GOVERNO PARALISADO DIANTE DA
IMINÊNCIA DE NOVOS APAGÕES
Inexplicável e inaceitável o silêncio do Ministério de
Minas e Energia, há décadas transformado em capitania hereditária de boa parte
do PMDB comandada pelo senador , pelo Amapá, José Sarney, diante das denúncias da reportagem do
Fantástico, (http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2013/01/obra-de-usina-esta-parada-ha-25-anos-e-r-500-mi-podem-virar-ferro-velho.html) resultante de um
longo trabalho de pesquisa da equipe comandada
pela jornalista Sônia Bridi sobre uma explosiva associação reunindo
incompetência, desças e corrupção e cujo
resultado será um novos “apagões” nos
setores elétricos e de combustíveis fósseis. Por três semanas, a equipe da TV-Globo aguardou uma posição do ministro
Edson Lobão, afilhado político do presidente do Senado, sobre as denúncias do
Tribunal de Contas da União envolvendo uma usina termelétrica em Charqueadas,
no Rio Grande do Sul, cujas obras estão paralisadas há 22 anos, a falta das
linhas de transmissão para as eólicas do sertão da Bahia e as refinarias de
Pernambuco e de Itaboraí (RJ), que estão com obras atrasadas mais de dois anos.
O traço comum entre o caso da termelétrica e das duas refinarias é o desvio de alguns
bilhões, dinheiro que saiu do bolso do contribuinte.
No caso da termelétrica, seu funcionamento reforçaria o
sistema nacional de energia elétrica diante da seca nas cabeceiras dos rios que
abastecem as principais hidrelétricas, enquanto no caso das duas refinarias, o
desfalque é nos cofres da Petrobrás, tanto no desembolso para pagar as obras,
como na importação de gasolina e diesel, que enfraquecem ainda mais a nossa
balança de pagamentos, pois o produto
importado é pago em dólares e seu custo internacional é maior do que o preço
cobrado nas bombas, diferença que é coberta por truques contábeis.
E a presidente Dilma Rousseff já foi ministra de Minas e
Energia e, por conta do cargo, presidente do Conselho de Administração da
Petrobrás, conhecendo, como ninguém, os embaraços políticos e técnicos que o
Governo precisa vencer para garantir a viabilidade econômico-financeira das
empresas evolvidas e a redução do custo da energia para movimentar o parque
industrial brasileiro.
Basta que o PIB de 2013 suba para 1% para aumentar o
risco de apagão no setor elétrico e o aumento na importação de derivados do petróleo,
embora o País seja auto-suficiente nesse item, mas obrigado a exportar nosso
petróleo, de boa qualidade, a preços de banana
para os EE.UU., por pura incompetência gerencial do setor no País.
PREFEITURA DECIDE DEMOLIR
CASAS EM LOCAIS DE RISCO
A Defesa Civil de Duque de Caxias demoliu nesta segunda (7) o que restava de dez casas em Xerém, na
Baixada Fluminense. Os imóveis foram destruídos pela enxurrada na última
quinta-feira (3) e estavam prejudicando o trabalho de remoção de entulho e
limpeza dos rios. De acordo com o
prefeito Alexandre Cardoso, outras 30 casas avariadas pelo temporal e que
apresentam risco aos moradores também serão demolidas até amanhã. Com o projeto
de recuperação da margem do Rio Capivari, em um primeiro momento podem ser
retiradas 150 casas, chegando a 300 com o projeto completo. Até o momento, já
foram identificadas 80 casas que terão que ser demolidas.
“Tem casas que vão ser demolidas ainda que não tenham
sido abaladas, porque fazem parte do projeto de recuperação da orla, é para o
futuro. Eu acho que vão ter umas 150 famílias, eu acho que é o limite dos que
vão nessa primeira leva”, explicou.
Cardoso disse que a situação é delicada, porque a defesa
civil avalia as casas enquanto os moradores estão desesperados com a perda.
“Nós estamos com o maior cuidado para o morador se sentir protegido, de mostrar
a ele que a demolição é uma proteção à vida dele. Ele vai ter a compra
assistida, o aluguel social. O que nós não queremos é criar a situação de 'ah,
vou perder a minha casa', porque a casa é a referência da vida dela”.
Segundo o secretário de Defesa Civil do município,
coronel Marcello Silva da Costa, até a tarde de hoje, foram recebidos 281
pedidos de vistoria de casas e efetuadas 203 vistorias, sendo lavradas 58 interdições
e consolidadas dez demolições.
“Cada família está sendo procurada pelos profissionais do
Inea [Instituto Estadual do Ambiente], com os quais estão conversando e
colocando as suas dificuldades e mostrando os seus prejuízos. Ali tem um
protocolo e é feito o registro das necessidades e é apresentado a ele o que
pode ser feito e oferecido pelo governo, e eles vão assinando de acordo ou
não”.
A presidenta do Inea, Marilene Ramos, lembra que essas
casas ficam às margens dos rios e recebem o impacto de todo o material que
desce da serra e das nascentes quando chove forte. O órgão já cadastrou 80
famílias de Xerém para participarem do programa de reassentamento.
“Esse programa já nos permitiu tirar 3 mil famílias na
baixada e mais de 600 famílias na região serrana, sem nunca ter tido que usar
força policial ou qualquer coisa assim na negociação, pagando a essas famílias
um valor suficiente para que ela compre outra casa em uma área segura ou
oferecendo uma unidade habitacional do programa Minha Casa, Minha Vida”,
explicou.
Marilena informa que as equipes do Inea estão
desobstruindo os rios e já retiraram 30 mil metros cúbicos de lixo, lama,
troncos e pedaços de rocha, “que se transformaram em verdadeiras barragens”.(EBC)
PREOCUPAÇÃO AGORA É COM
DOENÇAS POS-ENCHENTES
Pacientes com sintomas de doenças que aparecem após
enchentes, como leptospirose, dengue e hepatite A, estão recebendo tratamento
diferenciado em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A cidade foi atingida
por fortes chuvas que deixaram 1,1 mil pessoas desalojadas ou desabrigadas na
semana passada.
Preocupada com o acúmulo de lixo na cidade, que sofre com
a falta de coleta seletiva há três meses, a Secretaria Estadual de Saúde tem
orientado os moradores sobre o surgimento das doenças desde dezembro. No
domingo (6) foi instalado Centro de Hidratação de Dengue, em Xerém, distrito de
Duque de Caxias e o mais afetado pelo temporal.
De acordo com o superintendente de Vigilância
Epidemiológica e Ambiental da secretaria, Alexandre Chieppe, o centro tem
capacidade para atender 300 pacientes por dia e está “propositalmente
superdimensionado para o pior cenário”. "Ainda não estamos no período de
pico de transmissão das doenças, que deve ser no final da semana”, informou.
Para as demais doenças, foi estabelecida uma triagem
diferenciada nos postos de saúde, que receberam 3 mil antibióticos para
medicação precoce contra leptospirose. Os postos, lembrou Chiepp, também
passaram por uma limpeza depois do Natal, quando um mutirão retirou o lixo
acumulado nas imediações das unidades de saúde.
“Estruturamos um serviço para identificar sinais e
sintomas que, às vezes, são leves, que não são valorizados em uma rotina, mas
que agora tem que ser valorizados porque podem indicar sinais e sintomas de
doenças mais graves”, explicou Chieppe. A leptospirose, por exemplo, que causa
febre e dor no corpo, pode evoluir para uma insuficiência renal.
Para evitar contato com a água das enchentes e contrair
doenças, a orientação é usar luvas, botas de borracha ou sacos plásticos
durante a limpeza das casas, segundo o infectologista Edimilson Migowski, da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
RÁPIDAS
• Após percorrer o
distrito de Xerém, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, durante o final
de semana, a Caravana do Trabalho não conseguiu fazer seu trabalho nesta
segunda (7) em Angra dos Reis, litoral sul fluminense, e em Petrópolis, na
região serrana, por falta de energia elétrica, problema que afetou a quase
totalidade dos dois municípios.
• A unidade móvel, uma
iniciativa da Secretaria de Estado de Trabalho e Renda do governo do Rio,
oferece serviços gratuitos e orientações sobre microcrédito com o objetivo de
auxiliar micro e pequenos empreendedores que tiveram seus negócios prejudicados
pela enchente. • Devido à falta de energia, a equipe foi obrigada a retornar à
capital, mantendo-se de prontidão para nova visita às duas cidades afetadas
pelas chuvas do último dia 3.
• As chuvas da última
semana deixaram mais de 5 mil desabrigados em Xerém. Ali, foram feitos 55
atendimentos pela caravana, que fornece ainda cadastro no balcão de empregos
e orientações sobre seguro-desemprego.
• Os serviços mais
procurados são a emissão gratuita da primeira ou segunda via da carteira de
trabalho e a concessão de linhas de crédito, que variam de R$ 150 a R$ 15 mil,
para facilitar a retomada dos negócios. Como a emissão dos documentos requer o
funcionamento de uma máquina que tira fotos, a falta de luz impediu que o
serviço fosse feito
• “Não havia condições
de infraestrutura para a gente ficar”, disse à Agência Brasil o secretário
estadual de Trabalho e Renda, Paulo Novaes. “Mas nós vamos retornar assim que
puder”, assegurou. Ele explicou que, em episódios como o de enchentes, a secretaria sabe da necessidade dos dois
produtos, que são a emissão da carteira de trabalho e o microcrédito. “Então,
nós damos ênfase a isso e oferecemos”.
• O secretário informou
que muitas pessoas procuram o posto móvel para se qualificar para uma vaga de
emprego, porque perderam o seu pequeno comércio. “Às vezes, ele está procurando
aquela vaga de emprego porque era um microempreendedor e, por conta de ter
perdido tudo, se vê impossibilitado de
exercer a sua profissão. Nesse caso, nós orientamos”.
• O inverso também ocorre,
destacou Paulo Novaes. Se a secretaria não tem uma vaga de trabalho, ela
informa como o profissional pode ser tornar um pequeno empreendedor. “Ele pode
pegar um crédito de até R$ 15 mil e se tornar um microempreendedor”. A intenção
é contribuir para que as pessoas recuperem os seus negócios e evitem a
falência, acrescentou. Os juros são reduzidos, de 0,64% ao mês, com prazo de
pagamento de até 12 meses para pessoa física e de 18 meses para pessoa
jurídica.
• Para se
candidatar aos recursos, as atividades desenvolvidas não podem
prejudicar o meio ambiente, nem as pessoas podem estar envolvidas em delitos.
Devido à extensa rede de agências e a agilidade no atendimento, a caravana está trabalhando com o Banco do Brasil na
concessão de microcrédito nos municípios prejudicados pelas chuvas, disse
Novaes.
• Nesta terça (8),
ele se reunirá com a equipe da unidade
móvel, integrada por oito pessoas, para fazer uma avaliação sobre a estadia em Xerém e a visita a Angra e Petrópolis. “Vamos fazer
uma avaliação e determinar o que será feito”. Não está descartado o retorno a
Xerém ainda esta semana
• A Secretaria Estadual
de Educação divulgou nesta segunda (7) balanço atualizado das escolas que tiveram
o funcionamento prejudicado pelas chuvas da semana passada no estado. Em Duque
de Caxias, na Baixada Fluminense, o município mais afetado pelo temporal, 25
das 36 escolas atingidas já estão em condições de ter aulas, o mesmo ocorre com
as sete escolas prejudicadas pelas chuvas em Angra dos Reis, no litoral sul.
• De acordo com o
levantamento, das escolas que ficaram alagadas apenas uma está sem poder
funcionar. O número de unidades escolares que estão sendo usadas como abrigos
para as pessoas que perderam suas casas diminuiu de seis para três. Vinte
escolas continuam impedidas de confirmar matrícula para o ano letivo de 2013.
• No total, 82 escolas
de 20 municípios fluminenses foram afetadas pelas chuvas da semana passada. Em
parceria com a Empresa de Obras Públicas do Estado (Emop), a Secretaria de
Educação iniciou reparos nas unidades que sofreram algum problema em sua
infraestrutura ou danos em seus equipamentos.
• O objetivo, segundo a
nota da secretaria, é fazer um esforço conjunto para que essas escolas tenham
plenas condições de iniciar o ano sem prejuízo do calendário letivo.
• Em seu terceiro dia
útil de governo, o recém-empossado prefeito de São Gonçalo, Neilton Mulim,
decretou nesta segunda (7) situação de calamidade na saúde pública, devido à
falta de profissionais, de leitos e de medicamentos. O município é o segundo
mais populoso do estado, com 1 milhão de habitantes, e está em último lugar em
saúde básica no Rio de Janeiro, segundo avaliação do Ministério da Saúde
• “Decretamos estado de
calamidade pública por conta de tudo aquilo que vimos. Eu estive no complexo
hospitalar, e vi profissionais de saúde atendendo em banheiros, a ortopedia
masculina funcionando dentro do Hospital da Mulher - onde certificamos da
ausência de aparelhos importantes, como o ultrassom, além da falta de farmácia
básica, insumos, soro fisiológico”, disse o prefeito.
• Segundo ele, a
situação de calamidade faz com que a burocracia diminua e permite a realização
de ações emergenciais voltadas à população. O prefeito acredita que, com a
iniciativa, a sociedade poderá verificar a situação real do município, que
possui um rombo orçamentário de mais de R$ 100 milhões. Neilton Mulim disse que
agora busca meios para a contratação de médicos e de outros profissionais de
saúde.
• Apenas no sábado (5) foram
recolhidas mais de 315 toneladas de lixo das ruas de Nova Iguaçu num mutirão
que envolveu uso 30 caminhões, além de retroescavadeiras e pás mecânicas. A
maioria dos equipamentos está sendo cedido por empresários e o lixo recolhido
está sendo vazado no Centro de Tratamento de Resíduos (CTR), em Adrianópolis.
• “Tem muita gente
solidária nos ajudando a minimizar o problema da coleta”, disse um gari, que
participa do mutirão. A estimativa é de que mil toneladas de lixo ainda estão
espalhadas em diversos locais do município
• A ex-prefeita de Nova
Iguaçu, Sheila Gama (PDT), o ex-secretário de Saúde, Renato Baptista terão de
prestar esclarecimento ao Ministério Público sobre o destino de 1,079 milhão de
luvas cirúrgicas compradas nos últimos dias da gestão passada e pagas de imediato. O material, que custou
exatamente R$ 4,994 milhões, segundo o prefeito Nelson Bornier, “não foi
entregue pela empresa”.
• Outro fato envolvendo
dinheiro que está sendo investigado por auditores da Prefeitura de Nova Iguaçu.
Trata-se de uma transferência eletrônica de R$ 8,5 milhões de uma das contas da
Prefeitura na Caixa Econômica Federa, para a conta de uma conhecida empreiteira.
• A Comissão
Inventariante criada pelo prefeito Nelson Bornier e presidida por Thiago
Portela, vem tendo muito trabalho. Ao todo 15 secretarias estão sob auditoria e
o que já foi encontrado até agora, de acordo com um membro da comissão, “é
suficiente para colocar muita gente na cadeia”.
• O novo presidente da
Câmara de Vereadores de Nova Iguaçu, Maurício Moraes, confirmou que o concurso
realizado pela Casa no ano passado, na gestão do
ex-vereador Marcos Fernandes, será mesmo anulado. Apesar da decisão tomada por
Maurício Moraes, o Ministério Público continuará com as investigações, pois
vários indícios de irregularidades já foram detectados.
• Concurso em ano de
eleição deve seguir o padrão de retidão exigido da mulher do imperador romano
Júlio César: não basta ser isento e legal: tem que parecer acima de qualquer
suspeita.
• Na cerimônia de diplomação do prefeito, vice e 29 vereadores de Duque de
Caxias eleitos em outubro, a Juíza da 128ª Zona Eleitoral, Dra. Vera
Maria Andrade Lage, responsável pelo registro e diplomação dos eleitos, foi
sóbria e isenta na oportuna advertência aos eleitos, informando que o diploma
conferido pela Justiça Eleitoral não é uma carta branca, desprovida de
compromisso com o eleitor que acreditou nas promessas do candidato.
• Seguido o rito do processo eleitoral, no dia 1º de janeiro os vereadores
tomaram posse, elegeram a Comissão Executiva para o biênio 2013/2014, deram
posse ao prefeito e ao vice e foram para casa descansar, que ninguém é de ferro
como descobriu o poeta pernambucano Ascenso Carneiro Gonçalves Ferreira.
• Na tragédia de Xerém, na
madrugada de quinta-feira, além do prefeito e Médico Alexandre Cardoso, com a
sua equipe de trabalho, só foi registrada a presença do cantor e compositor
Zeca Pagodinho, que há 20 anos tem um sítio naquela região, onde mantem uma
escola de música para crianças e adolescentes carentes.
• A bordo de um
quadriciclo, o pagodeira saiu pela região buscando informações sobre o ocorrido
e oferecendo ajuda aos sobreviventes. Por isto, e só por isto, Zeca Pagodinho
passou a ser o morador de Xerém mais odiado pelos políticos, principalmente os que
se elegem com os votos do 4º Distrito. Pelo visto, desde a morte do saudoso e
valente plantador de bananas José Barreto, ainda não surgiu um político que
represente efetivamente o povo de Xerém.
• Ainda na quinta-feira,
quem fizesse uma busca sobre Xerém iria perceber que, entre 10 notícias sobre a
região, pelo menos oito elogiava o desprendimento e a solidariedade do
pagodeiro (com todo o respeito) aos seus vizinhos de infortúnio, a ponto de merecer
um artigo postado no jornal eletrônico Brasil 247, pró-Lula (http://www.brasil247.com/pt/247/poder/89696/Zito-e-Zeca.htm)
• Por falar em José
Barreto, quando a Prefeitura vai recolocar no seu devido lugar o busto em homenagem
ao vereador que sempre dignificou os votos recebido nas urnas de Xerém?
• O Comitê de
Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) vai se reunir nesta quarta-feira (9)
para a avaliar a situação energética do país. Presidida pelo ministro de Minas
e Energia, Edison Lobão, a reunião, marcada para as 14h30, já estava prevista
no calendário aprovado em dezembro passado, de acordo com nota do ministério. A
reunião deve tratar do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas e outros
temas, segundo a pasta.
• Segundo o Operador
Nacional do Sistema Elétrico (ONS), atualmente os reservatórios da Região
Nordeste operam com 31,61% da capacidade, enquanto os da Região Norte com
41,24%. Para suprir a demanda de consumo, todas as termelétricas estão em
funcionamento.
• De acordo com a
Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine),
os reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste encontram-se no
mais baixo nível para o mês de janeiro desde 2001, ano do último racionamento
de energia elétrica no país. A capacidade armazenada atual nos lagos das usinas
é 28,9%.
• Segundo a Apine, o
nível de estoque de água no Sudeste fechou 2012 apenas 0,8% acima da Curva de
Aversão ao Risco (CAR) - que mostra a evolução dos níveis mínimos de
armazenamento de energia de cada subsistema necessários para atender plena
carga. No último dia de dezembro passado, a curva do subsistema do Nordeste
estava 1,8% abaixo do limite.
• Para o presidente do
Conselho de Administração da Apine, Luiz Fernando Vianna, não há risco imediato
de racionamento de energia no país, mas a atual situação exige a construção de
usinas termelétricas (a carvão) no lugar de hidrelétricas.
• “O país não tem
construído usinas com reservatórios de água capazes de atender à demanda de
energia, o que diminui a flexibilidade de operação do sistema. Além de serem
muito mais caras que as termelétricas, a construção de usinas hidrelétricas
enfrenta dificuldades de licenciamento ambiental. Por isso, os últimos
empreendimentos dessa natureza têm área alagada menor que as antigas
hidrelétricas e operam com o chamado fio d'água, que passa pela turbina
rapidamente e gera pouca energia”
• Vianna argumenta que,
no Brasil, o setor elétrico é responsável por 1,5% das emissões de gás de
efeito estufa na e, desta maneira, pode aumentar a produção de energia por meio
de usinas termelétricas, pois “há países com taxas de mais de 80%”.
• A reunião do comitê
terá a participação de dirigentes do ONS, da Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel), Agência Nacional do Petróleo (ANP), Empresa de Pesquisa
Energética (EPE), Câmara de Compensação de Energia Elétrica (CCEE), Agência
Nacional de Águas e do Centro de
Pesquisa de Energia Elétrica (Cepel). Foram convidados também representantes da
Eletrobras e de associações do setor elétrico
• A última reunião do
comitê ocorreu no dia 16 de dezembro, em caráter extraordinário, devido falha
ocorrida na véspera no Sistema Interligado Nacional, que provocou falta de
energia em algumas regiões do país. Na ocasião, a queda de energia deixou cerca
de 2 milhões de consumidores sem luz em várias localidades do Rio de Janeiro,
de São Paulo e Minas Gerais. O problema teve origem nas instalações da Usina
Hidrelétrica de Itumbiara, no sul de Goiás, pertencente à Eletrobrás Furnas.
• Os itens da cesta
básica tiveram elevação de preço, ao longo de 2012, nas 17 capitais onde o
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese)
fez a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. Em nove cidades, os reajustes superaram
os 10%, com as três maiores altas constatadas em Fortaleza (17,46%), em João
Pessoa (16,47%) e no Recife (15,26%). Os menores aumentos foram verificadas em
Vitória (5,63%), em Porto Alegre (6,32%) e em Goiânia (6,68%).
Segundo noticiário distribuído pela Agência Brasil, no
último mês do ano, a lista de capitais pesquisadas foi acrescida de Campo
Grande, capital de Mato Grosso, cujos dados, no entanto, não foram considerados
no levantamento anual. Em dezembro, 15 das 18 localidades apresentaram avanços
de preços, com destaque para Goiânia (10,61%), o Rio de Janeiro (3,58%) e
Brasília (3,41%). No mesmo período, houve queda nas seguintes capitais: Natal
(-2,75%), Vitória (-1,50%) e Aracaju (-0,76%).
• A cesta mais cara
continua sendo a de São Paulo (R$ 304,90). Em seguida, vêm as de Porto Alegre
(R$ 294,37), de Vitória (R$ 290,89) e de Belo Horizonte (R$ 290,88). Os menores
valores médios foram observados em Aracaju (R$ 204,06), em Salvador (R$ 227,12)
e em João Pessoa (R$ 237,85).
• Para custear as
despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene,
transporte, lazer e previdência, o Dieese calculou que o salário mínimo
necessário deveria ter sido R$ 2.561,47, em dezembro, quantia 4,12 vezes o
valor em vigor (R$ 622). Em novembro, o mínimo necessário era menor,
equivalendo a R$ 2.514,09, ou 4,04 vezes o piso vigente.
• A jornada de trabalho
necessária para a aquisição da cesta básica foi estimada em 93 horas e 54
minutos, acima tempo calculado no mês anterior (92 horas e dez minutos), mas
abaixo do tempo estimado em igual período de 2011 (97 horas e 22 minutos).
• Entre os produtos que
mais subiram ao longo de 2012 estão arroz, feijão, óleo de soja, manteiga e
café. No caso do arroz, destacam-se as correções feitas em Belém (69,01%), em
Natal (46,41%) e em Aracaju (46,22%). Essas altas foram provocadas pela redução
da área plantada.
• Em dezembro, das 18
localidades pesquisadas, dez apresentaram aumento do arroz, como os maiores
avanços em Goiânia (12,50%), Salvador (11,32%) e Natal (7,69%). No Rio de
Janeiro, a cotação ficou estável e nas demais capitais ocorreram reduções,
entre elas João Pessoa (-2,04%), Brasília (-2,03%) e Campo Grande (-1,99%).
• O feijão teve alta
acima de 20% em todas as cidades pesquisadas ao longo do ano, principalmente em
Belém (46,64%), no Rio de Janeiro (44,27%) e em Aracaju (43,33%). O motivo foi
a diminuição da oferta do produto em razão do clima adverso.
• No último mês de
2012, os preços da leguminosa subiram em 14 das 18 capitais pesquisadas, com
destaque para Salvador (9,61%), Fortaleza (7,69%) e Goiânia (5,53%).
• A carne bovina teve
aumento de preço em oito capitais, número menor do que em 2011, quando houve
alta em 15 localidades. Os três maiores reajustes foram verificados em Salvador
(10,98%), em Florianópolis (10,04%) e em Aracaju (8,65%). Em dezembro, as altas
foram mais expressivas em Goiânia (9,26%), em Florianópolis (8,38%) e em Natal
(1,36%).
• A inflação medida
pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) fechou 2012 com
taxa de 8,1%. O índice é superior aos 5% registrados em 2011, de acordo com
dados divulgados hoje (7) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
• Entre os três
subíndices que compõem o IGP-DI, a principal alta foi observada pelo Índice de
Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação de preços no atacado. Em
2012, o subíndice registrou inflação de 9,13%, mais do que o dobro registrado
em 2011 (4,12%).
• Já os outros dois
subíndices, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e o Índice Nacional de Custo
da Construção (INCC), registraram, em 2012, taxas inferiores às observadas em
2011. O IPC, que havia tido uma inflação de 6,36% em 2011, fechou o ano passado
com taxa de 5,74%. Já o INCC passou de 7,49% para 7,12% no período.
• Em dezembro, o IGP-DI
registrou inflação de 0,66%. O índice é calculado com base nos preços coletados
entre os dias 1º e 31 do mês de referência.
• A Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) lidera a procura por vagas no Sistema de
Seleção Unificada (Sisu) de acordo com dados do balanço divulgado às 9h desta
segunda (7) pelo Ministério da Educação (MEC). A instituição já registra 22.297
inscritos para as 4.745 vagas oferecidas. As inscrições para o Sisu começaram
na madrugada desta segunda-feira e podem ser feitas até sexta-feira (11).
• A segunda instituição
mais procurada pelos estudantes é a Universidade Federal do Ceará (UFC), com
13.455 inscritos e oferta de 6.258 vagas. Em seguida, está a Universidade
Federal Fluminense (UFF) que tem 9.867 inscritos para as 4.789 vagas
disponíveis.
• Até as 9h, mais de
146 mil candidatos se inscreveram. Apenas na primeira hora foram mais de 80 mil
candidatos inscritos. A primeira edição de 2013 do Sisu oferece 129 mil vagas
em 101 instituições públicas de educação superior. Podem concorrer às vagas estudantes
que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012 e não tenham
zerado a nota da redação.
• A primeira chamada de
selecionados está prevista para o dia 14 de janeiro. Os convocados devem
providenciar a matrícula nos dias 18, 21 e 22. A segunda chamada será divulgada
no dia 28 deste mês, com matrícula em 1°, 4 e 5 de fevereiro.
• Os estudantes que não
forem convocados nas duas chamadas podem aderir à lista de espera para
concorrer a vagas remanescentes. O prazo de adesão vai de 28 deste mês a 8 de
fevereiro. No dia 18 de fevereiro, ocorrerá a convocação, pelas instituições,
dos candidatos em lista de espera.
• Nos primeiros minutos
de inscrições no Sisu, os candidatos relataram em redes sociais uma falha que
permitiu o acesso a dados pessoais e a notas do Enem de outros estudantes. O
MEC reconhece a ocorrência da falha nos sete minutos iniciais de funcionamento
do sistema e informa que os estudantes podiam apenas visualizar os dados de
outras pessoas, sem a possibilidade de fazer alterações.
• As inscrições são
feitas exclusivamente pela internet no endereço eletrônico
http://sisu.mec.gov.br/. Na mesma página há uma área para tirar dúvidas e ter
acesso a informações sobre o processo de inscrição, notas de corte, vagas
oferecidas e número e senha no Enem.
• O Sindicato dos
Médicos do Rio de Janeiro estima que, para resolver o problema da falta de
profissionais de medicina nos seis hospitais federais da capital fluminense, é
necessário pelo menos mais 1.500 médicos e rever a atual política de contratação.
• “Salários
incompatíveis com o mercado e concursos temporários têm provocado a evasão de
médicos da rede de saúde pública. Mão de obra temporária é uma medida que tem
se mostrado ineficaz em todo o Brasil. O governo federal precisa rever sua política
de recursos humanos. Não adianta ter uma grande estrutura com essa falência de
recursos humanos”, disse o presidente do sindicato, Jorge Darze.
• Os hospitais federais
no Rio de Janeiro são os do Andaraí, de Bonsucesso, zona norte, Cardoso Fontes,
em Jacarepaguá, de Ipanema e da Lagoa, na zona sul, e dos Servidores do Estado,
zona portuária.
• Em visita ao Rio de
Janeiro, no mês passado, quando anunciou a criação de leitos em hospitais
públicos, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, admitiu que faltam médicos
nas unidades federais, mas defendeu que a carência desse tipo de mão de obra
ocorre, principalmente, porque poucos profissionais de qualidade estão sendo
formados.
• “Nossos números
mostram isso. Não adianta ter apenas mais médicos, precisamos de profissionais
formados para as necessidades de saúde da população. O Brasil precisa de um
plano estratégico de formação de médicos”. Padilha ressaltou que enquanto o
Brasil tem 1,8 médicos por mil habitantes, Espanha e Portugal têm mais de três
por mil habitantes, Cuba tem seis por mil habitantes e a vizinha Argentina,
três médicos por mil habitantes.
• Na opinião do
secretário-geral e coordenador da Comissão de Saúde Pública do Conselho
Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj), Pablo Vazquez, não adianta
criar novos leitos se não há médicos para cuidar dos pacientes. Ele acredita
que existe um grande número de aposentadorias de médicos sem que haja reposição
na mesma velocidade.
• “No CTI [Centro de
Tratamento Intensivo] Pediátrico do Hospital Cardoso Fontes, por exemplo,
leitos foram fechados porque os médicos se aposentaram e não foram contratados
substitutos. O principal problema na saúde do Rio é a falta de recursos
humanos”, ressaltou.
• Para o defensor
público federal Daniel Macedo, titular do 2º Ofício de Direitos Humanos e
Tutela Coletiva, o recente episódio de filas quilométricas no Instituto
Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), no centro, é um exemplo da falta
de material humano nas instituições de saúde federais no Rio de Janeiro.
• “Enquanto a população
cresce o número de leitos diminui. Esse último caso que ocorreu com o Into
demonstra as mazelas no trato com a saúde. O governo realmente virou as cosas
para a saúde e acho que o Brasil vai passar vergonha nos grandes eventos
esportivos”, disse. “Outro exemplo é a emergência do Hospital Federal de
Bonsucesso (HFB), na zona norte, que funciona há quase dois anos
provisoriamente em contêineres instalados em uma área próxima do estacionamento
do hospital.
• O defensor lembrou
que além dos problemas originados pela falta de médicos, o Rio de Janeiro
perdeu mais de 7 mil leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) entre 2005 e 2012,
de acordo com estudo do Conselho Federal de Medicina (CFM), divulgado em
setembro. O número corresponde a 18% do total de vagas públicas.
Proporcionalmente, foi a terceira maior perda entre as unidades da Federação.
• O ministro Padilha
explicou que a diminuição do número de leitos está relacionado com o fechamento
de leitos psiquiátricos. “Agora estamos abrindo os leitos que têm o perfil das
novas demandas de saúde da população", destacou.
• “O Brasil reduziu de
forma correta mais de 20 mil leitos psiquiátricos, que eram manicômios. Abrir
leito sem qualidade no atendimento, equipamentos e sem suprir a necessidade
daquele local de saúde responde adequadamente à necessidade da população",
explicou.
Um comentário:
SINDICATO FANTASMA EM CAXIAS
Em 2009, vários funcionários da Prefeitura abriram um processo no IMPDC referente ao desconto irregular dos 11% em cima do 13° e das férias. Esse desconto começou na 2° gestão do prefeito Zito.
Mesmo entrando com o processo, os descontos continuam. Até hoje não temos resposta alguma sobre este processo. Ao abrirmos a página do IMPDC na internet, ,chega a ser algo risível. É a mesma página desde junho do ano passado!
E, para finalizar; procurando na internet descobri na Justiça do Trabalho um processo nº 0000058-82.2012.5.01.0081 RTORD; cujo autor é o Sinsep e o réu é a FESEP. Eu não sei se esse processo tem alguma relação com o nosso desconto, que ocorre no mês de janeiro. em relação ao desconto sindical. Se tirarmos as férias em janeiro, o desconto sindical acaba sendo maior, pois eles descontam em cima do 1/3 de férias também!!!!
Está tudo errado e não temos a quem recorrer!
Um abraço.
Obrigada por me escutar.
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