O BRASIL TEM JEITO (I)
Eis o e-mail recebido do senador Paulo Paim, do PT/RS, a propósito do comentário que publicamos na quinta-feira, abordando a absolvição do senador Renan Calheiros:
“Entendo sua indignação e reafirmo mais uma vez minha posição: votei pela perda do mandato.
Estou no Congresso Nacional há 21 anos. Como constituinte defendi o fim do voto secreto. Foi meu primeiro pronunciamento quando tomei posse, ainda como Deputado Federal.
Há mais de uma década apresentei projeto para extinção do voto secreto. Aqui no Senado, ainda em 2006 apresentei a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 50 que propõe o voto aberto em todas as situações.
Anunciei há mais de um mês que votaria pela perda do mandato do Presidente do Senado. Essa decisão foi publicada em todo país através da imprensa.
Em inúmeras entrevistas que concedi já havia previsto que o voto secreto apresentaria um resultado diferente da Comissão de Ética, onde o voto foi aberto.
Essa situação já aconteceu por diversas vezes na Câmara dos Deputados e agora no Senado. Por isso aprovei requerimento de audiência pública para discutir o fim do voto secreto no Congresso Nacional.
Espero que esse momento de reflexão nacional sirva para aprovar minha PEC (nº 50/2006).
Encaminho abaixo artigo publicado no Jornal “O Sul” do dia 17 de setembro.
Minha luta não é de última de hora!!
Saudações respeitosas,
PAULO PAIM (Senador - PT/RS)
O Tribunal Superior Eleitoral vai analisar o caso em que o PC do B acusa o ex-senador Joaquim Roriz de ter sido beneficiado com propaganda institucional feita pela Companhia de Água e Esgoto de Brasília (Caesb) nas eleições do ano passado. De acordo com a denúncia, a empresa do Governo do Distrito Federal (Roriz renunciou ao cargo de governado para disputar o Senado) alterou o seu telefone e deu destaque ao número do então candidato. Veja a notícia publicado pelo jornal ‘O Estado de São Paulo” clicando no endereço
http://conjur.estadao.com.br/static/text/58835,1• Nada menos que 52 policiais militares foram presos nesta segunda-feira (17), acusados de darem proteção a traficantes das favelas de Santa Lúcia e Parada Angélica, em Imbariê, 3º Distrito de Duque de Caxias, em troca de propina. Todos os PMs pertencem ao 15º Batalhão de Duque de Caxias. De acordo com o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, os acusados recebiam quantias entre R$ 2 mil e R$ 3,9 mil por semana para não prender traficantes e informar sobre operações policiais na região.
• Os PMs presos equivalem a 10% do efetivo do Batalhão. Para não haver falta de policiamento em Duque de Caxias, Beltrame poderá pedir ajuda da Força Nacional para reforçar a segurança na cidade. Cinco traficantes também foram presos e outros dois estão sendo procurados pela polícia. A Polícia Civil expediu outros sete mandados de prisão contra policiais militares, mas até o final da noite de ontem eles ainda não foram encontrados.
• Ao todo, a Justiça expediu 57 mandados de prisão, sendo 52 para PMs (entre soldados, cabos e sargentos) e cinco para traficantes. De acordo com a Corregedoria da PM, eles são acusados de tráfico de drogas, corrupção passiva e ativa, concussão (crime cometido por funcionário público) e formação de quadrilha.
• Para o capitão reformado Rodrigo Pimentel, da PMRJ e um dos autores do livro 'Elite da Tropa', que deu origem ao filme 'Tropa de Elite', causou surpresa a falta de oficiais da PM na lista dos 52 presos. Todos os presos eram lotados no 15º Batalhão em Duque de Caxias, mas a “canoa” só pegou praças, cabos e apenas um sargento.."É pouco provável que tantos policiais militares façam alguma coisa sem o conhecimento de algum oficial. Existe serviço de supervisão diária", questionou o capitão Pimentel, atualmente consultor de segurança pública
•. Operação semelhante já ocorrera nos anos 60, pouco tempo depois da criação do então 6º Batalhão da PM do antigo Estado do Rio, quando o comando foi destituído e preso por ordem do governador Raimundo Padilha. Os oficiais foram acusados de tentarem articular um golpe para a derrubada do governador do Estado.
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