domingo, 2 de outubro de 2011

BAIXADA URGENTE

INTERVENÇÃO DE BRASÍLIA
AGRAVA A CRISE NO PSDB


A intervenção da direção nacional do partido na crise vivida pelo PSDB em Duque de Caxias, resultante da disputa de poder entre o grupo do ex-governador Marcello Alencar e seu antigo protegido, o prefeito Zito, que deixou trocou o ninho tucano pelo PP de Paulo Maluf e Francisco Dornelles, pode reduzir a importância do partido na política fluminense, favorecendo o monopólio do PMD B do governador Sérgio Cabral. A direção nacional suspendeu a intervenção determinada pelo diretório regional, presidido pelo deputado e ex-vice-governador Liz Paulo Correa da Rocha, no diretório do partido em Duque de Caxias, que era presidido pelo médico e secretário de saúde Danilo Gomes.
A crise no ninho tucano vem se arrastando desde a campanha eleitoral de 2010, quando o prefeito Zito declarou que não apoiaria o candidato a governador Fernando Gabeira, do PV, que tinha como vice justamente o deputado Luis Paulo, presidente do diretório regional do PSDB. Segundo o prefeito caxiense, Gabeira não tem cheiro de povo.
Durante a campanha, Zito se limitou a pedir votos para a filha, Andréa Zito, e a esposa, Claise Maria Zito, dificultando a participação de outros candidatos do PSDB na propaganda eleitoral no rádio e TV, que atingiu inclusive o ex-presidente da Câmara de Vereadores de Duque de Caxias, Laury Villar, que fora candidato do partido à sucessão do próprio Zito em 2004, quando foi derrotado pelo deputado Washington Reis, do PMDB, apoiado por Rosinha Garotinho e Sérgio Cabral. A vitória das candidatas do prefeito ampliou o fosso que separava Zito de seu antigo protetor, o ex-governador Marcello Alencar. E foi na casa do ex-governador que o comando do partido no Estado do Rio decidiu pela intervenção no diretório municipal, convidando justamente Laury Villar para ser o interventor no município.
Agora, o partido volta ao controle do prefeito, mas o troco já está sendo preparado O deputado Luis Paulo deixará o partido nos próximos dias, levando outras lideranças tucanas pelo interior do Estado, enfraquecendo o PSDB nas eleições de 2012, dificultando o lançamento de candidatos próprios nos maiores municípios, primeiro passo para reorganizar o PSDB para 2014.

PREFEITO DÁ "CHÁ DE
CADEIRA" NO VICE

A eleição e posse de um novo prefeito em Magé não encerraram a crise político-adminisrativa que um dos mais antigos municípios do País vem sofrendo há mais de duas décadas. A eleição suplementar em julho afastou a prefeita Núbia Cozzolino e sei vice, Rozam Gomes da Silva, por compra de votos e abuso do poder
econômico nas eleições de 2008. Os eleitores aprovaram o nome do empresário Nestor Vidal, do PMDDB, que tinha como vice o também empresário Claudio Ferreira Rodrigues, que se inscreveu na chapa como Claudio da Pakera, nome de uma marca de refrigerante e da empresa que ele tem em Magé.
Apenas 60 dias depois da posse do novo prefeito e a crise política volta a rondar a prefeitura. Como na presidência da Câmara está o vereador Anderson Cozzolino, que ocupou a Prefeitura depois do afastamento da sua irmã, Núbia, e do seu vice Rozam da Silva, um possível rompimento entre Nestor Vidal e Nelson da Pakera reacenderia as chances dos Cozzolinos voltarem a controlar a Prefeitura a partir das eleições de 2012. Há poucos dias, o prefeito deu um “chá de cadeira” de 01h30minh no seu vice, que foi procurá-lo em seu gabinete depois de um encontro casual na praça da cidade. Nesse encontro, Nestor reclamou que Claudio andava muito distante e o convidou para uma conversa. Convite aceito, Claudio esperou por 01h30minh para ser recebido pelo prefeito. Enquanto aguardava, o vice contou dezenas de pessoas, que nada tem a ver com a Administração de Magé, chegarem, abrirem a porta e entrarem no Gabinete sem precisar ser anunciado pelos auxiliares de Nestor Vidal.
Enquanto isso, a administração fica a cargo do Secretário de Governo, Ernani da Silva, que reúne o secretariado, dá ordens e decide quem é quem no Governo, embora não tenha disputado a eleição, nem tenha sido eleito para qualquer cargo eletivo em Magé. Como Nestor Vidal herdou uma prefeitura falida e só tem um ano para mostrar serviço, ele pode acabar sozinho, pois ninguém vai embarcar em sua canoa se ela estiver fazendo água, como já está fazendo...


LIVRO VAI CONTAR OS
BASTIDORES DA FEUDUC

Recebemos um emocionado depoimento de um ex-aluno da FEUDUC. Por razões óbvias, sua identidade será preservada, mas não podemos deixar de tornar públicas as suas denúncias e queixas.
Eis o que disse esse ex-aluno:
Convivi com um Departamento de História atuante e respeitável que , como o s
enhor bem sabe, foi demitido em massa por ser coerente com seus princípios e por ter lutado pela municipalização da FEUDUC que só não aconteceu pela covardia do senhor Washington Reis, à época prefeito da cidade.
Li a sua última postagem e percebi que o senhor Alexandre Cardoso usa como argumento da falência da FEUDUC uma informação equivocada.
A FEUDUC nunca teve uma inadimplência de 70%. Falo isso, pois tinha parentes trabalhando na tesouraria da instituição e através deles era informado dos verdadeiros motivos da eterna crise financeira da FEUDUC e considero uma covardia responsabilizar os alunos pela sua falência.
Como "dica" que pode nos levar a conhecer os verdadeiros motivos deixo algumas perguntas.
Quem foi o responsável pela construção do prédio anexo, que afundou e teve que ser demolido? E quanto isso custou aos cofres da instituição?
A quem interessou a criação de um curso de Análise de Sistemas cuja manutenção é muito cara e que durante anos manteve a média "espetacular' de cinco alunos por turma???
Por que a folha de pagamento da FEUDUC sempre teve uma sequência de sobrenomes idênticos com salários bem acima da média do mercado?
Que fim levou 200 mil reais obtidos junto ao governo federal para reequipar o laboratório de Biologia?
Tem várias outras. . .
E concordo que o Ministério Público devia se pronunciar . . .
Tenho uma notícia alvissareira. Fui informado que o grupo de professores de História, demitido e que até hoje não recebeu seus direitos, prepara um livro-denúncia contra esses "afundadores" onde nomes e fatos não serão poupados. . . até porque esses professores trabalharam longos anos por lá e conhecem bem esses bastidores e dispõe de farta documentação.
To ansioso esperando a publicação.....E aí quem sabe o Ministério Público não pode ser acionado...

LINDBERG DECIDE
DESAFIAR SARNEY


Em uma longa entrevista ao jornal "O Globo" de sábado, o senador Lindberg Faria, do PT, acusou o presidente do senador, José Sarney, de tramar contra os interesses do Estado do Rio, que garante á União uma receita de R$ 1115 bilhões, mas que só devolve R$ 14 bilhões.
O ex-prefeito de Nova Iguaçu denuncia que, em 1989, quando o Fundo de Participação dos Estados foi instituído, o então presidente José Sarney lançou uma lei que definiu os critérios de distribuição do fundo, estabelecendo as alíquotas de cada estado. Segundo Lindberg, o critério foi meramente político, um verdadeiro escândalo.
"O Maranhão, por exemplo, ficou sendo o segundo maior beneficiado. Agora, depois que o Supremo acolheu uma ação direta de inconstitucionalidade contra esse modelo, o Congresso Nacional terá de decidir a questão até 2012.
Com relação ao endividamento do Estado, o senador petista afirma que, enquanto empresta a juros subsidiados para os empresários, o governo federal cobra taxas de até 20% sobre as dívidas dos estados, situação
em que o governo lucra com o endividamento dos estados
"Não pode ser assim! A arrecadação está cada vez mais concentrada nas mãos da União. E ainda estão querendo tirar mais. Isso nos coloca no caminho da guerra federativa. No caso da redistribuição dos royalties, estão tentando repetir a fórmula criada por Sarney em 1989.
Com relação às notícias que dão conta de que a presidente Dilma Rousseff está irritada com a posição tomada por Lindberg, inclusive de ir a Campos numa manifestação organizada pelo casal Garotinho contra as mudanças na distribuição dos royalties do petróleo, o senador fluminense não teve meias palavras:
: Vou repelir com veemência qualquer tentativa de me intimidar. Continuo apoiando o governo Dilma, como sempre fiz, mas é meu dever lutar pela defesa dos interesses do Rio. Para isso, farei todas as alianças que foram necessárias. Tenho conversado com Aécio Neves (PSDB-MG) e Demóstenes Torres (DEM-GO). O governo terá de entender que não há outra saída.


RÁPIDAS
• Por princípio, todo partido político tem por meta conquistar e manter o Poder. No caso do PSDB, que está se esfrangalhando País a fora, ocorre o contrário. Criado a partir de uma base ideológica muito forte no Estado de S. Paulo, oriunda do MDB autêntico, reunia André Franco Montoro, Mário Covas, o ex-presidente da UNE e exilado Político José Serra, o sociólogo Fernando Henrique Cardoso entre outros.
• Justamente a disputa paroquial para decidir quem era “o cara” na política paulista que abriu o caminho para uma série de decisões equivocadas, em que o interesse imediato de alguns caciques superava todos os projetos futuros do partido.
• Nas últimas eleições a disputa entre José Serra e Geraldo Alckmin pelo comando da política paulista juntou-se as ambições, embora legítimas, do hoje senador Aécio Neves, que torcia pela derrota de Serra para abrir caminho para o neto de Tancredo Neves nas eleições de 2014, numa impossível disputa com o PT sem Lula.
• No Ceará, os compromissos pessoais, empresariais e políticos de Tasso Jereissati com o governador Cid Gomes dificultaram a campanha de Serra, da mesma forma que os compromissos pessoais de Zito com o governador Sérgio Cabral afetaram o desempenho do PSDB na Baixada.
• Essas questões paroquiais se repetiram “ad nauseam” pelos Estados onde o partido era forte, mas tinha pés de barro, pois era montado por oligarquias, que trocam de camisa partidária de acordo com seus próprios interesses. A crise do PSDB do Estado do Rio não é motivada pela disputa do Poder com outras correntes políticas, mas a simples transposição da disputa pessoal para o terreno político.
• Como a palavra fidelidade não consta do dicionário da vida política brasileira – onde o vice de hoje passa a ser o adversário de amanhã – os partidos não tem consistência, como acaba de ser provado pelo mais novo rebento de uma legislação perdulária, que permite a formação de partidos com a mesma facilidade com que se permite a criação de ONGs: o objetivo principal é conquistar o Tesouro, representado pelo Fundo Partidário. Não é a famosa “Ilha do Tesouro”, mas as benesses que o uso de verbas públicas pode permitir não só uma carreira política vitoriosa, como o enriquecimento rápido de grupos que controlam esses partidos.
• Foi esse oportunismo que levou à derrota do ex-presidente da Alerj, Jorge Picciani, que, alavancado pelo governador Sérgio Cabral, pretendia uma cadeira de senador pelo RJ. Como Lula tinha interesses pessoais na eleição de Marcelo Crivella, sobrinho do bispo Edir Macedo, e de Lindberg Faria, um envergonhado ex-cara pintada, Cabral foi obrigado a deixar Picciani no sereno, pois a derrota de qualquer um dos favoritos de Lula seria o ostracismo para Sérgio Cabral, que sonha em ser vice em 2014, de preferência de Lula.
• Como se aproxima a data fatal para a dança das cadeiras partidárias (7 de outubro), começou a disputa dos partidos para atrair os órfãos do PSDB, que “briga” para não ter candidato a prefeito que possa prejudicar ou o atual mandatário, ou o candidato apoiado pelo Paládio Guanabara. No caso de Duque de Caxias, a corrida já começou.
• Nos últimos dias, deixaram o PSDB os vereadores Moacyr da Ambulância (foto), que
foi para o PSD do deputado Dica, Mazinho, que será candidato a prefeito pelo PDT de Carlos Lupi, enquanto Maninho do Posto deve decidir seu destino no decorrer desta semana, o mesmo ocorrendo com o vereador Grande, que continuará apoiando Zito, a quem caberá indicar a legenda por onde o vereador de Campos Elíseos irá disputar a reeleição.
• Enquanto não PSDB a briga é para o partido não apresentar candidato próprio para prefeito, que puxaria os votos para vereador, o PSOL já decidiu. Para disputar a Prefeitura ad segunda mais rica cidade do Estado do Rio convidou a
Dra. Clenícia Zeba (foto), que já assinou a lista de pré-candidatos.
• Pedagoga, Advogada e Mestra em Educação Ambiental, a Dra. Clenícia Zeba disse que só um coração guerreiro como o de uma mãe e uma mulher será capaz de transformar Duque de Caxias em um Município justo e igualitário.
• Funcionária da área de Educação da Prefeitura, a Dra. Clenicia Zeba exibe em seu currículo a participação em diversos projetos sociais, como a implantação do programa ProJovem no Município. Ela é também uma das responsáveis pelo projeto político-pedagógico que trouxe o colégio Pedro II para Duque de Caxias, bem como do desjejum para todas as crianças da rede escolar do Município, o que garante a todas as crianças a sua primeira refeição no inicio do seu dia
• O PCdoB de Duque de Caxias, que anunciou uma verdadeira revolução política ao conv
idar um empresário para ser candidato a prefeito do município, o ex-secretário de Desenvolvimento Econômico do atual governo, Antonio Borges (foto), parece que fez uma nova inflexão e, numa reunião recente, decidiu desconvidar o empresário e buscar um outro candidato.
• Procura daqui, procura dali e os neocomunistas decidiram pelo jornalista Carlos de Sá Bezerra, também empresário e dono da revista Caxias Magazine, que disputou uma cadeira de deputado estadual pelo partido nas últimas eleições. Se o PCdoB não recuar novamente, teremos um jornalista disputando o mais elevado cargo do Município.
• E 1966, o também jornalista Ruyter Poubel disputou as eleições municipais como vice na chapa vitoriosa do Dr. Moacyr do Carmo, de quem se tornou o Chefe de Gabinete por três anos e cuja parceria redundou em inúmeros frutos para o município.
• Entre inúmeras iniciativas da dupla Moacyr-Ruyter estão o I Plano Plurianual de Desenvolvimento Econômico, em 1968, o primeiro plano desse tipo elaborado por uma prefeitura do interior do Estado e responsável pelo crescimento do município nos últimos 40 anos, bem como a criação da FEUDUC, a primeiera universidade da Baixada e que um grupo de incompetentes, mas ambiciosos empresários está conseguindo destruir, depois de 40 anos
• Ana Lúcia de Oliveira, irmã do deputado Roberto Dinamite, toma posse nesta segunda-feira (3), no cargo de subsecretária de Direitos Humanos da Secretaria municipal de Ação Social. A solenidade acontecerá, às 14h, no gabinete do prefeito, em Jardim Primavera
• Ana Lúcia Dinamite, como é mais conhecida, já atuou na área social na cidade e, em 2008, desenvolveu trabalho na nesta mesma secretaria. Agora, ela volta ao governo com a missão de desenvolver projetos ligados aos jovens, idosos e adolescentes.
• Com o objetivo de apurar denúncias de maus tratos contra idosos, a Comissão de Assuntos da Criança, do Adolescente e do Idoso da Assembléia Legislativa
realizará uma audiência pública nesta segunda-feira (3). A presidente do colegiado, deputada Claise Maria Zito (PSDB), ficou surpresa com o aumento de abusos financeiros contra os idosos, ou seja, a exploração imprópria ou uso não consentido dos recursos financeiros da terceira idade.
• “A elevada incidência de abusos financeiros cometidos evidencia a violência social a que os idosos são submetidos. Prevenir e denunciar qualquer ameaça ou violação dos direitos dessas pessoas são dever de toda a sociedade”, reforçou.
• Para participar da discussão foram convidados os secretários de Segurança, José Mariano Beltrame; de Saúde e Defesa Civil, Sérgio Cortes; e de Assistência Social e Direitos Humanos, Rodrigo Neves, além de representantes da Defensoria Pública.
• A Comissão de Agricultura, Pecuária e Políticas Rural, Agrária e Pesqueira da Assembléia Legislativa, presidida pelo deputado Rogério Cabral (PSB), receberá nesta segunda-feira (3), às 14h, representantes da Subcomissão Permanente do Leite da Câmara dos Deputados, presidida pelo deputado federal Domingos Sávio (PSDB-MG).
Ligada à Comissão de Agricultura da Câmara Federal, a subcomissão está realizando encontros nas capitais dos principais estados produtores para debater temas de interesse do setor leiteiro.
• Na Alerj, o debate terá como tema a “Cadeia Produtiva do Leite”. “Nos últimos anos, a Alerj aprovou políticas de incentivo fiscal e de crédito na compra de insumos para pequenos produtores, o que fortaleceu as cooperativas de produção de leite no Rio. Apresentaremos o quanto isso foi positivo para a economia do estado”, afirma o deputado Rogério Cabral..
• A subcomissão federal que visitará a Alerj tem por objetivo acompanhar, avaliar e propor medidas sobre a produção de leite no mercado nacional, como a fixação de preço justo para os produtores, o combate aos cartéis na produção dos insumos lácteos, o estabelecimento de mecanismos de proteção do mercado interno de importação de produtos subsidiados e a redefinição da carga tributária sobre o leite in natura.
• A deputada Andréia Zito (PSDB-RJ) enviou carta aos parlamentares da Câmara e do Senado, solicitando adesão à Frente Parlamentar em defesa da aprovação da Proposta de Emenda Constitucional 270/2008 (PEC 270), de sua autoria, que garante aposentadoria integral com paridade aos servidores aposentados por invalidez permanente.
• A PEC 270/2008 já tem o apoio de parlamentares de todos os partidos, inclusive da base do Governo. Há mais de 300 requerimentos para que ela seja colocada em votação.
• “A aprovação da PEC 270 é o único modo de se conseguir o resgate da dignidade dos servidores públicos civis federais, estaduais e municipais, aposentados a partir de 2004 ou que venham a se aposentar por invalidez permanente”, afirma a deputada.
• A Frente Parlamentar em defesa à aprovação da PEC 270 é uma associação suprapartidária constituída no âmbito do Congresso Nacional, integrada por deputados federais e senadores, podendo ter representações nas Assembléias Legislativas Estaduais, na Câmara Legislativa do Distrito Federal e nas Câmaras Municipais.
• Ela tem como objetivo o desenvolvimento pleno dos pressupostos estabelecidos no Capítulo VII da Constituição Federal, relativo à administração pública, como forma de preservação dos direitos estatutários dos servidores públicos.
A Comissão de Saneamento Ambiental da Assembléia Legislativa, presidida pela deputada Aspásia Camargo (PV), realiza nesta segunda-feira (3) uma vistoria nas lagoas da Barra da Tijuca, na zona Oeste do Rio, para verificar o despejo irregular de esgoto e lixo na região. Os dados coletados na visita serão incluídos no relatório que o grupo está preparando sobre a situação do saneamento e do lixo em todo o estado.
• "Vamos vistoriar as lagoas e canais, para verificar in loco denúncias de despejo irregular de lixo e de esgoto não tratado", afirmou a deputada. Os deputados vão se encontrar às 11h em frente ao número 806 da Avenida Armando Lombardi, para, em seguida seguir, em diligência pela região.
• Enquanto os deputados se preocupam com o lançamento de esgotos nas lagoas da Barra, a Baixada Fluminense conquista, bravamente, a lanterna no ranking das 81 maiores cidades do Brasil da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016,, com relação ao saneamento básico (água tratada e esgotos canalizados).
• E por falar na região preferida de políticos da Baixada como “residência de veraneio e descanso”, a realização do Rock in Rio colocou em cheque, definitivamente, a (in)competência da Cedae em fornecer água para a população fluminense. A direção da Cedae administra a empresa com o mapa do Brasil anterior a 1975, onde havia os estados do Rio de Janeiro, que fornecia a água, e da Guanabara, que só consumia.
• Hoje, a desculpa padrão da Cedae para a falta de água nas torneiras da Baixada é a de que a região é “ponta de rede”. É muita cara de pau dos comandados do Sr. Wagner Victer. Como a Baixada pode ser considerada “fim de rede” se é a região que fornece toda a água consumida no antigo Distrito Federal?
Afinal, a água é desviada do rio Paraíba do Sul na região de Piraí, tratada em Nova Iguaçu, seguindo em dutos para as estações de distribuição na Capital.
• Embora o Governo do Estado, há décadas, gaste muito dinheiro em publicidade anunciando a implantação ou a expansão da Adutora da Baixada, na verdade toda a água produzida na estação de Tratamento do Guandu e direcionada, prioritariamente, para a Barra da Tijuca, seguindo-se a Zona Sul e demais bairros cariocas.
• O que ocorreu agora foi que a “Cidade do Rock” ficava no meio do caminho da água para a Barra. Por ser um negócio milionário para os seus organizadores, teve prioridade de abastecimento. Só por isto, a falta “prestígio político” dos moradores da Barra da Tijuca, eles tiveram, pela primeira vez, a oportunidade de conviver, por 15 dias, com o tormento que a Baixada sofre há décadas: torneiras secas.
• Duque de Caxias vai participar da 4ª Conferência Nacional de Segurança
Alimentar e Nutricional, que será realizado de 7 a 10 de novembro, em Salvador (Baia),patrocinado pelo Ministério do Desenvolvimento Social. O evento, cujo lema é “Alimentação Adequada e Saudável: direito de todos”, será o momento do pacto pela soberania e segurança alimentar e pela promoção do direito humano à alimentação adequada no Brasil. A professora Solange Bérgami, representante do MUB no Conselho Municipal de Segurança Alimentar, foi indicado pelo conselho para integrar a delegação do Rio de Janeiro.
• Cerca de 2 mil convidados participam do evento. Todos os estados estarão representados, respeitando a diversidade e a pluralidade do país. Dois terços da delegação, formada pela sociedade civil, terá entre seus integrantes representantes indígenas, quilombolas, população negra, povos de terreiro, além de outros povos e comunidades tradicionais.
• A 4ª Conferência Nacional será a primeira da presidente Dilma Rousseff no campo da segurança alimentar e nutricional. Além da presidente, o evento terá a presença de governadores, ministros de Estado, parlamentares e observadores. Também será prestigiada por convidados nacionais e internacionais por se tratar de um evento de inegável importância na agenda nacional, com visibilidade política e repercussão nos meios de comunicação.

BANCÁRIOS DECIDEM
CONTINUAR EM GREVE

Os bancários prometem intensificar em todo o país, a partir desta semana, a greve deflagrada na última terça-feira (27). “Queremos quebrar a intransigência dos bancos públicos e privados”, diz o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeira, filiada à Central Única dos Trabalhadores (Contraf-CUT), Carlos Cordeiro. Amanhã (3), o comando nacional se r
eúne, em São Paulo, para avaliar os rumos do movimento. A categoria reclama do “silêncio” da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Segundo a Contraf-CUT, a entidade patronal não manifestou, até agora, intenção de retomar as negociações. Os trabalhadores entraram em greve após rejeitar a proposta de reajuste de 8% sobre os salários. De acordo com eles, esse percentual representa 0,56% de aumento real.
Os bancários reivindicam reajuste de 12,8%. Esse percentual representa, destacam, 5% de aumento real mais a inflação do período. Além disso, a categoria quer valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), abertura de contratações, fim da rotatividade, combate ao assédio moral, extinção de metas que consideram abusivas, mais segurança, igualdade de oportunidades e melhoria do atendimento aos clientes.
Diálogo
“Os bancos, que lucraram mais de R$ 27,4 bilhões somente no primeiro semestre deste ano, têm plenas condições de fazer uma proposta que seja capaz de atender às reivindicações dos funcionários”, diz Carlos Cordeiro. “Apostamos no diálogo e na negociação para resolver o impasse.”
De acordo com a Contraf-CUT, o movimento paralisa bancos públicos e privados em 25 estados e no Distrito Federal. Na sexta-feira (30), foram paralisadas 7.865 agências e centros administrativos, segundo balanço da representação sindical.
"O Brasil é um dos países com maior desigualdade do mundo. Aqui, um executivo de banco chega a ganhar até 400 vezes a renda de um bancário que recebe o piso da categoria. É preciso mudar essa realidade e tirar o país dessa vergonhosa posição entre as dez nações mais desiguais do planeta", ressalto o presidente da Contraf-CUT.

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