SEGUNDO DILMA ROUSSEFF
Em outros tempos, o desabafo da
Presidente Dilma Rousseff sobre as trapalhadas em torno do seu projeto “Minha
Casa, Minha Vida” – desde empresas de fachadas, montadas por ex-servidores do
Ministério da Cidade, á falta de fiscalização do Governo e da Caixa Econômica
Federal, que bancam as obras com recursos do Orçamento, isto é, os impostos
pagos por cidadãos e empresas – resultariam em demissões de Ministros, do
presidente da CEF e do pessoal do segundo escalão. Com o regime de governo
compartilhado, ninguém pode ser punido num governo que aceita Renan Calheiros (presidente
do Senado) e potencial presidente da República, e o deputado Henrique Alves na
Câmara, também integrante da linha sucessória e o inacreditável pastor Marco
Feliciano (PSC) que, além do inquérito aberto pelo STF onde é acusado pela
Procuradoria Geral de Justiça por estelionato, é uma das mais extremistas
lideranças religiosas do País, ao afirmar que John Lennon e o grupo “Mamonas Assassinos”
foram punidos por Deus pelo crime antes punido pela Igreja Católica como de
sacrilégio, isto é, profanação de dogmas religiosos.
A indicação do polêmico
pastor-deputado paulista foi consequência da forma paroquial em que as
comissões da Câmara e do Senado são distribuídas entre os partidos. Como os
grandes partidos tinham interesses em outras comissões, abriram mão da Comissão
de Direitos Humanos, considerada muito insignificante pelo PMDB, PT, PSDB, DEM,
PSB, PSD e outras legendas.
Com relação às casas prometidas
às vitimas de deslizamentos de Angra dos Reis (1909), Morro do Bumba (2010),
Região Serrana do Rio de Janeiro (2011) e Xerém (2013), na de prático foi feito
e o descaso dos Governos Federal e Estadual segue o mesmo padrão da omissão da Caixa
Econômica e do Banco Brasil em relação aos projetos do “Minha Casa, Minha
Vida”, a começar pela escolha das empreiteiras, que acabam virando
“correspondentes bancários” dos grandes bancos, encarregadas de fiscalizar as
obras contratadas com empresas de idoneidade duvidosa.
Assim, o “Minha Casa, Minha Vida”
tem tudo para se transformar num novo desastre, em que o futuro morador dessas
casas não terá como buscar a indenização devida, pois a responsabilidade pela
qualidade do produto foi diluída através de uma cadeia operacional, onde
ninguém é responsável pelo que possa acontecer, a começar pela (baixa)
qualidade dos projetos e das edificações, ou do terreno inadequado, como
ocorreu com os Conjuntos Santa Lúcia e Santa Helena, em Sana Cruz da Serra, construídos
justamente para abrigar 300 famílias retiradas pela Prefeitura de Duque de
Caxias porque ocupavam áreas de risco. As águas do rio Saracuruna chegaram a um
metro de altura dentro desses conjuntos.
PETROBRAS CONDENADA
POR TERCEIRIZAÇÃO ILEGAL
O Tribunal Regional
do Trabalho (TRT) de Campinas reformou decisão anterior e condenou a Petrobras
Distribuidora (BR) a pagar multa de R$ 3 milhões por terceirização ilegal. Para
reparar os danos morais causados à sociedade, o tribunal determinou que a
empresa deverá destinar o dinheiro ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Além da multa, o TRT
condenou a BR a encerrar a terceirização em todos os seus estabelecimentos no
território nacional, com a obrigação de contratar, a partir de agora, apenas
empregados aprovados em concurso público para exercer atividade fim. As
informações são do Ministério Público do Trabalho, que ajuizou a ação em
dezembro de 2011.
De acordo com a
decisão, do último dia 2, a distribuidora tem 12 meses para encerrar os contratos
de terceirização, sob pena de multa de R$ 10 mil por dia, multiplicada pelo
número de trabalhadores em situação irregular.
Em nota, a BR
informou que irá recorrer da decisão do tribunal. “Em caso semelhante, o TRT da
4ª Região [Porto Alegre] proferiu há cerca de um ano decisão a favor da
legitimidade dos contratos de serviços da companhia”.
MORADORES DE XERÉM DEVEM
RECEBER NOVAS CASAS EM MAIO
O prefeito
Alexandre Cardoso, acompanhado do vice-governador Luiz Fernando Pezão e de um grupo de moradores de Xerém que perderam
suas residências no temporal de janeiro, visitou na manhã deste domingo (14) o
condomínio Bolsano, no bairro Parque Nossa Senhora do Carmo, prócimo à Vila São
Jose, no segundo distrito. Durante a visita, o prefeito anunciou que até maio
os imóveis estarão liberados para aqueles que já apresentaram a documentação
exigida pela Caixa Econômica Federal (CEF).
“Conseguimos em
menos de 60 dias liberar o pagamento do aluguel social para aquelas pessoas que
perderam suas residências no quarto distrito no temporal de janeiro. É um prazo
recorde. Articulamos com o governo a disponibilidade de 100 unidades do
programa MINHA CASA, MINHA VIDA para quem perdeu tudo. É um outro recorde que a
Prefeitura obteve para minorar o sofrimento daqueles que ficaram sem nada após
a tromba d’água. A Caixa Econômica Federal já está avaliando a documentação das
pessoas que quiseram o imóvel no condomínio Bolsano. Estou vendo com o governo
federal a possibilidade de ampliar de 100 para cerca de 150 o número de
apartamentos, garantindo a mais pessoa à chance de ter sua casa novamente”,
disse Alexandre Cardoso.
O condomínio localizado na estrada do Calundu, no bairro Parque Nossa Senhora do Carmo, conta com apartamentos de dois quartos, sala, banheiro e cozinha, além de oferecer aos futuros moradores campo de futebol e área de lazer e é destinado para quem tenha renda até três salários mínimos. A Prefeitura disponibilizará vagas nas escolas e creches da região para os moradores de Xerém que optarem pelo imóvel. No encontro divulgou que a prefeitura dará uma ajuda no valor de R$ 500 na mudança dos moradores do quarto distrito para o condomínio.
“A verba para auxiliar na mudança já esta garantida. Acredito que ajudará muito as famílias que optarem por morar no condomínio. Afinal, elas ainda estão se recuperando da tragédia de janeiro. Tenho conversado com o governador Sérgio Cabral e com o vice- governador Luiz Fernando Pezão, que tem sido nosso grande parceiro nesta luta para auxiliar as pessoas que tiveram suas vidas prejudicadas pelo temporal”, afirmou o prefeito de Duque de Caxias.( Fotos: Rafael Barreto)
O condomínio localizado na estrada do Calundu, no bairro Parque Nossa Senhora do Carmo, conta com apartamentos de dois quartos, sala, banheiro e cozinha, além de oferecer aos futuros moradores campo de futebol e área de lazer e é destinado para quem tenha renda até três salários mínimos. A Prefeitura disponibilizará vagas nas escolas e creches da região para os moradores de Xerém que optarem pelo imóvel. No encontro divulgou que a prefeitura dará uma ajuda no valor de R$ 500 na mudança dos moradores do quarto distrito para o condomínio.
“A verba para auxiliar na mudança já esta garantida. Acredito que ajudará muito as famílias que optarem por morar no condomínio. Afinal, elas ainda estão se recuperando da tragédia de janeiro. Tenho conversado com o governador Sérgio Cabral e com o vice- governador Luiz Fernando Pezão, que tem sido nosso grande parceiro nesta luta para auxiliar as pessoas que tiveram suas vidas prejudicadas pelo temporal”, afirmou o prefeito de Duque de Caxias.( Fotos: Rafael Barreto)
ALEXANDRE
CARDOSO FOI Á FEIRA
LANÇAR A CANDIDATURA DE PEZÃO
Nos últimos
anos, o lançamento de qualquer candidatura deve passar, primeiro, pelo crivo
dos feirantes e consumidores da feira dominical do município, que nasceu na
plataforma a estaão de Vila Meriti, inaugurada no dia 23 de abril de 1886, mas
despois se espraiou pelas ruas do bairro 25 de Agosto,, ocupando hoje as Avenidas
Duque de Caxias e Presidente Vargas, bem como as Ruas Prefeito José Alencar e
Marechal Floriano, incluindo as suas transversais até as cercanias do novo
Fórum.
Na caminhada entre
as barracas de carne de sol, queijo qualho, roupas confeccionadas pelas próprias
feirantes, verduras e tomate a mais de R$ 7 reais, Alexandre Cardoso puxou o
cordão, que, além de Pezão, levada os deputados Dica (PSD) e Áureo (PRTB),
líder do grupo de oposição na Câmara, hoje restrito a vereadores,
E o
vice-governador Luiz Fernando Pezão, um homem do interior (Pirai), que sempre
viveu à sombra do Governador Sergio Cabral, até que não se saiu mal na sua
incursão á Feira, pois até o indispensável caldo de cana com pastel de feira
ele enfrento com muita disposição,distribuindo sorrisos e apertos de mão.
Para quem
conhece o termômetro “Feira de Caxias”, o vice-governador foi bem avaliado e
sai de Caxias com a promessa de apoio de feirantes e consumidores, apesar do
preço salgado de frutas e legumes.
MP FEDERAL GARANTE:
A DELTA É INIDÔNEA
O Ministério Público
Federal (MPF) defendeu, por meio de parecer encaminhado ao Superior Tribunal de
Justiça (STJ), decisão que declarou a Delta Construções inidônea para fazer
contrato com a Administração Pública. O parecer foi emitido em mandado de
segurança da construtora contra decisão administrativa da Controladoria-Geral
da União (CGU).
Para a
subprocuradora-geral da República Denise Vinci Túlio, a CGU agiu dentro da
legalidade no processo administrativo contra a Delta, além de estar autorizada
a recorrer a provas colhidas em processos criminais que envolvem a Delta.
A subprocuradora
argumenta que a empresa teve oportunidade e prazo razoável para se defender, de
25 dias. Alega também que o mandado de segurança não é o meio adequado para
questionar a validade das provas usadas pela CGU para tomar a decisão.
A declaração de
inidoneidade da Delta foi emitida em junho do ano passado pelo ministro da CGU,
Jorge Hage. O entendimento foi consolidado após processo administrativo, que
reuniu provas ligadas à Operação Mão Dupla. Realizada em conjunto pela Polícia
Federal, pelo Ministério Público e pela própria CGU, a operação apurou
corrupção de servidores do Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes (Dnit), por meio de oferecimento de vantagens indevidas.
Em outubro, a Delta
entrou com mandado de segurança no STJ pedindo a revogação da declaração
da inidoneidade. O processo está sob responsabilidade do ministro Ari
Pargendler.
RÁPIDAS
•
No encontro neste domingo com os moradores
sem teto de Xerém, o prefeito Alexandre Cardoso explicou como encontrou
as finanças do município, as condições de abandono da cidade e o que está preparando
para o quarto distrito.
• Entre as ações
estão a construção de uma nova ponte ligando Xerém à localidade do Café
Torrado, que conta atualmente com uma ponte provisória construída em menos de
10 dias e a recuperação da beira do rio, que receberá um projeto
urbanístico.
•
Revelou que vem lutando para a construção
de um condomínio em Xerém. No entanto, ainda não há nada definido, até porque o
conjunto residencial só estaria pronto em 2015.
•
Alexandre Cardoso informou que tem
negociado com o governo federal o prolongamento do pagamento do aluguel social.
Entretanto, nada está acertado até agora. “Um conjunto deste porte leva, em
média, dois anos para ser construído. Temos conversado sobre esta
possibilidade, mas nada está definido. Também estou negociando com o governo
federal a chance de prorrogar o pagamento do aluguel social. Pelas regras,
inquilinos recebem dois meses o benefício e proprietários têm direito de até
seis meses. Vamos ver se é possível”, revelou.
•
Asfaltamento de vias importantes como a
Avenida Lauro Sodré e Avenida Gomes Freire, desobstrução de rios e canais foram
algumas das obras que o prefeito de Caxias anunciou na visita ao conjunto
Bolsano
•
O vice- governador destacou o trabalho
que Alexandre Cardoso vem fazendo em Duque de Caxias, e a parceria que o
município tem com o governo estadual. “Alexandre Cardoso vem se empenhando para
melhorar a cidade. Duque de Caxias é uma cidade grande e possui um grande
potencial de crescimento e sei que ele será capaz de mudá-la”, explicou.
•
Depois de conhecer uma das unidades do
condomínio Boslano, o prefeito Alexandre Cardoso e o vice- governador
percorreram alguns pontos da cidade. A primeira parada foi no Gramacho, onde
Pezão pode ver as obras da Avenida Presidente Kennedy. Em seguida forma
até a feira do centro do município. Ali, além de uma parada para o tradicional
caldo de cana e pastel, conversaram com feirantes e frequentadores da feira.
• Estão abertas as inscrições para os cursos de Teatro, Desenho Mangá e Histórias em Quadrinhos na Casa Brasil de Imbariê. Os interessados devem comparecer ao local até 20 de maio, levando carteira de identidade e comprovante de residência. Já os menores de idade devem fazer a inscrição acompanhados de seus responsáveis. As vagas são limitadas e o horário de atendimento é de segunda a sexta, das 10 às 17h. A Casa Brasil fica bem próxima da estação de Imbariê, na Rua Coronel Sisson, quadra 2.
• O curso de Histórias em Quadrinhos é voltado para a criação livre por qualquer pessoa que tenha alguma experiência em desenho ou pintura. As aulas de HQs vão começar em 6 de junho e serão realizadas às quintas pela manhã, das 9 às 11h30 e, no turno da tarde em outra turma, das 14 às 16h30, ambas com duração de 3 meses (12 aulas).
• Estão abertas as inscrições para os cursos de Teatro, Desenho Mangá e Histórias em Quadrinhos na Casa Brasil de Imbariê. Os interessados devem comparecer ao local até 20 de maio, levando carteira de identidade e comprovante de residência. Já os menores de idade devem fazer a inscrição acompanhados de seus responsáveis. As vagas são limitadas e o horário de atendimento é de segunda a sexta, das 10 às 17h. A Casa Brasil fica bem próxima da estação de Imbariê, na Rua Coronel Sisson, quadra 2.
• O curso de Histórias em Quadrinhos é voltado para a criação livre por qualquer pessoa que tenha alguma experiência em desenho ou pintura. As aulas de HQs vão começar em 6 de junho e serão realizadas às quintas pela manhã, das 9 às 11h30 e, no turno da tarde em outra turma, das 14 às 16h30, ambas com duração de 3 meses (12 aulas).
•
Já a oficina de Teatro tem o objetivo de
incentivar a criatividade e a desinibição através de jogos dinâmicos e de
abordagens sobre temas atuais. As aulas serão ministradas duas vezes por semana
com duas turmas nos seguintes horários: segundas e quartas, das 9h30 às 11h
(manhã) e das 14h30 às 16h (tarde).
•
O curso de desenho no estilo mangá
(conhecido como desenho japonês) terá duração de seis meses e acontecerá às
terças pela manhã, das 9 às 11h30, e no turno da tarde, das 14 às 16h30. As
aulas terão início no dia 4 de junho.
• Deputados da bancada
ruralista prometem apertar o cerco contra a Fundação Nacional do Índio (Funai)
e a atribuição do órgão de auxiliar na demarcação de terras indígenas no
Brasil. Entre as estratégias para pressionar o governo por mudanças,
integrantes da Frente Parlamentar da Agricultura dizem já ter assinaturas
suficientes - mais de 180 - para protocolar um pedido de criação de uma
comissão parlamentar de inquérito para investigar a Funai, mas ainda não há
definição sobre quando isso será feito.
•
Na semana passada o grupo contabilizou duas
vitórias. Na primeira, conseguiu convocar a ministra-chefe da Casa Civil,
Gleisi Hoffmann, para prestar esclarecimentos na Comissão de Agricultura da
Casa sobre as questões indígenas. A data da ida da ministra ao Congresso deve
ser definida ainda esta semana pelo presidente comissão, deputado Giacobo
(PR-PR).
•
Os ruralistas conseguiram ainda, na última
quarta-feira (10), o apoio que faltava para a criação de uma comissão especial
para apreciar e dar parecer à Proposta de Emenda à Constituição (PEC 215/2000)
que inclui, nas competências exclusivas do Congresso Nacional, a aprovação de
demarcação das terras tradicionalmente ocupadas pelos índios, a titulação de
terras quilombolas, a criação de unidades de conservação ambiental e a
ratificação das demarcações de terras indígenas já homologadas, estabelecendo
que os critérios e procedimentos de demarcação serão regulamentados por lei. A
comissão foi criada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves
(PMDB-RN), em retribuição ao apoio que recebeu dos ruralistas para comandar a
Casa.
•
“Nós
estamos criando uma série de injustiças para aqueles que são proprietários de
terras, independentemente do tamanho. O que nos preocupa é a falta de critérios
e de uma condição de defesa dentro dos processos de homologação conduzidos
pelos antropólogos [da Funai]”, diz o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) que
integra a Frente Parlamentar da Agricultura.
•
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) reagiu
à criação da comissão. Em nota divulgada no site, o Cimi repudiou a decisão. “O ato do presidente da Câmara
constitui-se em um atentado à memória dos deputados constituintes, ataca de
forma vil e covarde os direitos que os povos indígenas conquistaram a custo de
muito sangue e atende os interesses privados de uma minoria latifundiária
historicamente privilegiada em nosso país”, diz o documento.
•
Procurada pela Agência Brasil, a Funai
enviou nota classificando a PEC 215/00 como um retrocesso e uma ação contrária
à efetivação dos direitos territoriais dos povos indígenas.
•
“A Funai
acredita que tal medida, ao invés de contribuir para a redução dos conflitos
fundiários decorrentes dos processos de demarcação de terras indígenas,
ocasionará maior tensionamento nas relações entre particulares e povos
indígenas, diante das inseguranças jurídicas e indefinições territoriais que
irá acarretar”, alerta o documento.
•
Entre as preocupações da Funai está o fato de a
PEC prever a criação de mais uma instância no procedimento administrativo de
regularização fundiária de terras indígenas. “Isso tornará mais complexo e
moroso o processo de reconhecimento dos direitos territoriais dos povos
indígenas - se não significar sua paralisia -, com graves consequências
para a efetivação dos demais diretos destes povos, como, por exemplo, garantia
de políticas de saúde e educação diferenciadas, promoção da cidadania e da
sustentabilidade econômica, proteção aos recursos naturais, entre outros.”
•
Esta semana a bancada ruralista na Câmara deve
se reunir com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim
Barbosa. No encontro, os parlamentares vão pedir a conclusão do julgamento da
Terra Indígena Raposa Serra do Sol – que ainda depende da publicação do acórdão
do julgamento e dos embargos declaratórios a respeito das 19 condicionantes
impostas pela Corte, em 2009, para que a demarcação da área fosse mantida em
terras contínuas.
•
Depois que isso for feito, a polêmica Portaria 303 da Advocacia-Geral da União (AGU) pode entrar em vigor. A norma proíbe a ampliação de áreas indígenas já demarcadas
e a venda ou arrendamento de qualquer parte desses territórios, se isso
significar a restrição do pleno usufruto e da posse direta da área pelas
comunidades indígenas. Ela também veda o garimpo, a mineração e o aproveitamento
hídrico da terra pelos índios, além de impedir a cobrança, pela comunidade
indígena, de qualquer taxa ou exigência para utilização de estradas, linhas de
transmissão e outros equipamentos de serviço público que estejam dentro das
áreas demarcadas.
•
As divergências da Frente Parlamentar da
Agricultura em relação às atribuições da Funai também levaram o ministro da
Justiça, José Eduardo Cardozo, a se comprometer a criar um grupo de trabalho
para receber as manifestações dos deputados. Em 30 dias, representantes da
Secretaria de Assuntos Legislativos da pasta, da Funai e parlamentares devem
começar a discutir propostas que envolvem a demarcação e desapropriação de
terras no país.
•
A Frente Parlamentar Ambientalista, presidida
pelo deputado Sarney Filho (PV-MA), marcou uma reunião para a próxima
quarta-feira (17). Na avaliação dos ambientalistas, os apoiadores da PEC 215
são motivados por “interesses pessoais e individuais contrariados”. “A PEC é um
retrocesso absoluto, ela acaba com qualquer possibilidade de política
indigenista e de política ambiental. Tirar a prerrogativa do Poder Executivo de
criar unidade de conservação e reservas indígenas e passar para o Congresso é a
mesma coisa de dizer que não vai ter mais”, disse Sarney Filho.
•
Uma empregada que era chamada de "sapatona"
por colegas apenas por ser solteira conseguiu a condenação do Carrefour
Comércio e Indústria Ltda. pela omissão da empresa em coibir essa conduta. A
Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) manteve a responsabilização
da empresa, mas reduziu para R$ 15 mil o valor a ser pago a título de danos
morais. As instâncias inferiores haviam determinado o pagamento de R$ 50 mil,
mas a Turma concluiu que esse valor não atendeu à proporcionalidade consagrada
no artigo 944 do Código Civil.
•
A trabalhadora ajuizou ação trabalhista com o intuito
de receber indenização por danos morais, em função de perseguições sofridas por
colegas que não foram reprimidas pelo Carrefour. Afirmou que, por ser solteira,
uma tesoureira da empresa passou a chamá-la de "sapatona", apelido
que acabou sendo adotado por outros colegas ao se referirem a ela. Com o
ambiente de trabalho cada vez mais hostil, adquiriu depressão e teve que ser
afastada de suas atividades por um ano. Ao retornar ao trabalho, os ataques
continuaram, mas a empresa nada fez para acabar com essa situação.
•
A Sétima Vara do Trabalho de Brasília (DF) condenou o
Carrefour ao pagamento de R$ 50 mil a título de danos morais, pois concluiu que
a doença adquirida teve origem no ambiente de trabalho, tendo a empresa o dever
de perceber as dificuldades sofridas pela empregada a fim de agir para retomar
a serenidade e o equilíbrio do ambiente oferecido.
•
Inconformado, o Carrefour apresentou recurso ordinário
no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (DF/TO) e afirmou não haver
provas de que tenha cometido qualquer ato ilícito e, portanto, não poderia ser
responsabilizado sem a existência de culpa ou dolo de sua parte.
•
Ao analisar as provas testemunhais, o Regional negou
provimento ao recurso, pois constatou que o ambiente de trabalho proporcionado
à empregada pelos colegas era visivelmente hostil, situação não combatida pelo
Carrefour. Os desembargadores explicaram que é responsabilidade do empregador
"adotar as medidas necessárias para propiciar aos empregados um ambiente
de trabalho saudável, não derivando sua responsabilidade apenas dos atos de
seus prepostos, mas também da omissão em adotar políticas que eliminem, não só
os riscos de danos físicos, como os psicológicos".
•
O Carrefour, então, levou o caso ao TST, alegando que
o valor fixado para a indenização não observou a razoabilidade exigida e
causaria o enriquecimento ilícito da trabalhadora
•
Considerando a extensão do dano causado à empregada e
a gravidade da culpa do Carrefour, o relator do recurso, ministro Hugo
Scheuermann (foto), concluiu que o valor fixado foi desproporcional e o reduziu
para R$ 15 mil. Isso porque a trabalhadora não conseguiu demonstrar a ocorrência
dos alegados atos de discriminação. "Não havia tratamento discriminatório
sobre sua sexualidade, ocorriam apenas comentários velados neste sentido",
explicou o ministro.
•
No caso, ficou claro apenas que o ambiente de trabalho
proporcionado pelos colegas era hostil, circunstância em que a omissão da
empresa em adotar medidas para coibir as adversidades justificou sua
responsabilização.
A decisão foi unânime (Processo: RR - 1004-67.2011.5.10.0007)
CIRCUITO DAS ARTES FECHA COM CHAVE
DE OURO NO TEATRO ARMANDO
MELLO
Lançado em 2008 pela
Secretaria Estadual de Cultura, o projeto Circuito das Artes promoveu curso de
interpretação e dramaturgia em Duque de Caxias. As oficinas, gratuitas, foram
realizadas nos dias 6, 7, 13 e 14 no Teatro Municipal Armando Mello (Temam),
localizado no Shopping Center e reuniu 35 pessoas de 9 a 45 anos, participantes
de cinco grupos de teatro do município. O encerramento do projeto na noite deste
domingo (14), contou com a presença do secretário municipal de Cultura e
Turismo, Jesus Chediak.
As oficinas, abertas à população,
foram ministradas pelos professores Carla Faour, Henrique Tavares e Anderson
Cunha, visam o intercâmbio com atores locais e companhias de teatro da região.
O secretário Jesus Chediak elogiou o trabalho dos professores e a vontade dos
alunos de aprender. “Vamos criar uma escola de teatro em Duque de Caxias e
descobrir novos talentos. Vamos investir com apoio técnico para que eles se
tornem profissionais. Estamos ao lado da capital cultural do país e temos que
nos orgulhar disso”, disse Jesus Chediak que pretende profissionalizar o teatro
no município.
“O prefeito Alexandre Cardoso tem
dado todo apoio à cultura e à formação de grupos de teatro em Duque de Caxias.
Eles serão maravilhosos”, garantiu o secretário Chediak.
Depois de posar com alunos e
professores, o secretário Jesus Chediak disse que o curso de iniciação ao teatro
infantil e de adulto vai voltar ao TEMAM dirigido pelo ator e diretor teatral
Guedes Ferraz, que já ministrou cursos para mais de 10 mil pessoas no
município. “Vamos trabalhar juntos porque é impossível ser feliz sozinho”,
frisou Chediak.(Fotos: Rafael Barreto)
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