ADIAR A PUBLICAÇÃO DO ACÓRDÃO
O advogado do ex-ministro
da Casa Civil José Dirceu, José Luiz de Oliveira Lima, deu entrada quarta-feira
(3) com dois recursos no Supremo Tribunal Federal (STF), na tentativa de adiar
a publicação do acórdão na Ação Penal 470, o processo do mensalão. O advogado interpôs
agravo regimental, no qual solicita que o plenário do STF se manifeste sobre o
pedido de mais prazo para acesso aos votos escritos dos ministros, e uma medida
cautelar, em regime de urgência, solicitando o adiamento da publicação do
acórdão até que todos os ministro do Supremo se posicionem sobe os pedidos.
De acordo com a
petição do advogado, a negativa do relator da Ação Penal 470, ministro Joaquim
Barbosa, de conceder mais prazo, “impediu por completo que a defesa tomasse
conhecimento dos votos escritos, sem, contudo, apresentar argumentos idôneos
aptos a sustentar a improcedência do pedido”.
Oliveira Lima critica
a argumentação do presidente do Supremo, ao negar o primeiro recurso da defesa
de José Dirceu, quando disse que as sessões do STF foram públicas e puderam ser
acompanhadas, inclusive pela transmissão da TV Justiça. Na negativa, Barbosa
alegou também que nem todos os votos haviam sido disponibilizados.
A defesa de José
Dirceu manifestou interesse para que os recursos fossem apresentados no mesmo
dia ao plenário, o que não ocorreu..
GOVERNO LIBERA R$ 12 MILHÕES
PARA OBRAS EM ANGRA DOS REIS
O Ministério da
Integração Nacional liberou R$ 12 milhões para obras de reconstrução na cidade
de Angra dos Reis, litoral sul fluminense, que foi atingida por fortes chuvas
no mês passado. Os detalhes do repasse foram publicados hoje (4) no Diário
Oficial da União e esclarecem que a prefeitura do município vai
receber R$ 5 milhões e o governo do estado, R$ 7 milhões.
O prazo de execução
das obras e serviços é de 365 a partir de hoje. Conforme cronograma de
desembolso, a liberação vai ser realizada em três parcelas, condicionadas a
apresentação e aprovação de prestação de contas parcial.
Com o dinheiro a
prefeitura pretende fazer a reconstrução de pontes, dos muros de contenção da
margem do Rio Perequê e da rede de drenagem pluvial. O governo do estado ficará
a cargo da reconstrução de pontes nas localidades de Banqueta e Areal, além de
obras de drenagem e contenção de encostas.
Em janeiro, as
precipitações deixaram dezenas de desabrigados e 3 mil moradores de Banqueta
ilhados, depois que a única ponte que ligava o bairro à Rodovia Rio-Santos
desmoronou.(ABr/EBC)
FRAUDE CONTRA O DPVAT ERA
FEITO DENTRO DA DELEGACIA
O Grupo de Atuação Especial de Combate
ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado (MPRJ), em conjunto com a
Corregedoria Interna da Polícia Civil (Coinpol) — cumpriu nesta quinta-feira
(4) mandados de prisão preventiva para 23 denunciados, entre eles policiais,
envolvidos em fraudes em perícia médica para o recebimento do indenização do
DPVAAT – Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via
Terrestre, pago anualmente pelos proprietários de veíuclos automotores, sejam
de empresas ou particulares.
Os mandados foram cumpridos durante
a Operação Assepsia. Os crimes são de estelionato, formação de quadrilha,
corrupção ativa e passiva, violação de sigilo funcional, sonegação e
inutilização de documentos. A operação também conta com mandados de busca e
apreensão.
Segundo as investigações, os réus
dividiam-se em dois núcleos: um policial, que funcionava na 59ª DP/Caxias e no
Posto Regional de Polícia Técnico-Científico, ambos em Duque de Caxias, com
extensão na 110ª DP, em Teresópolis; e um jurídico, no escritório de advocacia que funciona na Av. Brigadeiro Lima e Siva, a um quarteira da Delegacia de Polícia..
Policiais da 59ª DP/Caxias
preenchiam guias de encaminhamento falsificadas, levando as vítimas ao posto do
Instituto Médico Legal do município. A partir destes documentos, laudos
periciais irregulares, indicando lesões e sequelas permanentes, eram forjados e
encaminhados para o núcleo jurídico da quadrilha, formado principalmente por
advogados com escritórios no município, que recolhiam 30% do valor da
indenização.
Ainda de acordo com as
investigações, entre os anos de 2011 e 2012, cerca de 800 laudos foram
apreendidos, resultando num montante desviado de aproximadamente R$ 7,5
milhões.
“Tenha-se em mente ainda a
questão do impacto social da fraude no recebimento do seguro DPVAT. O ralo pelo
qual escoam milhões e milhões de reais todo ano tem o condão de gerar o
acréscimo artificial no preço do seguro, gerando prejuízos incalculáveis para
todos os proprietários de veículos automotores no país com efeitos danosos à
economia nacional”, narra o trecho da denúncia assinada por promotores do
GAECO.
POLICIA INTERDITA EMPRESA
QUE VENDIA ÁGUA DE POÇO
QUE VENDIA ÁGUA DE POÇO
Agentes da Coordenadoria
Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca) em parceria com o Instituto
Estadual do Ambiente (Inea) e da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA)
interditaram nesta qunta-feia (4) uma empresa que explorava irregularmente água
subterrânea na Baixada Fluminense.
A transportadora de água,
localizada no bairro Jardim Primavera, em Duque de Caxias, é acusada de vender
água imprópria para o consumo e de violação do hidrômetro da Companhia Estadual
de Águas e Esgotos (Cedae). O proprietário foi encaminhado a DPMA e poderá ser
multado em até R$ 5 milhões.
“Era uma empresa que vendia água potável, o
que era suspeito, pois havia uma captação de água da Cedae sem hidrômetro e um
poço muito sujo próximo do local”, informou o chefe da Cicca, José Mauricio
Padrone.
Segundo ele, também havia no
local uma oficina mecânica e uma empresa de lavagem de caminhões, o que pode
prejudicar a qualidade da água comercializada pela empresa. “Por medida
cautelar nós interditamos esta companhia e o proprietário foi levado a
delegacia para prestar depoimento sobre a procedência da água”.
Padorne alertou sobre os riscos
de comprar água sem conhecer a origem. Segundo ele, não se pode comprar água
sem conhecer a procedência e sem verificar se a empresa tem o alvará da
prefeitura para a venda e o transporte do produto, o que é um risco. “Muitas
empresas comercializam água contaminada e sem a permissão da prefeitura”.
Segundo a assessoria da
Secretaria de Estado do Ambiente, responsável pela Cicca, entre os clientes da
empresa autuada estão a Fundação de Apoio è Escola Técnica (Faetec) de Saracuruna,
a empresa White Martins e o Centro Integrado de Escola Pública (Ciep) Cândido
Portinari.
RÁPIDAS
O governador Sérgio Cabral assinou nesta quinta-feira
(4) em Duque de Caxias o convênio do Programa Estadual de Integração na
Segurança (Proeis), com objetivo de reforçar o policiamento nas áreas que
registram maiores índices de criminalidade no município. Para isso, 52 policias
trabalharão em turnos.
•
Durante a cerimônia, realizada no auditório da
Unigranrio, que teve a participação do vice-governador Luiz Fernando Pezão, do
secretário de Desenvolvimento Econômico, Júlio Bueno, do secretário de
Segurança Pública, José Mariane Beltrame, do comandante da Polícia Militar,
Erir Ribeiro, da chefe a Polícia Civil, Marta Rocha, da coordenadora do Proeis,
coronel Solange Vieira, e do prefeito Alexandre Cardoso (Foto:Arquivo), foi anunciada a
construção da nova fábrica da Coca-Cola Andina Brasil, também em Caxias.
•
A unidade industrial deverá entrar em funcionamento em
2014 e será erguida no terreno da antiga fábrica de tecidos Nova América, no
bairro da Taquara, no tercerio distrito do municpio, em uma área de cerca de
dois milhões de metros quadrados. A fábrica terá capacidade para produzir até
1,2 bilhão de litros de bebida por ano e vai criar mais de dois mil empregos
diretos. O investimento o projeto é estimado em um R$ 1 bilhão.
•
“O desenvolvimento econômico não pode andar sem as
garantias do ir e vir proporcionados pela segurança pública. O Prodeis foi
criado dentro de padrões, chegando próximo ao sistema anglo-saxão,
especialmente os Estados Unidos. O policial, nesse contexto, trabalha fardado
aumentando a sensação de segurança para os cidadãos” disse Cabral.
•
O governador também se pronunciou sobre o investimento
que a cidade fluminense receberá por conta a nova planta industrial. “ A
fábrica da Coca-Cola é um sinal dos tempos. Um bilhão em investimentos, mais
dois mil empregos diretos. É uma revolução para o município. Isso é fruto da
soma de forças entre prefeitura e estado” afirmou o governador.
•
A Comissão de Segurança Pública e Assuntos de Polícia da Assembleia
Legislativa do Rio (Alerj), presidida pelo deputado Iranildo Campos (PSD) elegeu, nesta
quarta-feira (03/), o deputado Rosenverg
Reis (PMDB) seu novo vice-presidente. Na disputa, ele derrotou o deputado
Flávio Bolsonaro e vai substituir o deputado André Lazaroni, que assumiu a
Secretaria de Esportes do Estado.
•
“Tenho muita honra em ocupar tal cargo, pois estou aqui para ajudar a
população do Rio e, em especial, a Baixada Fluminense, que represento”,
discursou Reis.
•
Para Campos, é extremamente importante discutir um Plano de Segurança
para a Baixada. “O índice de criminalidade desses municípios cresce cada vez
mais. Nosso papel é fiscalizar e acompanhar as ações do Executivo, além de
estar junto do povo quando ele precisa de uma voz”, declarou.
•
A comissão também aprovou a realização de audiências conjuntas com a
Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania, presidida pelo deputado Marcelo Freixo (PSOL), para a discussão de diversos temas, como a violência no campo e a
superlotação do sistema penitenciário.
•
A Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Rio realiza
nesta sexta-feira (5), às 10h, uma audiência pública no plenário da Câmara
Municipal de São João de Meriti, na Rua Defensor Público Zilmar Pinaud, 77, em
Vilar dos Teles. O objetivo do encontro, de acordo com o presidente do
colegiado, deputado Iranildo Campos
(PSD), é discutir o Plano Regional de Segurança Pública da Baixada
Fluminense
•
“Queremos saber como anda o plano e quais as modificações que os agentes
públicos militares e civis da região têm interesse em alterar ou aperfeiçoar
para o futuro”, disse o parlamentar. Foram convidados para a audiência o
comandante-geral da Polícia Militar, coronel Eri Ribeiro; a chefe de Polícia
Civil do Rio, delegada Martha Rocha; e os deputados federais Marcelo Matos
(PDT-RJ) e Andreia Zito (PSDB-RJ).
•
A partir de
segunda-feira (8), a Praça São Sebastião, no Gramacho, receberá uma feira de
artesanato com artigos de artistas de Duque de Caxias. A feira funcionará todas
segundas e quintas, das 16 às 21h.
•
O artesanato
caxiense, que há 15 anos se apresenta na Praça Roberto Silveira (Foto/Arquivo, vai se
expandir por outros bairros graças ao estímulo da Secretaria Municipal de
Cultura e Turismo. Além de materializar a alma da cultura local, o artesanato é
um setor da economia cujo crescimento possui alto potencial de geração de
trabalho e renda.
•
A tradicional feira
do bairro Jardim 25 de Agosto já é protegida por lei municipal de iniciativa do
então vereador Laury Villar, atual vice-prefeito.
•
O Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente (GAEMA) do Ministério
Público do Estado obteve decisão favorável em ação civil pública ajuizada
contra a Prefeitura do Rio e a Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do
Porto do Rio de Janeiro (CDURP).
• No prazo de 60 dias a CDURP
deverá apresentar ao Ministério Público documentos consolidados e atualizados
dos estudos de impacto de vizinhança e viários das intervenções do Projeto
"Porto Maravilha", especialmente em relação às obras de demolição do
elevado da Perimetral, no Centro da cidade.
•
Em fevereiro o GAEMA ingressou com uma ação civil pública requerendo a
consolidação e a correção dos estudos apresentados, bem como a paralisação das
obras de demolição do elevado. O MP considera, com base em parecer do seu Grupo
de Apoio Técnico (GATE), que não se tem um prognóstico seguro quanto aos
impactos viários das obras de demolição e em relação às medidas a serem
adotadas para evitar ou compensar os transtornos causados aos usuários e
moradores. Segundo o MP, as mudanças iriam piorar o trânsito da cidade. A
audiência especial aconteceu no dia 27 de março.
•
Nos documentos deverão constar as avaliações do fluxo viário,
contemplando as áreas direta e indiretamente afetadas, durante e após as obras.
Dentre os esclarecimentos prestados ao MPRJ, a Prefeitura afirmou que a futura
Avenida Binário será inaugurada antes da eventual demolição do elevado da
Perimetral
•
A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) divulgou nesta quarta (4) nota em
que repudia a agressão sofrida pela repórter do Radiojornalismo da EBC Pollyane Marques, após reunião da Comissão de Direitos
Humanos e Minorias da Câmara. A pedido da empresa, a Câmara abriu inquérito
para apurar responsabilidades.
•
“A EBC repudia
a agressão sofrida pela jornalista que estava em cumprimento de seu trabalho e
manifesta preocupação com o ocorrido, pois fatos como esse deterioram a imagem
democrática do Parlamento brasileiro”, diz trecho da nota.
•
O incidente ocorreu
logo após o término da reunião em que foi proibida a entrada de manifestantes
contrários à permanência do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) na
presidência do colegiado. Do lado de fora do plenário da comissão, ao lado de
outros jornalistas, a repórter tentava fazer perguntas para o deputado quando
foi empurrada e atingida por uma cotovelada no rosto.
•
“Perguntei se era democrático fugir da
imprensa. Quando perguntei pela segunda vez, senti um empurrão mais forte.
Estava muito próxima do deputado Marco Feliciano. Perguntei se era democrático
os seguranças baterem na imprensa e, em seguida, senti a cotovelada”,
contou Pollyane Marques
•
Acompanhada por
representantes da EBC, ela
prestou queixa na Polícia Legislativa da Câmara e fez exame de corpo de delito
na Polícia Civil do Distrito Federal. Ela teve ferimentos na boca e nos
joelhos. A jornalista disse que não conseguiu identificar o autor da agressão.
•
“Tinha assessores do
[deputado] Feliciano e seguranças da Câmara, mas não posso precisar quem foi. O
joelho sangrando não dói. O que dói mais é atitude. A resposta à minha
pergunta se era democrático bater na imprensa foi uma cotovelada na cara. Posso
não saber quem foi, mas receber uma cotovelada depois de perguntar isso, tenho
a certeza que foi [uma ação] deliberada”, disse Pollyane.
•
A direção da EBC solicitou audiência com o
presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e apuração
rigorosa do caso. “A gente quer repudiar a agressão feita em um ambiente da
Câmara por causa de um pergunta. Isso não é correto e queremos também fazer um
alerta à instituição. Queremos saber o que aconteceu”, disse o
diretor-geral da EBC,
Eduardo Castro
•
Moradores de uma área
pertencente ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro resistiram, pelo segundo dia
seguido, à ordem judicial de despejo de quatro famílias. Oficiais de Justiça
estão desde o início da manhã desta quinta (4) tentando
cumprir a determinação, com apoio de policiais militares do Batalhão de Choque. Policiais federais também
acompanham a ação.
•
O acesso às casas foi
bloqueado com uma barricada de galhos, madeiras e arame farpado. No total, 620
casas foram construídas na área ao longo dos últimos oitenta anos. A União pede
a reintegração de posse de parte desses imóveis para devolver ao Jardim
Botânico, que deseja utilizar a área para fins de expansão.
•
Os moradores avaliam
proposta de transferência para três imóveis, que primeiro precisariam passar
por reformas. Enquanto isso, as famílias ficariam alojadas em abrigo da
Fundação Leão 13, usado para atendimento a moradores de rua. Uma comissão foi
conhecer os locais propostos, mas a maior parte não abre mão de permanecer no
local.
•
Candido dos Santos Júnior era hipertenso. Foi no artesanato que ele
encontrou, há um ano e meio, o remédio para a pressão alta. “Comecei a pintar
caixinhas, fui me tranquilizando, me acalmando, o nível de estresse foi
baixando. Isso aqui virou minha vitamina para relaxar e até ganhar um dinheiro
extra”, disse Candido à Agência
Brasil, enquanto fazia uma aula de scrapbook (recortes e colagens) na sétima edição
da Rio Artes Manuais, aberta nesta quara-feira (3), no Centro de Convenções Sul
América, no Rio de Janeiro.
•
Outra artesã que aproveitou o evento para ampliar seus conhecimentos foi
Ana Eloy. Ela mora em Santa Rita, no município de Nova Iguaçu, na Baixada
Fluminense, e foi conhecer uma nova técnica de pintura, uma vez que já pinta
sem pincel. “Temos que nos especializar em várias coisas. Ficar somente em uma
coisa é engatinhar”, sustentou. Ana vende o artesanato que faz. “É uma renda
adicional muito boa para mim. Faço fuxico, faço caixinhas, toalhas de lavabo,
de rosto, de banho, toalha para criança”, manifestou.
•
A Rio Artes Manuais é a maior feira de capacitação em artesanato do
estado do Rio de Janeiro e uma das maiores do país e reúne as maiores
indústrias nacionais de artesanato, que promovem aulas gratuitas para os
visitantes. Nesta edição, serão mais de 20 mil aulas de capacitação de todos os
tipos de técnicas artesanais programadas até o encerramento, marcado para o
próximo domingo (7).
•
A diretora de Economia Solidária e Comércio Justo da Sedes, Ana Asti,
também vice-presidente da Organização Mundial de Comércio Justo (WFTO em
inglês), disse à Agência
Brasil que a melhor forma de gerar trabalho e renda é por
meio da inclusão produtiva. “E esse evento é super importante por trazer o
debate do artesanato como segmento de geração de emprego e renda por meio das
mãos das pessoas, do trabalho artesanal das pessoas. A gente acredita muito
nisso quando fala de economia solidária e de comércio justo”.
•
Acrescentou que feiras como a Rio Artes Manuais contribuem para a
formação de uma identidade artesanal para o estado do Rio de Janeiro.
Diferentemente da Bahia e de Minas Gerais, por exemplo, que são identificados
pelo artesanato que produzem, “o Rio de Janeiro carece disso ainda”, acentuou.
Segundo Ana Asti, o investimento feito pelos organizadores do evento para
desenvolver essa identidade, dar capacitação e técnica aos artesãos e trazer
inovação e qualidade para a área do artesanato “é fantástico: o estado e o
município precisam investir nesse segmento”.
•
Por meio do Projeto Rio Ecosol (Rio Economia Solidária), da prefeitura
do Rio de Janeiro, grupos de artesãos de comunidades carentes e outros que
integram o Fórum de Economia Solidária são selecionados para participar da
feira. Outros artistas são recrutados pelo Programa Rio de Janeiro Artesãos, do
governo fluminense. “Então, a gente tem uma rede bem grande, organizada, que se
encontra mensalmente para poder desenvolver esse segmento”.
•
Atenção motoristas que pretendem fazer a vistoria dos seus carros neste
domingo (7): o número de vagas disponíveis para o procedimento, que era de 7.
441 ao meio-dia de quarta-feira (3/4), caiu para 6.042 às 10h30m desta
quinta-feira (4). Assim, quem estiver preferindo realizar o procedimento no
último dia do próximo fim de semana, deve providenciar logo o agendamento, que
pode ser feito pelo portal www.detran.rj.gov.br ou pelos telefones 3460-4040,
3460-4041 (Região Metropolitana) e 0800-0204040.
•
O DETRAM esclarecer que o serviço pode ser realizado em qualquer posto,
independentemente do município onde o carro foi registrado, e que qualquer
motorista habilitado poderá conduzir o veículo para onde o serviço foi
agendado. Dessa forma, é possível o cliente marcar o serviço para uma cidade do
interior que deseje visitar no domingo.
NOVO LIVRO SOBRE A BAIXADA SERÁ
LANÇADO NA CÃMARA DE CAXIAS
No mês em que é
comemorado o aniversário da Baixada Fluminense (30/04), a região será
presenteada com mais uma obra sobre sua história. O livro “A COR DA BAIXADA: ESCRAVIDÃO, LIBERDADE E
PÓS-ABOLIÇÃO NO RECÔNCAVO DA GUANABARA”, do professor e historiador
Nielson Bezerra, será lançado segunda-feira (8), na Câmara Municipal de
Duque de Caxias. O evento contará com apresentações musicais, exposições e
palestras. A edição tem o patrocínio da Secretaria de Estado de Cultura do Rio
de Janeiro e do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac).
Com provocações do
tipo “A Baixada Fluminense tem uma cor? Qual seria a cor da Baixada
Fluminense?”, o autor, que é Banting
Fellow na York University (uma das mais importantes posições
canadense para um pós-doutorado), traça parte da história do Recôncavo do Rio
de Janeiro através de uma análise sobre a vida social da região protagonizada
pelos africanos e afrodescendentes que viveram o final do século XIX e o inicio
do XX.
Através da
simplicidade de sua escrita, privilegiando narrativas de personagens
reais, Nielson demonstra no livro, o quinto de sua autoria, que é
possível um diálogo entre a produção científica formal e o leitor comum.
“Meu objetivo é que qualquer morador da região confunda a narrativa com a
trajetória de seus próprios antepassados”, conta o autor, que também é diretor
do Centro de Referência Patrimonial e Histórico de Duque de Caxias.
Estão confirmados
também lançamentos no Museu Ciência e Vida, em Duque de Caxias, no dia 13 de
abril, às 9h, e no Colégio de Aplicação da Uniabeu, em Belford Roxo, às 14h.
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