domingo, 7 de outubro de 2012

BAIXADA URGENTE

ALEXANDRE VIRA O JOGO E DISPUTA
O 2º TURNO COM WASHINGTON REIS

Apontado pelas pesquisas do IBOPE  e do GPP como segundo colocados na corrida pela Prefeitura de Duque de Caxias, com um a diferença de até 8,8%, o deputado federal Alexandre Cardoso, do PSB, virou o jogo e chegou em primeiro lugar com 33,99%, devendo disputar o segundo turno, marcado para o próximo dia 28, com o ex prefeito Washington Reis, do PMDB, que ficou em segundo com 33,29%
Zito, do PP, em 3º, com 16.01% dos votos válidos, em Dica, do novato PSD, em 4º, com 10,74%, deverão se posicionar para o segundo turno. A partir desta segunda (8), Alexandre Cardoso e Washington Reis deverão se movimentar para buscar apoios para o segundo turno. Enquanto Washington Reis terá, novamente, o governador Sérgio Cabral no seu palanque, Alexandre Cardoso deverá trazer o presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, governador de Pernambuco, que aspira melhorar a sua posição no ranking nacional com vistas às eleições de  2014 e 2018.
Até sexta-feira, o quadro político para o segundo turno deverá estar desenhado para o início da nova campanha, que decidirá quem vai ocupar a cadeira que Zito ocupa desde janeiro de 2009, quando venceu seu ex vice Washington Reis.
Para a Câmara de Vereadores, que terá 29 cadeiras, os 15 candidatos com melhor votação foram os seguintes: Eduardo Moreira · PT (5.385 votos), Carlinhos da Barreira · PSC (5.243), Marcelo do Seu Dino · PV (5.032), Leide · PRB (4.933), Celso do Alba  · PP (4.679), Chiquinho  Caipira  · PSB (4.597), Marquinhos  OI · PSDB (4.496), Carlos  de Jesus  · PMDB (4.438), Gilberto Silva  · PPS (4.381), Fatinha · PP (4.304) Chico Borracheiro · PSB (4.121), Osvaldo Lima · PSC (4.015), Quinze · PMDB (4.000), Josemar Padilha · PMN (3.992), e Juliana  do Taxi · PSB (3.935)

QUASE DOIS MIL CANDIDATOS
AGUARDAM DE DECISÃO DO TSE

A presidenta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra  Cármen Lúcia, minimizou o impacto que a quantidade de recursos apresentados por candidatos impugnados ainda sem decisão poderão ter no pleito deste domingo (7). Segundo ela, o órgão já julgou cerca de quatro mil dos quase 7 mil processos relacionados às eleições para prefeito e vereador deste ano. Cerca de 2 mil recursos permanecem sem decisão, sendo que mais de 800 aguardam parecer do Ministério Público Eleitoral.
“Quando se diz que ainda há recursos pendentes, não significa que o candidato impugnado não tenha recebido qualquer decisão. Ele teve uma decisão do juiz, outra do Tribunal Regional Eleitoral e, claro, no exercício do seu direito, recorre pra cá", disse. “O que não houve foi a finalização de um total que é muito superior aos 7 mil que aqui chegaram”, completou.
De acordo com a ministra, alguns tribunais regionais eleitorais, como o de São Paulo, chegaram a receber mais de 20 mil processos de impugnação. “Tudo foi julgado. Dos que chegaram relativos às eleições de 2012, são pouco menos de 2 mil que ainda não tiveram decisão final, mas que tiveram decisões.”
Cármen Lúcia explicou que, ao final da eleição deste domingo (7), candidatos com processo de impugnação pendente terão o número de votos indeferido. Na totalização a ser divulgada pelo TSE, devem aparecer inicialmente os candidatos que não registram nenhum processo, enquanto os que ainda podem sofrer impugnação serão apresentados separadamente.
Questionada se o julgamento do esquema conhecido como mensalão poderá ter impacto direto nas eleições deste ano, a presidenta do TSE avaliou que, em pleitos municipais, o cidadão geralmente procura saber mais sobre a cidade onde mora e sobre assuntos relacionados ao cotidiano da população.
“O maior impacto [nas eleições 2012] foi da sociedade, quando reagiu com a iniciativa de ter a Lei da Ficha Limpa. Essa foi a grande mudança. O mais é consequência. Julgamento em qualquer lugar e de qualquer caso nunca será suficiente para uma mudança tão grande como foi”, disse.

TRE GAUCHO DECIDE TESTAR A
 CONFIABILIDADE DAS URNAS

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio Grande do Sul sorteou no sábado (6) três urnas eletrônicas que vão passariam por uma auditoria neste domingo (7), dia das eleições municipais. As urnas, uma da capital, outra de Novo Hamburgo e outra de Bom Retiro do Sul, foram recolhidas e lacradas e foram substituídas por outros equipamentos.
O TRE gaúcho decidiu fazer uma votação paralela nessas urnas, para conferir o funcionamento dos equipamentos. As cédulas e a lista dos candidatos da votação simulada já foram distribuídas e a eleição foi toda filmada para comprovar se o voto dado será realmente o voto apurado. O processo de auditoria do funcionamento das urnas eletrônicas ocorre no estado desde 2002.

TSE REGISTROU 1.172 PRISÕES
 POR CRIMES ELEITORAIS

Em todo o país, 1.172 pessoas foram detidas hoje (7) por crime eleitoral, a maioria por boca de urna. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o número de ocorrências chega a 2.565, registradas até as 14h10, mas nem todas levaram à detenção dos envolvidos.
Dos 1.172 detidos, 938 eram eleitores e 234 candidatos. O estado com maior número de registros é o Rio de Janeiro, onde 394 pessoas foram detidas – 72 candidatos e 322 eleitores. Em seguida, está Minas Gerais, com 35 candidatos e 112 eleitores detidos até as 14h10.
A maioria das prisões se deu por boca de urna e transporte ilegal de eleitores, segundo o TSE. Também há registro de pessoas detidas por divulgação de propaganda, corrupção eleitoral, fornecimento ilegal de alimentos a eleitores e uso de auto falantes.
Os números, na avaliação da presidenta do TSE, Cármen Lúcia, estão dentro das expectativas e não comprometem o quadro geral de tranquilidade do pleito em todo o Brasil, mesmo no Rio de Janeiro, que registra o maior número de prisões.
“O número não é mais alto do que tem sido em outras ocasiões. E as prisões são esporádicas, que o próprio TRE [do Rio de Janeiro] vai explicar. O TSE administra as eleições, dá as diretrizes. Todo o suprimento, toda a parte de segurança, tudo isso foi entregue, tudo absolutamente normal. Se há prisões, são situações para permitir a regularidade do processo”, avaliou, em rápida entrevista no Centro de Divulgação, montado na sede do tribunal.
No Rio de Janeiro, o número de detidos superou a expectativa do TRE, lotou o Centro Provisório de Operações Eleitorais, montado no Maracanãzinho, e a Justiça Eleitoral decidiu encaminhar os presos por crimes eleitorais para delegacias da Polícia Civil da cidade.

Rápidas


  O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que houve troca de 1.763 urnas nas eleições municipais em todo o país por defeito durante o uso. São cerca de 500 urnas a mais em relação ao boletim mais recente, que apontava 1.266 urnas com defeito.
  O estado que apresentou mais problemas com as urnas foi o Rio de Janeiro, com 234 substituições, além de Santa Catarina (171) e o Rio Grande do Sul (158). As unidades da Federação com o menor número de urnas trocadas são o Tocantins (4) e Roraima (8). Em dois estados – Pará (Monte Alegre, zona Rural Arapari) e Rio de Janeiro (Botafogo) – há registro de seções com votação manual.
  O percentual de urnas trocadas chega 0,43% de um total de 407,5 mil disponíveis para votação. Além disso, o TSE registra 2,5 mil urnas para recepção de justificativa aos que não puderem votar e 57 mil urnas de contingência.
  Este ano, o TSE incrementou as urnas eletrônicas com baterias que têm autonomia de 12 horas sem recarga, o que significa que, em caso de falta de luz, a eleição terá condição de continuar.
  Entretanto, caso as urnas funcionem durante todo o dia com bateria, não é possível garantir que haverá carga suficiente, após as 17h, para a transmissão dos dados. Até o momento, não há registro de utilização de urnas para votação manual, em cédulas de papel.
  Ao comentar o número de candidaturas questionadas na Justiça e ainda pendentes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse hoje (6) que o ideal seria que os julgamentos tivessem sido concluídos antes do pleito.
  Segundo ele, a conclusão da análise dos processos não foi possível por circunstâncias alheias à vontade da Justiça Eleitoral, como as paralisações que afetaram os tribunais regionais eleitorais e também os Correios.
  “Isso acabou se somando e houve um atraso na chegada desses feitos ao TSE. Não vamos ter a situação ideal. Eles [os candidatos com processos pendentes] concorrerão e, se sobrevier a cassação do registro, isso produzirá os efeitos”, destacou.
  Sobre a possibilidade de alterações no calendário eleitoral brasileiro em razão da quantidade de recursos provenientes de processos de impugnação este ano, o procurador-geral disse que é possível uma reflexão sobre o assunto.
   “A história das eleições no Brasil é uma história de aperfeiçoamento constante. É algo sobre o qual pode haver uma reflexão a respeito”, disse. “A Justiça Eleitoral, a cada eleição, se aprimora, se aperfeiçoa. Foram motivos de força maior que impediram que, desta vez, houvesse pelo menos a apreciação da maioria dos casos”, destacou.
  A 22ª Seção da Fundação Casa de Rui Barbosa foi a única na cidade que precisou fazer a votação à moda antiga. Cerca de 400 eleitores acabaram votando em cédulas de papel, depois que o flash da urna eletrônica, que já era substituta, queimou por volta das 11h. Cerca de 50 votos haviam sido depositados na urna eletrônica que apresentou o problema.
  De acordo com a juíza coordenadora de Polos Eleitorais, Renata Gil, houve nova tentativa de uso do equipamento, mas, por volta das 13h, optou-se pela votação manual. Ao fim da votação, a urna queimada foi levada para a zona eleitoral, para verificar a possibilidade de recuperação dos dados, que são armazenados em vários locais dentro da urna.
  O vigilante Sebastião Carlos da Costa Silva foi um dos eleitores que tiveram que voltar à cédula de papel, mas não se incomodou com o fato. Ele disse que há muito tempo vota nesta seção e que nunca viu falhas da máquina. "Nunca aconteceu, e eu não estou sabendo o porquê, mas certas coisas acontecem. Jamais ficaria contrariado, porque sempre votamos no papel, só foi modernizado agora, então, uma falha a mais, uma a menos, para quem já está acostumado, quem é antigo como eu, já conhece o procedimento todinho.”
  O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, admitiu hoje (7) que o Partido dos Trabalhadores (PT) foi prejudicado nas eleições deste ano por causa do julgamento da Ação Penal 470, o chamado mensalão, no Supremo Tribunal Federal (STF). Para Tarso, o PT cresceria mais nesse pleito se não fosse o julgamento.
  “Esse processo que ocorreu paralelamente ao processo judicial, que foi um linchamento político feito pela mídia, que prejulgou todos antes do processo, isso teve influência em alguma medida”, avaliou o governador. Mesmo assim, ele acredita que o PT terá um bom desempenho nas eleições deste ano, com crescimento de mais de 20% em relação ao número de cidades governadas.
  Antes mesmo do resultado final da eleição na capital, Tarso Genro cumprimentou o atual prefeito, José Fortunati, pela reeleição. “Já se sabe que ele será eleito em primeiro turno, os resultados já demonstram”, disse Tarso.
  A candidata a vereadora pelo município de Itacoatiara (AM), Carmem Cristina, foi detida na manhã deste domingo (7) distribuindo santinhos com pasta-base de cocaína. Com ela, foram apreendidos 11 papelotes da droga. A prisão aconteceu durante o patrulhamento de rotina da polícia.
  O coronel da Polícia Militar no interior, James Frota, confirmou a prisão em flagrante. Já o nome da candidata foi informado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM).  Carmem Cristina está presa na delegacia da Polícia Militar em Itacoatiara, onde deverá prestar esclarecimentos.
  Os policiais saíram a campo em busca das pessoas que receberam os papelotes, que também deverão ser ouvidas. De acordo com o coronel Frota, a candidata poderá ser enquadrada no crime de tráfico de drogas, que é inafiançável. A candidata também será autuada por crime eleitoral, segundo TRE-AM.
  Pessoas detidas por suspeita de boca de urna no Rio de Janeiro e advogados cobram a presença imediata de um juiz Eleitoral no Centro de Detenção Provisório do Maracanãzinho, na zona norte da capital fluminense, e reclamam das condições do local. Um grupo de 20 pessoas está detido desde a manhã de hoje (7), segundo eles, sem água e comida.
  Detido desde as 8h em Rocha Miranda, após ser flagrado com material de campanha em um ponto de ônibus, André Resende reclama da falta de alimentação. De acordo com ele, policiais militares chegaram a distribuir garrafas de água pela manhã, mas isso ocorreu antes de ele chegar ao centro de detenção.
  "Estou preso desde essa hora sem água, sem comida, sem nada", denunciou. "Perguntei a um funcionário do TRE, e ele disse que estamos presos e não temos direito a nada disso", completou.
  Acompanhando Valéria Fernandes Alves, filha de um candidato a vereador, o advogado Yuri Alves disse que a cliente está presa desde as 10h sem direito a almoçar e beber água. Ele cobra a presença de um funcionário do Tribunal Regional Eleitoral para dar informações e despachar a soltura dos suspeitos de boca de urna.
  "Não há nenhum funcionário do TRE para prestar informação sobre o juiz de plantão e, nós, advogados, ficamos sem poder fazer nosso trabalho e dar o mínimo de legalidade a esse ato", declarou.
  Valéria foi detida na Tijuca, acusada de panfletagem. "Como tinha adesivo do meu pai no meu carro, disseram que era boca de urna. Mas era isso, eu tinha no meu carro coisas do meu pai, mas não estava distribuindo", alegou.
  O advogado do candidato a vereador Eduardo Lopes Moura (PSC), Antônio Gregório dos Santos, também reclama das informações desencontradas e da falta de juízes no local. Ele questiona as circunstâncias da detenção e diz que, sem a presença de um magistrado, é impossível conseguir liberação do candidato.
  "A informação dos agentes é que a detenção vai até as 17h, mas não tem juiz aqui para o processo de liberação", reclamou. "O candidato já prestou depoimento. A audiência está marcada para outubro, então, já dá para mandar embora."
  O candidato é um dos três candidatos a vereador detidos no Rio que passaram pelo centro de detenção. No meio da tarde, Seu Lima (PTN)  e Dr. João Ricardo (PSDC) deixaram o centro de detenção para prestar depoimento.

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