PARA NOVO MINISTRO SUPREMO
PODE REVISAR LEI DE ANISTIA
O advogado Luís Roberto
Barroso, que assumirá vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) no final do mês, admitiu
que a Lei de Anistia pode ser revisada pela Corte. O STF confirmou, em 2010, a
validade da norma editada em 1979 que impede a punição de agentes de Estado e
ativistas que cometeram crimes políticos durante a ditadura militar.
Ao comentar o assunto, Barroso
lembrou que o Supremo não criou a regra e apenas validou uma decisão política
do Congresso Nacional. Ele destacou que, caso a questão volte ao STF - como nos
casos de crime continuado em caso de desaparecimento - o julgamento não será
simples.
“Na vida você pode ter lições
de justiça ou lições de paz. Esta é uma questão política, quem tem posição deve
tomar”.
O futuro ministro destacou que
a judicialização de temas sociais sensíveis, como aborto e descriminalização de
drogas leves, não é uma característica nacional. Segundo Barroso, essa é uma
tendência mundial devido à dificuldade de se obter consensos dentro do
Legislativo e do Executivo.
Quanto à judicialização de
questões de saúde, Barroso declarou que vem repensando sua posição. Nos últimos
anos, ele considerava ilegal a tentativa de obter remédios e serviços que não
pertencem à lista do Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de ações judiciais.
“Quando comecei a repensar,
não sei como eu me comportaria se eu tivesse que decidir entre a vida e a
morte”, disse.
Barroso também avalia que o
interesse público deve estar sempre acima do interesse da Fazenda Pública.
“O Erário nem sempre tem
razão. E quando o direito fundamental de alguém deve ser exercido contra o
Erário, paciência, é ele que deve prevalecer”, destacou.
SERÁ POSSÍVEL A VOLTA DA
FEIRA DA COMUNIDADE?
A notícia de que a Prefeitura voltou, finalmente, a
participar dos festejos de Santo Antônio, padroeiro de Duque de Caxias, que
começam nesta quarta-feira (12) provocou em muitos moradores da cidade não só a
nostalgia da Feira da Comunidade, mas também a esperança de que tal evento, que
chegou a atrair mais de 50 mil visitantes a cada ano, possa voltar a ser uma
das mais importantes festas populares da Baixada Fluminense, onde o fervor pelo
santo casamenteiro e que disputava com São João e S. Pedro o tríduo dos
festejos juninos, acabou invadindo os
fins de semana dos meses de julho e agosto.
A “Feira da Comunidade”, organizada a partir das festas
realizadas no adro da extinta Matriz de Santo Antônio, inaugurada em 1937 na
Rua José de Alvarenga, surgiu em 1967 por uma iniciativa do empresário Carlos
dos Santos Vieira, que, com apoio dos clube de serviço Rotary e Lion’s e da
Prefeitura, transformou a modesta Festa de Santo Antônio numa grande “Feira da
Comunidade”, que reunia representações de diversas instituições sociais do
município e cuja renda serviria para ampliar os serviços de assistência social
não só de entidades ligadas à própria Igreja Católica, como a Casa da Mãe
Pobre, mas também a outras instituições sociais, inclusive de origem
espiritualista, como Mansão da Esperança, Lar dos Velhos de S. Bento e Lar de
Narcisa, todas voltadas para o atendimento a crianças, jovens e idosos carentes
do município. E a proposta do visionário Carlos dos Santos Vieira, um dos
idealizadores da “Feira da Comunidade”, era arrojada: a construção de um Centro
de Promoção Humana ao lado da atual Catedral de Santo Antônio. No local
funcionariam oficinas de artesanato além de cursos profissionalizantes para
jovens carentes, para donas de casa e até chefes de famílias desempregados com
o intuito de reintroduzi-los no mercado de trabalho e ampliar a renda das
famílias beneficiárias. E o empresário teve a imediata adesão dos clubes de
serviço da cidade, tal a seriedade e respeitabilidade do seu nome.
Assim, da união de diversos seguimentos da sociedade local
surgiu em 1967 a primeira Feira da Comunidade inspirada na Feria da Providência
realizada no Rio de Janeiro, atraia a atenção de milhares de pessoas e
resultava na arrecadação de fundos para a manutenção de obras sociais ligadas à
Igreja no Rio de Janeiro. Em Duque de Caxias, a ideia foi instalar barracas
representativas dos Estados de origem de boa parte da população, como Minas
Gerais, Espírito Santo e Rio Grande do Sul, que, durante os três dias da festa,
incluindo o 13 de junho, feriado municipal, serviriam pratos típicos disputados
avidamente pelos visitantes. Eram famosas as peixadas da barraca do Espírito
Santo, a feijoada da representação de Minas e o churrasco tipicamente gaúcho
servidos pelos irmãos Da Cás, oriundos dos Pampas.
Demonstrando a mescla e o ecumenismo da cultura
brasileira, a Feira também mereceu a adesão de instituições de inspiração
africana e da Loja Maçônica, com a sua curiosa “Barraca do Bode”.
A decisão do prefeito Alexandre Cardoso de convidar
restaurantes superconhecidos da cidade a participarem da Festa de Santo Antônio
poderá ser o ponto de partida para um remake da Feira da Comunidade, reunindo
os visitantes em torno de um objetivo comum: reconstruir uma festa tipicamente
popular – a Festa de Santo Antônio – e voltar a ajudar as combalidas finanças
das instituições que insistem em prestar assistência social aos mais carentes
de nossa cidade.
QUEM PRECISA DE GOVERNO?
É cediça a percepção popular de que, se o Governo está
envolvido, algo de estranho estará acontecendo. Que o digam as famílias
sobreviventes das catástrofes de Angra dos Reis, do Moro do Bumba e da Região
Serrana do Rio de Janeiro, que até agora estão aguardando as providências “para
ontem” do Governo do Estado para a construção de casas para as milhares de
famílias que sobreviveram com a roupa do corpo. Passados dois anos da tragédia
(janeiro de 2011), só 50 famílias de Nova Friburgo receberam as novas casas,
num universo de quase um milhar de famílias atingidas pelo excesso de chuva e
da falta de competência das autoridades ditas responsáveis pela segurança da
população, pois a previsão do tempo, junto com a mobilização da comunidade,
embora não possa evitar os deslizamentos de terra, pode reduzir o número de
vítimas e, inclusive, evitar mortes.
Entre as vítimas das enxurradas que varreram a Região
Serrana estava a Capela de Santo Antônio. Em estilo neoclássico, a capela foi
inaugurada em 1884 e dominava a Praça do Suspiro, em Nova Friburgo. Ela foi
gravemente atingida pela enxurrada que desceu do Morro da Cruz.
Um mutirão de fiéis, com a ajuda de pequenos empresários
da região, conseguiu recuperar a Capela, que será reinaugurada esta semana, com
toso os louvores merecidos. E a restauração não contou com ajuda de dinheiro
públicos, que saiu de Brasília, passou pelo Paládio Guanabara, chegou à
prefeitura de Nova Friburgo, mas não reconstruiu nem um palmo de rua, de ponte,
de escola, de posto de saúde ou de um casebre para abrigar a populaça escapou
com vida da tragédia.
MPF COBRA MELHOR
ATENDIMENTO DA CAIXA
A demora no atendimento por
parte de uma agência da Caixa Econômica Federal em Santa Catarina levou a 3ª
Câmara de Coordenação e Revisão (Consumidor e Ordem Econômica) do Ministério
Público Federal a pedir informações ao Banco Central sobre reclamações
similares. A decisão do colegiado foi tomada durante a 4ª Sessão Ordinária,
realizada em 29 de maio, seguindo recomendação da Câmara sobre a necessidade de
se notificar a autoridade reguladora antes do arquivamento de uma
representação.
A reclamação do consumidor chegou ao MPF em Santa Catarina. Oficiada, a Caixa Econômica Federal informou que organiza o fluxo diário de clientes que procuram a agência, realiza triagem qualificada e direciona os clientes para os ambientes de atendimento desejado. Alegou também que não restringe o acesso aos guichês de caixa convencional, ao passo que orienta quanto à utilização dos serviços prestados por casas lotéricas, correspondentes imobiliários e correspondentes transacionais como forma alternativa de atendimento no horário compreendido entre 8h e 18h.
Ao analisar o arquivamento, o subprocurador-geral da República Augusto Aras identificou que nos autos não há manifestação do Banco Central sobre os fatos, a fim de assegurar que as informações prestadas pela instituição financeira retratam a realidade do atendimento prestado pelas agências da Caixa. Ele pediu ao Banco Central para se manifestar sobre eventuais reclamações similares considerando recomendação do colegiado para que os procuradores da República adotem como rotina notificar a autoridade reguladora antes de arquivar representação contra a Caixa.
A reclamação do consumidor chegou ao MPF em Santa Catarina. Oficiada, a Caixa Econômica Federal informou que organiza o fluxo diário de clientes que procuram a agência, realiza triagem qualificada e direciona os clientes para os ambientes de atendimento desejado. Alegou também que não restringe o acesso aos guichês de caixa convencional, ao passo que orienta quanto à utilização dos serviços prestados por casas lotéricas, correspondentes imobiliários e correspondentes transacionais como forma alternativa de atendimento no horário compreendido entre 8h e 18h.
Ao analisar o arquivamento, o subprocurador-geral da República Augusto Aras identificou que nos autos não há manifestação do Banco Central sobre os fatos, a fim de assegurar que as informações prestadas pela instituição financeira retratam a realidade do atendimento prestado pelas agências da Caixa. Ele pediu ao Banco Central para se manifestar sobre eventuais reclamações similares considerando recomendação do colegiado para que os procuradores da República adotem como rotina notificar a autoridade reguladora antes de arquivar representação contra a Caixa.
PREFEITURA DECIDE ENTRAR NA
JUSTIÇA CONTRA A TRANSPETRO
Para ressarcir gastos extras
com o fornecimento de água e compensar impactos ambientais, a prefeitura de
Barra Mansa, no sul fluminense, entrou com uma ação civil pública contra a
Transpetro, subsidiária da Petrobras. A empresa é responsável pelo vazamento de
49 mil litros de óleo diesel no dia 5 de maio, que atingiram o Rio Paraíba do
Sul.
Com o vazamento, a água que
abastece a cidade, de 180 mil habitantes, teve de ser cortada por três dias. Para assegurar o fornecimento de emergência, a prefeitura gastou R$
330 mil. “Ficamos sem água em hospitais, escolas e restaurantes. Se a gente não
fizer nada, daqui a pouco passa, ninguém toma providência, como os vazamentos
no mar”, afirmou o prefeito Jonas Marins.
A ação foi proposta no Dia
Mundial do Meio Ambiente (5) e deve compensar danos morais e impactos
ambientais. Segundo levantamento da prefeitura, foram encontrados peixes mortos
e registrados prejuízos para a agricultura. “O óleo tem característica de ficar
parado nos remansos e afluentes. Com a chuva, torna a se dissipar e atrapalhar
o abastecimento”, reclama.
Outro objetivo da ação é
cobrar da Transpetro uma política de monitoramento de dutos. “Uma tubulação não
pode passar quilômetros e quilômetros sem ser vigiada, vazaram 49 mil litros de
óleo”, criticou Marins. Para ele, a ação deve estimular uma exploração “mais
segura”.
Desde o vazamento, em São José
do Barreiro (SP), que se alastrou até Barra Mansa, a Transpetro não procurou o
município para negociar o impacto ambiental e social, informou Marins. À época,
a empresa tentou impedir a poluição perto das coletoras, mas não foi
suficiente.
Em nota, a Transpetro informa
que o vazamento “foi causado por ação de criminosos ao danificarem uma válvula
de um duto da companhia para furtar combustível”. A subsidiária também afirma
que mantém um plano de ação e monitoramento da região, com órgãos ambientais.
Caso a prefeitura ganhe a
ação, o dinheiro será depositado no Fundo Municipal de Conservação Ambiental
(Fucam) e deve ser aplicado em reflorestamento e ações que minimizem a poluição
do Paraíba do Sul. Por causa da atividade industrial, Barra Mansa e Volta
Redonda são responsáveis por 60% da carga tóxica do afluente, que abastece
também a cidade do Rio.
RÁPIDAS
● A presidente Dilma Rousseff manifestou preocupação
com a crise na Europa nesta segunda-feira, após encontro com o presidente
português, Aníbal Cavaco Silva. "Nós temos uma preocupação, muito grande
quanto à crise social e ao desemprego que afetam a Europa. Esperamos que esteja
próxima a melhora e a retomada do crescimento", disse a presidente
brasileira.
● Em declaração à imprensa, Dilma destacou que a
relação entre Portugal e o Brasil está mudando de patamar com investimentos
diretos de empresas. Ela lembrou da atuação da Embraer, com a inauguração de
duas unidades em Évora, e da Galp, empresa portuguesa de petróleo que participa
da exploração do pré-sal.
● "Nós temos todo o interesse de ampliar a nossa
relação comercial e os investimentos recíprocos que temos entre os nossos
países. Nós estamos mudando o patamar desse relacionamento, eu acredito, que
para além dos tradicionais campos nos quais sempre cooperamos, de importação de
produtos primários ou manufaturados simples", disse Dilma
● A balança comercial do estado do Rio apresentou
saldo negativo no primeiro quadrimestre do ano, com déficit de US$ 921 milhões,
devido à redução de 40% das exportações (US$ 6,4 bilhões) e do aumento de 29%
nas importações (US$ 7,3 bilhões). Os dados são do boletim Rio Exporta,
divulgado pelo Sistema FIRJAN na segunda-feira, dia 10 de junho.
● A queda das exportações fluminenses foi
marcada especialmente pela baixa nas vendas de petróleo, que movimentou US$ 3,1
bilhões, uma redução de 57% em relação aos primeiros quatro meses do ano
passado. Já o crescimento das importações foi impulsionado pela compra de
combustíveis e lubrificantes (US$ 2,2 bilhões), com alta de 91% no período,
além das importações de bens de capital (US$ 1,3 bilhão), com aumento de 49%.
● Depois do primeiro superávit do ano, em
março, o cenário da balança comercial do Rio voltou a ser de retração em abril,
com déficit de US$ 371 milhões. As exportações fluminenses movimentaram US$ 1,3
bilhão, uma queda de 60% em comparação ao mesmo período do ano passado,
enquanto as importações recuaram 5,3%, atingindo US$ 1,6 bilhão.
● A queda de 73% nas vendas de petróleo (US$
581 milhões) e de 67% em óleos combustíveis (US$ 127 milhões) foram os
principais responsáveis pela baixa das exportações em abril. A indústria
Mecânica, no entanto, bateu recorde de vendas, exportando US$ 17,9 milhões
(alta de 42%), melhor resultado do ano. O segmento de Bebidas também atingiu em
abril sua melhor marca do quadrimestre, com vendas que somam US$ 1,3 milhão,
crescimento de 204%.
● As importações fluminenses, que apresentavam
crescimento desde setembro de 2012, recuaram em abril devido à diminuição de
51% nas compras de combustíveis e lubrificantes (US$ 291 milhões).
Nos quatro primeiros meses do ano, os Estados Unidos
foram o principal parceiro comercial do estado, registrando US$ 1,4 bilhão em
exportações e US$ 1,1 bilhão em importações. Entre os blocos e áreas
econômicas, a Ásia (US$ 1,8 bilhão) foi o principal destino das exportações
fluminenses, ainda que tenha apresentado redução de 51% em comparação ao mesmo
período de 2012. Nas importações, a União Europeia foi a principal origem de
compras (US$ 1,8 bilhão), avançando 29%.
● O boletim
Rio Exporta está disponível para download em http://migre.me/eX7ce
● As multas e penalidades para os estabelecimentos
comerciais que não discriminarem na nota fiscal ou em local visível os impostos
embutidos no preço dos produtos e serviços só começarão a ser aplicadas daqui a
um ano. A lei que estabelece as punições entrou em vigor hoje (10), mas o governo
decidiu ampliar o prazo até o início das sanções para que os estabelecimentos
se adaptem às novas regras. Na prática, a medida vai adiar a implementação da
lei.
● A Casa Civil informou hoje que o governo enviará ao
Congresso Nacional, ainda nesta semana, uma proposta, provavelmente uma medida
provisória, ampliando em um ano o prazo para início da aplicação de multas.
“Nesse período, o Poder Público promoverá orientações educativas a respeito do
conteúdo da matéria”, diz a Casa Civil, em nota.
● A elaboração da proposta de regulamentação da Lei
12.741/2012 e a fiscalização serão coordenadas pela Secretaria da Micro e
Pequena Empresa, criada este ano pelo governo.
● Segundo a Casa Civil, a ampliação do prazo atende a
“várias demandas recebidas” e considera a complexidade da nova lei. Muitas
empresas alegam que falta ainda a regulamentação da lei e dizem que, por isso,
não sabem como adequar seus sistemas informatizados às novas regras.
● Pela lei, a apuração do valor dos tributos
incidentes deverá ser feita separadamente para cada mercadoria ou serviço,
inclusive na hipótese de regimes jurídicos tributários diferenciados dos
respectivos fabricantes, varejistas e prestadores de serviços, quando couber.
● Terão de ser informados ao consumidor os impostos
sobre Operações Financeiras (IOF) e sobre Produtos Industrializados (IPI), o
relativo ao Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do
Servidor Público (PIS/Pasep), as contribuições para o Financiamento da
Seguridade Social (Cofins) e de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), além
dos impostos Sobre Serviços (ISS) e sobre Circulação de Mercadorias e Prestação
de Serviços (ICMS).
● A instalação de quatro novos tribunais regionais
federais (TRFs), previstos na Emenda Constitucional 73, vão custar R$ 922
milhões por ano aos cofres públicos. A estimativa está na nota técnica Custo e Eficiência dos Novos Tribunais
Regionais Federais: Uma Avaliação da Emenda Constitucional (EC) 73,
lançada hoje (10) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
● A emenda foi promulgada na quinta-feira (6)
passada, e foi resultado da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição
(PEC) 544. O Congresso Nacional definiu que os novos órgãos serão constituídos
em Curitiba, para atender aos estados do Paraná, de Santa Catarina e Mato
Grosso do Sul; em Belo Horizonte, para atender aos estados de Minas Gerais e da
Bahia; em Salvador, com jurisprudência na Bahia e em Sergipe e em Manaus, para
atender a processos do Amazonas, Acre, de Rondônia e Roraima.
● Os quatro novos tribunais regionais federais (TRFs)
podem
ser instalados no país nos próximos seis meses. O prazo depende da formulação,
pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), de um projeto de lei que regulamente a
instalação e da previsão de recursos no Orçamento.
● De iniciativa do Senado Federal, a justificativa
dos congressistas para aprovação da PEC foi agilizar a Justiça Federal com a
descentralização dos trabalhos, principalmente do Tribunal Regional Federal da
1ª Região (TRF1), que atualmente é responsável por 13 estados e pelo Distrito
Federal. Três dos estados que serão sede de novos TRFs – Amazonas, Bahia e
Minas Gerais – fazem parte hoje da jurisdição do TRF1.
● Começa na
boquinha da noite desta quarta-feira (12), Dia dos Namorados, os festejos em comemoração
a Santo Antônio, padroeiro de Duque de Caxias. A exemplo do que ocorria na
segunda metade do Século XX, os festejos deste ano terão a participação de
conhecidos restaurantes da cidade, uma vez que Duque de Caxias vem se
transformando num vigoroso e concorrido polo gastronômico, atraindo a atenção
de empresários de outras cidades, inclusive da Capital.
● Juntar a tradição das barraquinhas para a venda de
prendas com um toque de modernidade é a proposta do prefeito Alexandre Cardoso,
para resgatar uma das festas mais populares, da Baixada Fluminense, que nos
áureos tempos chegava a reunir mais de 50 mil pessoas na então chamada Feria da
Comunidade.
● Com esse objetivo será incorporado à programação
oficial um festival gastronômico, reunindo nove restaurantes, no período que
vai desta quarta (12) até domingo (16) num trecho da Av. Governador Leonel
Brizola, antiga Presidente Kennedy, em frente à Catedral. Além de poder
experimentar os principais pratos o público terá a oportunidade de ter aulas de
culinária com três chefs de renome internacional.
● Os restaurantes que levarão seus principais pratos
para a festa são: Toca do Pepê, Mussarela, Rei do Bacalhau, Barganha, Edinho do
Caranguejo, Dona Elza, Acarajé da Feira, Biju da Feira e Comidinha da Beth.
Cada um terá direito a incluir uma refeição no cardápio do restaurante que será
montado na Avenida Presidente Kennedy, no Circuito Gastronômico que acontece
nos dias 12, 13 e 16 Junho.
● Sexta e sábado acontecerá o Cozinha Show, cursos
ministrados pelo casal Paolo e Conceição Neroni e pelo chef francês Roland
Villard, eleito “Chef do Ano” pelas revistas Gula, Veja Rio e Guia Quatro
Rodas, em 2008, e “Melhor Chef da cidade” pela revista Época, em 2011. As
inscrições são gratuitas e poderão ser realizadas no dia do evento. Além das
aulas, será possível experimentar as iguarias do chefs a preços populares.
● Termina na próxima segunda-feira (17), as
inscrições para a nova turma dos cursos profissionalizantes oferecidos pelo CEI
– Centro de Ensino Integrado – que funciona no Parque Santa Marta, vizinho ao Parque
Duque. Serão 120 vagas destinadas a jovens maiores de 16 anos, de ambos os
sexos e que estejam matriculados na rede oficial de ensino no município.
Adultos de ambos os sexos também poderão participar da seleção, que será feita
no dia.
● As vagas estão distribuídas pelos cursos de
costura industrial, eletricista industrial, mecânica de refrigeração, reparador
de eletrodomésticos, eletricista, mecânico de autos e serralheria e as aulas
começam em julho, em dois turnos, compatíveis com os horários das escolas onde
os alunos fazem o curso regular.
Os alunos da rede estadual
deverão ser matriculados pela direção das unidades, que terão prazo até o dia
15 (sexta-feira) para encaminhar as fichas de inscrição dos seus alunos.
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