EXPLICAR A REFORMA DA PREVIDÊNCIA
A ministra Cármen Lúcia, relatora da ação direta de
inconstitucionalidade que pede no Supremo Tribunal Federal (STF) a anulação da
reforma da Previdência (EC 41/2003), deu dez dias, a partir de hoje (20), para
o Congresso prestar informações sobre a votação ocorrida em 2003. Na ação, protocolada
em dezembro do ano passado pelo PSOL, vários nomes de parlamentares da época
são citados, entre eles Roberto Jefferson (PTB/RJ), José Borba (PMDB/PR),
Valdemar Costa Neto (PL-SP), Bispo Rodrigues (PL-RJ), Pedro Corrêa (PP-PE) e
Pedro Henry (PP-MT).
Com base nas decisões do julgamento da Ação Penal 470, o
processo do mensalão, o PSOL defende que “houve um esquema criminoso de compra
de apoio político para o governo no Congresso, tendo sido comprovado o
recebimento pelos deputados federais [à época] acima arrolados, de valores para
que pudessem votar de acordo com a orientação do governo. Por sua vez, ficou
provado que esse esquema de compra de apoio político para o governo no
Congresso ocorreu na mesma época da votação...”.
Depois que o Congresso responder à ministra Carmen Lúcia,
serão abertos prazos de vista para a Advocacia-Geral da União e para a
Procuradoria-Geral da República - cinco dias consecutivos para cada órgão,
sucessivamente.
Para o líder do PSOL na Câmara dos Deputados, Ivan
Valente (RJ), o mensalão envolveu três grandes partidos que somavam 108 votos.
“A votação foi contaminada, e a reforma é ilegal. É mais do que justificada a
necessidade da sua anulação”, disse. Em 2003, o segundo turno da reforma da
Previdência, teve 357 votos favoráveis, 123 contra e 6 abstenções. (Com a
Agência Brasil/EBC).
MANIFESTAÇÃO
EM BRASILIA
PEDE
ORDEM NO CONGRESSO
Integrantes de
movimentos anticorrupção, que organizaram e apoiaram uma petição na internet
pela saída do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) da Presidência do Senado,
estenderam hoje (20) uma bandeira do Brasil, de 150 metros quadrados, no
gramado em frente ao Congresso Nacional. No centro do bandeirão, havia uma foto
do presidente do Senado e a frase: “Ordem no Congresso”.
Desde a eleição de
Renan, no último dia 2, o movimento já recolheu pela internet, com a ajuda de
redes sociais, quase 1,6 milhão de assinaturas a favor da saída do senador
alagoano do cargo de presidente. O objetivo do abaixo-assinado era reunir
número de assinaturas equivalente a 1% do eleitorado brasileiro -
correspondente a 1,4 milhão de eleitores, segundo o Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) – e apresentar um projeto de lei de iniciativa popular com este objetivo.
Apesar do número
de assinaturas, conforme a Secretaria da Mesa Diretora do Senado, um processo
deste tipo deve começar com uma denúncia no Conselho de Ética da Casa, e não
como um projeto de lei.
"Sabemos que
essas assinaturas não têm efeito prático, mas simbolicamente são muito
importantes. Isso mostra que somos uma sociedade informada, conectada em rede,
acompanhando os atos dos Três Poderes da República”, ressaltou Antônio Carlos
Costa, do movimento Rio de Paz.
Junto com as
assinaturas, os manifestantes também protocolaran no Supremo Tribunal Federal
(STF) uma carta na qual pedem ao presidente da Corte, ministro Joaquim Babosa,
que acelere a análise da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República
(PGR) contra Renan, no dia 25 de janeiro. Na denúncia, o senador é acusado de
peculato, falsidade ideológica e falsificação de documento por ter desviado
verba de gabinete para pagar pensão a um filho.
"Desejamos
assinalar que a nossa solicitação a essa Corte reflete a apreensão e a repulsa
da população com a constatação de que a demora no julgamento configura efetiva
absolvição do acusado, que continuará exercendo um dos mais importantes cargos
da República”, diz um trecho da carta.
JUSTIÇA PROÍBE CASAS
NAS MARGENS DE RIOS
A pedido do Ministério Público Federal em Itaperuna (RJ),
a Justiça Federal determinou que o município de Santo Antônio de Pádua, no
Noroeste Fluminense, impeça a realização de novas construções ao longo da faixa
de 100 metros do rio Pomba, área de preservação permanente. De acordo com a
sentença, o município deve ainda se abster de conceder qualquer “habite-se”
para obras ou edificações localizadas na área, sob pena de multa de R$ 10 mil
por cada descumprimento.
A 1ª Vara Federal de Itaperuna determinou ainda que seja
implementado em até um mês um posto policial da Guarda Municipal, com efetivo
diário mínimo de 10 pessoas, às margens do rio Pomba, para evitar que novas
edificações sejam erguidas no local. A decisão da Justiça foi motivada por uma
ação civil pública movida pelo procurador da República Cláudio Chequer para que
a prefeitura atuasse impedindo as construções irregulares, que devastam a mata
ciliar às margens do rio.
“Decisões deste tipo, acatando teses defensivas do meio
ambiente, provocam um efeito pedagógico em toda a região e fazem com que os
municípios entendam que a Constituição já escolheu o meio ambiente como uma de
suas prioridades fundamentais, impondo, pois, ao administrador público
seriedade efetiva na condução de suas escolhas" - disse o procurador.
De acordo com a ação, o município de Santo Antônio de
Pádua, ao invés de coibir, ainda incentivou os danos ambientais ao doar um
imóvel para construção da sede dos Corpos de Bombeiros na área de preservação,
mesmo havendo uma liminar da Justiça determinando a paralisação de construções
irregulares no local.
A prefeitura foi condenada ainda a contratar, no prazo
máximo de dois meses, um estudo técnico-ambiental para identificar as
construções que se encontram na área de preservação permanente e indicar de
forma detalhada e precisa a melhor solução para reparar os danos ambientais
causados. (Proc. nº 0000142-55.2007.4.02.5112)
OI NÃO SOBE O ALEMÃO E
MORADOR SERÁ INDENIZADO
O desembargador Fernando Cerqueira Chagas, da 15ª Câmara
Cível do Tribunal de Justiça do Rio, manteve a sentença proferida em primeiro
grau e condenou a Telemar a pagar indenização no valor de R$ 5 mil, por danos
morais, a um morador do Complexo do Alemão. A concessionária se recusou a fazer
reparos na linha telefônica de Jorge Antônio Carvalho, alegando que o cliente
vive em uma “área de risco”. Mas, segundo o desembargador Fernando Cerqueira,
relator da decisão, “é de conhecimento geral que a referida área foi pacificada
no final de 2010, não havendo nenhum óbice para que a empresa ré preste os serviços
adequadamente.”
Jorge Antônio
relata que, desde 2009, sua linha telefônica não funciona. Mesmo diante da decisão judicial da 1ªVara
Cível da Regional da Leopoldina, que determinou que a ré restabelecesse,
imediatamente, o fornecimento do serviço na residência do autor, a
concessionária vem se recusando a realizar o serviço. Em sua defesa, a empresa
alegou que, em face dos conflitos ocorridos naquela localidade, os serviços
públicos vêm sendo prestados de forma intermitente.
Para o magistrado,
“se a empresa ré contratou com o autor o fornecimento do serviço naquela
comunidade, assumiu riscos, não podendo se furtar ao conserto da linha sob a
alegação genérica de se tratar de área perigosa.” E concluiu: “Todos conhecem a
realidade de violência urbana das comunidades da cidade do Rio de Janeiro. No
entanto, a jurisprudência dos Tribunais pátrios é uníssona no sentido de que o
fato de estar o imóvel localizado em área de risco não exime a concessionária
de prestar serviço público.” (Proc. nº:
0006061-38.2011.8.19.0001)
JUSTIÇA CASSA MANDATO DE
PREFEITO DE BARRA DO PIRAÍ
O prefeito de Barra do Piraí, no Sul Fluminense, Maércio
de Almeida (PMDB), teve ontem o mandato cassado pelo juiz Maurilio Teixeira de
Mello Junior, titular da 93ª Zona Eleitoral. A decisão atingiu também o vice,
Norival Garcia da Silva Júnior (PV). Ambos foram condenados pelo uso indevido
dos meios de comunicação e abuso do poder político durante a campanha eleitoral
de 2012. Na sentença o magistrado determinou que o presidente da Câmara de
Vereadores assuma a Prefeitura até que seja realizada uma eleição suplementar.
O prefeito ainda pode recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público,
Maércio - que era o vice do prefeito José Luiz Anchite – foi beneficiado pelo
uso da máquina administrativa e sua campanha teria sido favorecida pela
cobertura jornalística tendenciosa de dois jornais locais, "O
Barrense", de propriedade da família do candidato a vice, Norival Junior,
e o "Tasquim". A propaganda irregular em favor da chapa da situação
teria ocorrido de forma reiterada na emissora de rádio "RBP", também
da família de Norival, no programa "Gato Preto", de grande audiência
no município.
O MP externou que durante um comício realizado em
setembro o então prefeito José Luiz Anchite prometera asfaltar ruas dos bairros
Metalúrgica, Areal e Recanto, sendo que as obras foram executadas e entregues
com ampla divulgação em placas que traziam fotos de Maércio, com a mensagem
"compromisso cumprido" e o número 15, usado pelo candidato.
CAXIAS TAMBÉM SE ALISTA
NA LUTA CONTRA O CRACK
Duque de Caxias acaba de se alistar na luta contra o uso
do crack. O anúncio foi feito na última segunda-feira (18), depois que o
prefeito Alexandre Cardoso, acompanhado de diversos secretários, participou de
uma videoconferência de apresentação do programa “Crack, é possível vencer“ do
governo federal. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em Brasília destacou a
importância do projeto enfatizando que todas as suas etapas devem ser cumpridas
para que os municípios possam vencer essa guerra contra o crack.
Entre as fases do programa, o ministro chamou a atenção
para a participação dos secretários de Saúde, Assistência Social, Direitos Humanos
e Segurança para o atendimento na ponta, onde estão os dependentes, nas casas
de acolhimento, nos hospitais conveniados e nos CAPS. Padilha lembrou a
importância da articulação entre os governos federal, estadual e municipal, e
garantiu o repasse de verbas aos municípios e de equipamentos, como determinou
a presidente Dilma Rousseff, que já destinou R$ 4 bilhões para o programa até o
ano que vem.
O governo federal já traçou estratégias para o combate ao
crack. E o começo é a prevenção. Para isso, cursos de capacitação são
oferecidos. São cursos presenciais e a distância dirigidos a diferentes
públicos. Educadores de escolas públicas, profissionais da área da Saúde, Assistência
Social e Segurança Pública, juízes, promotores e servidores do Poder
Judiciário, conselheiros municipais e gestores de comunidades terapêuticas são
o público alvo destes cursos que preparam para a prevenção do uso de drogas,
acompanhamento, tratamento e reinserção social dos dependentes e repressão ao
tráfico de entorpecentes.
RÁPIDAS
• A Escola de
Contas e Gestão do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (ECG) realizou, nesta quarta-feira (20), o
seminário "Encontro com novos gestores municipais". A abertura do
seminário foi feita pelo presidente do TCE-RJ, conselheiro Jonas Lopes de
Carvalho Junior. Em seguida, o secretário-geral de Controle Externo, Gino Novis
Cardozo, falou sobre a "Importância
do Controle Interno para o exercício do Controle Externo pelo TCE-RJ".
• A titular da
Coordenadoria de Auditoria e Desenvolvimento (CAD), Marcia Vasconcellos
Carvalho, abordou "A Contabilidade aplicada ao Setor
Público". O encerramento coube ao inspetor-geral da Inspetoria de Exame
das Administrações Financeiras (IAF), Sérgio Ricardo do Sacramento, com a
palestra "Responsabilidade e processo perante o TCE-RJ".
• Essa foi a
primeira experiência do TCE na divulgação das normas e métodos que devem ser
seguidos pelo gestor na execução de projetos e na prestação de contas ao
Tribunal. No seu segundo mandato, o ex-prefeito Zito foi condenado pelo TCU por
não conseguir explicar como aplicou R$ 95 mil de recursos federais recebidos pelo
seu governo. A prestação de contas foi feita, mas o valor da multa corresponden
ao descasamento entre os comprovantes de compra ou serviços e os respectivos
cheques de pagamento.
• Assim, pelo descaso
da Auditoria Geral do Município ao montar o processo de prestação de contas, o
ex prefeito acabou pagando pelo ele não fez: a correta prestação de contas, com
os canhotos dos cheques correspondendo a cada pagamento efetuado
• No Governo do
hoje deputado federal Washington Reis, o processo da prestaçao de contas de
uma ajuda financeira concedida pelo município à Feuduc, acabou provocando uma situação
inimaginável. Enquanto a defesa do Governo afirmava que o processo correspondente
ao convênio PMDC-FEIDUC desaparecera sem deixar rastros, o protocolo da PMDC
informava que o ultimo registro sobre o processo indicava que ele fora entregue,
em mãos, ao Controlador Geral do município.
• Demorou, mas o
vereador e ex-presidente da Câmara Júnior Reis, do PMDB, prometeu assumir a
tribuna da Câmara para cobrar do presidente Eduardo Moreira uma soluçao rápida
para o pagamento dos servidores do legislativo, que ainda não receberam os salários
de janeiro. • Historicamente, os servidores sempre receberam os salários dentro do
mês de competência e por volta do dia 20. Assim, os servidores da Câmara estão há dois meses sem pagamento.
• A Companhia de
Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) vai receber R$ 75 milhões do governo
do estado para o tratamento de esgoto na região da Barra da Tijuca, na zona
oeste da cidade. Atualmente a cobertura do serviço atinge 75% na área que vai
sediar a maior parte das modalidades esportivas na Olimpíada de 2016. O
contrato, que prevê o início das obras em 30 dias e o término até o primeiro
semestre de 2016, foi assinado nesta quarta (20).
• O projeto
atenderá aos bairros da Barra da Tijuca e Jacarepaguá. Além dos novos
empreendimentos imobiliários previstos e em construção nesses locais, a ação
beneficiará as futuras instalações relacionadas aos Jogos Olímpicos de 2016,
como a Vila Olímpica, Vila dos Atletas, Parque dos Atletas, Riocentro, Parque
Aquático Maria Lenk, Cidade Jardim e o Centro Metropolitano.
• "Serão
grandes obras referentes a infraestrutura do sistema de esgoto nesses locais.
Realizaremos a construção de um tronco coletor e de algumas elevatórias, que
terão capacidade para bombear 1.100 litros de esgoto por segundo, queremos que
a região passe a receber o tratamento e a destinação de resíduos adequados",
disse o presidente da Cedae, Wagner Victer.
• De acordo com
Victer, a companhia vem investindo bastante em obras de infraestrutura das
redes de esgoto nos últimos anos, como o emissário submarino em 2007, e a
estação de tratamentos de esgotos da Barra da Tijuca em 2009. Ele admitiu que
as obras poderão causar transtornos para os motoristas, com a interdição de
ruas, mas não comentou sobre desapropriações.
• "Nos
últimos cinco anos, foram inauguradas 15 estações elevatórias de esgoto na
região. Essas obras foram muito importantes pois nos deram suporte para poder
fazer agora esse complemento que atinge toda região. Em 2007, 100% dos resíduos
produzidos ainda eram lançados nos rios e canais. Com o trabalho da Cedae,
agora podemos oferecer um serviço de qualidade que trata devidamente esses
resíduos".
• O programa de
Despoluição da Baia da Guanabara foi lançado há vinte anos, durante a Eco-92, mas só começou a ser executado em 1995, sendo prorrogado
oficialmente sete vezes e continua inacabado. Hoje, apenas um terço de todo o
esgoto gerado nos quinze municípios do entorno é tratado. Um dos maiores
símbolos da beleza natural do Rio no passado, a baía recebe em média 10 mil
litros por segundo de esgoto sem tratamento, apesar da promessa de despoluição.
• Segundo uma
reportagem do jornal “Estado de São Pualo” do dia 21 de março de 2012, nenhuma
das quatro estações construídas ao longo do projeto, inclusive para tratar o
esgoto de Duque de Caxias, São João de Meriti e Beloford Roxo, que ficou
conhecido pela sigla PDBG, está operando plenamente.
• O programa
passou por seis governos desde a assinatura do contrato com o Banco
Interamericano de Desenvolvimento (BID), em 1994. Inicialmente, a previsão para
conclusão da primeira fase de obras era de cinco anos, chegando a 51% de esgoto
tratado. Além do fiasco e do atraso, há questionamentos sobre a qualidade do
tratamento. Outra crítica comum é de que tenha havido um desvio do conceito
original, mais amplo. Na prática, ficou restrito ao saneamento básico, sem um
plano ambiental.
• Do programa de despoluição
da Baia da Guanabara restou como marco um piscinão de esgotos, na confluência
da Av. Presidente Kennedy com a Linha Vermelha, na entrada da cidade. Esses
esgotos são oriundos de despejos ao longo do valão dos Caboclos (foto), que nasce na
divisa com São João de Meriti, atravessa os bairros de Periquitos, Parque Lafaiete
e Engenho do Porto e que vem provocando enchentes até no calçadão da Rua José
de Alvarenga e no entorno do Shopping Cener.
• O Indicador de
Clima Econômico registrou leve piora no Brasil, ao cair de 6,1 para 5,9 pontos
entre outubro do ano passado e janeiro deste ano, segundo dados divulgados hoje
(20) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O índice apresentou melhora na América
Latina e no resto do mundo.
• No Brasil, a
queda foi provocada por reduções nos dois índices que compõem o Indicador de
Clima Econômico: o de expectativas, que caiu de 7,3 para 7,2 pontos, e o da
situação atual, que caiu de 4,9 para 4,6 pontos. Segundo critérios do
indicador, a economia brasileira está na fase de “recuperação” (quando a
situação atual está abaixo de 5 pontos e a expectativa, acima desse número).
• As outras fases
são: “expansão” (quando os dois índices estão acima de 5 pontos), “piora”
(quando a situação atual está cima de 5 e a expectativa abaixo) e “recessão”
(quando ambos índices estão abaixo de 5 pontos).
• Na América
Latina, o indicador subiu de 5,2 para 5,5 pontos de outubro de 2012 para
janeiro deste ano. Entre 12 países latino-americanos analisados pela pesquisa,
o Brasil tem o quinto maior clima econômico, ficando atrás do Paraguai e do
Peru (ambos com 7 pontos), Chile (6,6) e Uruguai (6,3).
• Já a média
mundial do indicador subiu de 4,6 para 5,2 pontos entre outubro de 2012 e
janeiro deste ano. Além do Brasil, a Índia foi o único país que registrou queda
no indicador (de 5,4 para 5,2) entre os Brics. Os demais tiveram alta: a China
passou de 4,7 para 6,1, a Rússia subiu de 4,3 para 5 e a África do Sul aumentou
de 2,9 para 4,9.
• O Indicador de
Clima Econômico é calculado com base em pesquisas feitas com 138 especialistas
em economia, em parceria com o instituto alemão Ifo.
• A chegada da
jornalista e blogueira cubana Yoani Sánchez ao Congresso Nacional no final da
manhã desta quarta-feira (20) provocou um grande tumulto. Convidada para assistir à apresentação de um
documentário em que ela critica o governo de Cuba, Yoani foi recebida por
dezenas de deputados de oposição na chapelaria do Congresso, como é chamado o
local de embarque e desembarque de parlamentares.
• Segundo a
Agência Brasil/EBC, ela chegou em uma van da Câmara dos Deputados, escoltada
por homens da Polícia Legislativa. Por causa do grande número de parlamentares
e de jornalistas à espera da blogueira, a passagem de veículos chegou a ser
interrompida.
• Depois de ser
hostilizada por manifestantes durante a sua passagem por Recife e Feira de
Santana, na Bahia – onde foi impedida de ver o documentário Conexão
Cuba-Honduras, do cineasta baiano Dado Galvão –, ela recebeu o convite do
deputado Otávio Leite (PSDB-RJ) para assistir ao vídeo na Câmara.
• A exibição
ocorre no Plenário 1 da Casa, onde são realizadas as reuniões da Comissão de
Constituição e Justiça. O cineasta autor do documentário também esteve
presente. "Hoje estamos aqui e isso é espetacular. Foram R$ 600 no bolso e
uma câmera emprestada. Estou muito emocionado e feliz porque o cinema
documental serviu para fortalecer a liberdade de ir e vir no nosso país",
disse Galvão a jornalistas pouco antes do início da exibição.
• Já Yoani Sanches
ficou admirada pelas manifestações, contra e a favor, por onde passou nessa sua
primeira visita ao Brasil. E não deixou de fustigar o regime dos irmãos Castro:
“Gostaria muito de ver essa situação se repetir em Cuba!”
• Ela tem razão!
Quem viveu a Ditadura de 64 sabe muito bem o que significa o direito de
expressar livremente a sua posição política, a sua opinião ou até a sua
religião, como hoje ocore no Brasi. Apesar da “viúvas a Ditadura”, embora
saídos das fileiras dos que tentaram derrubar o regime dos generais pegando em
armas, insistirem em controlar a Imprensa
e o livre pensar
• Apesar da queda
da Selic e da desoneração do IPI e da folha de pagamento, a atividade econômica
brasileira cresceu apenas 1,64% no ano passado. É o que mostra o Índice de
Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado hoje (20) pela
instituição.
• No último mês do
ano, a economia estava em ritmo de crescimento menor do que em novembro. De
acordo com os dados dessazonalizados (ajustados para o período), em dezembro,
na comparação com o mês anterior, a atividade econômica cresceu 0,26%. Em
novembro, a expansão, segundo os dados revisados, ficou em 0,57%. Na comparação
entre dezembro de 2012 e o mesmo mês do ano anterior, o crescimento ficou em
1,19%, de acordo com o índice sem ajustes para o período, considerado o mais
adequado para esse tipo de comparação.
• Os dados
trimestrais também mostram desaceleração da economia. No último trimestre do
ano passado, comparado com o período anterior de três meses, a expansão ficou
em 0,62%, de acordo com os dados ajustados para o período. No terceiro
trimestre em relação ao segundo, houve crescimento de 1,12%.
• O IBC-Br é uma
forma de avaliar e antecipar a evolução da atividade econômica brasileira. O
acompanhamento do IBC-Br é considerado importante pelo BC para que haja maior
compreensão da atividade econômica. Esse acompanhamento também contribui para
as decisões do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável por definir a
taxa básica de juros, atualmente, em 7,25% ao ano.
• Em 2012, o
governo adotou uma série de medidas para tentar aquecer a economia, como
concessões de rodovias e ferrovias, aumento no limite de contratação de
operação de crédito para estados, redução de impostos, entre outras. Além
disso, o Copom reduziu a Selic até outubro, ao menor patamar já registrado. Em
novembro, decidiu manter a Selic em 7,25% ao ano, o que também ocorreu em
janeiro deste ano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário