EMPRESA
COMEÇA A EXPORTAR
No
"boom" do pré sal, Duque de Caxias sai na frente. Uma empresa alemã,
que escolheu o Pólo Gás Químico junto à Refinaria Duque de Caxias para instalar
a sua fábrica de bombas hidráulicas para a indústria do petróleo e saneamento,
já começa a exportar para a América do Sul antes mesmo de inaugurar a nova
fábrica. A alemã Ruhr-Pumpen escolheu Duque de Caxias para instalar a sua filial
que será responsável pelo mercado sulamericano. As obras já começaram, a cargo
da Construtora Efer, mas a pedra fundamental deverá ser lançada oficialmente nesta
seta-feira, em Campos Elíseos.
Com
contratos firmados de US$ 16 milhões de dólares, a empresa precisou antecipar a
sua produção, daí haver contratado uma indústria do interior de S. Paulo para garantir
a entrega das primeiras 12 bombas para o Consórcio Aiasa, que distriui água no
norte da Argentina.A empresa também tem contrato para fornecimento de bombas
hidráulicas para uma hidroelétrica no Equador.
Os
investimentos na fábrica de Duque de Caxias deverá consumir US $30 milhões e a
previsão é a de que a fábrica entre em operação em meados de 2012, o que irá
gerar aumento do emprego (no momento, 60 técnicos já trabalham na empresa) e
renda para o município.
MOVIMENTO CONTRA AS TARIFAS
DE ONIBUS TEM APOIO DE 25 MIL
Membros do Movimento "Caxias de Cara Nova" recolheram cerca
de 25.000 assinaturas num manifesto condenando um novo aumento das passagens de
ônibus e vans em Duque de Caxias. O documento foi entregue esta semana ao Secretário municipal de Articulação Institucional,
Jayme Baptista Vieira, que deverá
examiná-lo antes da decisão do prefetio.
Segundo os líderes do movimento, enquanto os
cariocas pagam R$ 2,50 no Bilhete Único para viajar em dois ônibus num
intervalo de até duas horas entre cada embarque, os passageiros de Duque de
Caxias continuam pagando as tarifas mais caras da Região Metropolitana, mesmo
numa linha com menos de 10 km, como é o caso da linha “Centenário/Hospital
Infantil”, no primeiro Distrito. O preço da passagem mais barata subiu
novamente sem qualquer justificativa, no início desse ano, de R$ 2,35 para R$
2,50. Existem moradores na cidade que chegam a pagar até R$ 4,35 em uma linha municipal
com percurso menor que muitas linhas do Rio.
CINCO MUNICÍPIOS GERAM
25% DA RENDA DO BRASL
Em 2009, aproximadamente 25% de toda a geração de renda do país estava
concentrada em cinco municípios: São Paulo (12,0%), Rio de Janeiro (5,4%),
Brasília (4,1%), Curitiba (1,4%) e Belo Horizonte (1,4%). Juntos, eles
representavam 12,6% da população nacional.
Aproximadamente metade do PIB nacional se concentrava em 51 municípios,
os quais representavam 30,8% da população. Por outro lado, na última faixa de
participação relativa no PIB, 1.302 municípios respondiam por 1,0% do PIB e,
juntos, representavam 3,3% da população.
As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (14), no Rio, pelo
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Os dados fazem parte de
uma pesquisa realizada pela instituição, que avaliou o PIB (Produto Interno
Bruto) dos municípios brasileiros em 2009.
Ainda de acordo com o estudo, entre os 25 municípios com pelo menos
0,5% de participação no Produto Interno Bruto (PIB) nacional, 11 apresentaram
variações na sua participação entre 2008 e 2009.
Os municípios que tiveram aumento de participação no PIB entre 2008 e
2009, todos com variação de 0,2 ponto percentual, foram São Paulo (de 11,8%
para 12,0%), Brasília (de 3,9% para 4,1%), Rio de Janeiro (de 5,2% para 5,4%) e
Duque de Caxias (de 0,6% para 0,8%).
Excluindo-se as capitais, 12 municípios geravam individualmente mais do
que 0,5% do PIB, contribuindo, em conjunto, com 9,3% da renda gerada no país,
quase todos no Sudeste: Guarulhos (SP), 1,0%; Campinas (SP), 1,0%; Osasco (SP),
1,0%; São Bernardo do Campo (SP), 0,9%; Barueri (SP), 0,8%; Duque de Caxias
(RJ), 0,8%; Betim (MG), 0,8%; Santos (SP) e São José dos Campos (SP), ambos com
0,7%, Campos dos Goytacazes (RJ), 0,6% e Jundiaí (SP) e Canoas (RS), ambos com
0,5%.
PROCURADORIA PEDE R$ 20 BI DA
CHEVRON POR DANOS AMBIENTAIS
O Ministério Público Federal em Campos dos Goytacazes, no norte
fluminense, moveu ação civil pública contra a petroleira norte-americana
Chevron, sua filial no Brasil e a empresa contratada Transocean, pedindo
indenização de R$ 20 bilhões pelos danos ambientais e sociais causados pelo
derramamento de óleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos, no dia 7 de
novembro. O MPF quer também que a Justiça Federal conceda liminar suspendendo
todas as atividades da Chevron Brasil e da Transocean, sob pena de multa diária
de R$ 500 milhões.
Durante as investigações, o MPF apurou que a Chevron e a Transocean não
foram capazes de controlar os danos causados pelo vazamento de cerca de 3.000
barris de petróleo, o que evidencia a falta de planejamento e gerenciamento
ambiental das empresas.
Para o procurador da República Eduardo Santos de Oliveira, as empresas
demoraram para fechar o poço e cimentar as fontes de vazamento, insistindo na
alegação de que o acidente era ínfimo. Além disso, a técnica utilizada pela
Chevron para conter o derramamento não surtiu efeito, pois o cimento usado
seria instável, o que revela o despreparo e descaso da empresa.
A Chevron também admitiu que houve falha de cálculo para a exploração
do óleo, alegando que a pressão no reservatório era maior que a estimada e a
primeira camada de rocha era menos resistente que o previsto. A petroleira
ainda omitiu informações à ANP (Agência Nacional de Petróleo), cometeu falhas no
Plano de Contingência e errou ao dimensionar o desastre.
Contratada pela Chevron e responsável pela perfuração, a Transocean
empregava no poço a plataforma SEDCO 706, a mesma utilizada à época do
vazamento de óleo no Golfo do México, em abril de 2010. O MPF também pede a paralisação em definitivo
das atividades da Chevron e da Transocean no Brasil.
RÁPIDAS
• Juliana Diniz (Foto Divulgação) encerra nesta
sexta-feira (16) as atividades do projeto “Estação do Samba - Parada
Obrigatória”, em 2011, que é promovido pela Secretaria de Cultura e Turismo de
Duque de Caxias. A cantora fará apresentação no Centro de Cultura Nordestina
Jackson do Pandeiro, ao lado da estação ferroviária a partir das 18h. A abertura ficará por conta
do grupo Nosso Perfil.
• O projeto "Estação do Samba" foi
lançado em dezembro de 2010, em comemoração ao Dia Nacional do Samba. Depois da
apresentação de Juliana Diniz, ele entrará em recesso e só retornará no dia 6 de
janeiro, com o a apresentação do grupo Nosso Samba.
• Representante do samba de raiz e afilhada de
Zeca Pagodinho, Juliana Dinz é partideira das boas, dona de uma voz doce e
envolvente. Filha de Mauro Diniz, um dos grandes compositores do país e neta de
Monarco, baluarte da Portela. e nome certo entre os maiorais do samba, ela tem
se destacado a partir de trabalhos fonográficos.
• Sua primeira gravação foi no álbum do pai,
“Apoteose do Samba”, de 2003, onde interpretou “Alvorecer”, de Dona Ivone Lara
e Délcio Carvalho. O primeiro CD veio em 2005, com composições inéditas de
Paulinho da Viola, Marisa Monte, Zeca Pagodinho, Jorge Aragão, Manacéia e
Arnaldo Antunes.
• O disco trouxe o primeiro “Disco de Ouro” de
sua carreira. Hoje, acumula experiências, tendo participado de vários projetos
e incontáveis apresentações e temporadas.
• A partir de fevereiro, início do ano letivo,
a Secretaria de Educação de Duque de Caxias promete entregar os novos uniformes
e o material didático aos alunos das 174 escolas municipais, de maneira a
garantir que os alunos comecem o ano com as ferramentas necessárias para um bom
aprendizado.
• Neste mês, o prefeito Zito e professora Roberta
Barreto, secretária de Educação, percorreram todas as 174 escolas dos quatro
distritos no projeto Natal nas Escolas,
no qual os 86 mil alunos receberam brinquedos doados pelo SETRANSDUC - Sindicato
das Empresas de Transportes Rodoviários de Duque de Caxias e Magé.
• A partir desta terça-feira (13) Duque de
Caxias passa a contar com mais 120 guardiões ambientais. Em solenidade ao ar
livre, no Parque Natural Municipal da
Taquara, a Secretaria de Meio Ambiente entregou
os certificados aos novos guardas ambientais mirins formados após três
meses de curso com aulas práticas e teóricas.
• São estudantes de 7 a 14 anos de sete
escolas das redes municipal e estadual que a partir de agora se transformam em
protetores do meio ambiente em suas comunidades e prometeram transmitir tudo
que aprenderam para familiares e moradores de suas comunidades.( Foto: George
Fant e PGS)
• Durante o curso, os alunos aprendem educação
ambiental, monitoramento de trilhas, primeiros-socorros, ciclo da água,
produção de mudas da Mata Atlântica, escotismo, além de geografia e história da
região do terceiro distrito onde estão localizados, o Parque Natural Municipal
da Taquara e a Reserva Biológica Municipal do Parque Eqüitativa.
• Também assistiram vídeos educativos e
participaram de passeios guiados por professores e monitores. O projeto conta
com apoio da secretaria de Educação e da iniciativa privada. Este ano, os
parceiros foram à empresa Brasken e Mabel, que doaram os uniformes e o lanche
dos alunos.
• Marlos Campos, diretor do parque, após
agradecer o empenho dos professores e monitores e dos pais de alunos pelo
incentivo, disse que na primeira semana de janeiro alunos interessados em
participar do próximo curso podem procurar a sede do órgão ou solicitar
informações pelo telefone: 2787-3696, de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h.
• Em 30 anos, o
Brasil ultrapassou a marca de 1 milhão de vítimas de homicídio, com um
incremento de 259%. Dados do Mapa da Violência 2012, divulgado nesta quarta
(14) pelo Instituto Sangari, apontam que o número de homicídios passou de 13,9
mil em 1980 para 49,9 mil em 2010, um aumento de 259%.
• Com o crescimento
da população nesses 30 anos, a taxa de homicídios passou de 11,7 em cada grupo
de 100 mil habitantes em 1980 para 26,2 em 2010.
• De acordo com o
relatório, a média anual de mortes por homicídio no país supera o número de
vítimas de enfrentamentos armados no mundo. Entre 2004 e 2007, 169,5 mil
pessoas morreram nos 12 maiores conflitos mundiais. No Brasil, o número de mortes
por homicídio nesse mesmo período foi 192,8 mil.
• “Fica difícil
compreender como, em um país sem conflitos religiosos ou étnicos, de cor ou de
raça, sem disputas territoriais ou de fronteiras, sem guerra civil ou
enfrentamentos políticos violentos, consegue-se exterminar mais cidadãos do que
na maior parte dos conflitos armados existentes no mundo”, diz o documento.
• No entanto, o
relatório aponta que nesses 30 anos houve uma ruptura no crescimento da taxa de
homicídios no país. Entre 2003 e 2010, houve variação negativa de 1,4% ao ano.
Porém, a partir de 2005, foi verificada uma instabilidade, com oscilações em
torno de 26 homicídios em 100 mil habitantes. Em 2010, ocorreram 50 mil
assassinatos no país. Segundo o relatório, foram registrados 137 homicídios por
dia.
• “Vários fatores
concomitantes e complexos parecem intervir nessa explicação dessas quebras e
oscilações a partir de 2003: políticas de desarmamento, planos e recursos
federais e estratégias de enfrentamento”, aponta o relatório.
•Os dados do Mapa da
Violência demonstram ainda que os estados que lideravam as estatísticas no
início da década, como Pernambuco, o Rio de Janeiro, o Espírito Santo, São
Paulo, Mato Grosso, Roraima e Distrito Federal apresentam quedas do índice de
homicídios. São Paulo e o Rio de Janeiro apresentam reduções de 63,2% e 42,9%,
respectivamente
• Por outro lado, os
17 estados com as menores taxas do país no ano 2000 apresentam taxas
crescentes. Em vários locais, esse aumento teve tal magnitude que levou os
estados a ocupar um lugar de destaque no contexto nacional no final da década.
• Assim, Alagoas
passou a ocupar o primeiro lugar no Mapa da Violência. O Pará passou da 21ª
posição para a terceira; a Paraíba, da 20ª para a sexta, e a Bahia, da 23ª para
sétima posição. O ranking do Mapa da Violência 2012 é liderado por Alagoas,
seguido pelo Espírito Santo, Pará por Pernambuco e pelo Amapá.
• A Comissão de
Assuntos Sociais do Senado aprovou nesta quarta (14) o relatório final da
Subcomissão Temporária de Políticas Sociais sobre Dependentes Químicos de
Álcool e Crack.
• Entre as sugestões
apontadas no documento estão a restrição da propaganda de bebidas alcoólicas e
a criação de contribuição social com alíquota de 1% sobre o valor de bebidas
alcoólicas e derivados do tabaco.
• O relatório recomenda
também a ocupação, por parte do Poder Público, de espaços considerados redutos
de usuários de drogas, como as chamadas cracolândias além da concessão de
status de ministério à Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad).
• O relatório é
resultado de sete meses de trabalho da subcomissão. Nesse período, foram feitas
12 audiências públicas e ouvidos mais de 30 depoentes, entre especialistas,
representantes do governo e da sociedade civil.
• O relatório final
da subcomissão sugere ainda que o governo federal organize uma conferência
nacional para discutir com a sociedade medidas para reduzir o uso de drogas no
país. Além disso, propõem a criação de uma comissão mista, formada por
senadores e deputados, para saber quantas matérias relacionadas às drogas já
tramitam no Congresso.
• Depois da
aprovação pela Comissão, o documento será enviado à Presidência da República,
para os ministérios da Saúde, Educação, Justiça, do Trabalho, e da Assistência
Social, além dos governos estaduais e municipais, ministérios públicos federal
e estaduais e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Um comentário:
Alberto, a Chevron deve ser punida de forma exemplar.
Postar um comentário