DEPOIS DAS CRÍTICAS GOVERNO
RECUPERA BUSTO DE VEREADOR
A reação indignada de um dos netos do vereador
José Barreto, que representou Xerém na Câmara de Duque de Caxias por sete
mandatos consecutivos, acabou com a letargia da Prefeitura e, num passe de
mágica, o busto foi recuperado e recolocado no pedestal no centro da principal
praça de Xerém, rebatizada com o nome de José Barreto.
Segundo o indignado Thiago Barreto, desde
2009, diante do abandono da praça e da picação do bussto de seu avô, a familia
procurou a prefeitura, pedindo autorização para a remoção e recuperação do
busto, que passaria a ser mantido pela família. A prefeitura não só negou a
autorização, como nada vez pela recuperação da obra, que deveria representar um
reconhecimento público ao trabalho do vereador que, de plantador de bananas
vendia o produto para reforçar as refeições fornecidas pela FNM, transformou-se
no legítimo líder dos moradores do quarto distrito.(Foto: Edmilson Muniz)
PEZÃO QUER MAIS DINHEIRO
PARA ENFRENTAR AS CHUVAS
O vice-governador Luiz Fernando Pezão quer que
o governo federal ajude o estado em ações que diminuam o impacto das enchentes
causadas pelas chuvas no norte e noroeste fluminense. As duas regiões são
cortadas por vários rios, entre eles o Muriaé.
“Solicitamos ajuda de técnicos e geólogos da
equipe montada pela presidente Dilma Rousseff para elaborar projetos de canais
extravasores e barragens”, disse Pezão. “O governador já autorizou o início da
construção do canal extravasor em Laje do Muriaé com recursos do estado”,
completou.
O vice-governador também solicitou a liberação
de recursos para a recuperação das rodovias estaduais atingidas pelas chuvas.
“As nossas estradas estão sendo
sobrecarregadas, devido a problemas nas estradas federais, provocados pela
chuva. Por isso, pedimos uma linha de recursos à parte ao governo federal para
manutenção de rodovias estaduais”.
AS OBRAS PROMETIDAS
NÃO SAIRAM DO PAPEL
Um ano após as enchentes que provocaram a
morte de mais de 900 pessoas na região serrana fluminense, apenas oito obras
para sanar o problema das mais de 170 áreas identificadas como de alto risco de
deslizamento de encostas tiveram início. Nenhuma foi concluída até o momento,
informa o 3º Relatório de Inspeção à Região Serrana, divulgado nesta quarta
(11) pelo Crea-RJ.
De acordo com o relatório, as ações das
autoridades nos últimos 12 meses limitaram-se ao atendimento às famílias
afetadas pelas enchentes, e muito pouco foi feito para recuperar as áreas
atingidas pelo temporal. O assessor de Meio Ambiente do Crea, Adacto Ottoni,
afirmou que basta que metade da chuva do ano passado caia em 2012 para que haja
uma nova tragédia.
“Os pontos críticos que sofreram as feridas
continuam totalmente fragilizados e estão gerando grande aporte de sedimentos
para a drenagem e para os rios, o que pode agravar mais as inundações e o
transbordamento”, explicou Adacto, que apontou a burocracia e a morosidade
Poder Público como principais fatores para o atraso do início das obras – menos
de 10% do que estava previsto para o ano passado foi iniciado.
STJ DESBLOQUEIA BENS
DE GILBERTO KASSAB
O presidente do Superior Tribunal de Justiça,
Ari Pargendler, desbloqueou os bens do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab
(PSD). Pargendler derrubou decisão liminar da 11ª Vara da Fazenda Pública do
estado, que em novembro, entendeu haver irregularidades no contrato da
Controlar, empresa responsável pela inspeção veicular ambiental na cidade, e a
Prefeitura de São Paulo.
A decisão da vara foi confirmada pelo Tribunal
de Justiça de São Paulo, que determinou nova licitação. A Justiça paulista
entendeu que não há responsável técnico com experiência em controle ambiental
no quadro da empresa; a cessão, pelo município, de imóveis públicos para
instalação dos centros de verificação; e aditamento irregular ao contrato que
gerou danos econômicos aos proprietários de veículos, que foram obrigados a
pagar multa por não levarem o carro à inspeção.
Ao julgar o recurso apresentado ao STJ,
Pargendler entendeu que a suspensão da licitação neste momento do processo
poderia gerar “grave lesão ao interesse público”. Para o ministro, não é
possível medir o que é mais prejudicial às finanças do município - se a
execução do contrato ou a declaração de sua nulidade. Por isso, determinou que
o processo siga o curso regular até o julgamento do mérito.
RÁPIDAS
• O Relatório de Inspeção à Região Serrana,
divulgado pelo Crea-RJ é um impiedoso
mas verdadeiro retrato do descaso do Governo do Estado pela segurança da
população.
• “Tivemos seis meses de estiagem para atacar
essas feridas e quase nada foi feito. Por isso, propomos que sejam feitas as
intervenções e um projeto agora e, assim, começar as construções na estiagem
deste ano para que, no verão do ano que vem, a bacia esteja preparada, pois
hoje ela está fragilizada e a área pode voltar a ter nova tragédia”, recomenda
o relatório
• O presidente do Crea-RJ, Agostinho
Guerreiro, lembrou que, em agosto passado, quando foi concluído o segundo
relatório, o panorama era praticamento o mesmo encontrado na última visita, na
semana passada.
• Ele criticou a falta de respeito ao
planejamento por parte dos governos brasileiros e citou o exemplo do Japão,
que, em seis meses, conseguiu restaurar a maior parte das regiões afetadas pelo
tsunami em março passado.
• “O Japão não tem engenharia melhor do que a
nossa. Então, por que fizeram tanto em menos de seis meses e nós não fizemos
nada ainda? Porque lá fora, normalmente, o pessoal gasta mais tempo no
planejamento, mas, na hora de executar o cronograma, o prazo é bem menor do que
o nosso e as obras terminam no prazo, sem novos ajustes financeiros, e o nível
de qualidade da obra é muito grande, diferente daqui, onde o desrespeito ao
planejamento é imenso”, afirmou.
• Guerreiro ressaltou o amadorismo dos abrigos
criados no Brasil para desalojados e desabrigados, que não garantem o nível
necessário de dignidade.
• “Em lugares como a Austrália e o Japão, os
abrigos têm endereço, CEP [Código de Endereçamento Postal], telefone,
mantimentos. Não há improvisação e sim um grande respeito pela vida humana.”
• Na visita aos locais afetados pelas chuvas
do ano passado, os técnicos do Crea-RJ constataram que persiste o processo de
ocupação desordenada do solo, sobretudo para atividades agrícolas, desmatamento
de áreas de preservação permanente, além da reocupação das áreas de risco, com
a construção de casas nestes locais.
• Dentre as orientações imediatas, o relatório
propõe a criação e a implementação de um planejamento para remoção da população
ao longo do tempo com prioridade para as áreas de risco, implantar pequenas e
médias barragens de cheias, intervenções nas encostas, realizar saneamento
efetivo de esgotos e lixo na bacia drenante, entre outras recomendações.
• Em 2012, as instituições privadas sem fins
lucrativos incluídas na “modalidade 50” de transferência de recursos devem
receber R$ 3,4 bilhões.
• Quando o projeto de lei do orçamento para este ano
chegou ao Congresso Nacional, a previsão era que R$ 2,5 bilhões fossem
destinados para essas entidades. Incluídas as emendas parlamentares, o valor
recebeu acréscimo de R$ 967,3 milhões
• A proposta
final do orçamento para 2012 ainda aguarda a aprovação da presidente Dilma
Rousseff.
• O repasse de verbas da “modalidade 50” envolve
Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip’s), fundações,
partidos políticos e entidades similares, além das Organizações Não
Governamentais (ONGs), que foram personagem principal nas diversas denúncias
que assolaram a Esplanada dos Ministérios no ano passado
• O aumento dos repasses surpreende sobretudo pelo
valor. No Orçamento de 2011, o aumento de verbas aprovado pelo Congresso para
as ONGs foi de R$ 25 milhões. No de 2012, o volume é 38 vezes maior: R$ 967,3
milhões.
• O governador Sérgio Cabral decidiu vetar nesta terça-feira (10), um projeto de lei que
prejudicaria o Metrô Rio, que, ao lado de Barcas SA e Supervia, é um dos mais
importantes clientes do escritório de advocacia de sua esposa, Adriana Ancelmo.
O projeto, de autoriza do deputado André Lazaroni (PMDB), permitia aos usuários
do metrô retirarem o valor retido no cartão pré-pago do serviço em dinheiro.
• No veto, publicado no Diário Oficial, Cabral
justifica que o projeto de lei acarretaria um prejuízo não previsto no contrato
de licitação ao Metrô Rio. O governador também alegou que a lei invade uma
esfera que cabe apenas ao Executivo. Pelo visto, não é apenas a advogada
Adriana Ancelmo que defende, com unhas e dentes, os interesses das
concessionrais de serviços públicos no Estado do Rio.
• Uma das metas da Corregedoria Nacional de Justiça
para 2012 é a implantação de um programa para acelerar a liberação de bens
aprendidos pela Justiça. “Os depósitos e galpões judiciais estão abarrotados de
mercadorias”, resume a ministra Eliana Calmon.
• De acordo com levantamento da Corregedoria junto
aos tribunais, há mais de dois milhões de unidades de bens apreendidos, num
valor estimado em R$ 2,3 bilhões.
• O primeiro passo foi a publicação do Manual de
Bens Apreendidos, elaborado pela Corregedoria para auxiliar o Judiciário a
lidar com os estoques de mercadorias.
• Atualmente os bens apreendidos pela Justiça
costumam ficar nos depósito aguardando o demorado trâmite processual. Com a
demora, a maioria se perde.
• A Corregedoria Nacional de Justiça está tratando
do assunto com a Receita Federal e outros órgãos. O projeto deve ser uma
extensão do Programa Espaço Livre, que está possibilitando a remoção de aviões
fora de uso dos aeroportos brasileiros.
•“Nós vamos terminar dentro de poucos meses o
desmanche de todos os aviões que estão abandonados nos aeroportos brasileiros”,
prevê.
Um comentário:
SAUDADES DA CHACRINHA
Fiquei muito feliz em reencontrar com o meu passado. A postagem no seu Blog do Secretário Alexandre Cardoso, como eu, também já de cabelos grisalhos, me trouxe à lembrança a Rua Pinto Soares aí em Caxias, quando passamos no Vestibular para medicina, depois estagiando no Hospital Geral Duque de Caxias e finalmente a vida nos separou.
Vim pra Brasília e aqui estou, aos 60 anos, procurando o meu passado aí em Caxias, principalmente lá na Chacrinha, bairro onde morei dos 5 aos 15 anos, numa casa de esquina, no ponto final do ônibus Caxias-Chacrinha.
Minha avó Leontina era parteira nessa região. Lembro-me do armazém do Seu Malaquias. O vizinho da casa em que eu morava comprava pneus usados e se chamava "Bigode" se não me engano. L lembro que o Chiquinho ou Chiquito se tornou motorista de ônibus da linha Caxias-Chacrinha. Ele era filho da dona do armarinho que tinha no tal prédio de esquina onde tinha o armazém do seu Malaquias.
Estudei na Escola Municipal logo após a esquina em que eu morava... Â Bem, esse é o começo das minhas lembranças...
Gostaria muito de entrar em contato com pessoas da Chacrinha que me auxiliassem a resgatar esse passado. Deixei um primo por aí que nunca mais tive contato, chama-se Jorge Manoel Martins. As últimas notícias dele é que estava morando na praia de Mauá e fazendo transporte escolar, isso por volta de 1994
Gostaria de ter notícias...enfim, espero que esse contato iniciai me leve aos meus amigos, ainda vivos, da infancia e da minha história, de onde tudo começou.
Abraços.
Postar um comentário