos Oi), o segundo o de Margarete da Conceição de Souza Cardoso (Gaete), o terceiro o de Moacyr Rodrigues da Silva (Moacyr da Ambulância) e o último, o de Joaquim José Santos Alexandre, o Quinzé.
Segundo a reportagem do semanário caxiense, entre os 4 vereadores com mandatos ameaçados, a situação mais delicada é a de Marquinhos Oi, que deixou o DEM para ingressar no PSDB. Segundo informações não oficiais, o vereador, não foi liberado oficialmente pelo partido pelo qual se elegeu em 2008, tendo trocado de partido por conveniência própria. O jornal revela ainda que tentou confirmar a informação com o vereador e com o presidente do DEM, Hugo Neto, mas não obteve êxito em nenhuma das várias tentativas que fez. O suplente Carlos do Toldo, localizado pela reportagem, disse estar pronto para assumir o mandato.
“Com certeza serei melhor do que aquele que lá está”, disse o suplente, acrescentando: “Eu trabalho desde os dez anos de idade e o meu propósito é ser diferente, não ser igual a ninguém, e tenho certeza que posso assumir esse cargo de vereador plenamente, pois eu estou preparado e sei muito bem o que eu quero”, garantiu Carlos do Toldo, que obteve 1.339 votos.
Ele disse ainda que não entrou na política “para ganhar dinheiro”. “Meu propósito é dar qualidade de vida para a população de bairros como Parque Santista, Vila Cruzeiro, Parque Eldorado, Figueira, Capivari, São Judas Tadeu, Vila Maria Helena, Cidade Nova, Amapá, Jardim Primavera, São Lourenço e Xerém, no 4º Distrito. A política tem que mudar. Chega de políticos que aparecem na época de eleição, fazem promessas, conquistam o voto e depois somem. Eu vou fazer a diferença”, prometeu Carlos do Toldo. 

MINISTÉRIO QUER VACINAR
MENINAS DE 9 A 13 ANOS

O Ministério da Saúde avalia vacinar meninas de 9 anos a 13 anos contra o HPV, o papilomavírus humano, causador do condiloma acuminado, doença sexualmente transmissível que pode provocar câncer de útero. A informação é do secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
O HPV pode atingir mulheres de qualquer idade. No entanto, a ideia é imunizar adolescentes que ainda não iniciaram a vida sexual. A vacina não tem eficácia em mulheres adultas, com vida sexual ativa, que já foram expostas à infecção pelo HPV, segundo o secretário. A prevenção, nesse caso, deve ser feita por meio do exame papanicolau, que identifica o câncer no colo do útero.
Barbosa estima um custo anual de R$ 600 milhões para incluir a vacina contra HPV no calendário de imunização das adolescentes. O equivalente a um terço do que o governo gasta com todas as vacinas, segundo o ministério.
O secretário participou de debate na Comissão de Assuntos Sociais do Senado sobre projeto de lei da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) que prevê vacinação gratuita contra o HPV para o público feminino na faixa etária de 9 anos a 40 anos.
Atualmente, existem mais de 100 tipos de HPV - alguns deles podem provocar câncer, principalmente no colo do útero e do ânus. De acordo com o ministério, a infecção pelo HPV é comum e na maioria dos casos não resulta em câncer. A principal forma de transmissão é pela relação sexual sem preservativo. Os sintomas frequentes são verrugas nos órgãos genitais.

 MINISTRO DO STJ MANDA
SOLTAR MARCOS VALÉRIO

Uma liminar do ministro Sebastião Reis Junior, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) garantiu nesta terça (13) a liberdade do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza, preso desde o dia 2 de dezembro. O publicitário é acusado de participar de um esquema de grilagem de terras e de falsificação de documentos no interior da Bahia. Preso em Salvador, Marcos Valério agora poderá responder ao processo em liberdade.
De acordo com o ministro Reis Junior, “há ilegalidade flagrante” na decisão que mandou prender Marcos Valério, uma vez que, no entendimento do magistrado, o publicitário não oferece risco à ordem pública nem ameaça ao andamento do processo.
Para o ministro, a prisão preventiva não se justifica porque havia pelo menos dez anos que não eram registrados fatos novos relativos à denúncia de grilagem de terra e fraudes em cartórios de cidades do oeste baiano. Como Valério não exerce função notarial, não oferece risco de fraudar novos registros.
O ex-sócio de Valério na agência DNA Francisco Marcos Castilho Santos também se beneficiou de uma liminar para responder ao processo em liberdade. Na segunda (12), a ex-sócia da DNA Margareth Maria de Queiroz Freitas também conseguiu uma liminar no STJ para deixar a prisão. A corte informou que ainda não há notícia sobre o andamento do pedido de liberdade do sócio de Valério na agência SMPB, Ramon Hollerbach.
Antes de entrar com pedido de habeas corpus no STJ, os advogados dos quatro publicitários presos já tinham tentado a liberdade dos clientes na Justiça baiana, mas os pedidos foram negados. Além dos quatro, mais 11 pessoas foram presas na Bahia e em São Paulo por envolvimento no caso.

RÁPIDAS

• O deputado Marco Maia, presidente da Câmara, anunciou que a PEC 270/2008, de autoria da deputada Andreia Zito (PSDB-RJ), será votada nesta quarta-feira (14), a partir das 9h. “Estou muito feliz com a notícia da votação. Este é mais um passo para a correção de uma injustiça sem tamanho. Quero agradecer a todos que também lutaram para que a PEC fosse incluída na pauta de votações do plenário e dizer que a ajuda de todos foi muito importante”, disse Andreia Zito. A PEC 270 garante proventos integrais, com paridade, aos servidores federais, estaduais e municipais aposentados por invalidez permanente.
• A inclusão da PEC-270 na pauta de votações ocorre após três anos de luta e pressão de vários setores da sociedade. Durante esse tempo, Andreia Zito conseguiu o apoio de parlamentares de todos os partidos políticos e já havia mais de 300 requerimentos de deputados para que a proposta fosse votada em plenário.
A PEC 270 determina que o servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, que tenha ingressado no serviço público até 31 de dezembro de 2003 e que tenha se aposentado ou venha a se aposentar por invalidez permanente, com fundamento no art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição, tem direito a proventos de aposentadoria, na forma da lei, não sendo aplicáveis as disposições constantes dos §§ 3º, 8º e 17 do art. 40 da Constituição (Fator Previdenciário)
• O Art. 2º determina que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, assim com as respectivas autarquias e fundações, procederão, no prazo de cento e oitenta dias da entrada em vigor desta Emenda Constitucional, a revisão das aposentadorias, e pensões delas decorrentes, concedidas a partir de 1º de janeiro de 2004, com base na redação constitucional anterior do art. 40, § 1º, da Constituição, com efeitos financeiros a partir da data de promulgação desta Emenda Constitucional.
• Nesta terça-feira (13), foi apresentada uma emenda à PEC, estabelecendo que os servidores que já estão aposentados por invalidez permanente terão direito à revisão de seus proventos, mas não à retroatividade. A PEC 270/2008 terá que ser votada em dois turnos, antes de seguir para votação no Senado.
• A Secretaria l de Saúde de Duque de Caxias vai levar atendimento odontológico gratuito nesta quarta (14), às 9h, a ex-dependentes químicos que estão em tratamento em uma unidade assistencial, no bairro São Bento, no 1º Distrito. O atendimento será feito na Unidade Móvel Odontológica. A iniciativa é da vereadora Fatinha, que instituiu o dia 30 de junho, como o Dia de Combate ao Crack e Outras Drogas. Além do trabalho de prevenção que tem feito através da distribuição de cartilhas e palestras, a parlamentar tem viabilizado serviços e recursos para a melhoria no atendimento dessas pessoas.
O ex-comandante Geral da Polícia Militar, coronel Mário Sergio de Brito Soares, estará participando nesta quinta-feira (15) do café comunitário promovido pelo Conselho Comunitário de Segurança Pública (15ª AISP) de Duque de Caxias. A convite do presidente do Conselho, Jailson dos Santos, o oficial falará sobre segurança pública.
A reunião acontece no campus da Universidade Estácio de Sá no município (Rua Major Correia de Melo, 86, bairro 25 de Agosto) às 15hs e contará ainda com a presença do atual Comandante Geral da PM, Coronel Erir Ribeiro Costa Filho, que aceitou convite do CCS para participar da reunião.
O Comunitário de Segurança Pública (CCS), formado por representantes do Governo na área de Segurança Publica e da sociedade civil, reúne-se mensalmente com autoridades da área de segurança do estado, gestores de órgãos públicos da cidade, sociedade civil e lideranças comunitárias. Durante as reuniões são apresentadas reivindicações, críticas e sugestões que são encaminhadas aos órgãos competentes.
O deputado federal Fernando Francischini (PSDB-PR) protocolou neta terça (13) na Procuradoria-Geral da República um pedido de investigação do governador do Distrito Federal (DF), Agnelo Queiroz e mais oito pessoas, entre elas os irmãos, um cunhado e a mãe do governante. Todos são suspeitos de enriquecimento ilícito e envolvimento em atos de corrupção
Além da investigação, Francischini pede que seja decretada a prisão preventiva de Agnelo e Ailton Queiroz, irmão do governador, a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos envolvidos e o bloqueio judicial dos bens dos denunciados
Agnelo Queiroz é alvo de denúncias de participação em um esquema de desvio de verbas do Programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte. A edição desta semana da revista IstoÉ traz reportagem que levanta suspeitas de enriquecimento ilícito de Agnelo e parentes. O patrimônio da família, segundo a revista, cresceu mais de R$ 10 milhões em três anos, valor que seria incompatível com a renda do governador e dos parentes dele.
A representação de Francischini foi entregue ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Caberá a ele decidir se encaminha a denúncia e o pedido de prisão do governador ao Superior Tribunal de Justiça, corte responsável por julgar atos dos governadores.
Sem acordo sobre o texto do novo Código Florestal, deputados de várias legendas se reuniram hoje (13) na Câmara para debater o assunto. Há uma semana na Casa, ainda não há consenso sobre o nome do relator. Nas discussões de hoje (13), os parlamentares sinalizaram que o assunto só entrará na pauta da Câmara em 2012.
O novo Código Florestal retornou à Câmara no último dia 6, depois de aprovado pelo Senado. A Câmara deverá analisar as alterações feitas pelos senadores, podendo, inclusive, suprimir as alterações e mandar para sanção presidencial o texto originalmente aprovado pelos deputados
O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) reiterou suas críticas ao texto do novo Código Florestal aprovado pelo Senado. Para o deputado, os produtores rurais terão de enfrentar “altos custos” para regularizar suas propriedades e inscrevê-las no Cadastro Ambiental Rural (CAR). O que, segundo ele, torna “impraticável” a aplicação da nova lei.

“O custo da recomposição ambiental é, em média, mais de R$ 5 mil por hectare. O valor bruto de produção agrícola no Brasil é R$ 162 bilhões. Haverá perda de receita anual para termos de recompor”, disse Caiado, que integrou a mesa redonda cujo texto do código foi assunto principal. “Como o cidadão vai arcar com o custo de implantar isso? E agora, com a exigência do CAR, o custo deverá triplicar”, acrescentou.
O deputado Valdir Colatto (PMDB-SC) disse ainda que o texto do novo Código Florestal poderá prejudicar a agricultura e a pecuária do país. “Nós plantamos 56 milhões de hectares e temos mais 170 milhões de pecuária. É absolutamente inviável termos que recuperar 65 milhões de hectares e ainda assim continuarmos produzindo. O Brasil, os estados e os municípios precisam saber desse impacto”, disse.
Sem acordo entre os líderes partidários para a escolha do relator do texto na Câmara, Colatto disse que a decisão deve ser rápida, para que haja tempo para a discussão, embora reconheça que não há pressa na tramitação do assunto na Casa. No que depender de Colatto o nome deve sair do PMDB. “Acho que o nome deve ser preferencialmente do PMDB, meu partido, e que tenha participado das discussões na Casa”, disse.
Segundo o deputado, o ideal é que os parlamentares se unam e elaborem o que chamou de “grande emendão”, referindo-se a uma proposta complementar ao texto já aprovado no Senado. A sugestão de um “emendão” foi apoiada por outros parlamentares. O deputado Moreira Mendes (PSD-RO) concordou com Colatto: “O que for de consenso, podemos fazer um 'emendão' para negociar com o relator. Mas antes precisamos conhecer o relator”.
Mendes, no entanto, discordou das críticas de Caiado. Segundo ele, os números apresentados pelo parlamentar do DEM levam em conta a atual legislação e não a legislação do novo código que entrará em vigor depois de aprovado pela Câmara.
O adiamento da votação do novo Código Florestal não causará grandes abalos no agronegócio, nem vai tirar o sono dos ruralistas, pois o decreto que impede a aplicação de multas e sanções a desmatadores foi prorrogado, pela terceira vez, por mais quatro meses, a contar desta segunda (12).
O decreto é uma aberração em termos jurídicos e um desastre no campo político, pois o desmatamento é um crime ambiental e um decreto do Governo não tem poderes para suspender a vigência de uma lei, como é o caso da Lei Ambiental em vigor
O decreto prorrogando o prazo foi assinado pela presidenta Dilma Rousseff na última sexta-feira (9) e publicado na segunda (12) no Diário Oficial da União. O novo prazo vence em 11 de abril de 2012
• Seguindo o exemplo de outros ministros que deixarem o Governo desde a posse de Dilma Rousseff, o ministro das Cidades, Mário Negromonte, disse nesta segunda (13) que não irá "brigar" para permanecer no cargo, apesar das denúncias de irregularidades na pasta. O ministro disse que “não fica de joelhos” para ninguém.
"Eu não estou preocupado com isso, se vou ficar, se vou sair. Estou preocupado em fazer um bom trabalho, e isso estou fazendo. Não tenho apego a cargo", disse Negromonte ao sair da reunião da Comissão Executiva do partido dele, o PP, na Câmara dos Deputados. “Eu não tenho apego e não fico de joelhos para ninguém por causa de cargo”, completou.
Reportagens publicadas na imprensa denunciam irregularidades no Programa Minha Casa, Minha Vida, como a cobrança de propina para quem precisa de moradia, como taxas de inscrição por organizações não governamentais (ONGs).
Além disso, a diretora de Mobilidade Urbana da pasta, Luiza Gomide, com autorização do chefe de gabinete do ministro, Cássio Peixoto, alterou um parecer técnico contrário à mudança do projeto do governo de Mato Grosso de trocar a implantação de uma linha rápida de ônibus (BRT) pela construção de um veículo leve sobre trilhos (VLT). A mudança aumentaria os custos da obra em R$ 700 milhões.
Negromonte acredita que as denúncias contra ele estejam partindo de aliados do governo instalados no ministério. “Tem fogo amigo [vindo] de lá de dentro. Tem outros partidos lá, dentro do ministério”, disse. No início do mês, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara aprovou requerimento convidando o ministro para dar explicações sobre as denúncias.

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