Reduc
POR CRIME AMBIENTAL
Administradores
da Refinaria Duque de Caxias (Reduc) da Petrobras serão indiciados pela Polícia
Federal (PF) por crime ambiental, pelo lançamento de efluentes no Rio Iguaçu,
na Baixada Fluminense. A decisão é do delegado Fábio Scliar, da Delegacia de
Meio Ambiente e Patrimônio Histórico da PF, que já remeteu o inquérito ao
Ministério Público Federal (MPF). “Que eu vou indiciar pessoas da Reduc, isso
aí é fora de dúvida. Uma vez que o crime ambiental aconteceu. Tem gente lá que
tem de ser responsável por isso”, disse Scliar.
Ele
pediu mais prazo à Justiça para ouvir outras pessoas, a fim de individualizar
as responsabilidades e apurar todos os fatos. O delegado explicou que as
análises da água foram feitas por técnicos do Instituto Estadual do Ambiente
(Inea) e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). A
poluição ocorreu em dezembro do ano passado e agosto deste ano.
“Nós
fizemos a coleta nos efluentes da Reduc e fizemos exames laboratoriais. Laudos
periciais comprovaram que o material despejado no Rio Iguaçu é poluente, o que
descumpre os parâmetros exigidos por leis ambientais. Os efluentes alcançavam
níveis de óleo e graxa muito acima do que é permitido pelos regulamentos.
Níveis de fenóis, sólidos e sedimentados acima do permitido. Estava tudo
errado”.
Segundo
Scliar, o lançamento contraria a Resolução 357 do Conselho Nacional do Meio
Ambiente (Conama), que entre outras coisas estabelece padrões de classificação
para qualidade nos corpos hídricos. Além disso, a pena está prevista no Artigo
54 da Lei 9.605/98 e estabelece prisão de um a cinco anos.
Em nota,
a Petrobras considerou que as amostras coletadas pela PF e analisadas pelo Inea
“apresentaram resultados que não podem ser considerados válidos, sob o ponto de
vista técnico de metodologia de coleta”. A estatal esclareceu que tem estação
de tratamento de efluentes industriais responsáveis por processar as descargas
no Rio Iguaçu. “Os efluentes são monitorados segundo frequência e parâmetros
exigidos pelo Inea, que recebe mensalmente os relatórios com resultados das
análises”.
O texto
da nota informa ainda que “não ocorreu nenhum vazamento de óleo por ocasião de
vistoria do Inea em 23/12/2010, ou posterior a essa data”. A companhia sustenta
que o suposto vazamento seria na verdade lançamento de efluente tratado,
conforme legislação em vigor. Segundo a Petrobras, a Reduc mantém monitoramento
do Rio Iguaçu e os resultados das análises indicam que o local é fortemente
impactado por esgoto sanitário, “sendo sua qualidade pior à do ponto de
lançamento dos efluentes, indicando pouca ou nenhuma contribuição da
refinaria”.
LADO
DA LINHA VERMELHA
Numa
incursão de rotina policiais do GAT (Grupamento de Ações Táticas) do 15º
Batalhão da PM sexta-feira (9) na Vila Ideal, uma favela situada ao lado da
Linha Vermelha, sentido Presidente Dutra e do quartel do Corpo de Bombeiros de
Duque de Caxias, os policiais militares encontraram um paiol onde apreenderam
uma metralhadora Browning.30; uma pistola Bersa 9 mm; uma pistola Desert Eagle
357; além de duas granadas, sem marca especificada..
A
metralhadora apreendida (Foto by JB) pode ser utilizada, de acordo com a PM, para derrubar
aeronaves de porte leve e que voem em baixa altitude, como os helicópteros
utilizados pelas Polícias Civil e Militar em apoio a operações das duas
corporações. . Ela estava carregada com munições e também tinha um tripé, que
ajudaria na precisão dos tiros. A arma é a mesma apreendida pelo Bope (Batalhão
de Operações Policiais Especiais), na Rocinha, no mês passado.
A
apreensão ocorreu após troca de tiros entre policiais do GAT e supostos
traficantes da comunidade, que conseguiram fugir. No tiroteio, não houve feridos
e os PMs conseguiram chegar até uma casa, onde o armamento estava escondido em
uma laje.
A Vila
Ideal é uma das mais antigas favelas de Duque de Caxias e foi erguida sobre
aterros sobre um antigo canal de contenção, construído há mais de 80 anos pelo Ministério
de Viação e Obras Publicas dentro do programa de saneamento da Baixada
Fluminense. A função do canal era recolher água dos diversos canais que cortam
o município e, situados abaixo da linha das marés, acabavam provocando
enchentes na área hoje ocupada pela Praça do Pacificador. Logo depois da
deposição do Presidente Washington Luis e da instalado o Governo Provisório de
Getúlio Vargas, o Ministério de Viação e Obras Públicas (hoje, Ministério dos Transportes)
promoveu a limpeza e alargamento de diversos canais que escoavam as suas águas
no Rio Meriti. Para isso, foram elevadas as margens do rio e construídos canais
de contenção, ligados ao rio por comportas, que abriam ou fechavam em função
das marés, mesmo sistema que o INEA está aplicando ao Projeto Iguaçu, em
Belford Roxo.
PALHAÇOS CRITICAM POLÍTICOS
POR CONCORRÊNCIA DESLEAL
No Dia Internacional do Palhaço, comemorado neste
sábado (10), dezenas de artistas do riso fizeram uma manifestação bem-humorada
junto aos Arcos da Lapa, pedindo a volta do tradicional bondinho de Santa
Teresa, e aproveitaram para criticar a classe política pelos escândalos
frequentes. Os palhaços acusam os políticos de usurpação de função, na medida
em que transformam o Congresso, as Assembléias Legislativas e as Câmaras de Vereadores
em "palcos de trapaças e abusos" contra o cidadão. O ato fez parte do
10º Encontro Internacional de Palhaços Anjos do Picadeiro, que começou no
último dia 5 e se encerra amanhã (11), com oficinas, debates e atividades
circenses.
O palhaço espanhol Leo Bassi um dos organizadores do
evento, explicou por que a classe escolheu a defesa do bondinho no encontro
deste ano. “Os palhaços defendem humanidade e poesia nas cidades. Unir a luta
para salvar o bonde e para salvar os palhaços é uma forma de sinergia perfeita.
Santa Teresa sem o bonde não é Santa Teresa. O bonde significa simplicidade
diante de um mundo mais tecnológico e isso é um símbolo de poesia, assim como
são os palhaços”, disse Bassi.
"Seu Flor", nome artístico do palhaço João
Carlos Artigos, um dos coordenadores do encontro internacional Anjos do
Picadeiro, explicou que o objetivo do encontro é a troca de informações e o
debate sobre a profissão. “Hoje em dia no Brasil não existe uma escola que
ensine a arte do palhaço. Ao longo dos 15 anos desde o primeiro Anjos do
Picadeiro, temos discutido temas atuais e dado conta do papel do palhaço, que é
ser arauto de seu tempo, em oposição aos poderes que massacram as relações
humanas”.
Ele só perde parte do bom humor quando fala sobre a
classe política. “Ao nos fazermos de bobo, evidenciamos o ridículo da
sociedade. A partir desse diálogo, damos nossas alfinetadas. Uma das
ferramentas do palhaço é o cinismo e as piadas de duplo sentido. Mas nós temos
sofrido uma concorrência desleal, porque os políticos são mentirosos e cínicos
ao extremo. O que eles fazem não tem graça nenhuma”, comparou o artista.
VOLTA A CRITICAR O CNJ
A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe)
criticou sexta-feira (9), por meio de nota, a iniciativa da Corregedoria
Nacional de Justiça de restringir a participação de juízes em eventos e
seminários privados. Na ultima semana, a corregedora Eliana Calmon propôs que o
CNJ aprove a limitação da presença de juízes em eventos como seminários e
congressos, patrocinados por empresas e entidades públicas ou privadas em
hotéis de luxo.
"A Ajufe manifesta indignação e perplexidade com
a possibilidade desta [corregedoria] pretender cercear ou limitar direitos e
garantias expressamente previstas no texto constitucional", de acordo com
a nota assinada pelo presidente da associação, Gabriel Wedy. Ele também
sinalizou que poderá entrar com ações na Justiça para barrar essa proibição.
A proposta prevê que os juízes não poderão mais viajar
ou se hospedar em hotéis com despesas pagas por empresas ou entidades privadas.
Para que os magistrados participem de eventos, será preciso aprovação prévia
dos tribunais, que devem ser transparentes em relação aos custos desse tipo de
participação.
Para Wedy, as medidas, se aprovadas, vão ferir a
liberdade associativa prevista na Constituição. "Não pode a Corregedoria
do CNJ pretender disciplinar o direito de reunião de juízes", criticou o
presidente da Ajufe, lembrando que a própria corregedora Eliana Calmon já
participou de eventos como palestrante ou representante de classe.
Quanto ao patrocínio dos eventos, Wedy fez uma
analogia com os veículos de comunicação que não deixam de ser imparciais porque
são patrocinados. "A própria imprensa, que tem licença, permissão e
concessão de serviço público outorgados pelo Estado para operar, recebe legal e
legitimamente patrocínios públicos e privados, como faculta a Constituição
Federal. E não se questiona, e nem se poderia questionar, a isenção das
notícias".
A entidade também criticou a investigação da evolução
patrimonial de magistrados a partir da quebra de sigilo fiscal, o que considera
ilegal. Em novembro, a corregedoria informou que está analisando o patrimônio
de 62 juízes. Para Wedy, a ação só deve ser autorizada por meio de decisão judicial
para fins de apuração criminal. "O ato de correição deve ser realizado com
coerência, sem apelo midiático", pediu o representante classista.
• Na queda de braço entre a prefeitura, que teve o
fornecimento de energia cortado por falta de pagamento, e a Ampla, a
multinacional espanhola multada pelo município em R$ 353 mil e que atua no 2º
Distrito, sobrou para os moradores da região. A empresa resolveu cancelar, sem
maiores explicações o Projeto “Canto de Natal” seria realizado pela primeira
vez em Caxias, nesta terça (13), beneficiando quatro mil moradores.
• De acordo com a assessoria de imprensa da Ampla, o
projeto “Canto de Natal” foi suspenso, por e-mail, seis dias após ter sido
autorizado pelo subsecretário municipal de Transportes e Serviços Públicos,
Abrahão Lincoln de Mello.
• O "Canto de Natal", patrocinada pela Ampla
e pela Secretaria estadual de Cultura, é realizada há dois anos. Esta seria a
primeira vez que Caxias receberia o projeto, que consiste num ônibus-palco com
os coristas e o maestro do coral Mané Garrincha, cantando músicas natalinas.
• Para comemorar um ano de grande atividade política e
o sucesso da intervenção cirúrgica que sofreu há poucos dias, o vereador
Mazinho, presidente da Câmara de Duque de Caxias, promove um Culto em Ação de
Graças nesta segunda-feira (12), às 19:00 horas, no Clube dos Quinhentos, na
Rua Marechal Deodoro, no Jardim 25 de Agosto.
• O evento foi denominado "Celebrando a
Vida"e deverá contar com a presença de pastores de diversas denominações e
políticos de diversos partidos e tem como objetivo celebrar as conquistas do
dia a dia e o reconhecimento da influência de Deus na vida de cada um,
independente da religião escolhida como caminho da felicidade.
•O Tribunal Regional Eleitoral do Rio definiu o
calendário da eleição suplementar para prefeito de Teresópolis, na região
serrana do estado. As regras foram publicadas na edição de sexta-feira (9) do
Diário Oficial do Estado. O pleito ocorrerá no dia 5 de fevereiro e quem for
eleito assumirá o cargo até o fim do ano, já que, em outubro, haverá eleições
municipais em todo o país
• De acordo com nota divulgada pelo TRE-RJ, a votação
será direta, “uma vez que a Lei Orgânica do Teresópolis é omissa sobre a
escolha ser direta ou indireta, quando a indicação do prefeito seria feita pelo
voto apenas dos vereadores”. Os partidos políticos deverão promover convenções
internas para a escolha dos candidatos entre os dias 19 e 25 de dezembro.
• O calendário estabelece ainda que poderão votar
eleitores que se alistaram ou transferiram seus títulos eleitorais até o dia 7
de setembro deste ano. O prazo para requerer a segunda via do título eleitoral
termina no dia 26 de janeiro. A propaganda eleitoral gratuita no rádio e na
televisão se estenderá até o dia 2 de fevereiro.
• A eleição suplementar do município foi marcada devido
à dupla vacância no cargo de prefeito, com o afastamento definitivo de Jorge
Mário Sedlaceck por corrupção e a morte do vice-prefeito Roberto Pinto, vítima
de infarto, no dia 7 de agosto. Sedlaceck foi envolvido em uma série de
denúncias de desvio de verbas públicas destinadas à reconstrução da cidade,
após as fortes chuvas que devastaram a região serrana do Rio em janeiro deste
ano.
• Enquanto o TRE, com surpreendente agilidade, convoca
novas eleições para Teresópolis, que está sendo dirigido pelo presidente da
Câmara, que teria de deixar o cargo em abril para tentar a reeleição, o Governo
do Estado e o Dnit ainda não conseguiram restaurar as estradas de acesso à
região serrana, muito menos construir as casas para as famílias que
sobreviveram com a roupa do corpo dos deslizamentos e inundações ocorridas na
madrugada do dia 12 de janeiro, apesar dos milhões liberados pelo Governo
Federal
• O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, não
acredita que haja espaço no Supremo Tribunal Federal (STF) para que a defesa
dos réus do mensalão (Ação Penal nº 470) consiga desmembrar o processo e levar
parte do julgamento para primeira instância (por meio do recurso chamado
questão de ordem). Ele também não vê margem legal para que a eventual renúncia
de todos os réus que hoje têm mandato e direito a foro privilegiado suspenda a
ação penal no STF.
• “O Supremo já apreciou essas questões e entendeu que,
no caso, o relacionamento entre as condutas era tão completo que não haveria
como fazer esse desmembramento. Qualquer tentativa de reabrir a discussão a
respeito é, sim, meramente protelatória”, ressaltou Gurgel.
• Segundo ele, além disso, a Corte “já decidiu que é
absolutamente indispensável que todos os réus sejam submetidos à jurisdição do
Supremo”. A renúncia de uma das pessoas com prerrogativa de foro privilegiado
seria “uma clara tentativa de fraude”, acrescentou.
• Gurgel fez essas declarações na sexta (9), em
Brasília, ao participar de evento sobre o "DIA INTERNACIONAL CONTRA A
CORRUPÇÃO", promovido pela Controladoria-Geral da União A possibilidade de
réus em processo de corrupção usarem recursos protelatórios para adiar e
suspender julgamentos foi apontada como um dos principais mecanismos de
impunidade para a corrupção.
• O ministro-chefe da CGT, Jorge Hage, apontou como “um
passo da maior importância” para evitar o uso desse expediente judicial a aprovação
da chamada PEC dos Recursos, a Proposta de Emenda à Constituição nº 15/2011,
que tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado.
• “Há uma infinidade de recursos e possibilidades de
protelação, e os corruptos é que podem pagar os melhores escritórios de
advocacia, que não deixam o processo chegar ao fim nunca, devido aos problemas
de nossa legislação processual. Isso tem que mudar”, afirmou Hage.
• Não há data prevista para o Congresso Nacional tratar
da PEC dos Recursos: há 40 projetos de lei no Senado e 110 na Câmara dos
Deputados (30 prontos para ir a plenário) aguardando decisão quanto à
tramitação, informou o presidente da Frente Parlamentar Mista de Combate à
Corrupção, deputado Francisco Praciano (PT-AM).
•“Tudo é lento no Congresso”, disse Praciano,
ressaltando que, no caso dessas propostas, o Legislativo “não está ouvindo a
população” sobre a pauta da ética e do combate à corrupção.
• Para o deputado, a falta de iniciativa esvazia a
atuação das duas Casas do Congresso e força o governo a “legislar” por meio de
medidas provisórias [MPs]. “Só no caso das ONGs [organizações não
governamentais], temos 17 projetos pendentes sem tramitar. A [presidenta] Dilma
[Rousseff] criou uma comissão para fazer uma MP para regulamentar a relação
entre ONGs e Estado. Ou seja, o Congresso não faz o papel lá. Parabéns à
presidenta”, enfatizou.
• Na abertura do evento, a ministra Gleisi Hoffmann,
chefe da Casa Civil, destacou que a presidenta Dilma não tolera “qualquer
espécie de desvio de conduta” e vai zelar “sempre pela elevação dos padrões
éticos e de probidade da administração federal”.
• Desde junho, seis ministros pediram exoneração do
governo. Dados da CGU indicam que, desde 2004, foram afastados dos cargos 3.500
agentes públicos por envolvimento em corrupção. Destes, 300 ocupavam altos
cargos de direção. O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, destacou que,
nesse período, além dos desligamentos, melhoraram os índices de recuperação de
recursos desviados pela corrupção.
• A chamada recuperação de ativos passou de 1%, em
2007, para cerca de 15% este ano. Segundo Adams, desde 2002, R$ 1,5 bilhão
foram recuperados – cerca R$ 600 milhões somente neste ano. “A recuperação,
mostrando-se como um processo constante e efetivo, reduz o senso de impunidade,
reduz a percepção do corrupto de que pode praticar a corrupção porque vai ficar
impune”. A meta da AGU é atingir 25% de recuperação de ativos desviados em
2016.
• Os remédios para emagrecer à base de anfepramona,
femproporex e mazindol, os chamados anfetamínicos, estão, a partir de
sexta-feira (9), com a venda proibida, conforme decisão da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária publicada em outubro no Diário Oficial da União. Apesar de
dois meses de prazo dado pela agência para a retirada dos produtos das
prateleiras, algumas farmácias e drogarias continuam com os medicamentos no
estoque para a venda.
• A Anvisa decidiu retirar os medicamentos do mercado
em função do risco à saúde dos pacientes. Eles podem causar problemas cardíacos
e alterações no sistema nervoso central. A farmácia ou drogaria que descumprir
a norma pode sofrer penalidade que vai da advertência à interdição do
estabelecimento.
•De acordo com a Anvisa, a fiscalização do cumprimento
da norma é de responsabilidade dos órgãos estaduais de vigilância sanitária.
Caso a agência reguladora receba muitas denúncias sobre o descumprimento da
medida, a Anvisa poderá desencadear uma operação para combater a ilegalidade. A
agência também proibiu a fabricação e a prescrição médica dos anfetamínicos
• O banimento desses inibidores de apetite provocou
críticas da sociedade médica e dividiu opiniões entre os consumidores. Para o
Conselho Federal de Medicina, os anfetamínicos auxiliam no controle da
obesidade e, sem eles, as possibilidades de tratamento ficam reduzidas para
quem precisa perder peso.
• No caso da sibutramina, o uso continua foi liberado
com restrições. Os pacientes e médicos terão de assinar um termo de
responsabilidade, que deverá ser apresentado junto com a receita médica na hora
da compra do medicamento.
• Os médicos são obrigados a notificar à Anvisa casos
de reação adversa e os laboratórios têm que apresentar um plano com orientações
sobre como lidar com pacientes com efeitos colaterais graves.
• Como
todo medicamento, a Sibutramina provoca efeitos colaterais não desejados, como
boca seca; apetite elevado; náusea; gosto estranho na boca; estômago irritado;
constipação; insônia ou sonolência; tontura; dores menstruais; dor de cabeça;
dor nas articulações; elevação da pressão sanguínea.
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