quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A CANDIDATURA DE JOAQUIM
BARBOSA TIRA O SONO DO PT 
Ao invés de aplaudir a decisão do ministro Joaquim Barbosa, de sacrificar o feriado do dia 15 de novembro para descansar, ao invés de expedir as primeiras cartas de sentença os condenados no processo do mensalão, os petistas estão furiosos e buscando, a todo o custo, uma brecha legal para expulsar o ministro do seu postos de presidente do Supremo Tribunal Federal. 
Eles não perdoam as cenas exibidas para todo o mundo do ex ministro da Casal Civil, José Dirceu, e do deputado José Genoíno, ex presidente do PT, chegando na sede da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, muito menos as notícias de que ambos passaram a primeira noite na prisão da Papuda, até que o Juiz da Vara das Execuções Penais, responsável pelo destino dos condenados, decidissem como e onde iriam cumprir as penas que, inicialmente, serão em regime de semiaberto, em que os condenados passam a noite na prisão, mas podem sair durante o dia para trabalhar ou estudar, desde que devidamente justificada e aceita a medida pelo Juiz da Vara de Execuções Penais.
Para a experiente e respeitada colunista Dora Kramer, do Estado de São Paulo, mais do que se ofendidos com a decisão do ministro de mandar para a cadeia a cúpula dirigente do PT, o que temem os seguidores de Zé Dirceu e demais companheiros é a possibilidade real do ministro Joaquim Barbosa se afastar do Supremo e aceitar ser candidatos em 2014. Como integrante do Judiciário, Barbosa tem um prazo maior para se afastar do caro e se inscrever em qualquer partido que o aceite. E o deputado Romário, presidente do diretório regional do PSB, já formalizou o convite para que o relator do mensalão dispute as eleições de 2014, podendo escolher entre ser candidato a governador, senador e até deputado federal.
Dá para imaginar os estragos políticos da presença de Joaquim Barbosa no horário eleitoral gratuito, explicando, didaticamente, com o mensalão foi criado e administrado pelas figuras de maior destaque do PT nacional.
Para Kramer, “pelo tom, exacerbado e sem efeito prático porque é conduzida a campanha contra o presidente do STF, indicado por Lula, a impressão é a de que o PT está mais preocupado com a possibilidade de Joaquim Barbosa entrar na política - sejamos claros, decidir se candidatar a presidente, governador ou senador - do que propriamente com o encaminhamento dos trâmites para a execução das penas dos companheiros”.

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