EX-COMBATENTES FECHAM O
MUSEU E ASSOCIAÇÃO DA FEB
Quinta-feira (08/05), quando o Governo comemorava o “Dia da Vitória” – assinalando a data em que foi assinada, em 1945, a rendição incondicional pelas tropas alemãs – os ex-combatentes da FEB - Força Expedicionária Brasileira, sem qualquer motivo para celebrar a data, anunciaram o fechamento do Museu da FEB, que guardava registros da participação do Brasil na 2ª Guerra Mundial. A Associação Nacional dos Veteranos da FEB (Anvfeb), entidade fundada pelos heróicos pracinhas, inclusive o ex-fiscal da Prefeitura de Duque de Caxias Ubaldo de Araújo Correa, mantinha um museu, biblioteca e assistência jurídica aos veteranos e às famílias deles, também encerrava as atividades. Os oito funcionários foram demitidos no dia seguinte. ”Fica claro o descaso dos governos com a história e a memória do País e com aqueles que serviram à Pátria. É imensa a nossa decepção e frustração com as autoridades que só nos usaram e não deram nada em troca! Cerimônias como a de hoje são uma beleza, que só servem para dar projeção a essas autoridades que nos deixam morrer à míngua”, disse o presidente da Anvfeb, coronel Hélio Mendes, referindo-se às comemorações pelo fim da 2ª Guerra.
Em protesto, Mendes não participou da cerimônia do Dia da Vitória, no Aterro do Flamengo, que teve a presença do vice-presidente José Alencar e do ministro da Defesa, Nelson Jobim. A associação foi fundada em 1963. Depois de 13 anos, o governador Carlos Lacerda doou um terreno na Rua das Marrecas, centro do Rio. Os veteranos se cotizaram e ergueram o edifício de cinco andares chamado orgulhosamente de “Casa da FEB”. Nesses 32 anos, o local funcionou oferecendo, principalmente, proteção jurídica gratuita aos ex-combatentes - associados ou não. Cada associado pagava uma taxa de 20 reais mensais. “O problema é que muitos associados foram morrendo ao longo dos anos. Os diretores nada recebem pelo trabalho. Todo o dinheiro é para manter a casa. Não temos ajuda de ninguém”, afirmou o vice-presidente da Anvfeb, major Thiago da Fonseca.
Triste Brasil, que não preserva a sua História nem os seus verdadeiros Heróis, preferindo cultuar e incensar os heróis fabricados pela mídia ou pelo poder econômico!
INDIAS DE RORAIMA SÃO
CONTRA A DEMARCAÇÃO
Nesta segunda-feira e sob o sol a pino na capital de Roraima, dezenas de índias aliadas de arrozeiros seguram cartazes e, com auxílio de um carro de som, gritam palavras de ordem contra a Polícia Federal e a demarcação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol em área contínua. Duas faixas resumiam o recado que pretendiam dar: “Lula [presidente da República]: antes de esterminar (sic) RR, conheça-a” e “Paulo César [Quartiero, líder dos arrozeiros]: Deus te ama e nós também!”. Andando de um lado para outro em frente à Assembléia Legislativa do estado, a professora Ionaia de Sá brada de microfone em punho: “Somos contra a retirada de não-índios. Queremos que a PF vá embora porque trata a gente com truculência. A Funai [Fundação Nacional do Índio] não ajuda nossas comunidades e o governo Lula gasta dinheiro com turismo para policiais”. Questionada sobre a organização do protesto, Ionaia disse ser uma “iniciativa espontânea das mulheres da Raposa Serra do Sol, até porque somos maioria no mundo”. No local também estava a esposa do líder dos arrozeiros Paulo César Quartiero - preso em Brasília por porte ilegal de arma e artefatos explosivos, depois que funcionários expulsaram a tiros índios que ocupavam a fazenda Depósito. Sexta-feira, manifestantes liderados pelo deputado federal Márcio Junqueira (DEM-RR) saíram em carreta pedindo a intervenção do Exército na Raposa Serra do Sol. O parlamentar acusa a PF de ter comportamento parcial, favorável aos índios que querem a saída dos arrozeiros. (Foto: ABr)
• D. José Francisco Rezende Dias, bispo da Diocese de Duque de Caxias e São João de Meriti, (foto) iniciou domingo, na celebração da Missa das 18 horas, na Matriz de Nossa Senhora de Fátima, a visita pastoral às comunidades católicas da no bairro 25 de Agosto, em Caxias.
• Hoje, terça-feira (13), D. José Francisco se reúne às 15 horas com pais e mestres no Instituto de Educação Governador Roberto Silveira, no bairro 25 de Agosto, e participará, às 19:30 horas, da Missa Solene em louvor a Nossa Senhora de Fátima, seguindo-se a procissão pelas principais ruas do 25 de Agosto.
• Também hoje, às 14 horas, o professor Paulo Christiano Manhardi, diretor da Faculdade de Educação da Baixada, unidade da UERJ em Duque de Caxias, prestará depoimento, a ser gravado em vídeo, dentro do Projeto Memória Oral da Educação, uma iniciativa do Centro de Pesquisa, Memória e História da Educação, do Centro de Referência Patrimonial e Histórica e do Instituto Histórico da Câmara de Duque de Caxias.
• Atuando o magistério fluminense desde 1960, o professor Mainhard participa ativamente de projetos culturais na Baixada Fluminense, sendo um dos fundadores do projeto “Dia da Baixada”, celebrando sempre em 30 de abril, para lembrar a inauguração da primeira ferrovia do País, construída pelo Barão de Mauá e inaugurada por D. Pedro II, ligando a praia de Mauá a Petrópolis.
• Os moradores do Parque Primavera continuam esperando que o prefeito Washington Reis cumpra as promessas da campanha de 2004, principalmente o saneamento básico e a pavimentação das ruas do bairro, cujas casas são inundada sempre que chove.
• Pungente e verdadeiro o necrológio do ex-senador Paulo Alberto Monteiro de Barros, também conhecido como o cronista Artur da Távola (foto), feito pelo jornalista Ancelmo Góis na edição de sábado de “O Globo”, que, humildemente, pedimos licença ao Mestre para reproduzi-la, principalmente num Brasil em que a política nacional é dominada por mensaleiros, vampiros dos SUS e “transamapás”.
• “Artur da Távola era um dos poucos políticos fluminenses de peso intelectual e espírito público. O que sobrou, com poucas e honrosas exceções, é gente que pensa miúdo, gente paroquial, provinciana, brega, cafona – sem falar em alguns roedores dos cofres públicos”. Valeu, Mestre Gois!
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