quinta-feira, 23 de agosto de 2012

BAIXADA URGENTE

DESTINO DA CEDAE ESTÁ
NAS MÃOS DO PREFEITO

A ameaça feita esta semana pelo prefeito Zito –  de anular, através de uma ação judicial,  a prorrogação por mais d 30 anos da concessão em favor da Cedae dos serviços de abastecimento de água e coleta e tratamento  de esgotos – abriu uma discussão sobre as condições em que a concessão, feita em 1954. Um conhecido advogado consultado pelo blog,  que teve acesso a uma cópia do novo contrato, discorda da anulação pura e simples desse contato, pois o próprio documento, elaborado pela assessoria jurídica da estatal, aponta o caminho para a sua rescisão, inclusive sobre a posse, por parte do município, de todas as construções e equipamentos instalados no município – reservatórios, estações de bombeamento e rede de distribuição – ao  longo dos últimos 50 anos.

Uma das clausulas do  contrato assinado pelo presidente da Câmara e irmão do ex prefeito, Divair Alves de Oliveira Jr, mais conhecido como Júnior Reis, como prefeito interino, estabelece que, a partir do segundo ano (março de 2010), “a Cedae deverá elaborar relatórios anuais de desempenho, os quais serão publicados juntamente com o balanço patrimonial, de forma clara e destacada, em jornal de circulação na ÁREA AFETA Á EXPLORAÇÃO, como também em rede virtual de grande alcance, de modo a divulgar as metas e  resultados alcançados no anto imediatamente anterior”.
Segundo  a análise desse advogado, basta a Procuradoria Geral do Municipio alegar a quebra de contrato – a não divulgação de relatório anual de desempenho – para que todo o patrimônio aqui  instalado seja revertido em favaor do patrimônio do município. Como tem o monopólio da captação, tratamento e transporte de água, a Cedae terá de continuar a fornecer a água de que o município precisa, da mesma forma que Furnas fornece energia elétrica para Ampla e Light distribuírem em suas respectivas áreas de concessão. Simples assim!
 A  Prefeitura atem 11 carros pipas para abastecer a rede escolar

BAIRRO  DE CAXIAS  FARÁ  CAMINHADA
PARA  RESGATAR  A  SUA DIGNIDADE

Fundado em 1922 com o loteamento da Fazenda da Jaqueira,  de Da. Francisca Tomé e vizinha à Vila Meriti, o bairro do Centenário foi um marco na industrialização de Duque de Caxias na primeira metade do Século XX sediando empresas importantes como uma fábrica de doces, mais tarde transformada em refinaria de açúcar, de tecidos de sacaria de juta e de linho e botões (foto), de vidros, hoje sede do 15º Batalhão da PM e cujos antigos operários fundaram as primeiras escolas de samba da região, União e Capricho, além do  “Bloco do China”, que se uniram na criação da Grande Rio, de tintas, da Cia. de Águas de Caxias (atual Cedae), de sabão, cuja área irá abrigar uma unidade do tradicional Colégio Pedro II ente outras.
Hoje com 35 mil eleitores, o Centenário não elege um vereador desde a década de 60, quando elegeu Armando Belo de França, braço direito do Delegado Amyl Ney Rechaid, responsável pela localização e morte de “Tião Medonho”, um operário desempregado que organizou e liderou o assalto a um trem pagador da Central do Brasil em Nova Iguaçu em 14 de junho de 1960.
Além de perderem prestígio político e econômico com o fechamento de empresas de grande porte como Açúcar Pérola, Vidros Merity, Tintas Kaury e União de Tecidos, os moradores do Centenário se tornaram reféns dos bandidos que fugiram de favelas da Capital em função da implantação das UPPs, o que, aos olhos da mídia da Capital, transformou o pacato bairro em “Complexo da Mangueirinha”, que reuniria os moradores de diversas comunidades carentes como Mangueira, Sapo e Sossego.
Para tentar mudar esse panorama e retomar o seu papel de protagonista na vida política de Duque de Caxias, as lideranças comunitárias do Centenário estão organizando a Caminha da Paz, que pretende reunir num só evento os candidatos a vereador residentes no bairro, embora por partidos diferentes. Será neste domingo, 26 de agosto, a partir das 09:00 hs., com concentração na esquina das ruas Petrópolis com  Vassouras, ao lado do colégio Rezende Laje. O  movimento de resgate da dignidade do bairro e de seus moradores deverá contar com a presença dos candidatos Gaspar Vera Cruz (PSB), Professora Lauricy (PT), Aluízio Júnior (PT), Marquinho da Juventude (PT), Nei da Lagoinha (PTC) e TITI (PSL).
Esse poderá ser o ponto de partida de uma saudável reação da coletividade e de união de propósitos com vistas a uma nova ordem política, em que os moradores dos bairros que formam as cidades deixem de ser tratados, pela maioria dos candidatos a cargos eletivos, como gado a caminho do matadouro, sem vontade e  sem dignidade. Como filho do Centenário, eu apoio!

PROFESSORES EM GREVE TROCAM
AUMENTO POR PLANO DE CARREIRA
A presidenta do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), Marinalva de Oliveira, esteve nesta quinta (23) no Ministério do Planejamento para protocolar uma contraproposta dos professores à pasta, apesar de o governo ter encerrado as negociações com a categoria desde o dia 3 de agosto, quando assinou acordo com o Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes).
De acordo com Marinalva de Oliveira, na contraproposta, os docentes abrem mão de aumento e dão preferência à reestruturação da carreira. O documento pede que, a cada degrau de progressão, os professores tenham ajuste de 4% - anteriormente, o percentual desejado era 5%. Segundo a presidenta do Andes-SN, a categoria também decidiu acatar o piso de início de carreira proposto pelo governo, de R$ 2 mil. "Antes, pleiteávamos R$ 2,5 mil, salário inicial considerado ideal pelo Dieese [Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos]".
Marinalva teve que entregar uma cópia da contraproposta ao setor de protocolo da Secretaria de Relações do Trabalho, já que nenhum representante do Ministério do Planejamento foi designado para recebê-la. Segundo a presidenta do Andes-SN, o mesmo ocorreu no Ministério da Educação. "Não conseguimos ser recebidos pelo ministro [Aloízio Mercadante]", disse.

RÁPIDAS

  Quem assistiu a apresentação da maioria dos candidatos a vereadores no horário eleitoral ficou com a impressão de que nossos partidos políticos, por comodismo, oportunismo ou os dois, não tiveram maiores cuidados na escolha dos nomes que comporiam a nominada encaminhada à Justiça Eleitoral.
  É constrangedor que homens e mulheres, que se apresentam como candidato a uma cadeira de vereador, isto é, um “fazedor de leis” que irão afetar, para o bem ou para o mal, a vida de cada cidadão, não consigam sequer ler o texto postado no “telepronter”.
  Por despreparo para  a função política – não sabem, na maioria dos casos, o papel do vereador – cometem disparates como defender cotas raciais, melhorias na saúde, uma creche em cada bairro, quando a cidade precisa de uma Câmara de Vereadores que defendam o interesse público, como discutir as permissões irregulares para a operação de empresas de ônibus, vans ou mototáxis, sem respeito ao passageiro, nem preocupação pela sua segurança.
  Da mesma forma, eles não discutem o saneamento básico, ou projetos para erradicar as moradias em áreas de risco (competência municipal), mudanças no Código Tributário para que o município deixe de ser bonzinho  com grandes empresas, como a Petrobrás e a Braskem (Polo Gás Químico de Campos El[iseos), que ganharam abatimento de 50% do IPTU por 20 anos, mas feroz cobrador das micro e pequenas empresas, as que mais geram riquezas e empregos no município.
  Certa vez, um professor de Direito Civil, ao ver o baixo nível da turma iniciante de uma conhecida faculdade do Grande Rio, resolveu gastar o primeiro semestre fazendo um curso intensivo de português para que os futuros advogados soubessem, ao menos, escrever corretamente as suas petições e alegações finais.
  Ninguém espera encontrar na lista de candidatos figuras do porte de um Darcy Ribeiro, José Veríssimo ou Nelson Mota, mas uns  “cursinhos”  poderiam ser implantado nas Câmaras Municipais a partir de 1º de janeiro de 2012,  de forma a impedir, ou pelo menos dificultar, a apresentação de projetos de lei sobre temas que fogem à competência dos Legislativos, ou ajudar os novos vereadores a  observarem um mínimo de coerência em seus futuros projetos.
  Projeto de lei da deputada federal Andreia Zito (PSDB/RJ) pretende dispensar os aposentados por invalidez permanente da repetição de perícias, como hoje ocorre. O projeto também dispensa da perícia os aposentados portadores de doenças graves ou contagiosas isentos do desconto do imposto de renda. A proposta, no entanto, preserva o artigo que estipula prazo de validade para a realização do laudo pericial no caso de doenças curáveis.
  Segundo a parlamentar, não faz sentido o aposentado permanente ter que periodicamente ir ao INSS para comprovar doenças como tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatite grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por irradiação ou síndrome da imunodeficiência adquirida, mesmo que a doença tenha sido contraída depois da aposentadoria.
  A Prefeitura está fornecendo  certidões negativas de tributos pela Internet. As certidões negativas de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e de ISS (Imposto Sobre Serviços) emitidas pelo Departamento de Receita terão os mesmos efeitos das certidões expedidas pela Prefeitura.
  Para ter acesso ao serviço o interessado deve acessar o site www.duquedecaxias.rj.gov.br  e clicar no link: IPTU e IS. Antes, o contribuinte era obrigado a solicitar o documento no Departamento de Receita da Prefeitura e a entrega, por cauda dos trâmites, às vezes demorava dias. As certidões negativas terão validade de 90 dias.
  Duque de Caxias foi o primeiro município da Baixada Fluminense a emitir nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e), que substitui as tradicionais notas fiscais impressas. Além de simplificar a vidas dos prestadores de serviço, a NFS-e gera créditos para os clientes. Os cidadãos e empresas que solicitarem o documento pela Internet poderão utilizar parte do ISS recolhido para abater até 50% no pagamento do IPTU
  O Assessor Especial de Arrecadação Tributária, Antônio Carlos Mota Machado, disse que o contribuinte não pagará nada pelas certidões emitidas pela Internet.
  Os animais domésticos de Duque de Caxias já têm um endereço para buscar socorro. Desde julho está funcionando, no bairro Beira-Mar, atrás do Caxias Shopping, a Unidade de Tratamento Animal (UTA) do Programa Municipal de Bem-Estar Animal – a primeira do gênero em toda a Baixada Fluminense.
  As quartas-feiras, a unidade presta consultoria veterinária gratuita, além de oferecer, também de graça, vacinação para animais contra pulgas, carrapatos e coceira. “Em breve, também teremos vacina contra a raiva”, disse Natanael Ferreira, coordenador do programa.
  Toda a semana são distribuídos 20 senhas de atendimento por ordem de chegada para donos que estão levando seus animais para a consulta. “Atendemos muito mais que isso, pois há animais que vêm apenas para receber vacina ou para fazer revisão de consulta e ver se os remédios receitados estão fazendo efeito”, explicou Natanael. Com a UTA, o programa está colocando em prática a lei municipal 2.374 aprovada em 2011, que estabelece a responsabilidade do município no bem-estar animal em seu território.
  O relator do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, admitiu nesta quarta (22) e pela primeira vez, que o julgamento só será concluído em setembro. Ele fez a consideração depois de ver o ministro revisor, Ricardo Lewandoski, seguir o voto do relator.
  Com a ponderação, o ministro se une ao ministro Marco Aurélio Mello, que, em ocasião anterior, disse considerar muito “otimista” o cronograma inicial apresentado pelo presidente da Corte, Carlos Ayres Britto. Em junho, quando o processo foi colocado em pauta, Ayres Britto garantiu que o julgamento terminaria no final de agosto.
  Barbosa também acredita que a dinâmica do julgamento vai melhorar quando o estilo de votação de cada ministro for apresentado. O revisor Ricardo Lewandowski estreou seu voto nesta tarde com viés mais subjetivo, voltado aos réus, diferentemente de Barbosa, que optou por focar nos fatos criminosos.
  Além do terceiro capítulo, já votado pelo relator e pelo revisor, outro item que promete demandar mais tempo, por envolver a conduta de vários réus, é o sexto. Esse capítulo trata dos crimes de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro dos partidos de base aliada do governo.
  A Advocacia-Geral da União (AGU) firmou hoje (23) um acordo histórico com a equipe do empresário e ex-senador Luiz Estevão para o pagamento de R$ 468 milhões aos cofres públicos federais. O empresário se comprometeu a pagar R$ 80 milhões à vista e o restante, R$ 338 milhões, será pago em 96 parcelas, no valor de R$ 4 milhões. O acordo foi assinado entre a AGU e o Grupo OK, que pertence ao ex-senador.
  Os valores referem-se a duas ações de execução de decisões do Tribunal de Contas da União (TCU) relativos ao desvio de recursos destinados à construção do prédio do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo, na década de 1990. O dinheiro será repassado aos cofres do Tesouro Nacional. Uma das ações cobra a multa e outra o débito principal do valor desviado da obra.
  Como garantia de que o pagamento das 96 parcelas será feito, a AGU manterá 1.250 imóveis penhorados, além de R$ 2,5 milhões por mês de aluguéis em crédito e mais a penhora de R$ 30 milhões do Grupo OK. Porém, não há consenso sobre o pagamento de R$ 542 milhões. O Grupo OK diverge da AGU sobre os termos para o cálculo da dívida, não reconhecendo os critérios adotados para chegar ao valor final.
  A procuradora-geral da União, Helena Maria de Oliveira Bettero, disse que não houve concessões por parte da União em relação aos valores cobrados. “É o maior valor [já acordado para pagamento] em caso de corrupção. Representa uma mudança de paradigma. É um resgate de valores muito grande e recompõe [parte do] patrimônio público”, disse ela.
  O superfaturamento no TRT de São Paulo virou um caso emblemático, pois envolveu o então  presidente do tribunal, Nicolau dos Santos Neto, conhecido como Lalau, que foi aposentado e condenado a prisão domiciliar. O então senador Luiz Estevão foi cassado devido ao envolvimento no processo.
O presidente do TRT da 2ª Região, Nelson Nazar, comemorou o acordo e disse que ele representa um resgate da confiança da sociedade na Justiça. “Representa o resgate da fé que o povo brasileiro tem na Justiça e a competência dos advogados da União. [O acordo] conta com o nosso apoio”, completou o presidente
  O seminário Políticas Públicas de Estímulo ao Consumo e seus Reflexos na Economia Brasileira, realizado quarta-feira (22) na Câmara dos Deputados, foi marcado por divergências entre os dados estatísticos apresentados por técnicos da iniciativa privada e do governo.
  O presidente da Ordem dos Economistas do Brasil, Manuel Enriquez Garcia, disse que o endividamento das famílias chega a 57% da renda e que o nível de poupança do país é 17,2% em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), soma das riquezas e bens produzidos no país.
  Números contestados pelo chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Túlio Maciel. Ele assegurou para uma plateia de economistas e assessores parlamentares, no Auditório Nereu Ramos, que o comprometimento da renda é 43,4%, e cai para 31,1% excluídos os créditos imobiliários. Parcela que, no seu entender, deve ser vista como geração de patrimônio, embora comprometa parte considerável da renda. E a taxa de investimento é 19,1% do PIB, acrescentou.
  Polêmicas à parte, “o certo, porém, é que se trata de dívida”, de acordo com o presidente do Conselho Regional de Economia no Distrito Federal (Corecon-DF), Jusçanio Umbelino de Souza, e “toda forma de endividamento deve ser vista com muita cautela”. Segundo ele, a oferta de crédito e aumento de consumo resolvem dificuldades de curto prazo, mas podem provocar descontroles contábeis a médio e longo prazos. Daí a necessidade de mais investimentos em educação financeira.
  Túlio Maciel ressaltou que “o crescimento do consumo se traduz em bem-estar”. Tanto que de 2003 a 2011 em torno de 40 milhões de brasileiros ascenderam socialmente, engrossando o mercado consumidor. E a expansão se deu em virtude do maior dinamismo econômico do país, com mais oferta de empregos e crescimento da renda, acrescidos da estabilidade de preços e da diminuição dos custos financeiros nas operações de crédito, acrescentou.
  A Unigranrio conclui nesta sexta (24) o projeto de coleta de sangue, que começou nesta quinta, em parceria com o Hemorio. A campanha está sendo realizada no campus da Rua Professor José de Souza Herdy, ao lado da 59/DP/Caias.
  Ao completar 12 anos de solidariedade, nessa área, o projeto “Calouro Sangue Bom”, que substituiu os trotes com os calouros,  virou referência em doação de sangue no Estado do Rio de Janeiro.
  O Hemorio, que estimula as universidades através do mote “Universitário Sangue Bom”, reconhece que a Unigranrio é exemplo de organização e de espírito voluntário, já que organiza esta ação de forma consciente e humana.
  As condições básicas para ser doador de sangue é ter entre 18 e 65 anos, pesar mais de 50 quilos e estar em boas condições de saúde. É feita uma avaliação clínica na triagem, além da avaliação hematológica do doador, que inclui um questionário com seu histórico de saúde, além de verificação de pressão arterial, temperatura, peso e pulso.
  O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), defendeu hoje (23) o corte de ponto dos servidores públicos que estão em greve em todo o país. Para Maia, o governo tem agido corretamente ao negociar com os trabalhadores, mas também não efetuar o pagamento daqueles que estão parados.
   “O servidor em greve rompeu com seu contrato, está reivindicando. Não é justo em nenhuma paralisação que elas se deem com o trabalhador recebendo o salário na integralidade. Na iniciativa privada não é assim. O mesmo modelo deve servir para os servidores públicos”, disse.
  Mesmo defendendo o direito de greve dos trabalhadores, Marco Maia, que já foi dirigente sindical, avaliou que o corte de ponto é uma medida necessária. “As greves que são realizadas pelos servidores públicos brasileiros são legítimas. Todo o trabalhador tem o direito de reivindicar, buscar melhorar sua condição de trabalho e sua situação salarial. O governo está agindo certo ao sentar para negociar, discutir com os servidores caminhos que resolvam suas reivindicações, mas, ao mesmo tempo, sendo duro na cobrança da responsabilidade e de comportamento republicanos dos grevistas”, frisou.

  O Sindicato dos Professores do Município do Rio (Sinpro-Rio) entregou, nesta quinta-feira (23), à CPI da Assembleia Legislativa que investiga a situação das universidades particulares, um relatório que aponta irregularidades em 301 instituições privadas de ensino superior do do RJ credenciadas no Ministério da Educação.
  A pesquisa foi realizada entre os dias 16 e 21 de agosto em parceria com sindicatos de 58 municípios. Algumas das irregularidades dizem respeito ao fato de grupos empresariais que gerenciam as instituições não constarem como gestores no cadastro do MEC.
  O presidente da CPI, deputado Paulo Ramos (PDT), acrescentou que o material ambém indicou que alguns desses grupos possuem sedes fora do estado. “Grandes grupos educacionais não cumprem o comprometimento com a relação de trabalho e com o ensino, a pesquisa e a extensão.
  Segundo o parlamentar, há universidades privadas que inguém sabe onde estão situadas, e isso torna mais evidente a possibilidade de haver unidades-fantasmas”, ´destacando que, hoje, 90% do sistema de educação superior no estado estão sendo nas mãos de instituições privadas. A comissão abordou ainda o caso de professores da rede pública de ensino superior que atuam irregularmente na rede privada.
  O Sinpro indicou que 22 professores da (UniRio) e cinco da UFRJ, que trabalham no regime de dedicação exclusiva, estão atuando em cargos de chefia em unidades particulares. O vice-presidente do sindicato, Antônio Rodrigues, declarou que entregou à nova Gestão de Fiscalização do MEC um documento apontando essas irregularidades.
  A situação mobilizou o relator da CPI, deputado Robson Leite (PT): “Isso é absolutamente ilegal. É consequência do descaso do ensino privado do Rio, o que causa problemas até na educação pública”. 

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