segunda-feira, 1 de abril de 2013

BAIXADA URGENTE

GRILEIROS AMEAÇAM INVADIR
CAMPO DE AVIAÇÃO EM XERÉM


Os moradores de Xerém estão preocupados com as notícias em torno do “Pacote da Habitação”, anunciado por Lula na semana passada. É que conhecidos grileiros estão vendendo terrenos da União ao lado do antigo campo de pouco de Xerém, que era utilizado pelos aviões que serviam aos funcionários da Alfa Romeo, que prestavam assistência técnica à extinta FNM. Segundo um antigo morador do 4º Distrito, o vereador Júnior Reis, ex-presidente da Câmara e irmão do ex-prefeito Washington Reis, chegou a anunciar durante a campanha eleitoral que o campo de pouso da FNM seria ocupado por conjuntos habitacionais, financiados pela Caixa Econômica Federal. A área remanescente da extinta FNM, que hoje pertence à União, não poderá ser motivo de processo de usucapião, isto é, regularização através da Justiça. Grileiros conhecidos na região, no entanto, já lotearam boa parte da área vizinha ao campo de pouso, vendendo lotes por R$ oito mil reais. Se a Prefeitura não agir rápido, toda a área poderá se transformar numa grande favela, pois seus ocupantes, vítimas de estelionato, não terão direito a escritura, garantidora da posse definitiva do terreno.

A nota acima foi postada em 29 de março de 2009, há apenas 4 anos. Segundo informações de um internauta, o galpão onde os aviões eram guardados desabou e a área foi dominada por grileiros. A ocupação do solo é regulada por lei municipal, isto é, qualquer construção, reconstrução, demolição, como a da antiga Fábrica de Tecidos, depende de autorização e fiscalização da Prefeitura. E isso não foi feito, para gáudio de meia dúzia, mas com a destruição do patrimônio público, pois a área de Xerém remanescente da extinção da FNM, pertence à União e não pode ser objeto de desapropriação ou usucapião. Portanto, quem invadiu as terás do antigo campo de aviação nunca será dono de nada!  Tá na Constituição.

PROFESSOR DENUNCIA: LANÇAMENTO
DE LIXO CONTINUA LIVRE EM CAXIAS

                     
O professor e educador ambiental Marcelo Aranda denunciou nesta segunda-feira (1º) que empresas de coleta de lixo do Grande Rio continuam lançando toneladas de lixo no Jardim Gramacho. O material, sem qualquer tipo de tratamento ou seleção, é jogado durante a noite numa área vizinha à entrada do antigo Aterro da Comlurb, fechado pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, com grande foguetório em junho do ano passado, depois de ser anunciada pelo próprio prefeito carioca que a desativação de Jardim Gramacho seria apenas no dia 31 de dezembro de 2012. Com medo de perder a reeleição e não participar da festa de fechamento do lixão da Comlurb, Eduardo Paes antecipou o fechamento, o que provocou o agravamento do problema de coleta de lixo nos municípios da Baixada, em final de mandato dos respectivos prefeitos e sem previsão orçamentária para pagar o transporte, em carretas especiais, de todo o lixo gerado na região para o novo aterro da Comlurb, em Seropédica, a 60 km de distância de Duque de Caxias.
Segundo o professor Marcelo Aranda, além do descaso da Secretaria municipal de Meio Ambiente em relação ao depósito ilegal de resíduos sólidos no bairro de Jardim Gramacho, é desrespeitada uma lei municipal, que proíbe esse tipo de depósito, prevendo uma multa de 540 UFIRs para o dono do terreno usado como vazadouro clandestino do lixo.
“Eu consegui colocar no ar uma reportagem (RJ/TV) falando dos diversos pontos de depósito clandestino no bairro de Jardim Gramacho, e, de o acordo com os donos dos terrenos, eles são pagos para deixar depositar o lixo” explica Marcelo Aranda, advertindo que essa contaminação chega até a Baía da Guanabara

RÁPIDAS

•  Acontece nesta terça-feira (2),  na Associação dos Antigos Funcionários do Banco do Brasil (AAFBB), em  Xerém, a solenidade de entrega de 54 certificados de capacitação para mulheres da comunidade do Parque Capivari. Será coroação do trabalho desenvolvido pelo  Programa Petrobras Desenvolvimento & Cidadania, do qual a Pessagro é a executora. Com esse projeto, haverá maior geração de renda para essas 54 famílias e melhores condições de vida para seus integrantes.        
•  A vereadora  Fatinha, esteve na Secretaria Municipal de Meio de Ambiente para solicitar urgência na prestação dos serviços de poda de árvores na cidade, já que, de acordo com a vereadora, esse tipo de serviço não  tem sido feito desde o início deste ano. 
•  A líder da oposição ficou  indignada quando foi informada pelo próprio subsecretário da pasta, Oswaldo Theodoro, que os veículos destinados a executar o serviço estão quebrados e por essa razão não tem previsão para iniciar o trabalho.
"Isso é um desrespeito com a população. Se não podemos contar com um serviço tão simples, imagine um de maior complexidade? Estou aqui em nome do povo que tem feito inúmeras solicitações sobre a extrema necessidade de podar árvores  em vias públicas e me deparo com um serviço  inoperante. São galhos que colocam em risco a segurança das pessoas e ainda prejudicam equipamentos urbanos.
•  A vereadora de Campos Elíseos disse que fez questão de ir cobrar pessoalmente, já que os vários ofícios enviados por ela à Secretaria de Meio Ambiente não teriam sido respondidos.
•  “Isso não pode ficar assim. Irei até as últimas consequencias. O povo deve ser tratado com respeito e dignidade", protestou Fatinha.
•  O grupo dos 11 vereadores que se propunham a fazer oposição cerrada ao prefeito Alexandre Cardoso não resistiu às comemorações da Páscoa. Na visita à Maternidade de Xerém, nesta segunda (1º), dois vereadores já haviam repensando o assunto e retornado ao redil do prefeito.
•  Em email enviado ao jornalista Alberto Marques, editor e moderador do blog, o vereador Boquinha pede a retirada do seu nome do rol que integrava a Comissão que foi fazer um inspeção surpresa nos Hospitais Moacir do Carmo e Infantil. Segundo o vereador, ele é amigo de longa data do prefeito Alexandre Cardoso e não tem motivos para fazer oposição a um governo que só tem três meses de atuação.
•  Outro que repensou o assunto e resolveu deixar o grupo de oposição foi o vereador Celso do Alba. Empresário bem sucedido, ele preferiu continuar ao lado do prefeito. Deve ter os seus motivos.
•  Assim, a oposição começou a semana com apenas 9 vereadores, mas, nas próximas horas, novas deserções deverão ser anunciadas. Com disse o Celso da Alba, é muito cedo para fazer oposição ao prefeito que ainda está pagando as dívidas deixadas pelo governo anterior.
•  Enquanto isso, o prefeito continua agarrado ao discurso que pronunciou na cerimônia de diplomação, no auditório do SESI, quando afirmou que governaria com os 29 vereados eleitos em outubro.
•  Na ocasião, o prefeito cobrou dedicação em tempo integral dos integrantes da Câmara, sugerindo que eles apresentem projetos de interesse das comunidades que representam, ao invés de tentar ser subprefeito de bairro, subindo em motoniveladoras em operações tapa-buracos, ou comandando, aos gritos, a substituição de lâmpadas da iluminação pública.
•  Com um orçamento de mais de R$ 1,2 bilhão e à beira do primeiro milhão de habitantes, o que Duque de Caxias precisa é de projetos de reurbanização, de saneamento básico, de novos códigos tributários, de obras e de posturas para acompanhar o seu desenvolvimento econômico e evitar que uma simples batida entre dois coletivos parem a cidade por completo, como ocorreu há 15 dias.
•  O primeiro Plano Diretor para o Desenvolvimento Integrado, elaborado no primeiro Governo Moacyr do Carmo (1967-1971) precisa ser revisto e atualizado. E isso só pode ser feito por uma empresa especializada, cabendo ao Poder Público (Prefeito e Vereadores) estabelecer os marcos para a cidade que queremos ter nos próximos 50 ou 60 anos.
•  A Educação precisa ser voltada para a preparação de mão de obra especializada (inclusive em nível de terceiro grau) para uma cidade que atrai, hoje, a atenção de empresas multinacionais, com os projetos mais modernos em termos de tecnologia. Hoje, um motorista de carreta precisa saber mais do que exige o Código de Trânsito, pois os veículos são operados por computador de bordo comandado pelo seu condutor.
•  E a tecnologia passa também pelas salas de aula. Já temos colégios que enviam online os trabalhos que os alunos devem desenvolver em casa. E não aceitam simplesmente que os alunos se limitem a teclar control A, control C e control V, para transferir os textos disponíveis na Google para seus tablets ou notebooks.
•  Assegurar a preservação do patrimônio histórico, artístico e cultural de Morro do Chapéu, situado a 384 km da capital baiana. Esta é a intenção da atuação conjunta do Ministério Público Federal (MPF) em Irecê e do Ministério Público do Estado da Bahia (MP/BA), que recomendaram ao prefeito a apresentação, dentro de 30 dias, de projeto de lei prevendo procedimentos como registro, tombamento, educação, policiamento e criação de conselho e fundo municipal de patrimônio cultural da cidade.
•  A recomendação, assinada em 21 de março, integra o inquérito civil público instaurado na véspera, pelo procurador da República Samir Cabus Nachef Júnior e pela promotora de Justiça Mariana Pacheco de Figueiredo. A investigação busca a implementação, na cidade, de instrumentos e órgãos de defesa e promoção do patrimônio cultural.
•  Na portaria de instauração do inquérito, o procurador e a promotora ressaltam que a Constituição determina ser de competência do município a proteção de documentos, obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos locais.       
•  Cabe, também, à gestão municipal, impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor cultural, além de definir a legislação sobre assuntos de interesse local (artigos 23 e 30 da Constituição).
•  Juntamente com a recomendação (uma ordem extrajudicial), que objetiva iniciar o processo legislativo municipal para a criação das normas acerca dos bens históricos e culturais, foi encaminhada uma sugestão de texto para o projeto de lei.
•  Se tal iniciativa tivesse sido adotada em Duque de Caxias, não assistiríamos á venda e demolição da Igreja Matriz de Santo Antonio, construída pelos moradores da antiga Vila Meriti e inaugurada em 1937, ou  dos galpões da extinta Fábrica de Tecidos do Corte Oito, um dos marcos da industrialização do município. Ali se produzia, além de sacaria de juta, linhos de alta qualidade e adereços de madrepérola, a partir da utilização dos cascos do mariscos.

•  A lei poderia, também, impedir que o Governo do Estado desfigurasse o prédio hoje ocupado pelo 15º Batalhão da PM, construído no início do Governo Vargas (1930) para a Fábrica de Vidros Meriti, cujos empregados fundaram as primeiras escolas de samba do município.
•  Impediria também que fosse deformada a famosa “Fortaleza”, na Av. Governador Leonel Brizola, que serviu de residência e refugio do deputado Tenório Cavalcante e do ex-presidente da UNE José Serra. Ou ainda do casarão, no mesmo lado da avenida, que serviu de sede da Prefeitura e do Fórum da cidade desde a sua emancipação, em 31 de dezembro de 1943, até a posse do primeiro prefeito de da primeira Câmara de Vereadores,  eleitos em 1947, depois da queda do Esta Novo e do ditador Getúlio Vargas. 
•  Transformado em hotel de alta rotatividade, o casarão foi demolido num feriado prolongado poucos meses depois de servir de palco para o assassinato da pequena Lavínia, de 8 anos, num crime semelhante ao que chocou o país na semana passada, ocorrido em um hotel de Barra do Piraí, onde um menino de 6 anos foi estrangulado pela manicure da mãe da pequena e indefesa vítima.

•  No governo passado, foi prometida a transformação da “Fortaleza” no Museu da Vida Política da Baixada, um projeto ambicioso que continua apenas isso: projeto. Faltou decisão e vontade política para desapropriar e restaurar, a famosa “Fortaleza”, onde, entre outras coisas, o apresentador Flávio Cavalcante foi atirado na  piscina, em traje de gala, durante uma transmissão ao vivo pela extinta TV-Tupi, depois de perder uma aposta para o dono da casa, nada mais, nada menos que o temido “Homem da Capa Preta”.
•  A reunião do Colégio de Líderes da Câmara dos Deputados para discutir a permanência do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) à frente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), marcada para a manhã desta terça-feira (2), foi transferida para a próxima semana. O adiamento ocorreu porque o presidente da Casa, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ficará em repouso esta semana devido a uma operação de hérnia abdominal, feita na última quinta-feira (28), em São Paulo.
•  Depois de o presidente da Casa ter fracassado na tentativa de convencer Feliciano a deixar o cargo, os líderes vão tentar demovê-lo da ideia de permanecer na presidência do colegiado. Na semana passada, as lideranças discutiram a possibilidade de esvaziar a CDHM como forma de pressionar Feliciano a renunciar
•  No entanto, como o número de evangélicos na comissão é suficiente para deliberações, os líderes decidiram que vão tentar o diálogo com o pastor para mostrar que ele não tem condições políticas de exercer o cargo. Marco Feliciano é acusado de homofobia e racismo por ter postado em redes socais comentários ofensivos a gays e negros.
•  Mesmo antes de sua eleição para a presidência da comissão, o parlamentar vinha sendo alvo de protestos de grupos defensores dos direitos dos homossexuais, dos negros, artistas e políticos. O pastor pediu desculpas pelos comentários,
•  Duas das três reuniões da CDHM comandadas por Feliciano tiveram que ser canceladas devido a protestos de manifestantes contrários à permanência do pastor na presidência do colegiado. Na terceira reunião, Feliciano pediu aos seguranças da Câmara que prendessem um manifestantes que o chamou de racista.

•  No mesmo dia, outro manifestante contrário ao pastor foi detido pela segurança da Casa quando protestava próximo ao gabinete de Feliciano. Na ocasião, também foi necessária a mudança de sala e o fechamento da sessão ao público para que a reunião da comissão, convocada para debater a contaminação por chumbo do solo da cidade baiana de Santo Amaro da Purificação, pudesse se realizada.
•  Marco Feliciano tem dito que não pretende renunciar à presidência. Esta semana ele deve ir à Bolívia para averiguar a situação dos corintianos presos na cidade de Oruro. Eles são acusados da morte de um torcedor boliviano, atingido por um sinalizador durante um jogo, em fevereiro. (Com Agencia Brasil/EBC)
•  Terminou nesta segunda-feira (1º) o prazo dado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, para a publicação do acórdão do julgamento da Ação Penal 470, conhecida como mensalão.
•  Relator do processo, ele pretendia publicar o acórdão dentro do prazo regimental de 60 dias. O atraso se deve ao fato de que três ministros não liberaram seus votos por escrito. Faltam os votos dos ministros Celso de Mello, Dias Toffoli e Rosa Weber.
•  Como o prazo não foi cumprido, Joaquim Barbosa terá de aguardar os votos dos três ministros. Não há previsão para a liberação dos documentos.
•  O acórdão traz um resumo do julgamento e os votos dos ministros, e só após a publicação do documento as partes podem recorrer. Os advogados dos condenados terão cinco dias para apresentar dúvidas sobre o resultado do julgamento.
•  O julgamento do mensalão terminou em dezembro do ano passado, depois de mais de 50 sessões dedicadas ao assunto. O STF condenou 25 dos 37 réus, sendo que 11 deles devem cumprir regime inicialmente fechado. As sentenças serão executadas quando não houver mais possibilidade de recurso.

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