terça-feira, 9 de abril de 2013

BAIXADA URGENTE

DEPUTADA QUER AMPLIAR DEDUÇÃO
COM A EDUCAÇÃO NO I.  DE RENDA

A deputada federal Andreia Zito (PSDB-RJ) acaba de apresentar projeto de lei que beneficiará milhões de cidadãos que deduzem despesas com educação do Imposto de Renda. Atualmente o valor para a dedução está limitado a pouco mais de R$ 3 mil/ano. A tucana quer que possam ser deduzidos na Declaração de Ajuste Anual até o limite de 10% do valor dos rendimentos tributáveis, independentemente do montante.
A proposta altera artigo da Lei 9.250/1995 que trata da base de cálculo do IR em gastos com estabelecimentos de ensino, incluindo educação infantil, fundamental, médio, superior e técnico.
Andreia avalia que a mudança na lei atenderia ao artigo 205 da Constituição, que preconiza: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
Para a deputada, se o Estado cumprisse o seu dever de promover e incentivar a educação de todos os brasileiros, visando ao seu preparo para o exercício da cidadania, não haveria a necessidade de discutir o percentual. “É claro que a motivação desta proposição ocorre por conta do não cumprimento do Estado do seu dever de oferecer educação de qualidade à sociedade, que mesmo assim não fica isenta dos impostos que lhes são cobrados”, critica.
Na justificativa do projeto, a deputada cita um exemplo: Um estudante de engenharia civil de faculdade particular que pagou, em 2012, R$ 1.800 de mensalidade terá gasto R$ 20.800 em um ano. No entanto, no Imposto de Renda 2013 poderá deduzir apenas R$ 3.091,35, que é o atual teto.
Se em 2012 ele tiver obtido rendimentos tributáveis na Declaração de Ajuste Anual de R$ 118.000, por exemplo, com base na proposta da deputada ele poderia deduzir até o limite de 10%, o que corresponderia a R$ 11.800,00. Deste modo, a dedução possível estaria muito mais próxima à realidade do gasto.

FELICIANO QUER AS CABEÇAS
DE GENUÍNO E DE JOÃO PAULO

O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), ignorou o apelo feito nessa terça (9) pela maioria dos líderes da Câmara para que ele renunciasse ao cargo. O deputado é acusado de racismo e homofobia e também de estelionato. Como condição para renunciar à presidência da comissão, Feliciano exige que o PT retire os deputados José Genoino (PT-SP) e João Paulo Cunha (PT-SP) da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), por terem sido ambos condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A Condição imposta por Feliciano não foi aceita.
Segundo relato de alguns líderes, durante a reunião, Marco Feliciano colocou-se na condição de vítima e se comprometeu a evitar declarações polêmicas. Na semana passada, por exemplo, o pastor disse que antes da chegada dele à presidência da CDHM, o colegiado era comandado por Satanás.
Para o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), Feliciano está prejudicando a imagem da Casa. De acordo com Bueno, Feliciano não atendeu ao apelo dos líderes e ao chamando para que renuncie e, com isso, passou a ser o responsável pela crise. "Ele não pode se colocar acima da instituição [Câmara dos Deputados] e não está à altura para presidir a comissão”, disse Bueno.
João Paulo Cunha
Já o líder do PSOL, Ivan Valente (SP), acusou Feliciano de estar se “aproveitando politicamente” da polêmica. “Ele negou os pedidos para sair e se propôs a continuar. Entendemos isso como um grande desrespeito. Ele sabe que está lucrando econômica e politicamente com isso”, criticou Valente.
Ao final do encontro com os líderes, Feliciano evitou a imprensa e pediu apenas que lhe dessem uma chance para trabalhar. O deputado disse que, desde que assumiu a presidência do Conselho de Direitos Humanos e Minorias, já perdeu seis quilos e que está “tentando viver”.
Na reunião dos líderes, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), revogou o requerimento aprovado na semana passada na comissão, a pedido de Feliciano, para impedir o acesso de manifestantes às reuniões do colegiado.

GOVERNO MANDA PETROBRÁS
SALVAR O DONO DO GRUPO OX


Uma parceria para uso do Porto do Açu, empreendimento em construção pelo empresário Eike Batista no litoral norte fluminense, não foi descartada pela presidenta da Petrobras Graça Foster. O porto seria uma solução para exportação da produção do pré-sal. De acordo com a executiva, a utilização do porto, ainda em análise pela estatal, seria por interesse comercial.
“É um negócio, não se trata, definitivamente, de ajuda", disse ao confirmar que a avaliação para a contratação vem ocorrendo há alguns meses.
De acordo com Graça Foster, a Petrobras utiliza toda a infraestrutura própria disponível , porém, a empresa “não pode tudo, não pode construir tudo, ser dona de tudo isso”, ressaltou.
Para os projetos de médio e longo prazo, a presidenta da estatal também explicou que o Grupo X, de Eike Batista, é uma das opções em análise em termos de infraestrutura, mas não é a única.
“A gente quer usar ao máximo o que os outros têm pagando os preços de mercado”, explicou.
Há poucos dias, o senador capixaba Ricardo Ferraço que preside a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado, acusou os Ministros do Desenvolvimento, Fernando Pimentel (PMDB) , e da Fazenda, Guido Mantega, de terem orientado o embaixador do Brasil em Cingapura, Luís Fernando Serra, nas articulações para transferir o estaleiro Jurong do Espírito Santo para o Rio de Janeiro. O lobby seria para evitar a insolvência do grupo OX.

JUIZ DECRETA INELEGIBILIDADE
DE EX-PREFEITO DE GUAPIMIRIM

O juiz Rubens Soares Sá Viana Junior, da 149ª Zona Eleitoral, declarou a inelegibilidade, por oito anos, do ex-prefeito de Guapimirim, Renato Costa Mello Junior, o "Júnior do Posto", da ex-subsecretária de governo do município e ex-candidata à prefeitura, Ismeralda Rangel Garcia, e do ex-vereador e candidato a vice na chapa de Ismeralda, Marcel Rangel Garcia, o "Marcel do Açougue". Os três são acusados de abuso do poder político, econômico e uso indevido dos meios de comunicação nas eleições de 2012.


O magistrado aplicou ainda multa de R$ 30 mil a cada um. Na mesma sentença, o atual prefeito do município, Marcos Aurélio Dias (PSDC), foi multado em R$ 10 mil. Cabe recurso ao colegiado do TRE-RJ.
Junior do Posto, Ismeralda e Marcel do Açougue teriam praticado ou foram beneficiados por atos de abuso de poder econômico, político e de autoridade durante a campanha eleitoral. Entre as irregularidades listadas na sentença, estão a distribuição gratuita de bens; uso excessivo de bens e serviços públicos; promoção pessoal em evento de caráter social, valendo-se de estrutura do serviço público; aporte financeiro substancial e ilícito na propaganda eleitoral e persuasão de investigação policial com fins direta ou indiretamente eleitorais, além da edição de atos normativos de concessão de benefícios.
Em setembro do ano passado, Júnior do Posto e Ismeralda foram presos numa megaoperação da Secretaria de Segurança Pública em Guapimirim, suspeitos de envolvimento em um esquema de corrupção que teria desviado cerca de R$ 48 milhões dos cofres municipais nos últimos quatro anos.


RÁPIDAS

•  Artesanatos confeccionados com vidro, tecido biscuit, couro, plásticos diversos como pet, poderão ser adquiridos por bom preço na Feira de Artesanato inaugurada no final da tarde desta segunda-feira (08), na Praça São Sebastião, no bairro Gramacho.


•  A feira, que conta com 20 barracas vai funcionar também às quintas-feiras, sempre das 16h às 21h. Os artesãos cadastrados pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Duque de Caxias esperam agradar os moradores da região com seus produtos.
•  O espaço foi visitado no primeiro dia de funcionamento pelo subsecretário de Cultura e Turismo,  André Oliveira, que desejou sorte e boas vendas as artesãs. Ele informou que o projeto prevê a expansão da feira por outros distritos aproveitando a mão-de-obra dos artistas de cada região. Para se cadastrar o interessado deve se dirigir a secretaria de Cultura e Turismo na Rua Ailton da Costa, 115, 6º andar, bairro 25 de Agosto. A Feira de Artesanato da Praça Roberto Silveira, existe há 15 anos e é protegida por lei municipal de iniciativa do então vereador Laury Villar, atual vice-prefeito.

•  Filha de vidraceiro, Brenda Margaritini montou sua barraca com porta-retratos, enfeites de times de futebol  com vidros feitos pelo pai Marcelo Frederico. Com ela, a mãe Marta que vende as peças fabricadas em casa também na feira de domingo do centro da cidade há dois anos. “Espero que os moradores dessa região apreciem nosso trabalho e nos prestigiem”, disse Brenda que mora no bairro Dr. Laureano. Os preços variam de R$ 5 a R$ 50, dependendo do tamanho da peça. Muitas pessoas observaram os enfeites com escudo de times de futebol e ficaram de voltar em outra oportunidade
•  Moradora do bairro Gramacho, Suelen Dias, de 28 anos, trabalha com biscuit desde os 14. Expondo seus trabalhos na feira de artesanato realizada duas vezes por semana na Praça Roberto Silveira. “Moro perto da Praça São Sebastião e tenho muitos amigos e conhecidos por aqui. Tenho três filhos e tenho que sobreviver”, disse a expositora que produz portas retrato, abajures e porta-jóias de vários modelos com preços que vão de R$ 7 a R$ 50.
•  Expondo pela primeira vez em uma feira de artesanato, Monique Oliveira, de 26 anos contou com a ajuda da mãe Lilian nessa nova empreitada. Trabalhando com vários tipos de tecidos ela vende seus produtos de porta em porta desde dezembro. “Espero agradar as pessoas com o que produzo. Aprendi a fabricar porta-óculos, bolsas, mochilas em tecido, entre outras coisas, no curso da igreja evangélica do bairro Jardim Gramacho no ano passado”, comemora Monique.( Fotos Rafael Barreto
•  Para que serve a ciência básica? Você sabe quem são e como vivem os cientistas? Para responder essas e outras questões, o Museu Ciência e Vida, situado na Praça Roberto Silveira, em Caxias, preparou uma programação especial para o público e, sobretudo, para os estudantes do Ensino Médio e Fundamental. Uma vez por mês, o museu abrirá o auditório para o encontro entre profissionais de ciências e visitantes.



•  Em clima de bate de papo, o projeto “DE FRENTE COM O CIENTISTA” pretende promover a troca informal de ideias e experiências entre pesquisadores e o público, contribuindo para uma imagem mais acessível e popular aos investigadores e à ciência.  O projeto visa desmistificar pretensos paradigmas em torno desses profissionais, além de incentivar novos talentos.
•  Ao todo serão sete profissionais que farão parte do projeto De Frente com o cientista. O primeiro acontece no dia 12 de abril no Museu Ciência e Vida. As inscrições podem ser feita através do telefone: 2671-7797. O museu fica na Rua Aílton da Costa s/n, no bairro 25 de Agosto em Duque de Caxias. A entrada é gratuita. Para mais informações: contato@museucienciaevida.com.br
•  Jerson Lima, graduado em Medicina, Doutorado em Ciências Biológicas (Biofísica), Pós-Doutorado em System e Urbana-Champaign pela Universidade de Illinois. Profº Titular no Instituto de Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Diretor Científico da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro ( Faperj) – estará à frente do Projeto nesta sexta-feira (12) das 14h às 17hs.
•  Para aqueles que desejam ingressar em universidade pública, chegou a oportunidade de concorrer a uma das 6.328 vagas do Vestibular Cederj / Universidade Aberta do Brasil 2013.2. São oferecidas 13 opções de cursos gratuitos nas instituições de Ensino Superior que integram o Consórcio Cederj da Fundação Cecierj (CEFET, UENF, UERJ, UFF, UFRJ, UFRRJ e UNIRIO).
•  As inscrições serão feitas somente pela internet, na página www.vestibular.cederj.edu.br, até o dia 12 de maio. O valor da taxa é R$ 55,00. No ato da inscrição será necessário escolher o pólo de ensino e o curso. A distribuição das vagas pelos 32 pólos existentes em todas as regiões do Estado do Rio de Janeiro, que representam as universidades, pode ser consultada no site www.cederj.edu.br.
•  Os candidatos têm a opção de escolher entre: Administração (659 vagas); Administração Pública (437); licenciaturas em Ciências Biológicas (871), Física (385), Geografia (240), História (250), Letras (300), Matemática (790) e Pedagogia (786). Também estão incluídos os cursos de: Química (276), Turismo (285); Tecnologia em Sistemas de Computação (799) e Tecnologia em Gestão de Turismo (250). A prova do Vestibular Cederj acontece no dia 8 de junho (sábado) e os aprovados iniciarão a graduação no segundo semestre letivo de 2013.
•  O Consórcio Cederj pertence à Fundação Cecierj, órgão vinculado à Secretaria de Ciência e Tecnologia, conta com mais de 30 mil alunos matriculados nos cursos universitários a distância. O Consórcio disponibiliza 32 pólos regionais, localizados em: Angra dos Reis, Barra do Piraí, Belford Roxo, Bom Jesus do Itabapoana, Campo Grande, Cantagalo, Duque de Caxias, Itaguaí, Itaocara, Itaperuna, Macaé, Magé e Miguel Pereira. Além de Natividade, Niterói, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Paracambi, Petrópolis, Piraí, Resende, Rio Bonito, Rio das Flores, Rocinha, Santa Maria Madalena, São Fidélis, São Francisco de Itabapoana, São Gonçalo, São Pedro da Aldeia, Saquarema, Três Rios e Volta Redonda.
•  Por meio do modelo semipresencial de ensino, o Cederj proporciona ao aluno um Ambiente Virtual de Aprendizagem (pela internet) e acesso aos tutores para apoio direto ao conteúdo das matérias. Os estudantes são incentivados a participação das atividades propostas e são orientados para a metodologia da educação a distância (EAD), com ênfase na necessidade de se adquirir autonomia na aprendizagem. Além disso, o aluno recebe gratuitamente todo material didático do curso tanto na forma online ou em grande parte de modo impresso. As avaliações presenciais ocorrem em datas e horários pré-determinados. Quanto às eventuais dúvidas, os universitários também podem saná-las por telefone (0800) ou pela internet.


•  Como parte da ação de combate à corrupção que ocorre nesta terça (9) em 12 estados, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro deflagraram operação conjunta para desarticular esquemas de sonegação fiscal praticados por empresas que comercializam café em grãos. Em Minas Gerais, sete pessoas foram presas na Operação Robusta (relação com o tipo de café produzido no País)
•  Desde o início da manhã, foram cumpridas em Minas Gerais ordens judiciais de busca e apreensão em sete empresas e dois escritórios de contabilidade nas cidades de Manhuaçu, Ervália e Resplendor, além de mandado de prisão expedido contra um contador. O objetivo principal é identificar os reais coordenadores do esquema e a localização dos ativos sonegados e desviados dos cofres públicos.
•  De acordo com informações do Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG), foram identificadas operações simuladas de compra e venda de café entre os três estados com uso de notas fiscais inidôneas. A finalidade é não pagar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Os reais beneficiários do esquema foram os corretores e atacadistas de café envolvidos na fraude.
•  No Espírito Santo, a operação cumpre 11 mandados de busca e apreensão, dez mandados de prisão temporária, além da efetivação de ordens judiciais de sequestro de bens, ativos e valores supostamente desviados, visando à restituição dos valores sonegados.
•  Os três estados foram lesados pelo esquema de sonegação. O Espírito Santo é o que teve mais prejuízos, pois recebeu mais créditos inidôneos, seguido por Minas e Rio de Janeiro. No Espírito Santo, a ação resultou na sonegação de R$ 100 milhões nos últimos três anos, segundo estimativa do MP local.
•  Em Minas Gerais, a operação contou com a participação de 21 auditores fiscais, 21 policiais militares e três promotores de Justiça. No Espírito Santo, dez membros do Ministério Público, 35 auditores fiscais e 94 policiais militares auxiliam nos trabalhos.
•  A ausência dos presidentes das operadoras de telefonia móvel convidados a falar nesta terça (9), em audiência pública na Câmara dos Deputados deu mais força à proposta de criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar as empresas do setor. A avaliação é do presidente da Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia da Casa Legislativa, deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), um dos proponentes do debate.
•  Goergen informou que o presidente da comissão de Fiscalização Financeira e Controle, deputado Edinho Bez (PMDB-SC), deve se reunir até o fim da semana com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) para tratar a questão. “O deputado Edinho está solicitando um contato com o presidente Henrique Alves ainda esta semana para que na próxima [semana] a proposta da CPI saia em nome das duas comissões, o que garante mais peso a ela. A ausência deles [dos executivos] aqui, hoje, justifica isso. A CPI ganha força com essa ausência”, destacou.
•  O deputado Jerônimo Goergen disse que existem dois requerimentos na Câmara pedindo a criação da CPI da Telefonia. Ambos têm o número mínimo de assinaturas exigido (171) e aguardam decisão da Secretaria-Geral da Mesa. O mais antigo foi apresentado pelo deputado Ronaldo Nogueira (PTB-RS) no ano passado. Neste ano, mais um requerimento foi apresentado pelo deputado César Halum (PSD-TO).
•  Goergen enfatizou que, a partir do diálogo com o presidente da Câmara, os parlamentares definirão a melhor forma de encaminhar a proposta: se por meio de apoio aos requerimentos existentes ou com a formulação de um novo requerimento. “Se for preciso, faremos um novo [requerimento], mas ainda vamos avaliar. O fato é que a proposta dá mais força para que o presidente [da Câmara] tire da fila o que é prioridade para o Brasil”, disse, acrescentando que os presidentes das duas comissões pretendem aprovar na próxima reunião conjunta, na semana que vem, a convocação dos executivos.
•  O parlamentar explicou que o regimento interno da Câmara será analisado para verificar a possibilidade de uso desse instrumento para o setor privado. "De qualquer forma, a CPI tem o poder de convocação e pode ser esse o caminho. Que venham as empresas e falem para o Brasil porque não temos telefone", disse.
A audiência pública sobre a qualidade do serviço oferecido pelas empresas do setor, na manhã de hoje (9), foi encerrada pouco depois de ter começado, diante da ausência dos executivos convidados a falar sobre o assunto. Parlamentares que integram as comissões decidiram se retirar da sala em repúdio
•  Como foram convidados, os executivos não eram obrigados a comparecer à audiência. Eles decidiram enviar o diretor executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), Eduardo Levy, para falar em nome da empresas Claro, Oi, TIM, Vivo, GVT, Telemar e NET. Levy lamentou o encerramento da audiência. Para ele, perdeu-se uma oportunidade para um diálogo esclarecedor.
•  "Não vim aqui esperando que não houvesse um debate crítico, ácido. Fiz uma apresentação extensa, mostrando que há problemas sim, mas também encaminhamentos de soluções e que precisamos de apoio dos parlamentares para uma série de coisas. Foi uma oportunidade perdida, mas a decisão tem que ser respeitada", disse.
•  Em conversa com funcionários da Câmara, ao fim da audiência, o diretor de Relações Institucionais da Oi, Marcos Mesquita, criticou a suspensão dos debates e disse que as empresas optaram por mandar um representante único, entre outros motivos, em função da dificuldade de coordenar as agendas dos presidentes de todas elas. "Você não consegue coordenar as agendas de cinco, seis presidentes ao mesmo tempo, mas ninguém gostaria de sonegar informações. Estamos sempre na plateia", disse.


•  O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello liberou na segunda (8) seu voto por escrito no julgamento da Ação Penal 470, o mensalão. Ele era o único integrante da Corte que ainda estava revisando suas considerações. Agora, a expectativa é que o acórdão seja concluído em dois ou três dias úteis.
•  O ministro terminou a revisão do voto na última sexta-feira (5) e fez mais uma conferência hoje, mas não divulgou o número de páginas. Ele informou, por meio da assessoria de imprensa do STF, que demorou para concluir sua parte porque foi um dos que mais intervieram no julgamento, depois do relator Joaquim Barbosa e do revisor Ricardo Lewandowski.
•  Ainda segundo a assessoria do STF, o acórdão agora será montado pela Secretaria Judiciária do STF, etapa que deve levar de dois a três dias úteis. O acórdão reúne as principais decisões do julgamento, além de votos e intervenções orais de todos os ministros. Somente após a publicação do acórdão, as sentenças podem ser executadas ou as partes podem recorrer.
•  O recurso deve ser apresentado em até cinco dias úteis. Incomodados com o prazo restrito para analisar o acórdão, vários advogados acionaram o STF para conseguir mais tempo, mas todas as solicitações foram negadas pelo relator Joaquim Barbosa. Agora, eles querem que o plenário do Supremo analise os pedidos.

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