AMEAÇAM NOVA GREVE
Um mês após o fim da greve na Universidade Estadual do
Rio de Janeiro (Uerj), os professores da instituição ameaçam suspender as aulas
novamente. O motivo, desta vez, é o corte no pagamento, por dois meses, dos
salários de professores substitutos que aderiram à paralisação anterior. Até
amanhã (11), a Associação de Docentes da Uerj aguarda uma proposta da reitoria.
A universidade cortou o ponto dos professores substitutos
que participaram do movimento por meio de uma manobra considerada “legalmente
questionável”, segundo a Associação de Docentes da Uerj. A entidade afirma que
o pagamento dos salários referentes aos três meses de greve fazia parte do
acordo para retomada das aulas no dia 19 de setembro.
“A reitoria, por obra de um instrumento que ela mesma
criou, tem condições para o corte do ponto dos professores contratados",
disse o presidente da associação, Guilherme Mota. “Obviamente, como não estão
recebendo, vão cruzar os braços infelizmente, vão acabar se recusando a entrar
em sala”, completou
Uma nova greve prejudicará, principalmente os alunos do
Colégio de Aplicação (Cap), onde mais de 100 professores são substitutos, o
equivalente a metade dos docentes da unidade, segundo Mota. “O cenário é mais
complicado, o volume de dias trabalhado é maior que os da universidade”. O
colégio, com cerca de mil alunos do ensino fundamental e médio, está entre os
melhores do país.
Caso a universidade não apresente uma proposta para o
pagamento dos salários atrasados até amanhã, quando se reúne com o conselho
universitário da Uerj, a associação de docentes avalia aprovar uma greve na
próxima semana. A decisão dependerá de uma assembleia, que deve ser convocada
amanhã, com base na reunião.
Para ajudar os professores sem salário, a associação
lançou uma campanha para arrecadar dinheiro. Em 15 dias, uma quantia de R$ 7
mil foi distribuída entre cerca de 70 dos 900 professores substitutos que se
cadastraram para receber o apoio financeiro, em setembro.
POLÍCIA PRENDE MILICIANOS
QUE AGIAM EM SARACURUNA
Policiais da 60ª DP/Campos Elíseos, com apoio de diversas delegacias da Baixada Fluminense e da Corregedoria Geral Unificada, realizaram, nesta quarta-feira, a “Operação Parajás”, e desarticularam uma quadrilha de milicianos que atuava na região de Saracuruna, segundo distrito de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Os agentes cumpriram nove dos 12 mandados de prisão, e todos os 15 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça. Na ação, os criminosos conhecidos como Beto Ratinho e Fabinho foram presos em flagrante.
Policiais da 60ª DP/Campos Elíseos, com apoio de diversas delegacias da Baixada Fluminense e da Corregedoria Geral Unificada, realizaram, nesta quarta-feira, a “Operação Parajás”, e desarticularam uma quadrilha de milicianos que atuava na região de Saracuruna, segundo distrito de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Os agentes cumpriram nove dos 12 mandados de prisão, e todos os 15 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça. Na ação, os criminosos conhecidos como Beto Ratinho e Fabinho foram presos em flagrante.
Foram presos os ex-PMs Ailton da Silva Diniz, o Abel, e Wellington Correa do Amparo, o
Tonzinho, o sargento da PM do 9º BPM, Luiz Felipe Nunes de Souza; o Felipão ou
Zé Orelha; Fábio Márcio Neves Seixas, o Fabinho da Adega (candidato a vereador
pelo PSD); o sargento da PM do 26ª BPM, Alexandre dos Santos, o Tescão; Márcio
Henrique Idalgo Rodrigues dos Santos, o Márcio Henrique; Jeferson da Silva
Francisco, Marcelinho; o sargento da PM do 15º BPM, Sidney Pereira de Abreu, o
Abreu, e Robertson Eduardo Duarte Milton, o Duarte.
Durante a operação, os policiais apreenderam seis
pistolas, três revólveres, dois CPUs, seis notebooks, além de celulares,
munições, fardas do Exército, cerca de R$ 2.200,00, notas promissórias e uma
lista com cobrança e valores de agiotagem.
A atuação do bando se dava com a exploração de sinal
clandestino de TV a cabo, venda de gás, agiotagem, homicídios, cobrança de
altas “taxas de segurança” de comerciantes locais, cobrança de “taxas” para a
venda de casas e terrenos, e administrando imóveis e automóveis de desafetos e
devedores para posterior revenda.
Os agentes estão à procura dos foragidos Jonatan Pinto
Apolinário, o Cocão; Hamilton de Moraes Ribeiro, o Hamilton, e o cabo da PM,
Maurício Fernandes de Oliveira, o Fernandes.
A atuação do bando
se dava com a exploração de sinal clandestino de TV a cabo, venda de gás,
agiotagem, homicídios, cobrança de altas “taxas de segurança” de comerciantes
locais, cobrança de “taxas” para a venda de casas e terrenos, bem como agia
“tomando” e administrando imóveis e automóveis de desafetos e devedores para
posterior revenda.
A investigação teve início há cerca de cinco meses a
partir do relato de moradores assustados com a atuação dos criminosos, bem como
o grande número de homicídios na região, que resultou na expedição dos mandados
de prisão e de busca e apreensão.
2ª TURNO AINDA DEPENDE
DE DECISÕES DO TSE
A 17 dias do segundo turno das eleições, o Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) deve julgar uma série de pendências que pode mudar o
quadro político em vários municípios do país. Em Petrópolis, na região serrana
do Rio, e Osasco (SP) a definição da Justiça Eleitoral determinará se serão
considerados como válidos os votos destinados aos políticos que tiveram as
candidaturas indeferidas. A decisão pode promover até uma nova eleição em
Osasco.
Na Baixada Fluminense, em duas cidades há duvida de quem
participará do segundo turno. Em Nova Iguaçu, o ex prefeito Nelson Bornier
(PMDB) obteve 39,5% dos votos válidos e deverá disputar o segundo turno com
Sheila Gama (PDT), que teve 20,19% e tenta a reeleição. No entanto, o registro de Bornier ainda está pendente,
devido a um recurso do Ministério Público ao TSE. Caso a candidatura do ex
prefeito seja indeferida, seus votos serão anulados. Nesse caso, , Waguinho
(PCdoB), terceiro colocado que obteve 15,23% dos votos no primeiro turno,
poderá disputar o segundo turno com Sheila Gama..
Em Belford Roxo, Dennis Dauttman (PCdoB) que alcançou
40,93% dos votos no primeiro turno, também terá sua candidatura julgada pelo
TSE. Caso seja mantida a decisão do TRE/JR, o atual prefeito, Alcides Rolikm (PT),
que teve 22,09% dos votos, vai para o segundo turno com Waguinho (PR), que teve
33,08%.
Em Petrópolis, Bernardo Rossi (PMDB) que conquistou
52.951 votos ficou em primeiro lugar. Mas o segundo colocado, Rubens Bontempo
(PSB), que obteve 50.320 votos, está com a candidatura indeferida. O terceiro
colocado, Paulo Mostrangi (PT), conquistou 45.060 votos. Porém, como Rossi,
apontado como vitorioso, não ultrapassou 50% dos votos válidos, abre a
possibilidade para questionamentos judiciais.
Na cidade de Osasco, Jorge Lapas (PT) substituiu João
Paulo Cunha (PT), que retirou a candidatura, e obteve menos votos do que Celso
Giglio (PSDB) cuja candidatura está indeferida. Assim, segundo especialistas
eleitorais, é possível que a Justiça determine novas eleições. Lapas conquistou
138.435 votos, enquanto Giglio obteve 149.579.
RÁP IDAS
• Numa caminhada pelo
calçadão da Nilo Peçanha, nesta terça-feira (9), o ex prefeito Washington Reis (PMDB)
prometeu que, além do BRT ligando Duque de Caxias ao centro do Rio, pretende
criar uma linha de barcas, que sairia de um futuro cais na foz do rio Meriti
até a Praça XV de Novembro.
• O ex prefeito, que tem o apoio do governador Sergio Cabral, acaba de se apropriar de uma idéia lançada há 8 anos pelo seu atual concorrente, Alexandre Cardoso (PSB). Nos dois casos, o candidato do PMDB está invadindo área da competência do Governo do Estado. Nos termos das Constituições Federal e do Estado do Rio, o sistema de transporte que ligue dois ou mais municípios, é da competência estadual. No caso da ligação ser feita entre dois ou mais estados, a competência é federal.
• O ex prefeito, que tem o apoio do governador Sergio Cabral, acaba de se apropriar de uma idéia lançada há 8 anos pelo seu atual concorrente, Alexandre Cardoso (PSB). Nos dois casos, o candidato do PMDB está invadindo área da competência do Governo do Estado. Nos termos das Constituições Federal e do Estado do Rio, o sistema de transporte que ligue dois ou mais municípios, é da competência estadual. No caso da ligação ser feita entre dois ou mais estados, a competência é federal.
• No caso do BRT, a
única alternativa seria o bloqueio de duas pistas da Av. Brasil, onde motoristas
e passageiros de ônibus sofrem com os engarrafamentos diários, pois a região
cresceu muito nos últimos 30 anos e, com exceção da Linha Vermelha (Governo
Brizola), nada mais se fez para melhorar a ligação entre a Baixada e a Capital.
• Com os últimos governadores
dando preferência à Barra da Tijuca, como se fossem superprefeitos, tivemos a
deterioração do sistema ferroviário (Central, Leopoldina, Linha Auxiliar, Rio D’Ouro)
berço do desenvolvimento da Baixada
• A extinta Rede
Ferroviária Federal chegou a transportar mais de 1,2 milhão de passageiros
diários nos anos 70, quando foi feita e eletrificação do antigo ramal da
Leopoldina, ligando Barão de Mauá a Gramacho. Hoje, só algumas centenas de
milhares se arriscam a embarcar em trens sem janelas, sem manutenção e sem
garantia de que chegarão a salvo ao final da viagem.
• Não foi a
privatização da antiga malha ferroviária da Baixada que levou o sistema ao
fracasso, mas a inoperância, por razões políticas, da Angetransp – Agência Reguladora
do Sistema de Transportes do Estado.
• Em
setembro último, a Agetransp informou
que, nos primeiros oito meses de 2012, foram instaurados 22 processos contra a
SuperVia. Nos dois últimos anos, a agência aplicou multas que somam R$ 2,4 milhões.
Destes, foram pagos apenas R$ 321,68 mil, o equivalente a cerca de 13,5%. O
restante foi inscrito na dívida ativa do estado.
• A
Agetransp informou ainda que vai exigir que a SuperVia contrate empresa com
certificação internacional para treinar maquinistas e técnicos da
concessionária até 1º de janeiro de 2013. A SuperVia tem mais 60 dias para contratar
a empresa e apresentar o projeto à agência.
• A
impunidade da Supervia, porém, está
garantida pela eficiência do escritório de advocacia contratado pela concessionária,
de propriedade da advogada Adriana Ancelmo Cabral que, por mera coincidência, é
a Primeira Dama do Estado.
• No caso das barcas, o
escândalo não foi menor. O Governo do Estado encomendou à Universidade Federal
de Santa Catarina um estudo, para a revisão das tarifas cobradas pelo
transporte na Baia de Guanabara. Ao invés de seguir a planilha oferecida pelos
técnicos da Universidade, o governo preferiu embarcar numa história de que o
prejuízo, potencial, da empresa seria de R$ 400 milhões.
• A Assembléia Legislativa
decidiu investigar as contas da Barcas S!A e descobriu, entre outras coisas,
que a concessionária sonegava, em sua contabilidade oficial, os alguéis de
imóveis que pertencem ao patrimônio do Estado, como as lojas e estacionamentos
junto aos terminais de embarque de passageiros.
• Mesmo assim, a
bancada governista aprovou a doação de nada menos do que R$ 400 milhões –
dinheiro que faz falta para o pagamento de melhores salários aos servidores e
aposentados, manutenção das escolas e da rede de saúde
• O deputado Dica deve
decidir, nesta quinta-feira, se vai apoiar ao candidato Washington Reis (PMDB)
ou Alexandre Cardoso (PSB). Como ambos os candidatos são da base governista do
Estado e do Governo Federal (Washington Reis, como deputado federal, votou o
texto do Código Florestal a favor das madeireiras e do agronegócio), tudo
indica que ele irá apoiar o ex prefeito.
• Já o prefeito Zito,
que tambem está indeciso, terá que fazer a escolha de olho nas eleições de
2014. Se perder a eleição para prefeito no dia 28, Alexandre Cardoso começará
no dia seguinte a sua campanha pela reeleição como deputado federal pelo PSB,
que está renovado no Estado do Rio e irá jogar tudo contra uma possível
reeleição da deputada Andréia Zito.
• O ex-secretário de
Planejamento, Orçamento e Gestão da administração municipal de Búzios, Ruy
Ferreira Borba Filho, foi preso na manhã desta quarta-feira (10) por descumprir
decisão judicial que determinou, em julho deste ano, seu afastamento das
funções públicas por fraude em licitações.
• A decretação da prisão
preventiva foi pedida pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro
(MP-RJ) com base em depoimento de testemunhas. Segundo elas, o réu continuava
trabalhando em gabinete no prédio da prefeitura, onde despachava documentos e
atendia a servidores.
• Em nota, o MP
explicou que os denunciados fraudaram o caráter competitivo de procedimento
licitatório, no período de março a julho de 2009, cujo objeto era a contratação
de empresa de engenharia para a execução dos serviços de varrição manual,
capina e roçada manual e mecânica, catação e remoção de resíduos sólidos
provenientes das ruas e avenidas setorizadas.
• A medida cautelar
suspendendo o exercício das funções públicas foi decidida pela Justiça há três
meses, após denúncia do MP que alcançou também o secretário de Serviços
Públicos da administração municipal, Carlos Henriques Pinto Gomes, o presidente
da Comissão Permanente de Licitação, Sérgio Eduardo Batista Xavier de Paula, e
os integrantes da comissão Faustino de Jesus Filho e Elizabete de Oliveira Braga
• No dia 3 deste mês,
Ruy Borba, que foi sócio do jornal Primeira Hora, de Búzios, foi condenado a
seis anos de prisão em regime semiaberto pelos crimes de lesão corporal,
invasão de domicílio, injúria, dano, ameaça e desacato. Em fevereiro, ele foi
acusado de entrar no interior da sede do jornal O Peru Molhado, agredir duas
pessoas e destruir computadores e material de escritório. Ruy Borba também foi
acusado de ameaçar de morte o dono do jornal.
• O motivo teria sido
uma reportagem que havia desagradado o então secretário de Planejamento da
prefeitura de Búzios. Em outubro, o prefeito de Búzios, Delmires de Oliveira
Braga, o Mirinho Braga (candidato derrotado à reeleição), foi condenado pela
Justiça Eleitoral ao pagamento de multa de R$ 50 mil e à inelegibilidade de
oito anos, por captação ilícita de votos.
• Um grupo de funcionários da empresa Delta Locação de
Serviços e Empreendimentos fez manifestação nesta quarta (10) na porta do
Ministério da Fazenda, em Brasília, onde trabalham como terceirizados, para
reclamar de atrasos no pagamento de salários.
• Os trabalhadores disseram que há três meses o salário tem atrasado cerca de dez dias. Eles afirmaram que o pagamento relativo a setembro ainda não foi pago e que os valores referentes ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e devidos ao INSS também não estão sendo recolhidos.
• Os trabalhadores disseram que há três meses o salário tem atrasado cerca de dez dias. Eles afirmaram que o pagamento relativo a setembro ainda não foi pago e que os valores referentes ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e devidos ao INSS também não estão sendo recolhidos.
• Antônio de Pádua, um
dos diretores do Sindicato dos Empregados em Empresas de Prestação de Serviços
e Serviços Terceirizáveis no Distrito Federal,disse ter encaminhado documento à
empresa com prazo até as 18h de desta quarta-feira para o pagamento de
setembro.
• “Eles nos devolveram o documento sob a
alegação de que depositaram o vale-transporte. Só que vale-transporte não é
salário”, afirmou Pádua. De acordo com o diretor, os trabalhadores enfrentam
dificuldades para dialogar com a empresa. “A gente liga e não consegue falar
com eles. Não nos atendem”, declarou. Segundo ele, caso o salário não seja
depositado na conta bancária, parte dos trabalhadores entra em greve nesta
quinta (11).
• O sindicalista diz
que a Delta é responsável pelo contrato de cerca de mil terceirizados no
Ministério da Fazenda e entidades vinculadas, como Receita Federal, Secretaria
de Política Econômica e Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. Entre os
terceirizados há copeiras, ascensoristas, garçons, motoristas e assistentes
administrativos.
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