quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

EXTRA!! EXTRA!! EXTRA!! EXTRA!!
ESTADO DO RIO ESTÁ Á BEIRA 
DO RACIONAMENTO DE ÁGUA 
No dia 22/12, o nível era de 1,7% da capacidade da
 barragem de Santa Cecília
A Agência Nacional de Águas (ANA) autorizou uma nova redução da vazão de água da Barragem de Santa Cecília, na Bacia do Rio Paraíba do Sul. A medida foi publicada no Diário Oficial da União de ontem (24). Segundo o texto divulgado pela ANA, a nova redução objetiva “a garantia de atendimento a todos os usos da bacia”. Conforme o documento, a ANA acatou pedido do Grupo de Trabalho Permanente de Acompanhamento da Operação Hidráulica na Bacia do Rio Paraíba do Sul (GTAOH). A vazão de 160 metros cúbicos por segundo (m³/s), aplicada desde setembro deste ano, passa para 140m³/s.
Até o último dia 22, a armazenagem dos reservatórios da bacia era 1,7% da capacidade, o que significa que a Região Metropolitana do Rio de Janeiro e as cidades que, ao longo do rio, utilizam o Paraíba do Sul como fonte de abastecimento estão chegando muito perto do ponto crítica e a possibilidade de racionamento de água no Estado está cada vez maior, apesar do silêncio da Cedae a esse respeito.
A Resolução 2051 revoga a Resolução 2048, do dia 23, e autoriza o novo valor de vazão até dia 31 de janeiro de 2015. As reduções de vazão em Santa Cecília são autorizadas com periodicidade desde maio de 2014. O objetivo “é preservar o estoque de água disponível nos reservatórios da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, devido à importância da bacia para o abastecimento de várias cidades, inclusive a região metropolitana do Rio de Janeiro” acrescentou o texto da ANA.Além da autorização, a resolução publicada no Diário Oficial da União prevê que a ANA, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e o estado do Rio de Janeiro façam avaliações sobre o impacto da medida no uso da água. 
A nota da ANA informa, ainda, sobre o volume morto. Até o último dia 22, a armazenagem dos reservatórios da bacia era 1,7% da capacidade. “As vazões autorizadas poderão avançar sobre o volume não operacional dos reservatórios do Paraíba do Sul, conhecido como volume morto, já nos próximos dias”.
Diferentemente do Sistema Cantareira, não será necessário realizar obras para retirada de água, já que o processo poderá ser feito usando apenas a gravidade.
A Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul é composta pelos reservatórios de Paraibuna, Santa Branca, Jaguari e Funil. (Com Agência Brasil)


PRISÃO DE EXECUTIVO NÃO IMPEDIRÁ
NOVOS CRIMES DAS EMPREITEIRAS 
Advogados do vice-presidente da empreiteira Camargo Corrêa, Eduardo Hermerlino Leite, preso durante a sétima fase da Operação Lava Jato, disseram à Justiça Federal que a prisão dele não vai impedir que as empresas cometam mais crimes, conforme a defesa apresentada na segunda-feira (23) ao juiz Sérgio Moro, responsável pelo processo.
Além de negar as acusações de lavagem de dinheiro, corrupção e uso de documento falso, os advogados do executivo alegam que a prisão preventiva de Hermerlino Leite não se justifica. Leite e executivos de outras empreiteiras estão presos na Superintendência da Policia Federal em Curitiba há 40 dias.
˜Com o máximo respeito, a alegação de interrupção do ciclo delitivo não se sustenta. Acreditar que a prisão do acusado, funcionário de terceiro escalão de uma das empresas envolvidas, impedirá a prática de novos crimes é crença que foge à lógica e ao bom senso. Na prática, não existe nenhuma conexão entre a prisão do denunciado e a cessação da prática de novos crimes por parte das empreiteiras˜, diz a defesa.
No mesmo documento, os advogados afirmam que o executivo da Camargo Corrêa ˜foi eleito como bode expiatório" para servir de alerta para outros acusados. A afirmação rebate uma declaração de Sérgio Moro, quem em despanho sobre as investigações, em novembro, disse que as prisões determinadas por ele são um “remédio amargo” para coibir a continuidade dos casos de corrupção na Petrobras.
"Parece que o acusado foi eleito como bode expiatório, para advertir com o remédio amargo da prisão preventiva as empreiteiras de que essa forma de fazer negócio com a administração pública não é mais aceitável.  Ora, definitivamente, a prisão preventiva não tem a finalidade de alerta a terceiros!", disse a defesa.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), além da Camargo Corrêa, as empreiteiras Engevix, OAS, Galvão Engenharia, UTC Engenharia e Mendes Júnior faziam parte de um "clube" para fraudar as licitações da Petrobras, mediante pagamento de propina a diretores da estatal. Eduardo Hermerlino Leite e mais 38 investigados se tornaram réus na Justiça Federal, em Curitiba, em ações penais oriundas da sétima fase da Operação Lava Jato, realizada pela Polícia Federal para apurar irregularidades nas relações entre a estatal do petróleo e as empreiteiras, (Com Agência Brasil), 

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