MORADORES
FAZEM MUTIRÃO
PARA
RECUPERAR BIBLIOTECA
Pais,
alunos, professores e voluntários do projeto “Comunidade Educadora”, realizada
pela Ong Guadá Vida na Escola estadual Guadalajara, no bairro Olavo Bilac, promovem
neste sábado (17) na praça Otávio Carneiro, em frente
á Escola Gustavo Ambrust, ( Praça do Bilac), a partir das 10:00 horas,
um protesto diferente para condenar o fechamento do projeto, que funcionava a 16
anos e beneficiara alunos e pais de outras 18 escolas, inclusive 4 creches.
Eles vão fazer uma grande festa comunitária com o objetivo de arrecadar livros
e móveis para reconstruir a Biblioteca
Comunitária que funcionava numa das três salas do colégio interditadas por
decisão da Agência Metropolitana V, responsável pela parte administrativa da
rede estadual de ensino em Duque de Caxias.
Segundo
informações que circulam no colégio, os lacres, em forma de ofício colados nas
portas das três salas, foram retiradas, mas os professores, coordenadores e
voluntários do projeto continuam impedidos de entrarem nessas salas.
Segundo
um voluntário, que pediu para não ser identificado, todo o material da Ong
Guadá Vida, responsável pelo projeto Comunidade Educadora, inclusive arquivos e
documentos contábeis, foram apreendidos pela direção da escola, mas nenhum
dirigente da Ong recebeu comprovante do que foi arrecadado. Como os lacres
foram removidos, qualquer um pode entrar nas três salas, cujas chaves ficam em
poder da direção da escola.
Segundo
uma veterana professora do Guadalajara, a direção da Metro V agiu da mesma
forma que a antiga direção da FEUDUC, quando fechou o Instituto de História, a
única unidade de ensino de 3º Grau que ministrava cursos e fazia pesquisas
sobre a História da Baixada Fluminense. Até hoje, mesmo depois da mudança de
direção, os professores que tinham material pessoal ba sede do Instituto,
inclusive pesquisas e esboços de trabalhos acadêmicos (pós graduação) não
conseguiram recuperar todo o material existente à época do fechamento do Instituto
de História.
Os
professores do Guandalajara temem que o acervo de mais de 16 anos do projeto
Comunidade Educadora acabe no lixo.
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