NO BRASIL É FEITA PARA CASTAS
O novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís
Roberto Barroso, criticou sexta-feira (8) o sistema punitivo brasileiro, que
considera “desarrumado” e dividido por classes sociais. Para ele, o direito
penal só é bem explorado por quem tem dinheiro para pagar bons advogados.
“Fato real é que somos punitivos seletivamente. Na
Justiça Penal, a estratificação de classes é muito evidente”, avaliou, durante
conversa com jornalistas. Ele também acredita que a polícia e o sistema
carcerário “vivem momentos difíceis” e que é preciso repensar o modelo penal
brasileiro.
Para Barroso, as polícias precisam ganhar “status e
dignidade” para atuar de forma mais eficiente e menos violenta. “A polícia que
bate ou é violenta ou é por falta de recursos para investigar. A polícia que
vive de quebra de sigilo é porque não tem outros elementos”, analisou.
Quanto ao sistema penitenciário, ele defende a adoção de
prisões domiciliares com monitoramento eletrônico nos crimes de menor potencial
ofensivo. “O sistema penitenciário, apesar dos muitos investimentos feitos, é
um ambiente de degradação humana. Não realiza o papel de ressocialização. Quem
chega no sistema sai pior do que entrou.”
Barroso também sinalizou ser contrário à redução da
maioridade penal, pois acredita que o sistema carcerário já está muito
sobrecarregado para suportar novas demandas.
A portaria com a nomeação de Luís Roberto Barroso para o
cargo de ministro do Supremo foi publicada na edição sexta-feria do Diário
Oficial da União. Ele deve tomar posse no dia 26.
CAIXA NÃO REPASSA IPTU
RECEBIDO NAS LOTÉRICAS
A Caixa Econômica Federal acaba de ser condenada por não
repassar à Prefeitura de Duque de Caxias, no prazo previsto em contrato, os
valores relativos ao IPTU pago por um contribuinte nas agências lotéricas
credenciadas pela própria CEF. Além de recolher compulsoriamente, devidamente
corrigido monetariamente, os valores relativos ao tributo, a i financeira
também foi condenada a indenizar o contribuinte em R$ 5.000,00 por danos morais,
pois ele teve seu nome inscrito na Dívida Ativa do município. A decisão é da 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Federais, cujo relator, o Juiz Federal Luiz Claudio Flores da Cunha, aceitou
parcialmente o recurso oferecido pela Caixa, no sentido de reduzir o valor da
indenização, determinada pelo Juiz Federal de primeira instância da Justiça
Especial Federal de Duque de Caxias, que fixara a multa em R$ 7 mil reais ao
julgar procedente a ação movida plelo contribuinte, condenando a CEF a efetuar
o repasse dos valores das parcelas pagas pelo autor ao Município de Duque de
Caxias, relativas ao IPTU de 2002 a 2004, e ao pagamento de compensação pelos
danos morais no valor de 7 mil reais.
No seu relatório, acompanhado por unanimidade pelos seus
pares, o Juiz Federal Luiz Claudio Flores da Cunha relata que “a CEF teve ao
menos três oportunidades dadas pelo Juízo de origem para juntar as provas dos
repasses dos valores recolhidos, mas quedou-se inerte. As parcelas pagas e não repassadas se referem
aos vencimentos de março, maio junho, julho, setembro e outubro de 2010 (fls.
17, 19/21, 23/24). As demais parcelas contestadas foram efetuadas em outras
instituições financeiras”.
Para o relator, “considerando que a inscrição em dívida
ativa já tinha ocorrido e que não foram trazidos quaisquer elementos a
demonstrar o agravamento do dano moral in ré ipsa tenho por ligeiramente
excessivo o valor fixado para a compensação por dano moral, de 7 mil reais, até
porque a dívida toda do recorrido com o Município, por exemplo, era de menos de
3 mil reais em janeiro de 2011”. (R. INOMINADO Nº 0003046-35.2011.4.02.5168/01).
OBRAS PARA REMOÇÃO DO PEDÁGIO
DE XERÉM COMEÇAM NA SEXTA
Depois de 17 anos de luta, moradores, agricultores e empresários de Xerém, no quarto distrito de Duque de
Caxias, começam a ver uma luz no fim do túnel, que separa aquela região do
resto do País e da sede do próprio município, em decorrência da implantação da
praça de pedágio da concessionária da BR-040 na localidade de Santa Cruz da
Serra, ao invés dos limites entre o município e a vizinha Petrópolis.
Quanto apresentou o projeto de duplicação das pisas em
direção a Petrópolis, a Concer anunciou o início das obras para 2011, que
deveriam estar concluídas este ano. Agora, não há previsão para a conclusão
dessas obras, que incluem a construção de um tune para “envelopar” a nova pista
de subida, sem prejuízo para o meio ambiente. O pontapé inicial das obras,
inclusive a transferência da praça do pedágio para a subida da serra, o que
inclui a duplicação da rodovia, está marcado para a próxima sexta-feira (14),
com a presença do alto comando do Ministério dos Transportes, da Agência Nacional
de Transportes Terrestres e do Governo do Estado. Além d diretoria da
concessionária. O ato está marcado para às 10:00 horas, na altura do KM 102 da
Rodovia Washington Luís, na pista de descida em direção ao Rio, local próximo à
guarita no acesso a Xerém.
CONDENADO POR OCULTAR DOCUMENTOS
EX-SECRETÁRIO DE AMBIENTE DE CAXIAS
No julgamento da ação movida pelo Ministério Público
Federal (MPF), o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) condenou o
ex-secretário de Meio Ambiente de Duque de Caxias no Governo Washington Reis e
ex-presidente do PT/Caxias, José Miguel da Silva, a um ano de reclusão e multa
por não ter prestado dados técnicos cobrados pelo MPF numa investigação. O
tribunal acompanhou o parecer da Procuradoria Regional da República da 2ª
Região (PRR2), dando razão ao recurso do MPF na Baixada Fluminense contra a
absolvição do ex-secretário. (Proc.
20105110006594-9). Em 2008, o réu recusou-se a entregar documentos para instrução
de um inquérito civil sobre uma licença ambiental concedida sem obedecer as
exigências legais. O caso envolvia autorização da prefeitura para construção de
uma pista para motocross em área que faz parte da Reserva Biológica do Tinguá,
que abrange parte do distrito caxiense de Xerém.
A condenação unânime pelos desembargadores da 2ª turma do
TRF2, que pode ser convertida numa pena restritiva de direitos, foi considerada
um marco pela PRR2, pois reforma uma sentença da 4ª Vara Federal de São João de
Meriti que mantinha impune um crime descrito pela Lei de Ação Civil Pública: a
omissão dolosa na prestação de dados técnicos indispensáveis para o Ministério
Público propor ação civil pública (Lei nº 7.347/1985, art. 10). Ao omitir dados
técnicos requisitados por membros do MP, os investigados reduzem as chances de
sucesso das respectivas ações civis públicas.
“Reafirmar que é crime obstruir as investigações do
Ministério Público, intencionalmente, é uma importante vitória para a
instituição e para a sociedade", diz o procurador regional da República
Rogério Nascimento, autor do parecer acolhido. "O caso também revela que,
hoje, o Ministério Público e a Justiça têm levado muito à sério a defesa do
meio ambiente".
No parecer, a PRR2 sustentou o recurso da Procuradoria em
primeira instância no sentido de que, durante a gestão do réu na Secretaria, o
MPF reiterou cinco vezes o pedido de dados sobre uma vistoria da Divisão de
Geotécnica municipal, a fim de esclarecer sobre uma licença para acerto de
terreno, sem obter uma explicação aceitável para que os dados não fossem
fornecidos. Durante o processo, José Miguel da Silva atribuiu a sua conduta à
desorganização da Secretaria, ao extravio de processos e a uma perseguição
política sobre ele.
RÁPIDAS
• A Secretaria de
Planejamento, Habitação e Urbanismo promoveu neste sábado (8) a 5ª Conferência
Municipal da Cidade, na Unigranrio, no centro de Duque de Caxias. O encontro,
preparatório para a etapa estadual que acontecerá em setembro, teve como meta
debater as políticas de desenvolvimento urbano levando em conta o tema proposto
“Quem muda a cidade somos nós: Reforma Urbana Já!”.
• A Conferência
reuniu gestores e representantes de comunidades para formular propostas, propor
diretrizes e estabelecer planos de ação para enfrentar os problemas existentes
na cidade. O grupo também colocou em discussão as diretrizes das políticas
nacional, estadual e municipal de desenvolvimento urbano. Os assuntos
discutidos foram a habitação, saneamento e mobilidade e planejamento urbano.
• Para o
secretário municipal de Planejamento, Urbanismo e Habitação, Luiz Edmundo Costa
Leite, “É muito importante ter a contribuição do governo social e das pessoas
para a formulação dos planos de governo. Espero que com essa conferência
municipal, depois com a estadual e nacional, possamos ter também informações,
propostas e sugestões de tal forma que direcionemos o trabalho para atender
especialmente as pessoas e os mais necessitados”, disse.
• Segundo a
secretária de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento, Lauricy Fátima, o
debate sobre meio ambiente e a cidade é fundamental . “A questão do meio
ambiente é fundamental para a gente começar a pensar qualquer questão de
sustentabilidade e urbana. Acredito que todo resultado do debate terá subsídios
para construção dessa nova cidade a que se propôs o governo. É ouvindo as
organizações populares que conseguiremos construir uma nova Caxias”, explicou.
• Durante o
encontro, também foram eleitos os membros do Conselho Municipal das Cidades e
os representantes caxienses para a Conferência Estadual das Cidades, que
acontecerá entre os 1º de julho e 28 de setembro, na capital.
• A Conferência
das Cidades acontece a cada três anos e foi criada pelo Ministério das Cidades
com a finalidade de consolidar a parceria entre os governos e a sociedade civil
para enfrentar os problemas existentes nas cidades brasileiras.
• O objetivo dessa
reunião é propiciar a participação popular de diversos seguimentos da
sociedade, considerando as diferenças de sexo, idade, religião, raça e etnia,
para formulação de proposições e realização de avaliações sobre as formas de
execução da Política e Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano e suas áreas
estratégicas.
• Participaram da
conferência o professor José Francisco Rezende, representando o reitor da
Unigranrio, Arody Cordeiro Herdy; Evandro Brasil, presidente do INEB; Gelson
Almeida, coordenador do Movimento Nacional da Luta pela Moradia (MNLM); a
professora Solange Bergamini, diretora do Movimento União de Bairros (MUB);
Aldair Alves de Souza, representante da Secretaria Estadual de Urbanismo; e o
vereador Moa, representando a Câmara Municipal de Duque de Caxias.
• Teve início neste sábado (8), a campanha de
imunização contra a poliomielite em Duque de Caxias. Até o dia 21, crianças com
idade entre seis meses e cinco anos devem procurar os postos de saúde da cidade
para tomar a gotinha.
• A secretaria municipal de Saúde espera
imunizar cerca de 53 mil crianças. Segundo a coordenadora de imunobiológicos do
município, Maria das Graças Lana Jorge, há 24 anos não há registro da doença no
Brasil. “Apesar de estar erradicada nas Américas, a pólio ainda persiste em
outros continentes, por isso a gente entende que é necessário dar continuidade
à campanha”, explicou. A vacina não possui contraindicação.
• No centro Municipal de Saúde, a procura foi
grande e uma longa fila se formou durante o dia. Cristiano Nilo de Paiva, 26
anos, aproveitou o primeiro dia da campanha para imunizar o filho. “Sempre
estou atento às vacinas que meu filho tem que tomar, nunca atraso a caderneta
de vacinação dele”, disse o pai de Cristian Rafael, de quatro anos.
• Esta é a 34ª campanha contra a pólio
promovida pelo Ministério da Saúde em parceria com os estados e municípios.
Lançada no início da década de 1980, a mobilização foi a responsável pela
erradicação da doença no país, que não registra uma ocorrência desde 1989. A
meta nacional para este ano é vacinar 12,2 milhões de crianças, o que
corresponde a 95% da população alvo.
• A poliomielite é uma doença viral, causada
pelo poliovírus. É altamente contagiosa, e afeta principalmente crianças
menores de cinco anos de idade. O vírus é transmitido através de alimentos e
água contaminada, que se multiplica no intestino, podendo invadir o sistema
nervoso. Muitas pessoas infectadas não apresentam os sintomas da doença (febre,
cansaço, dor de cabeça, vômitos, rigidez no pescoço e dores nos membros), mas
excretam o vírus em suas fezes, portanto, podem transmitir a infecção para
outras pessoas.
• A falta de higiene e de saneamento na
moradia, comum na maioria das residências da Baixada Fluminense, além da
concentração de muitas crianças em um mesmo local, favorecem a transmissão. O
período de incubação (tempo que demora entre o contágio e o desenvolvimento da
doença) é geralmente de 7 a 12 dias, podendo variar de 2 a 30 dias. A
transmissão também pode ocorrer durante o período de incubação.
• Para o PT/Caxias
e o ex-prefeito Washington Reis, a condenação do ex-Secretário de Meio Ambiente
é apenas a ponta de um gigantesco iceberg político, que envolve, entre outros
crimes, a falsificação de um parecer técnico, emitido pelo engenheiro Éden de
Freitas Tinoco no processo administrativo que resultou na licença para a
construção de uma pista de motocross em área de influência da Reserva Biológica
de Tinguá, que inclui boa parte de Xerém, em Duque de Caxias.
• No processo
também estão envolvidos os ex-secretários Airton Lopes da Silva, mais conhecido
como Dito, Renato Ribeiro da Silva e Fernando César Pereira de Figueiredo. As
licenças irregulares foram concedidas entre 2005 e 2006. (Processo nº
2007.51.10.006954-3).
• A Juíza Federal Débora
Maliki Menaged, da 5ª Vara Federal de São João de Meriti, por onde corre o
processo, já deferiu a realização de exame grafotécnico no parecer emitido pelo
engenheiro Éden Tinoco de Freitas, que teria sido adulterado para favorecer o
empreendimento.
• Para tanto, a
juíza determinou que a Prefeitura forneça o processos original de licenciamento
da pista de motocross e que a perícia seja feita na presença do engenheiro do
município, que contesta os termos em que o documento foi acostado aos autos de
licenciamento.
• Se comprovada a
fraude, a situação dos envolvidos na ação será agravada, inclusive com relação
à participação do ex-Secretário de Meio Ambiente, José Miguel da Silva que, em
sua defesa, além de reconhecer que a Secretaria que ele dirigia era uma
desorganização só, alegou que o processo original de licenciamento da obra
irregular havia desaparecido.
• Quando teve suas
contas de 2007 e 2008 rejeitadas pelo Tribunal de Contas, o então prefeito
Washington Reis já passara por constrangimento semelhante, ao não conseguir
provar que a FEUDUC comprovara o uso de uma verba repassada pelo município. No
julgamento das contas, a Procuradoria Geral do Município alegou que o processo
de prestação de contas simplesmente sumira dos arquivos da Secretaria de
Fazenda
• O TCE requisitou
informações à prefeitura sobre registro de tal fato e a resposta é que o último
registro referente à tal prestação de conas informava que o processo fora
entregue à titular da Controladoria Geral do Município, responsável pela
prestação de contas junto ao TCE.
• Quem conhece de
longa data o engenheiro Éden de Freitas Tinoco sabe que ele não irá deixar
barato o envolvimento de seu nome em uma trapalhada deste tamanho,
principalmente por envolver a prática de crimes contra o patrimônio ambiental
do município. Quem teve a ousadia de adulterar o seu relatório que se prepare
para o revide em alto estilo.
• Por maioria de
votos, a Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho condenou as empresas Tim
Nordeste S. A. e A&C Centro de Contatos S. A. ao pagamento de indenização
por dano moral coletivo, no valor de R$ 6 milhões, relativa à contratação
ilícita de cerca de quatro mil empregados terceirizados que prestavam serviços
na área de call center.
• A ação civil
pública foi proposta pelo Ministério Público do Trabalho, requerendo que a Tim
contratasse diretamente os empregados das empresas interpostas e se abstivesse
de realizar novas terceirizações
• O Tribunal
Regional do Trabalho da 3ª Região (MG) considerou que a terceirização ilícita
de serviços ligados à atividade fim da empresa resultou em dano moral coletivo,
uma vez que prejudicou os direitos trabalhistas dos empregados terceirizados, e
manteve a sentença que determinou à Tim contratar diretamente todos os empregados
das empresas interpostas que lhe prestavam serviços terceirizados.
• Ratificou ainda
o valor da indenização, "diante da dimensão dos fatos e o número de
envolvidos, da substancial capacidade econômica da empresa e do caráter
pedagógico/preventivo que reveste a condenação".
• No recurso ao
TST, a TIM sustentou a licitude da terceirização, mas, segundo o relator que
examinou o recurso na Quarta Turma, ministro Fernando Eizo Ono, a decisão
regional está de acordo com o entendimento do TST, "que tem decidido
reiteradamente pela possibilidade de condenação de empresas ao pagamento de
indenização por dano moral coletivo, em caso de prática de atos violadores da
legislação trabalhista que atingem número expressivo de trabalhadores".
• O voto do
relator foi aprovado por maioria, ficando vencido o ministro João Oreste
Dalazen.
• Problemas de mobilidade urbana e de geração
de emprego foram citados como os maiores desafios para o crescimento e
desenvolvimento do estado do Rio. Os dados fazem parte do Programa Rio
Metrópole, plano estratégico de desenvolvimento do estado, apresentado nesta
quarta-feira (05/06) durante a primeira reunião realizada pela Comissão
Especial da Governança da Região Metropolitana da Assembleia Legislativa do Rio
(Alerj), presidida pela deputada Aspásia Camargo (PV). O colegiado é formado,
ainda, pelos deputados Luiz Paulo (PSDB), André Ceciliano (PT), Comte
Bittencourt (PPS) e Luiz Martins (PDT).
• Segundo o
estudo, realizado pela Secretaria de Estado de Obras (Seobras), 19 municípios
compõem a Região Metropolitana, que, de acordo com o Censo realizado em 2010,
possui 72% da população, 59% do Produto interno Bruto (PIB) e seis entre os dez
municípios que mais arrecadam tributos no estado do Rio.
• Por outro lado,
apenas 25% dos empregos estão concentrados na região. O plano de modelo de
metrópole prevê, para os próximos quinze anos, objetivos, metodologias, estudos
e idealizações para o crescimento destes municípios.
• “Precisamos incentivar os investimentos para outras
rotas de transporte intermunicipais, como trens e barcas. Valorizar melhor
outros territórios além da capital, para que não sejam municípios-dormitórios.
Há a previsão de criação de 1,5 milhão de empregos, sendo metade deles na
periferia da Região Metropolitana, muitos por conta do Complexo Petroquímico do
Rio (Comperj) e do Arco Metropolitano”, explica um dos autores do plano, o
subsecretário de Urbanismo Regional e Metropolitano do estado do Rio, Vicente
Loureiro.
• A presidente do
colegiado reiterou a importância da integração entre os setores públicos e
privados responsáveis pela implementação do projeto
• “Precisamos
fazer com que a região tenha mais qualidade de vida, que seus moradores possam
trabalhar perto de suas residências. Dessa forma, o fluxo do trânsito diminuirá
gradativamente”, comentou Aspásia, que também falou sobre o comprometimento da
comissão em acompanhar, controlar, sugerir e, se for preciso, criticar os
próximos passos do estudo. Será marcada uma próxima reunião em quinze dias,
para que os membros possam ler e avaliar o projeto.
• As Comissões de
Constituição e Justiça (CCJ); de Saúde; de Turismo; e a de Prevenção ao Uso de
Drogas da Assembleia Legislativa do Rio realizarão audiência pública conjunta
“Crack: internação compulsória é a solução?”, para debater a politica de
internação compulsória de usuários do entorpecente. O evento acontecerá nesta
segunda-feira (10), no Plenário Barbosa Lima Sobrinho, às 10h.
• “Fiz o requerimento à CCJ porque minha
experiência, de conversar com usuários e alguns especialistas, me fez ver que o
problema era muito maior do que pensávamos. O crack hoje já atingiu 99% dos
municípios brasileiros. A cidade do Rio, onde se concentra o maior número de
usuários do estado, dispõe apenas de três unidades do Centros de Atenção
Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS-AD), quando minimamente deveria ter 30. A
situação é de assustar”, comentou o deputado Geraldo
Pudim (PR), membro da CCJ e da Comissão de Prevenção
ao Uso de Drogas.
• A audiência tem
o objetivo de discutir os modelos de internação aplicados no estado do Rio de
Janeiro, e vai reunir especialistas, usuários, familiares, advogados e
comunidades terapêuticas a fim de propor uma nova legislação para a prevenção,
atenção e tratamento aos usuários. O Ministério Público Estadual (MPE) estima
que existam, pelo menos, 6 mil usuários de crack na cidade do Rio de Janeiro.
• A partir desta
segunda-feira (10), os estabelecimentos comerciais de todo o país são obrigados
a discriminar na nota fiscal ou em local visível os impostos embutidos no preço
dos produtos e serviços. De acordo com a Lei 12.741, quando fizer uma compra, o
consumidor tem de ser informado sobre o valor aproximado do total dos tributos
federais, estaduais e municipais, cuja incidência influi na formação dos
respectivos preços de venda.
• Embora a lei
estabeleça para esta segunda-feira a data em que a exigência entra em vigor,
muitos empresas alegam que falta ainda a regulamentação da lei e dizem que, por
isso, não sabem como adequar seus sistemas informatizados às novas regras.
• O presidente da
Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas, Roque Pellizzaro Junior, foi
enfático ao dizer que o setor que representa não está preparando para as
mudanças. “O Ministério da Justiça tem de regulamentar a lei. Só a partir da
regulamentação teremos a noção correta de como as empresas se prepararão para
discriminar corretamente os impostos nas notas”, disse Pellizzaro à Agência
Brasil.
• Segundo ele, as
companhias de pequeno porte terão muita dificuldade porque as empresas que
fornecem os programas de computador para elas não sabem ainda como adequar os
sistemas. Pellizzaro também acredita que as entidades de defesa do consumidor
não autuarão as empresas antes da regulamentação. Para ele, depois de publicada
a regulamentação da lei, é possível que seja dado um prazo para que as empresas
ajustem os sistemas informatizados.
• Até a última
sexta-feira (7), o Procon do Distrito Federal manifestava disposição de cumprir
a lei. Ao ser consultado, um dos supervisores, que preferiu não se identificar,
informou que a orientação era cumprir a lei, já que as empresas tiveram, desde
dezembro, data da publicação da lei, prazo suficiente para se adequar.
• À Agência Brasil, o Ministério da Justiça não
informou quando a regulamentação será publicada, mas o presidente da CNDL
acredita que isso ocorra nesta semana.
• Pela lei, a
apuração do valor dos tributos incidentes deve ser feita separadamente para
cada mercadoria ou serviço,, inclusive na hipótese de regimes jurídicos
tributários diferenciados dos respectivos fabricantes, varejistas e prestadores
de serviços, quando couber.
• Pela lei, têm de
ser informados ao consumidor os impostos sobre Operações Financeiras (IOF) e
sobre Produtos Industrializados (IPI), o relativo ao Programa de Integração
Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep), as
contribuições para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e de Intervenção
no Domínio Econômico (Cide), além dos impostos Sobre Serviços (ISS) e sobre
Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS).
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