domingo, 31 de março de 2013

BAIXADA URGENTE

INEP FARÁ EM  JULHO 1ª AVALIAÇÃO
EXTERNA DO ENSINO FUNDAMENTAL

O INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – reuniu esta semana especialistas e integrantes de movimentos sociais ligados a alfabetização para debater o modelo da avaliação externa que será aplicada pelo instituto no 3º ano do ensino fundamental. O período escolar é o último ano do ciclo de alfabetização que compreende o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), cuja MP acaba de ser aprovada pelo Senado.
O Pnaic prevê que todas as crianças das escolas publicas dever ser alfabetizadas  em português e matemática até o final do 3º  ano do ensino fundamental, aos 8 anos de idade. Mais de 90% dos municípios brasileiros aderiram ao programa. A fim de medir o "ponto de partida" do pacto, o Inep planeja preparar a primeira avaliação externa do período, para julho próximo. Para isso, o conteúdo da prova, o modo de abordagem e a aplicação devem ser definidos até o fim de abril.
"A avaliação deverá envolver as escolas e também as famílias e a comunidade, e será realizada de forma censitária. Este ano, a prova seria um marco zero", diz o presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa. A prova deve avaliar cinco pontos principais: a infraestrutura disponível, a formação de professores e condições de trabalho, a gestão escolar, a organização do trabalho pedagógico e o letramento. "Estamos fazendo um estudo técnico. Quando falamos de alfabetização é preciso todo o zelo e atenção. Temos a experiência de outras avaliações e da Provinha Brasil. Este ano devemos definir uma matriz, mas que depois poderá ser discutida, não é uma última instância", acrescenta Luiz Cláudio.
Presente na reunião, a coordenadora executiva da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Iracema Nascimento, questiona se haverá tempo suficiente para fazer uma boa matriz de referência para a prova e se não seria precipitado fazer qualquer relação da prova deste ano com o programa, que começa a ser implementado.(Fonte: Abr)

PARA BELTRAME, A VIOLÈNCIA
EM CAXIAS É CULPA DA POLÍCIA


O clima foi tenso na reunião mensal do Conselho Comunitário de Segurança de Duque de Caxias, realizada terça-feira (26) no CIEP 229 em Saracuruna, para discutir, desta vez, os problemas de segurança do mais populoso bairro do segundo distrito. Segundo o presidente do Conselho, Jailson Liberato, o foco das críticas dos delegados foi centrado nas declarações do secretário José Maria Beltrame a um jornal carioca, muito ligado ao Governo do Estado, negando que o crescimento da violência no município seja decorrente da redução de efetivos do 15º Batalhão, que hoje está reduzido a pouco mais de 600 homens, ou à migração de marginais do Jacarezinho e outras favelas da Capital em decorrência da implantação das UPPs. Na entrevista, Beltrame garantiu que os problemas de segurança no município são decorrentes da falta de fiscalização (pela própria Polícia) da atuação tanto da Polícia Civil, que investiga, quanto da PM, que deve reprimir ações criminosas, esquecido que pelo menos 74 PMs do 15º BPM estão afastados do serviço externo, acusados pelo MP estadual por formação de quadrilha, associação para o crime, extorsão e sequestro praticados contra parentes de traficantes, além de concussão e corrupção passiva.
Já o Secretário municipal de Trabalho e Renda, Quiel do Canarinho (PDT), alegou que todas as verbas (do Estado) estão voltadas para as grandes obras da Zona Sul, não sobrando nada para a Baixada Fluminense.  O secretar demonstrou indignação com a fala do Secretário de que o Tenente Cel Maurício, comandante do 15º BPM, e os delegados das distritais e especializadas não trabalham com eficiência. Quiel, morador de Saracuruna, desafiou o secretário Beltrame a passar uma noite nas condições que os policias enfrentam em Duque de Caxias. 
Já a vereadora Fatinha, estreando no papel de líder da Oposição ao prefeito Alexandre Cardoso, cobrou a presença de representantes da prefeitura nas áreas da Educação, Obras, Meio Ambiente e Saúde, porque, segundo a vereadora e jornalista, a Segurança passa por essas áreas governamentais, sendo fundamental a presença desses representantes na reunião.  Lembrou também da promessa de campanha do Prefeito Alexandre Cardoso de que iria despachar do Hospital Moacyr do Carmo e, até, isso não aconteceu.  Para a que representa Campos Elíseos na Câmara Municipal, é inadmissível que um morador da cidade não possa ser atendido no posto de Saúde perto de sua casa porque ali não tem médico.  Fatinha também se confessou vergonha porque ajudou, no segundo turno, a eleger um Prefeito que não tem a cara do povo.

ALEXANDRE CARDOSO GANHA
OPOSIÇAO DE 11 VEREADORES


Diante de uma série de denúncias sobre a precariedade no atendimento das unidades municipais de saúde, uma comissão formada por onze vereadores decidiu fazer uma visita surpresa, na terça-feira (26) por volta das 20h, para verificar as condições dos serviços prestados no Hospital Municipal Moacyr do Carmo, que é o maior centro de referência médica na cidade e também alvo das principais queixas. No local, os vereadores constataram a falta de médicos e medicamentos, enquanto pacientes afirmavam que se encontravam à espera de atendimento desde a manhã. Carlos Celso dos Santos, de 69 anos, portador de diabete, explicou que tinha feito um exame para verificar a taxa de glicose por volta das 10h e até aquele horário  (20:30hs) não tinha recebido o resultado.
Segundo a assessoria de comunicação da Câmara, a comissão de vereadores teria constatado que apenas 30% do efetivo estavam presentes. Alvo também de denúncias,  o laboratório Acilab, contratado pela prefeitura para prestação do serviço em todas as unidades públicas de saúde do município, é criticado pela demora no fornecimento dos resultados dos exames.
"Estamos perplexos ao constatar toda essa precariedade. Isso é inadmissível. Estamos falando de vidas que não podem ser banalizadas ou perdidas pela ineficiência de um trabalho. Tanto pacientes quanto os profissionais ficam a mercê deste descaso. É preciso dar um basta nisso", desabafou a vereadora Fatinha.
Declarando-se indignado com o abandono em que se encontra o Hospital Ismélia da Silveira, onde costuma atender cerca de 800 crianças por dia, o vice-diretor da unidade, Paulo Santoro contou que precisa buscar alternativas para salvar a vida de pacientes.
"Nosso centro cirúrgico, que fazia operações de baixa complexidade, está fechado há três anos e até agora nada foi feito. Hoje, ele se transformou em um depósito de medicamentos contra a dengue. Para serem operados, os  pacientes são encaminhados ao Moacyr do Carmo, onde há precariedade de vagas. Nos finais de semana, o problema se agrava, pois não há cirurgião-pediatra de plantão no Infantil, e temos que contar com a boa vontade de colegas de outras unidades para realizar as cirurgias de emergência. Acredito que essa visita da comissão serve de alerta, pois vivemos de esperança e não temos a quem recorrer", disse o vice-diretor do Ismélia da Silveira, Paulo Santoro.
A Comissão de Vereadores decidiu marcar par esta terça-feira (2) uma reunião com a direção do Hospital Moacyr do Carmo para cobrar as devidas explicações. A Comissão, formada pelos vereadores Fatinha,
Serginho Samuquinha, Celso do Alba, Cláudio Thomaz, Marcelo do Seu Dino, Marquinho Oi, Marcos Tavares, Boquinha, Dr. Maurício Osvaldo Lima e Moa, promete convocar até uma CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito. (Fotos: Carlos Felinto/CMDC).

JUSTIÇA COBRA ACESSO MAIS
FÁCIL A MEDIDORES DA AMPLA


A Comissão de Defesa do Consumidor (Codecon) da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) ganhou em primeira instância, na última quarta-feira (20), ação contra a concessionária de distribuição de energia elétrica Ampla Energia e Serviços S.A. A empresa foi acusada de desrespeitar a resolução 414/10 da ANEEL, já que ao implantar um novo sistema de medição eletrônica externa de energia, através de chips, posicionou os medidores no alto de postes, a 9 metros do chão, impedindo o consumidor de acompanhar seus gastos. A Ampla justificou-se afirmando que a medida foi tomada por conta da ocorrência generalizada de furto e fraude.
O juiz titular da 1ª Vara Empresarial, Luiz Roberto Ayoub, julgou procedentes os pedido da Codecon-Alerj e determinou que a Ampla deve instalar os medidores de consumo em locais visíveis e de fácil acesso aos consumidores, além de ter que devolver, em dobro, os valores pagos em excesso pelos clientes, desde que devidamente comprovada a falha.
Além disso, a empresa deverá disponibilizar terminais de consulta de consumo individual em todas as unidades nas quais foram instalados medidores externos, no prazo de seis meses a contar da intimação desta decisão, sob pena de multa diária de R$ 100 para cada consumidor desassistido.
De acordo com o presidente do colegiado, deputado Luiz Martins (PDT), ficou claro que a empresa agiu de ma fé.
"Através de laudo técnico emitido pelo Inmetro ficou comprovado que o modelo eletrônico utilizado e instalado pela Ampla contava com defeitos no momento da medição de consumo, gerando um enriquecimento sem causa por parte da concessionária", afirmou o parlamentar.

RÁPIDAS
                                                                          
•  Neste fim de semana de feriado prolongado, o blog atingiu, às 20:14h deste sábado (30), a marca de 1.045.456 de acessos, sem postagem de fotos de artistas mais ou menos famosos (com ou sem roupas), mas apenas abordando assuntos que mexem com o dia a dia de cada contribuinte, como a eleição do senador Renan Calheiros, com apoio de Dilma Rousseff, para a presidência do Senado e do Congresso, ou as batalhas campais diárias na Comissão de Direitos Humanos por conta da indicação, pelo PSC, do pastor-deputado Marcos Feliciano para presidi-la.

•  Na estatística da semana, os números de acessos oriundo do exterior foram esses: Estados Unidos (339), Rússia (84), Reino Unido (52), França (25), Alemanha (22), Polônia (2), Portugal (19), Espanha (6) e Mônaco (5)
•  Já os números de acessos externos na sexta-feira (29), registrados até às 20:14h, foram os seguintes Estados Unidos (42),  Reino Unido (37), Rússia (15), Espanha (2), Holanda (2), Paquistão (2), Canadá e Noruega (1).
•  Foram precisos noventa dias para que surgisse um grupo de oposição ao prefeito Alexandre Cardoso. Reunindo 11 dos 29 vereadores que compõem a atual Câmara, o grupo foi formado na tarde de terça-feira (26) e, por volta das 20:30 do mesmo dia, realizou a sua primeira incursão ao Hospital Moacyr do Carmo, onde ouviu médicos, enfermeiros, pessoal da faxina, pacientes e acompanhantes. No dia seguinte, o grupo repetiu a visita no Hospital Infantil, onde conversou com pacientes, acompanhantes, médicos e enfermeiros.
•  "Estamos perplexos ao constatar toda essa precariedade. Isso é inadmissível. Estamos falando de vidas que não podem ser banalizadas ou perdidas pela ineficiência de um trabalho. Tanto pacientes quanto os profissionais ficam a mercê deste descaso. É preciso dar um basta nisso", desabafou a vereadora Fatinha, líder do grupo de oposição a Alexandre Cardoso.
•  É bom lembrar que, nos 4 anos do terceiro  Governo Zito, a vereadora de Campos Elíseos exerceu o posto de Líder do Governo e, por conta disso, avalizou/concordou com o fechamento do Hospital Duque de Caxias, bem como a privatização dos Postos de Saúde 24  Horas e do Hospital Moacyr do Carmo, com repasse de verbas do SUS para ONGs.

•  Talvez por isso, a vereadora Fatinha tenha tomado um susto ao ouvir o depoimento do vice diretor do Hospital Infantil Ismélia da Silveira, Paulo Santoro. Sem papas na língua, ele relatou que a situação precária do Ismélia da Silveira, construído e inaugurado no primeiro mandato do Prefeito Moacyr do Carmo (1967-1971), já vem de muito tempo.
•  "Nosso centro cirúrgico, que fazia operações de baixa complexidade, está fechado há três anos (Governo Zito) e, até agora, nada foi feito. Hoje, ele se transformou em um depósito de medicamentos contra a dengue. Para serem operados, os  pacientes são encaminhados ao Moacyr do Carmo, onde há precariedade de vagas. Nos finais de semana, o problema se agrava, pois não há cirurgião-pediatra de plantão no hospital, e temos que contar com a boa vontade de colegas de outras unidades para realizar as cirurgias de emergência. Acredito que essa visita da comissão serve de alerta, pois vivemos de esperança e não temos a quem recorrer", disse o vice-diretor do Ismélia da Silveira, Paulo Santoro.

•  Nesta terça-feira (02), o grupo de vereadores pretende se reunir com a direção do Hospital Moacyr do Carmo para cobrar as devidas explicações. Ao final de todo levantamento, a comissão promete fazer um circunstanciado relatório, que será encaminhará ao prefeito Alexandre Cardoso e ao secretário de Saúde, Camilo Junqueira, para que, dentro de um prazo a ser estipulado pelo grupo, regularizarem a situação. O grupo dos 11 ameaça, inclusive, requerer a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito e acionar o Ministério Público.
•  É preciso lembrar que, no final de 2012, a Justiça Federal determinou o sequestro de bens do ex-prefeito Zito, do então Secretário  de Saúde, Danilo Gomes, e do Procurador Geral do Município, Francisco Rangel, como medida preventiva para garantir o ressarcimento aos cofres do município de valores que teriam sido superfaturados (R$ 700 milhões) pela administração do Hospital Moacyr do Carmo e dos Postos 24 Horas.
•  Atendendo a um pedido conjunto dos Ministérios Públicos Federal  e do Estado, a Justiça Federal concedeu liminar determinando o bloqueio e sequestro dos bens do ex-prefeito de Duque de Caxias José Camilo Zito dos Santos Filho e de outros 24 acusados de envolvimento em um esquema de corrupção que teria desviado mais de R$ 700 milhões da saúde no município.
•  A 1ª Vara Federal de Duque de Caxias também suspendeu o repasse de verbas públicas para as duas organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIP), Associação Marca e IGEPP (ou Instituto Informare), acusadas de participar do esquema. (Proc. nº 0002799-73.2012.4.02.5118 e nº 0002798-88.2012.4.02.5118).
•  A Justiça também proibiu o município de realizar novas terceirizações dos serviços públicos na área de saúde em favor de OSCIPs. De acordo com as ações movidas pelo MPF e MPRJ, os convênios firmados com essas entidades foram superfaturados, sem qualquer mecanismo de controle e fiscalização dos serviços prestados e dos recursos pagos, além de não terem sido realizadas processos seletivos regulares. Segundo as investigações dos dois MPs, as OSCIPs envolvidas no esquema fraudulento são ONGs de aluguel e atuavam como fachada para desviar os recursos públicos.
•  A pedido dos MPs, a Justiça Federal concedeu liminar determinando que a prefeitura de Caxias reassumisse a gestão da saúde em um prazo de 60 dias. O juiz também intimou a administração municipal a depositar em juízo quase R$ 20 milhões referentes aos termos de parceria irregulares. Se condenados por improbidade administrativa, além de ressarcir os cofres públicos, Zito e os demais 24 acusados podem perder as funções públicas que exerçam, pagar multa, ter seus direitos políticos suspensos e serem proibidos de contratar com o Poder Público e receber benefícios fiscais.
•  Segundo a denúncia oferecida e aceita pela Justiça Federal, a OSCIP Associação Marca recebia mensalmente mais de R$ 9 milhões para administrar seis postos de saúde (Campos Elíseos, Pilar, Imbariê, Parque Equitativa, Xerém e Saracuruna). O valor era o dobro do que a administração municipal desembolsava anteriormente para cobrir os gastos das mesmas unidades.
•  Além disso, o contrato de concessão dos serviços para a Associação Marca previa que o município arcaria com os custos de instalação do escritório da ONG na cidade, que funcionava no mesmo prédio luxuoso em que funciona a 2ª Subseção da OAB, onde a Polícia Federal apreendeu computadores e documentos.
•  Para isso, a Associação Marca recebia mensalmente R$ 250 mil, valor que, multiplicado pelo número de meses de atuação da ONG, chegava a quase R$ 10 milhões, quantia suficiente para comprar um prédio inteiro no centro de Duque de Caxias.
•  Por oportuno, como afirmaria o douto ex-procurador Francisco Rangel, deve-se esclarecer que A Marca responde a processo idêntico na Justiça Federal do Rio Grande do Norte, onde parte da sua direção está na cadeia sob acusação de formação de quadrilha, peculato, improbidade administrativa e fraude à Lei de Licitações, além de outros crimes.
•  Coincidência, ou não, o deputado Áureo (PRTB) também esteve visitando o Hospital Moacyr do Carmo, na semana passada, onde conversou com médicos, enfermeiros, pacientes e acompanhantes e saiu elogiando as mudanças operadas na administração do hospital a partir da posse do prefeito Alexandre Cardoso.
•  No ano passado, como presidente da Comissão de Fiscalização Financeira da Câmara, o deputado Áureo convidou o então prefeito Zio e seu inseparável secretário de Saúde Danilo Gomes, para prestarem esclarecimentos sobre denúncias que recebera, apontado uma série de irregularidades na área da Saúde.
•  Nem o prefeito, muito menos o Doutor Danilo Gomes se abalaram a ir a Brasília, coisa que faziam anteriormente com muita frequência, para contestar as denúncias recebidas pelo parlamentar. A ação movida pelos MPs Federal e Estadual teve por base exatamente os documentos enviados ao deputado Áureo.
•  Na segunda-feira da semana passada (25), o trânsito de Duque de Caxias deu um nó. Os engarrafamentos às segundas-feiras na Av. Brigadeiro Lima e Silva tem sido uma constante há muito tempo, mas nessa segunda o caos foi total. Tudo causado por uma batida entre dois ônibus na saída para a Rodovia Washington Luis, na altura da Praça da Paz, no Parque Duque.
•  Com o choque, um dos coletivos derrubou um poste, deixando sem energia elétrica boa parte do Parque Duque e do 25 de Agosto, o que apagou todos os sinais nos cruzamentos da Brigadeiro.
•  Por conta do engarrafamento, colégios da região registraram não só a falta de professores, como também de alunos e pessoal de apoio. Uma jovem moradora de Santa Cruz da Serra e que trabalha numa loja na Praça do Pacificador e que viaja em coletivos que passam pela Rodovia Washington Luis, preferiu saltar na Praça Humaitá, pois, caminhando, chegaria mais rápido ao trabalho.
•  Os engarrafamentos no Parque Duque e no Parque Beira Mar são decorrentes do volume de tráfego na BR-040. Por isso, muitos motoristas originários da região serrana ou da Rio-Magé, utilizam as estreitas ruas desses dois bairros para chegarem ao centro de Duque de Caxias.
•  Como é uma área residencial, seus moradores costumam deixar seus carros na rua, o que impede a passagem de coletivos ou veículos de carga. Sem guardas municipais, operadores de trânsito e sinalização adequada, os motoristas ficam zanzando de um lado para o outro, em busca de um caminho até a Praça Roberto Silveira e o viaduto da Câmara. Naquela segunda-feira, era difícil até o acesso ao Shopping Caxias pelas ruas São Vicente ou Santa Tereza.
•  É urgente que a Secretaria de Serviços Públicos estabeleça normas de circulação nos bairros Parque Duque e Beira Mara, com a instalação de placas indicativas e colocando operadores de trânsito nos principais cruzamentos de ruas como Evaristo da Veiga, Santa Tereza e São Vicente, utilizadas como rota de fuga para escapar do verdadeiro nó na saída da BR-040 para a Av. Brigadeiro Lima e Silva.
•  O “Bota abaixo” do Governo Sérgio Cabral, sob o pretexto de preparar o Rio de Janeiro para a Copa do Mundo (2014) e os Jogos Olímpicos (2016), segue acelerado. Nesta segunda (01), começa a demolição do Parque Aquático Julio Delamare, anexo ao Maracanã.

•  A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) tinha até este fim de semana para retirar móveis e equipamentos de treino do Parque Aquático Julio Delamare, anexo ao Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã. O governo fluminense confirmou que o complexo aquático será fechado nesta segunda-feira (1º) para as obras da Copa do Mundo de 2014.
•  O presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, cuja sede fica no parque aquático, disse que foi pego de surpresa com o prazo dado pelo governo do estado para desocupar o local.  Coaracy Nunes Filho declarou que a decisão não foi negociada e pediu que o prazo fosse prorrogado pelo menos até o final do mês. “Não tenho nenhuma condição de sair daqui até segunda-feira”, ressaltou.
•  O prazo, no entanto, não será estendido porque está no contrato com a Federação Internacional de Futebol (FIFA), informou o governo. As pessoas que usam as instalações: alunos de natação, idosos e pessoas com deficiência, do Programa Esporte e Qualidade de Vida, serão transferidos para o America Football Club
•  Os atletas de base e de alto rendimento que treinam no parque aquático, cerca de 150 pessoas, a confederação estuda levá-los ou para o Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes, na Av. Brasil, bairro da Penha, ou para o complexo aquático do Fluminense. O Parque Aquático Maria Lenk, na Barra da Tijuca, foi descartado porque vai entrar em obras.
•   “A surpresa é muito grande, não tive tempo de procurar”, disse Coaracy. “Mas estou atento a todas as possibilidades”, completou. Ele também não descarta levar os atletas para treinar em outras cidades.“Posso levar o pólo aquático para São Paulo, Bauru. A equipe de natação pode ir treinar no Pinheiros [clube de São Paulo], por exemplo. O Brasil é grande”, completou.
•  Os atletas de saltos ornamentais estão angustiados com a indefinição às vésperas de competições importantes e com a ausência de ginásios nos clube mencionados – responsáveis pelo treinamento de ginástica. “A duas semanas da competição, não sabemos onde treinaremos. É complicado. A competição vai nos dar índice para outras, internacionais”, declarou a saltadora Monica Lages.
•  O atleta olímpico César Castro, que competiu nos Jogos de Londres, Pequim e Atenas, disse que o futuro dos atletas é “obscuro” e questiona o apoio ao esporte no país. “A gente, que pretende participar das Olimpíadas no Rio, em 2016, se vê tendo que sair do local de treinamento, quando imaginávamos que seria feito o melhor possível para o treinamento no Brasil”, disse à Agência Brasil.

•  A CBDA estima deixar para trás cerca de R$ 100 mil em equipamentos, como raias e trampolins. Todo o material foi comprado pela confederação e fica com a Secretaria Estadual de Esporte e Lazer, conforme acordo para a utilização do Julio Delamare. Reformado por R$ 10 milhões em 2007, a instalação tem piscina olímpica (foto), aquecida e um tanque de salto.
•  Pelo visto, quando o governador entregar as chaves do Palácio Guanabara ao seu sucessor, em 31 de dezembro de 2014, o Rio de Janeiro será um cenário de guerra, com restos de demolições por toda a parte, como se a cidade acabasse de sofrer um ataque aéreo semelhante aos que destruíram várias cidades da Europa durante a II Guerra Mundial. Culpa de quem? Da Dona FIFA, segundo o Governo do Estado.

 •  A mesma sofreguidão o governador Sérgio Cabral não demonstra na instalação de UPPs na Baixada, ou na reconstrução das cidades afetadas pelas chuvas durante o seu governo, como Angra dos Reis, Niterói (Morro do Bumba), Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, locais onde ele esteve dias depois das chuvas, inclusive com a companhia da Presidente Dilma Rousseff, prometendo medidas urgentes para amparar as vítimas dos desmoronamentos, provocados pela inépcia as autoridades governamentais em proibir construções em áreas de risco e executar projetos de contenção de encostas e dragagem de rios, como o Saracuruna, que alagou bairros de Xerém e Santa Cruz da Serra.
•  Despertar a atenção da população para a luta das mães que buscam por seus filhos desaparecidos. Com esse objetivo, um grupo de dezenas de pessoas se reuniu na tarde deste sábado (30), na Avenida Paulista, em São Paulo, para uma manifestação com cartazes e fotos dos desaparecidos.

•  Participaram do protesto os movimentos Mães da Sé, Mães de Luta, Movimento por Justiça e Paz, Fundação Criança de São Bernardo do Campo, entre outros. Os manifestantes colheram assinaturas para que um projeto de lei de iniciativa popular possa ser apresentado ao Congresso Nacional.
•  A proposta, de autoria de Sandra Moreno, que sofre com o desaparecimento de sua filha, pede, entre outras medidas, dados seguros sobre estatísticas de pessoas desaparecidas no país e a atualização do Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas (CNPD).
•  A presidenta do Movimento Mães da Sé, Ivanise Esperidião da Silva diz que o principal motivo da manifestação é "chamar a atenção da sociedade para que veja o desaparecimento com um olhar mais atento, nós precisamos disso para que possamos trazer os nossos desaparecidos de volta”. A filha de Ivanise desapareceu há 17 anos. A menina sumiu quando voltava da casa de uma colega, a 120 metros de distância de sua casa. Ivanise diz que a união com outras mães a fez suportar melhor essa dor
•  “Quando eu vivia a minha luta isolada, eu cheguei à beira da loucura. Depois que eu me juntei a outras mães, eu fui aprendendo a dividir a minha dor com elas. Hoje, nós não temos só mães, temos pais, filhos que procuram seus pais, parentes. Formamos uma família unida pela mesma dor, a dor da perda, pelo mesmo objetivo, que é encontrar uma resposta do que aconteceu com os nossos desaparecidos”, diz.
•  Segundo o Movimento Mães da Sé, por ano desaparecem no Brasil 200 mil pessoas, sendo 40 mil crianças e adolescentes. O levantamento da Delegacia de Pessoas Desaparecidas mostra que, em 2012, 1,5 mil crianças e 4 mil adultos permaneceram na lista de desaparecidos. O estado de São Paulo é o responsável pelo maior número de desaparecimentos. Em 2012, foram aproximadamente 19 mil sumiços e, desses, 16 mil foram encontrados. Segundo Ivanise, os desaparecimentos mais frequentes são idosos, portadores de deficiências, doença de Alzheimer e esquizofrenia.
•  Para tentar auxiliar na busca por pessoas desaparecidas, um grupo de publicitários se uniu e criou um plug-in, que pode ser instalado gratuitamente no site www.missingchildren.com.br. O programa incorpora imagens de desaparecidos ao site de buscas Google.
•   “Quando você baixa esse programa, todas as buscas de imagens que você faz no Google, independente de qual busca seja, as cinco primeiras imagens mostram crianças desaparecidas. E elas são tiradas do banco de imagens da organização não governamental [ONG] Mães da Sé”, explica um dos criadores, o publicitário Pedro Lazena.
•  Segundo o publicitário, esse é um projeto piloto, aplicado inicialmente em São Paulo, mas que poderá se estender ao mundo. “Pretende-se que se torne um projeto do Google mundial”, diz. “A gente tem grandes esperanças com esse projeto. Na verdade, não tem como prever o que vai acontecer, mas, na minha opinião, se uma criança for encontrada, já valeu a pena”.
•  Os arquivos e prontuários do extinto Departamento Estadual de Ordem Política e Social de São Paulo (Deops), órgão de repressão do país no período da ditadura, poderão ser acessados na internet a partir da desta segunda-feira (1º). Ao todo, cerca de 1 milhão de páginas de documentação foram digitalizadas.

•  O trabalho é resultado da parceria entre a Associação dos Amigos do Arquivo Público de São Paulo e o projeto Marcas da Memória da Comissão de Anistia, do Ministério da Justiça, com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
•  De acordo com o Ministério da Justiça, as informações, além de um importante registro histórico, poderão facilitar o trabalho de reparação feito pela Comissão de Anistia, uma vez que poderão ser usadas como ferramenta para que perseguidos políticos consigam comprovar parte das agressões sofridas.
•  A digitalização dos documentos foi feita em dois anos e deve continuar até 2014. Para a realização do trabalho, a Comissão de Anistia transferiu mais de R$ 400 mil à Associação de Amigos do Arquivo. Em dezembro de 2012, o Ministério da Justiça autorizou novo repasse, de mais R$ 370 mil, para digitalização de outros acervos.
•  Dos 92 municípios fluminenses, 42 têm epidemia de dengue, de acordo com o boletim divulgado na terça (26) pela Secretaria de Estado de Saúde. De 1º de janeiro até as 13h, do dia 26 de março foram notificados 69.343 casos de dengue, com três mortes, nas cidades de Magé, Volta Redonda e Itaocara. No mesmo período do ano passado, foram anotados 48.361 casos da doença, com 12 mortos.
•  Entre os critérios considerados para que um município entre em epidemia dengue está o registro de mais de 300 casos por 100 mil habitantes, curva ascendente de transmissão da doença sustentada por três semanas ou mais consecutivas, e com números acima do limite esperado para a localidade num determinado período de tempo.
•  No ano passado foram notificados 184.123 casos suspeitos de dengue no estado, com 42 mortes. Na comparação com 2011, apesar do aumento de 9,34% nas notificações, o número de pessoas que morreram caiu 70% no mesmo período.

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