CUSTAR R$ 157,8 BILHÕES AO BC
O Banco Central (BC) teria que pagar R$ 157,8 bilhões de
indenização caso as instituições financeiras em regime de intervenção ou liquidação
extrajudicial ganhem suas causas na Justiça. Entretanto, segundo análise da
Procuradoria do BC, na maioria dos casos não há risco de o banco ser julgado
culpado.
Segundo o procurador-geral do BC, Isaac Sidney Menezes
Ferreira, devido ao baixo risco, a autarquia tem somente R$ 1,4 bilhão reservados
para o caso de perder algum processo na Justiça. “Mais da metade dos processos
têm risco depressível”, disse o procurador-geral do BC.
De acordo com Ferreira, atualmente, são 627 relacionados
ao regime especial (intervenção e liquidação extrajudiciária). Em 95% (596) dos
casos, o BC é réu no processo.
Ele informa que em 94,22% das ações relacionadas a
regimes especiais encerradas desde janeiro 2004 o resultado é favorável ao BC.
Os dados também mostram que as decisões foram desfavoráveis em 4,19% dos casos
e neutras, em 1,6%. Nesse período, foram cerca de mil ações.
A determinação do regime especial ocorre depois que a
fiscalização do BC verifica algum tipo de problema na instituição financeira,
como ausência de liquidez (falta de dinheiro), desvio de dinheiro e
descumprimento de normas.
Inicialmente, o banco adota a intervenção na instituição,
por prazo determinado. Depois, a instituição financeira vai a liquidação
extrajudicial, com a venda de bens para pagar credores.
Edição: Beto Coura
BAIXADA CONTINUA SENDO O
QUINTAL DO RIO DE JAENIRO
De nada adianta o governo patrocinar a candidatura
antecipada do vice-governador Luiz Fernando Pezão, inclusive os pastéis com
caldo de cana servidos nas feiras-livres, se a Baixada Fluminense continua
sendo vista pelo aristocrata Sérgio Cabral como um quintal da Capital, para
onde são enviados os dejetos produzidos no eixo Leblon-Barra da Tijuca. A
partir da expulsão dos franceses e a fundação da cidade do Rio de Janeiro, a
Coroa portuguesa viu a região à oeste do rio Meriti como um grande quintal, de
onde até hoje é recrutada a mão de obra barata, sem qualificação, para servir
aos senhores feudais que ocupam a orla da Cidade Maravilhosa.
Com os olho$ focado$ na Copa do Mundo (2014) e nos Jogos
Olímpicos (2016), o Governo do Estado abandonou a região que fornece para os privilegiados
moradores da Barra a água que falta nas torneiras da Baixada, recebendo em
troca a escória da sociedade, representada pelos traficantes de armas e drogas,
convidados pela Secretaria de Segurança para se retirarem de seus antigos
feudos, as favelas da Zona Sul, presença que incomodam os turistas que visitam
o Rio de Janeiro, como foi reproduzido pela ficção semana passada no choque
entre a jovem traficada e a sua mãe biológica: uma menina rica, criada na
Turquia, que descobre que sua mãe e irmãs vivem numa favela onde a trilha
sonora mescla funk e rajada de fuzis e metralhadoras
Na época dos bondes, havia um modelo, batizado pela
população de Taioba, em que o segundo carro da composição era destinado às
lavadeiras que atendiam às família ricas da Zona Sul do Rio de Janeiro. Sem
bancos, as lavadeiras, moradoras do subúrbio e da Baixada, podam empilhar
tranquilamente, as trouxas de roupas que eram lavadas com água retirada de
poços ou dos rios da região.
Hoje, os “Taiobas” foram substituídos por barcas, trens,
ônibus e metrô, onde os passageiros são tratados pior do que gado, pois não tem
defesa nem a SUIPA, muito menos os políticos que, pretensamente, são seus
representantes na diversa Casas legislativas.
Enquanto a receita das concessionária vão para as contas
bancárias de seus acionistas, o Governo continua comprando trens na China que
não cabem na bitola da malha ferroviária carioca, mas garantem repetias idas à
Pequim de negociadores do Governo, numa espécie de turismo de negócio onde o
consumidor acaba pagando a conta, através de tarifas escorchantes e balanços
fraudados, como ocorreu com o balanço da Barcas S/A, que não incluía em suas
receitas os aluguéis recebidos dos donos de lojas nos terminai de embarque e
desembarque, muito menos dos estacionamentos explorados pela concessionária.
Numa manobra escandalosa, o governo chegou a doar R$ 400 milhões aos
pobrezinhos dos sócios da concessionária, a título de reparação de dano de um
suposto prejuízo.
ALEXANDRE ACONSELHA CAMPOS
A ESPERAR AS ELEIÇÕES DE 2018
Numa entrevista ao jornal “Valor Econômico” deste fim de
semana, o prefeito lembrou a trajetória fulgurante do alagoano Fernando Collor,
comparado com a crise do mensalão que envolveu o presidente Lula. Para Alexandre
Cardoso, o que segurou Lula, durante o maremoto político do mensalão, foram os
movimentos sociais. Ele tinha base. O nosso partido cresceu eleitoralmente, mas
precisa de base popular, que, lógico, ainda não tem.
Alexandre Cardoso disse ainda que o PSB hoje não tem uma
estrutura para poder lançar candidato a governador no Rio de Janeiro, em São
Paulo, em Minas.
Para o prefeito e presidente do PSB/RK, a legenda
necessita de uma grande aproximação com as bases.
“O PSB tem que entrar no movimento sindical, no movimento
popular. Do contrário, não resiste”, afirmou.
O PSB foi o partido que mais cresceu nas eleições municipais
em 2012. Saltou de 310 para 443 prefeituras e está governando para 11% do
eleitorado, enquanto antes do último pleito, este percentual chegava a 6%. Além
disso, é a legenda que governa o maior número de capitais (seis) – Recife (PE),
Fortaleza (CE), Porto Velho (RO), Belo Horizonte (MG) e C
MP VAI REABRIR
INQUÉRITO SOBRE
CAÇADA A TRAFICANTE
NA MARÉ
O procurador-geral de Justiça, Marfan Martins Vieira,
afirmou que vai solicitar imediatamente o desarquivamento do inquérito que
apura a morte do traficante Márcio José Sabino Pereira, o “Matemático”. A
decisão foi tomada após a exibição das imagens feitas pela câmera do
helicóptero da Polícia Civil, em 11 de maio de 2012, na Favela da Coreia, Zona
Oeste do Rio.
As imagens da operação de busca ao traficante foram exibidas pelo programa “Fantástico”, da TV Globo, na noite de domingo (05). Um DVD com o vídeo foi entregue ao procurador-geral pelo deputado estadual Marcelo Freixo, na manhã desta segunda-feira (06). O vídeo mostra policiais na aeronave atirando contra o veículo do traficante e atingindo casas e prédios da Favela da Maré, expondo moradores a risco.
O inquérito havia sido arquivado no IV Tribunal do Júri, em 5 de novembro de 2012, a pedido do Ministério Público. Segundo a promotora que solicitou o arquivamento, a prova pericial não era conclusiva quanto à procedência dos tiros: se partiram do helicóptero ou se o criminoso teria sido morto pelos próprios comparsas.
De acordo com o deputado, as imagens mostram que não havia policiais na favela no momento da operação. Além disso, segundo ele, a chefia da Polícia Civil não tinha conhecimento da ação, que não teria cumprido o padrão mínimo de segurança exigido para proteger os moradores da comunidade.
As imagens da operação de busca ao traficante foram exibidas pelo programa “Fantástico”, da TV Globo, na noite de domingo (05). Um DVD com o vídeo foi entregue ao procurador-geral pelo deputado estadual Marcelo Freixo, na manhã desta segunda-feira (06). O vídeo mostra policiais na aeronave atirando contra o veículo do traficante e atingindo casas e prédios da Favela da Maré, expondo moradores a risco.
O inquérito havia sido arquivado no IV Tribunal do Júri, em 5 de novembro de 2012, a pedido do Ministério Público. Segundo a promotora que solicitou o arquivamento, a prova pericial não era conclusiva quanto à procedência dos tiros: se partiram do helicóptero ou se o criminoso teria sido morto pelos próprios comparsas.
De acordo com o deputado, as imagens mostram que não havia policiais na favela no momento da operação. Além disso, segundo ele, a chefia da Polícia Civil não tinha conhecimento da ação, que não teria cumprido o padrão mínimo de segurança exigido para proteger os moradores da comunidade.
RÁPIDAS
• O Conselho Comunitário de Segurança faz um
balanço da estatística do 15º BPM em relação as operações realizadas entre os
dias 16 e 29 de abril em Duque de Caxias. Em cima desta estatística, fica
confirmado que com as ocupações das UPPS no Rio de Janeiro, o índice de
violência no município aumentou.
• Ao invés de tranquilizar a população e
demonstrar a eficiência da Polícia, os números revelam o crescimento da ação
criminosa na cidade a partir da ocupação das favelas da Zona Sul do Rio de
Janeiro. Os dados do 15º BPM revelam que foram realizadas, em apenas duas
semanas, 47 prisões, apreendias 19 armas e granadas, recuperados 505 veículos,
entre motos e automóveis, bem como recuperado um caminhão do Correios.
• Nos bairros Parque Felicidade, Paulicéia e 25
de Agosto, que cercam a Vila Operária, por exemplo, cresce o número de roubos a
residências e assaltos. Na semana passada, moradores de um prédio na rua Tarce
de Freitas Lima, antiga Piauí, fronteira entre Paulicéia e 25 de Agosto, foram
vítima de um segundo roubo, quando ladrões arrombaram um apartamento, fazendo a
“limpa” enquanto os moradores dormiam.
• No primeiro roubo desse tipo, ocorrido no 5º
andar do prédio, os ladrões levaram, entre outras coisas, a mochila de um
menino de 11, onde estava todo o seu material escolar, inclusive a apostila
vendida pela escola por cerca de R$ 800 reais.
• Também na semana passada, um grupo fez um
arrastão num bar-mercearia da Rua Paraíba, paralela à Piauí, levando celulares,
carteiras e dinheiro dos frequentadores. A Rua Piauí é uma conhecida rota de
fuga de bandidos, pois permite a saída tanto para a Itatiaia, para a Vila
Operária ou para o Rio de Janeiro.
• Depois do registro na 59ª DP/Caxias da ação
dos bandidos, é comum a presença de viaturas da PM nos cruzamentos da rua
Piauí, mas, para o moradores da região, isso não representa segurança. Apenas
uma simples exibição da PM, sem qualquer resultado prático.
• Embora condenada pelo Bispo Macedo, a novela
de Gloria Peres revela algumas das maiores mazelas do País, que é o tráfico de
pessoas. E a estapafúrdia decisão do Tribunal de Justiça a Bahia de afastar um
juiz Luís
Roberto Cappioque anulou, corretamente, a adoção, feita em 48 horas, de 5
crianças, de uma família de agricultores, levadas por
famílias de classe média de S. Paulo.
• A postura do TJBA é uma daquelas decisões que
deixa o povo “de queixo caído”, tal e qual a do Tribunal de Justiça do Rio de
Janeiro, que mandou soltar os bandidos, ligados ao traficante Nem da Rocinha,
que invadiram um hotel na Zona Sul da Capital em agosto de 2010, local onde se
realizava um congresso internacional de odontologia, fazendo reféns hóspedes e
funcionários.
• A notícia da invasão correu o mundo,
denegrindo a imagem do país, mas o TJRJ entendeu que a sentença que condenou os
invasores a pena de pelo menos 16 anos de prisão, não fora devidamente
fundamentada quanto á periculosidade dos réus a ponto de impedir que eles
recorressem em liberdade.
• Afinal, invadir um sofisticado Hotel da Zona
Sul, portando fuzis e metralhadoras, não significa nenhum risco para hóspedes e
funcionários. Além do mais, pelo menos dois bandidos foram presos, depois da condenação,
portando armas pesadas. Esses pequenos detalhes não foram suficientes para
convencer o desembargador da periculosidade dos réus.
• A Light, controlada pela estatal Cemig
(Governo de Minas), resolver economizar as despesas com os cortes de
fornecimento para os fornecedores inadimplentes. A legislação em vigor permite,
a grosso modo, que a empresa suspenda o fornecimento de energia depois de 15
dias do vencimento da fatura.
• Como a multa é de apenas 2%, há algum tempo,
sem aviso prévio, a empresa passou a considerar que o fornecimento seria
automaticamente após o 16º dia do vencimento. Assim, na conta seguinte, o
consumidor pagava uma taxa, de quase R$ 200,00, dependendo do consumo, a título
de corte e religamento, serviços que não eram mais efetivados, só a cobrança.
• Este ano a empresa resolveu adotar uma nova
tática. Vencida a fatura do mês, a concessionária envia um aviso ao sistema
SPC/SERASA, comunicando que o consumidor está inadimplente. Feito isso, o
sistema de proteção ao crédito envia uma carta ao consumidor, dando 10 dias
para que a pendência seja resolvida.
• Desta forma, o consumidor com a conta vencida
e que vai comprar o presente do mamãe esta semana, será surpreendido pela
negativa de crédito, pois seu nome está na “lista suja” do SPC/CERASA.
• Assim, sem gastar um tostão de custas a não
ser o comunicado ao SPC, a concessionária obriga o consumidor inadimplente a
pagar sem delongas a conta em atraso, pois se a nova maneira de cobrança
garante a continuidade dos serviços, impede que o consumidor compre um simples
ferro de passar para dar de presente no "Dia as Mães”.
• O ex-ministro Ciro Gomes (PSB), irmão do
governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), afirmou que a sucessão no Ceará deve se
dar em torno do debate de ideias e não em torno de nomes; “Em vez de ficar
Chico, Manoel, ‘rola-bosta’, quem é que vai ser o candidato, nós vamos defender
um conjunto de ideias e ver quem é mais capaz, mais coerente, de fazer isso
acontecer pro povo do Ceará”. Apear de tudo, Ciro diz preferir que o PSB tenha
candidato próprio para disputar o Palácio da Abolição no próximo pleito
majoritário.
• De janeiro a março deste ano, a cada 15
segundos, um consumidor brasileiro foi vítima de tentativa de fraude com
documentos ou dados pessoais roubados por criminosos, que recorrem a essa
estratégia para conseguir crédito sem ter de pagar pelo dinheiro obtido ou para
tirar vantagem em um negócio sob falsa identidade.
• Levantamento feito pela Serasa Experian
identificou 507.546 ações do gênero, número 5,14% maior que o registrado em
igual período de 2012, quando houve 482.756 tentativas de fraudes. A maioria
das tentativas no primeiro trimestre deste ano, ou 39%, ocorreu no setor de
telefonia, com 195.894 casos.
• Com o uso de documentos falsos ou roubados,
os golpistas compram linhas de celulares para obter endereço e comprovar
residência, por meio de correspondência. Dessa forma, o criminoso pode abrir
contas em bancos e conseguir talões de cheques, cartões de crédito e até
efetuar empréstimos bancários em nome de outras pessoas.
• A pesquisa mostra que houve uma mudança no
comportamento dos criminosos. No primeiro trimestre do ano passado, o principal
alvo dos ataques eram vítimas lesadas pelo setor de serviços, que passou para o
segundo lugar representando 30% das ações ou 154.005 casos. Na mira estão
negócios com seguradoras, construtoras, imobiliárias e serviços como pacotes
turísticos, salões de beleza entre outros.
• Já o setor de bancos e financeiras ocupa a
terceira posição com 106.514 tentativas de fraudes, o equivalente a 21% do
total e, em seguida, aparece no ranking
o varejo com 2% do total, ou 8.540 casos. Nesta última ação é comum a compra de
aparelhos eletrônicos (TV, aparelho de som etc.) deixando a conta para a
vítima.
• De acordo com a Serasa Experian, as maiores
vítimas são consumidores que tiveram documentos roubados. Os criminosos também
se aproveitam da falta de cuidado de usuários da internet, que registram dados
pessoais sem verificar a idoneidade e a segurança dos sites. Diante disso, a empresa
recomenda que ao ser roubado, perder ou ter um documento extraviado o
consumidor cadastre a ocorrência, gratuitamente, na base de dados da Serasa Experian.
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