TRIBUNAL DE CONTAS VAI APURAR
DENÚNCIAS CONTRA EX-PREFEITO
O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro iniciou nesta
sexta-feira (4) uma auditoria na
prefeitura de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. É para apurar denúncias
de irregularidades na administração do ex-prefeito José Camilo Zito. A situação
do lixo acumulado há seis meses nos bairros de Caxias, o desvio de verba da
saúde pública, a falta de médicos, a interdição de escolas, o desaparecimento
de computadores e kit gás dos carros da prefeitura são algumas das
irregularidades apontadas.
O Tribunal de Contas pediu vários documentos ao
departamento jurídico da Prefeitura. São contratos, editais de licitação,
inventário de bens, extratos bancários, documentos da área de pessoal e
pagamento a empresas. A prefeitura de Caxias tem até o próximo dia 14 para
entregar os documentos solicitados. Caso sejam encontradas irregularidades, o
caso será levado para o Ministério Público.
"Se comprovados os desvios de recursos na gestão do
prefeito Zito, ele terá que devolver”, disse o presidente do tribunal, Jonas
Lopes.(EBC)
RIO TEM 444 DESABRIGADOS
E 2.167 DESALOJADOS
Balanço da Defesa Civil Estadual, divulgado no início da
noite desta sexta-feira (4), aponta um total de 444 desabrigados e 2.167
desalojados pelas chuvas em municípios das regiões metropolitana, serrana e sul
do estado.
Em Xerém, 4º distrito de Duque de Caxias, na Baixada
Fluminense, há, segundo o balanço oficial uma morte confirmada, de um homem, e
uma pessoa desaparecida. Em Angra dos Reis, 2.380 pessoas tiveram que ser
retiradas de suas casas.
A Defesa Civil estima que cerca de 200 mil moradores
foram, de alguma forma, afetados pelas chuvas. O número abrange a totalidade
das regiões que sofreram inundações ou deslizamentos de terra.
O maior número de desalojados – mil pessoas – está em
Xerém, distrito de Duque de Caxias, onde 45 casas foram destruídas e 200
danificadas com o transbordamento dos rios Saracuruna, Inhomirim e Capivari. No
local, 276 pessoas que perderam suas casas estão alojadas em seis abrigos.
Também na Baixada Fluminense fica o município de Belford
Roxo, região com o segundo maior número – 550 – de desalojados, todos em
consequência de inundação de ruas.
No litoral sul, Angra dos Reis teve nove casas destruídas
e 38 danificadas com o transbordamento do Rio Perequê, no distrito de
Mambucaba, e a enxurrada do Rio Caputera. No município, 320 pessoas estão
desalojadas, 160 desabrigadas e três feridos. Em mangaratiba, onde ocorreram
rolamentos de pedras na Rodovia BR-101 (Rio-Santos) e na Estrada Junqueira,
cinco casas foram danificadas, uma destruída e 90 pessoas estão desalojadas.
Na região serrana, Teresópolis tem 112 desalojados,
devido aos alagamentos nas localidades de Alto, Caxangá, Várzea e Vale da
Revolta. Em Petrópolis, onde transbordaram os rios Bingen e Piabanha e
ocorreram deslizamentos em três bairros, o número de desalojados chega a 30.
Três casas foram destruídas pelas chuvas e quatro estão danificadas.
De acordo com o balanço da Defesa Civil, mais dois
municípios foram afetados pelas chuvas: Seropédica e Paracambi, ambos da região
metropolitana do Rio.
BR-040 OPERA
EM MEIA PISTA
Dois trechos da Rodovia BR-040, entre o Rio de Janeiro e
Belo Horizonte, estão com tráfego em meia pista na Serra de Petrópolis, desde quinta-feira
(3), devido à queda de barreiras provocada pelas chuvas dos últimos dias na
região serrana fluminense. No sentido Rio, o problema ocorreu nos quilômetros
85 e 89, na descida da serra. No sentido Belo Horizonte, a ocorrência foi nos
quilômetros 92 e 93, na pista de subida.
Na véspera do Natal, no quilômetro 50, em Petrópolis,
houve deslizamento de um tabule rochoso, com fechamento total da via em ambos
os sentidos, e o trânsito teve que ser desviado para a Rodovia União e
Indústria, mas foi liberado no dia seguinte após a remoção do material que
obstruiu a rodovia. No momento, o tráfego no local está sendo feito em meia
pista, nos dois sentidos, devido a obras que já duram oito meses.
A informação é do Ministério dos Transportes, que
monitora a situação das estradas federais em conjunto com o Departamento de
Infraestrutura e Transportes (Dnit) e a Agência Nacional de Transportes
Terrestres (ANTT) e divulgou um balanço da situação, com as providências
adotadas para reparar os danos nos locais afetados por deslizamentos de terra.
Os reparos estão a cargo da concessionária da rodovia no trecho Rio-Juiz de
Fora.
A situação na BR-101, rodovia litorânea que liga diversas
regiões do país, está normalizada no estado do Rio de Janeiro. Segundo os
órgãos responsáveis pelo monitoramento das estradas federais, a via teve dois
trechos obstruídos por quedas de barreiras, no quilômetro 511, em Angra dos
Reis, e no 56,8, em Mangaratiba. O tráfego nos dois locais foi restabelecido no
mesmo dia, após a desobstrução e limpeza da pista.
Ainda no estado do Rio de Janeiro, a BR-116 já está com
tráfego livre depois da remoção das barreiras que caíram entre os dias 30 de
dezembro e 2 de janeiro, nos quilômetros 209,55, em Seropédica, e no 218,80, em
Paracambi. Apenas o acostamento permanece interditado com barreiras de concreto
no trecho entre Seropédica e Itaguaí.
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