CAXIAS VAI CONTRATAR FISCAIS
PARA REFORÇAR A ARRECADAÇÃO
Ao contrário do que irão fazer os governadores e ministros
recém empossados, que defendem o corte de gastos e suspensão de novos
concursos, o prefeito de Duque de Caxias optou por reforçar o Caixa da através
de duas medidas: atualizar o cadastro do IPTU e promover concurso para admissão
de novos fiscais, inclusive de Meio Ambiente.
Para tanto, a prefeitura acaba de
concluir o recadastramento aerofotogramétrico do município, o que foi feito
pela primeira e única vez em 1968, no primeiro governo Moacyr do Carmo. De
posse dos fotogramas, o prefeito descobriu que dezenas de galpões construídos
no município nos últimos 10 anos recolhem IPTU de galpões de 300 metros
quadrados, quando na verdade eles chegam a ter mais de 5 mil metros quadrados.
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Alexandre Cardoso convoca empresários par investirem em Caxias |
Num primeiro instante, o prefeito Alexandre Cardoso vai
abrir prazo para que os proprietários refaçam os cadastros, informando a
metragem correta. A partir daí, o IPTU será cobrado sobre a área efetivamente construída,
sem qualquer punição retroativa. Vencido o prazo do recadastramento, os
proprietários serão autuados por sonegação e terão de pagar o imposto corrigido
e retroativamente, inclusive a multa pela informação incorreta ao Fisco. Para
reforçar o Caixa, a prefeitura também convocará concurso para fiscais de obras,
tributários e de meio ambiente, além do magistério que já fora anunciado.
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A Rolls Royce deve começar operações em Caxias até Março |
Depois de reafirmar que Duque de Caxias voltou a ser a
locomotiva do desenvolvimento econômico do Estado, inclusive pela inauguração do
Anel Rodoviário, uma parceria entre o Estado e a União, que encurtou e
facilitou o transporte rodoviário entre a Baixada e o Porto de Sepetiba para a
exportação da produção industrial do município, inclusive a indústria petrolífera,
como é o caso da fábrica da Rolls Royce no bairro Capivari, Alexandre Cardoso
reafirma que a cidade voltou a crescer, voltou a ser o exemplo na saúde, na
educação, um exemplo de gestão.
“Caxias recuperou a sua função de nortear a Baixada
Fluminense. Vai ter concurso para professor e para fiscal, quer dizer, quantas
prefeituras na Baixada estão fazendo concurso de fiscal de meio ambiente,
fiscal de obra, fiscal de postura, de professor? Quem no Grande Rio está se
preocupando com essa gestão? Duque de Caxias, certamente – concluiu o prefeito
de Duque de Caxias, que continua sem partido desde que deixou a presidência do
PSB/RJ por defender, publicamente, o apoio do partido à reeleição da Presidente
Diolma por conta da dependência de municípios e estados a ajuda do Governo
Federal para projetos de infraestrutura e de desenvolvimento.
►BICO DE LUXO NA CÂMARA
A Câmara vai desembolsar neste mês cerca de R$ 150 mil com
os suplentes de deputados que estão tomando posse com o afastamento do titular
do mandato. Para os novos deputados, será um luxuoso “bico”, pois não
precisarão nem fazer discurso ou votar projetos. Na maior parte desses casos, o
titular foi eleito para cargos executivos, como governador ou vice-governador,
ou tomou posse como secretário ou ministro de Estado.
Do dia 30 de dezembro até às 17h desta terça-feira (6),
tomaram posse para um mandato de 30 dias exatamente 30 suplentes de deputados.
Como o Congresso Nacional está em recesso, os novos deputados não terão
atividades no Parlamento.
Muitos deles já assumiram antes o mandato, com o
afastamento temporário do titular, e agora estão sendo efetivados no cargo, que
ocuparão até o dia 31, quando se encerra a atual legislatura. Outros assumem
pela primeira vez.
Dos 30 suplentes que tomaram posse do final de dezembro até
hoje, seis foram eleitos em outubro deputados federais. Com isso, além da posse
para 30 dias de mandato, no dia 1º de fevereiro, eles serão empossados para
quatro anos de atividade parlamentar. No dia 30 de dezembro, dois suplentes
assumiram como titulares; no dia 31, mais três; no dia 1º de janeiro, dez; no
dia 2, nove; no dia 5, um; e hoje mais cinco.
Pelos 30 dias de mandato, eles vão receber salário bruto de
R$ 26.723,13 (líquido em torno de R$ 22 mil); auxilio moradia de R$ 3,8 mil
(cerca de R$ 2,5 mil caso seja feito depósito em conta); e o chamado cotão
(verba paga como ressarcimento de despesas). O cotão varia de acordo com o
estado de origem do deputado, uma vez que nele estão incluídas verbas de
passagens aéreas. O maior valor é R$ 41,6 mil e é pago a deputados de Roraima.
O menor, R$ 27,9 mil, cabe aos eleitos pelo Distrito Federal, que não precisam
embarcar num avião para a Capital.
Os novos deputados têm ainda à disposição a verba de
gabinete, destinada ao pagamento de assessores parlamentares, no valor de R$ 78
mil. Com ela, podem ser contratados até 25 assessores, com salários que variam
de R$ 1,5 mil a R$ 9 mil e que, muitas vezes, trabalham no estado do deputado.
No decorrer deste mês, outros suplentes poderão assumir
como deputados federais, caso os titulares deixem os cargos, e aí vão receber
salários e verbas proporcionais aos dias de efetivo mandato.
►PROS FICA SEM FUNDOS
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro
Dias Toffoli, negou hoje (6) pedido do Partido Republicano da ordem Social
(PROS) para receber R$ 536 mil do Fundo Partidário, recursos públicos
garantidos aos partidos políticos pela Constituição. Toffoli entendeu que é
preciso o julgamento do mérito de uma decisão do tribunal autorizando o
pagamento.
No ano passado, o ministro Marco Aurélio, ex-integrante do
tribunal, decidiu que o PROS fosse incluído no rateio de 95% do Fundo
Partidário. Os valores variam de acordo com a votação obtida na Câmara dos
Deputados. Os 5% restantes são recebidos igualitariamente por todos os
partidos. O impasse foi provocado porque o partido não participou das eleições
gerais em 2010.
Apesar da decisão favorável, o valor ficou bloqueado até
decisão final, que ainda não foi tomada. Diante da situação, o partido entrou
com uma liminar no TSE para liberar o pagamento.
A partir de fevereiro, com o início da nova legislatura no
Congresso, o PROS passará a receber normalmente a parcela do fundo.
►MST PREPARA PAMONHA MONSTRO
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) já
comemora a conquista da mega fazenda Santa Mônica, no interior de Goiás, de 20
mil alqueires, de propriedade do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE).
Os sem-terra preparam uma ‘pamonhada monstro’ para as
próximas semanas, como alguns deles definem a futura festa, com a primeira
colheita da plantação de milho na parte da fazenda ocupada há cinco meses pelo
movimento.
A revelação foi festa nesta quarta-feira pelo jornalista Leandro
Mazzini, em seu blog Coluna Esplanada. Outra novidade vem da ‘Casa Grande’ do
parlamentar. Conforme noticiou a Coluna, ele avisou ao Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária (INCRA) que está disposto a negociar a fazenda,
disseram fontes do instituto. Já a assessoria do senador negou ontem qualquer
negociação.
Detalhes surgiram ontem, por parte dos sem-terra: Eunício
quer ficar com a sede (cerca de 200 alqueires) e negociar com o governo uma boa
indenização pela desapropriação dos outros aproximados 19.800 alqueires. Ou
negociar 80% da propriedade. Mas o INCRA não aceitou a proposta e quer a
fazenda inteira. E nisso está o impasse.
Na Santa Mônica, há criação de milhares de gados para
corte, e plantação de soja que seria terceirizada. A fazenda é tão grande que
abrange terras em três municípios goianos.
A se confirmar o assentamento, como preveem os sem-terra e
o INCRA, o episódio coroa a estreia do ministro Patrus Ananias no Ministério do
Desenvolvimento Agrário. Patrus, que andava sumido do mapa político, voltou ao
governo na segunda gestão de Dilma.
Uma curiosidade, o petista é amante de literatura e mestre
na obra de Guimarães Rosa.
►PASSAGEIROS DENUNCIAM DESCASO
DA SUPERVIA
A Polícia Civil já ouviu o depoimento de 130 passageiros
dos trens que colidiram na noite de segunda-feira (5) em Mesquita, na Baixada
Fluminense. Segundo o delegado responsável pelo caso, Matheus de Almeida, as
vítimas relataram que os trens apresentavam problemas antes de chegar à Estação
Juscelino, onde houve a colisão.
Os depoimentos dos passageiros contradizem o de Carlos
Henrique da Silva França, maquinista da composição, atingida na parte traseira.
“O maquinista falou que o trajeto da Central até a Estação Juscelino
transcorreu em aparente normalidade. As vítimas relataram alguns problemas no
trajeto: foi uma viagem um pouco mais demorada, com algumas paradas maiores nas
estações e algumas entre as estações”, disse o delegado.
De acordo com Almeida, o maquinista ouvido ontem (6) deverá
prestar depoimento novamente por causa das divergências entre ele e os
passageiros. Já o maquinista da composição que se chocou contra o trem parado
na estação e o coordenador do centro de operações da Supervia (empresa que
administra os trens) deviam prestar depoimento ainda nesta quarta (7)..
“O depoimento deles é fundamental para a gente ver se houve
falha humana, falha de sinalização ou de comunicação entre o maquinista e o
coordenador do centro”, acrescentou o delegado.
Segundo Almeida, o inquérito apura lesão corporal e também
depende das perícias que foram feitas nos trens e no local do acidente.
►RJ ATRAIU 340 MIL
NOVAS EMPRESAS
Entre os anos de 2007 e
2014, foram abertas 340 mil novas empresas no estado. Nesse período, houve a
geração de 1.286.224 empregos. Segundo maior mercado consumidor do país, o
Estado do Rio tem, hoje, R$ 118 bilhões em investimentos em andamento e outros
R$ 31 bilhões em negociação. De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento
Econômico, os setores de Alimentos, Bebidas, Automotivo, Cosméticos e
Tecnologia estão entre os que mais cresceram.
- Os investidores estão
buscando o Rio pela proximidade do epicentro do mercado consumidor brasileiro,
a excelente logística de escoamento com portos à disposição, a localização
estratégica próxima à Via Dutra, além da mão de obra qualificada - explicou o
secretário Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno.
Segundo o estudo
Decisão Rio, realizado pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio
de Janeiro), a previsão de investimentos até 2016 é de R$ 235 bilhões, sendo R$
143 bilhões apenas no segmento de Petróleo e Gás.
- O Rio de Janeiro
passa por um período de diversificação e de descentralização da economia.
Embora o setor de Petróleo ainda seja importante, há outros núcleos econômicos
sendo desenvolvidos - explicou a presidente da Codin (Companhia de
Desenvolvimento Industrial), Conceição Ribeiro.
A Codin e a AgeRio
(Agência Estadual de Fomento) promoveram uma série de ações para atrair
empresas privadas e diversificar a economia do estado. A Codin oferece
orientação tributária, além de informações sobre áreas de atuação e logística.
Já a AgeRio oferece
linhas de financiamento para implantação, modernização ou expansão das
empresas.
De acordo com a Secretaria de Trabalho e Renda, iniciativas como a Casa do Trabalhador – que oferece 40 cursos de capacitação profissional nas comunidades pacificadas de Manguinhos, Rocinha, Complexo do Alemão, Cidade de Deus e Vila Cruzeiro –, a ampliação de postos do Sine (Sistema Nacional de Empregos) e projetos voltados para a inclusão no mercado de trabalho de pessoas com deficiência e dependentes químicos foram decisivos para ampliar a oferta de mão de obra.
De acordo com a Secretaria de Trabalho e Renda, iniciativas como a Casa do Trabalhador – que oferece 40 cursos de capacitação profissional nas comunidades pacificadas de Manguinhos, Rocinha, Complexo do Alemão, Cidade de Deus e Vila Cruzeiro –, a ampliação de postos do Sine (Sistema Nacional de Empregos) e projetos voltados para a inclusão no mercado de trabalho de pessoas com deficiência e dependentes químicos foram decisivos para ampliar a oferta de mão de obra.
Com as novas empresas e
vagas de emprego, o estado passou a ter a menor taxa de desemprego entre as
regiões metropolitanas analisadas pelo IBGE: 3,6%, em novembro de 2014. O
salário médio também saltou de
R$ 1.115,48, em 2007, para R$ 2.375,20, em 2014, a maior renda média real do país.
R$ 1.115,48, em 2007, para R$ 2.375,20, em 2014, a maior renda média real do país.
►REFORÇO DE CAIXA NA CEDAE
A primeira fase do
empréstimo, no valor de R$ 1,076 bilhão, obtido pela Cedae junto à Caixa Econômica
Federal referente à operação para a construção do novo sistema produtor de água
tratada do Complexo Guandu 2 foi publicada ontem no Diário Oficial do Estado. O
projeto visa a aumentar a quantidade de água tratada, beneficiando cerca de 3
milhões de moradores da Região Metropolitana, especialmente da Baixada
Fluminense.
A parcela está incluída
na operação de R$ 3,4 bilhões, cujo contrato de compromisso foi assinado em
julho do ano passado, entre Estado e União. Os recursos serão investidos na implantação
de uma nova estação para tratar 12 mil litros de água por segundo, elevatória
de água tratada, linha de recalque (tubulação que abastece o reservatório) e
reservatório com capacidade para armazenar 57 milhões de litros.
"Os investimentos,
que serão repassados diretamente da Caixa para a Cedae, serão usados também
para a construção, nos diversos municípios da Baixada Fluminense, de 17 novos
reservatórios e na reforma de outros nove que hoje estão fora de
operação", explicou o presidente da Cedae, Wagner Victer.
Na região, ainda serão
implantadas 16 elevatórias de grande porte (sistema de bombeamento), assentados
95 quilômetros de adutoras para abastecer os reservatórios e outros 760
quilômetros de troncos e rede distribuidora, e instaladas mais de 100 mil novas
ligações prediais.
►ESCOLAS COBRAM TAXA EM
EUROS
O Procon Estadual do Rio de Janeiro, ligado da Secretaria
de Estado de Proteção e Defesa do Consumidor, entrou na justiça com ação civil
pública contra seis escolas bilíngues, algumas das mais caras do Rio de
Janeiro, devido a cobrança de taxas extras abusivas. Em alguns casos, as taxas
eram praticadas em moeda estrangeira (Euros e Dólares), o que é proibido por
lei. Agentes da autarquia realizaram operações de fiscalização nas unidades de
ensino e constataram casos em que as instituições cobram essas taxas, além de
anuidades e semestralidades previstas na Lei Federal 9870/99.
A Escola Americana do Rio de Janeiro, com filiais na Gávea e na Barra da Tijuca, por exemplo, cobra de seus alunos uma taxa extra chamada “Capital Fee” ou “Contribuição Única” no valor de 6.500 dólares. A escola alegava que a taxa era para investimentos em tecnologia, renovação dos prédios do Campus e outros projetos. A Associação Escolar e Beneficente Corcovado (Deutsche Schule Rio de Janeiro), de Botafogo, pratica taxa de ingresso na escola para novos alunos no valor de R$ 11.700.
A Sociedade de Nossa Senhora da Misericórdia (Our Lady of Mercy School), em Botafogo, cobra taxa chamada “Fundo de Desenvolvimento” para a melhoria da instituição, como compra de computadores. Uma taxa com o mesmo nome é cobrada pela Associação Britânica de Educação (The British School) para o ingresso de um novo aluno na instituição. A Escola Modelar Cambaúba, na Ilha do Governador, exige taxa extra quando o aluno muda de série – a “Cota-Parte” – que varia de R$ 3.500 a R$ 4.760. No Colégio Cruzeiro (Sociedade de Beneficência Humboldt), com unidades no Centro e em Jacarepaguá, é cobrado de novos alunos candidatos ao 1° ano do Ensino Fundamental I o pagamento de taxa extra chamada “Inscrição de Sorteio”.
Na ação (0486229-02.2014.8.19.0001), o Procon pede a concessão de liminar que impeça a cobrança destas taxas extras, não previstas nas anuidades ou semestralidades das instituições rés. Caso isso não ocorra, as intuições de ensino citadas na ação pagarão multa diária de R$ 50 mil. O órgão de defesa do consumidor no RJ também requer que seja considerada nula a cobrança destas taxas, em moeda nacional ou estrangeira, além de pagamento de indenização, da forma mais ampla e completa possível, ressarcimento em dobro por danos materiais e morais causados por esta prática abusiva e condenação das escolas por dano moral coletivo
A Escola Americana do Rio de Janeiro, com filiais na Gávea e na Barra da Tijuca, por exemplo, cobra de seus alunos uma taxa extra chamada “Capital Fee” ou “Contribuição Única” no valor de 6.500 dólares. A escola alegava que a taxa era para investimentos em tecnologia, renovação dos prédios do Campus e outros projetos. A Associação Escolar e Beneficente Corcovado (Deutsche Schule Rio de Janeiro), de Botafogo, pratica taxa de ingresso na escola para novos alunos no valor de R$ 11.700.
A Sociedade de Nossa Senhora da Misericórdia (Our Lady of Mercy School), em Botafogo, cobra taxa chamada “Fundo de Desenvolvimento” para a melhoria da instituição, como compra de computadores. Uma taxa com o mesmo nome é cobrada pela Associação Britânica de Educação (The British School) para o ingresso de um novo aluno na instituição. A Escola Modelar Cambaúba, na Ilha do Governador, exige taxa extra quando o aluno muda de série – a “Cota-Parte” – que varia de R$ 3.500 a R$ 4.760. No Colégio Cruzeiro (Sociedade de Beneficência Humboldt), com unidades no Centro e em Jacarepaguá, é cobrado de novos alunos candidatos ao 1° ano do Ensino Fundamental I o pagamento de taxa extra chamada “Inscrição de Sorteio”.
Na ação (0486229-02.2014.8.19.0001), o Procon pede a concessão de liminar que impeça a cobrança destas taxas extras, não previstas nas anuidades ou semestralidades das instituições rés. Caso isso não ocorra, as intuições de ensino citadas na ação pagarão multa diária de R$ 50 mil. O órgão de defesa do consumidor no RJ também requer que seja considerada nula a cobrança destas taxas, em moeda nacional ou estrangeira, além de pagamento de indenização, da forma mais ampla e completa possível, ressarcimento em dobro por danos materiais e morais causados por esta prática abusiva e condenação das escolas por dano moral coletivo
►MÉDICOS DENUNCIADOS POR HOMICÍDIO
O
Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 7ª Promotoria de
Justiça de Investigação Penal, denunciou, nesta terça-feira (06), quatro
médicos do Hospital da Unimed da Barra da Tijuca pelo homicídio culposo de Ana
Carolina Domingos Cassino. A jovem de 23 anos morreu após uma sequência de
condutas médicas negligentes.
A vítima
deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento da Unimed da Barra da Tijuca em 15
de agosto de 2014, às 13h48, e foi diagnosticada com apendicite aguda. O
laudo emitido às 17h30 atestava a necessidade de internação em hospital e
avaliação cirúrgica. Às 22h20, ela foi transferida para a enfermaria do
Hospital Unimed, também na Barra. Segundo a denúncia, subscrita pelo
promotor de Justiça Claudio Varela, José Luís de Souza Varela, cirurgião-geral
responsável pela avaliação, marcação e realização da cirurgia, apesar de estar
de plantão no dia da internação da vítima, não se encontrava no hospital. Por
telefone, após ser informado do quadro clínico de Ana Carolina, marcou a
cirurgia para o dia seguinte, às 15h.
Na
denúncia, o promotor ressalta que o cirurgião marcou a intervenção sem que a
paciente fosse avaliada, nem por ele, nem por sua equipe, que estava apenas em
sistema de sobreaviso, ou seja, fora do local. No dia seguinte, enquanto
aguardava a cirurgia, Ana Carolina apresentou quadro de hipotensão e choque
séptico refratário e teve de ser transferida para a Unidade de Suporte
Hospitalar (USH).
“Somente
às 17h27 foi encaminhada ao centro cirúrgico para a realização do procedimento,
24 horas após ter sido diagnosticada com quadro de apendicite aguda e quase 28
horas após dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento da Unimed,
consignando-se que, às 16:39h, o denunciado José Luís de Souza Varela
encontrava-se ainda ‘a caminho’ do hospital”, salienta Claudio Varela na ação.
Após o
procedimento, Ana Carolina foi encaminhada, às 19h39, por orientação do
cirurgião-geral, à UTI Cirúrgica, na qual deveria permanecer entubada, já que
existia o risco de desenvolver a Síndrome de Angústia Respiratória Aguda.
Entretanto, às 22h do mesmo dia, os denunciados Mauricio Assed Estefan Gomes e
Marcus Vinícius Botelho do Couto, sem ouvirem José Luís, realizaram a extubação
da vítima, que teve parada cardiorrespiratória e morreu na madrugada do dia
17/08/2014.
Além dos médicos, o
MP denunciou Luiz Antônio de Almeida Campos, diretor médico do Hospital da
Unimed. Para o promotor de Justiça, ele teria agido de forma negligente por não
disponibilizar, no plantão do hospital, cirurgião para diagnóstico dos
pacientes, conduta que contraria resolução do Conselho Regional de Medicina.
►CARESTIA NÃO DARÁ TRÉGUA
EM 2015
O levantamento feito nas principais capitais do país, pelo
Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), indica
elevações nos preços em quatro dos oito itens pesquisados, com destaque para a
habitação (de 0,7% para 1,21%). Essa alta foi puxada, principalmente, pela
tarifa de eletricidade residencial (de 2,65% para 5,85%).
Foram constatados avanços com taxas superiores aos da
última apuração nos seguintes grupos: alimentação (de 1,06% para 1,41%), sob o
impacto das hortaliças e legumes (de 4,46% para 7,91%); transportes (de 0,66%
para 0,8%), influenciado pela tarifa de ônibus urbano (de 0,43% para 1,71%), e
despesas diversas (de 0,2% para 0,51%), que reflete o aumento de preços dos
cigarros (de -0,07% para 0,54%).
Nos quatro grupos restantes, os reajustes nos preços foram
menores aos ocorridos em dezembro. O item que apresentou a maior taxa foi
educação, leitura e recreação (de 0,89% para 0,79%). Já vestuário liderou a
queda no ritmo de correções ao subir 0,38% ante 0,72%. Em saúde e cuidados
pessoais, a taxa passou de 0,52% para 0,46%. Em comunicação a alta na primeira
apuração do ano foi 0,49% ante 0,41%, registrado em dezembro.
Os itens que mais pressionaram a inflação no período foram
batata-inglesa (30,5%), tarifa de ônibus urbano (1,71%), condomínio residencial
(1,63%) e aluguel residencial (0,87%). Outros apresentaram queda nos preços
como o leite tipo longa vida (-3,49%), tomate (-7,02%), a gasolina (-0,45%),
banana-nanica (-6,99%) e geladeira e freezer (-1,29%).
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