PEZÃO VAI
USAR O FACÃO PARA
CORTAR ATÉ
35% DO ORÇAMENTO
Na
cerimônia de posse do novo Secretariado nesta seguna-feira, o governador Luiz
Fernando Pezão, do Rio de Janeiro, informou que, diante da redução de recursos
dos royalties do petróleo, devidoà queda no mercado internacionais do preço do
produto, intensificará a fiscalização de impostos para recuperar, pelo menos,
R$ 2,5 bilhões do total da dívida ativa, que segundo ele, chega a R$ 64
bilhões.
"Farei
uma boa fiscalização e investirei cada vez mais. O estado tem uma dívida ativa
grande. Vejo potencial para negociar e saber a razão das pessoas não recolherem
impostos. Temos uma dívida ativa próxima de R$ 64 bilhões. Isto não é normal.
Claro que há valores antigos, mas temos grandes empresas que não recolheram e
estão na divida ativa. Quero saber o motivo do não recolhimento. Se é a carga
tributária ou se querem ficar no litígio", explicou, após empossar os
secretários estaduais, no Palácio Guanabara, sede do governo estadual.
De acordo
com o governador, a cobrança da dívida ativa é uma das formas de aumentar a
arrecadação do estado, avaliada em R$ 4 bilhões para 2015. Ressaltou que também
conta com o contingenciamento de parte do orçamento para equilibrar os recursos
do estado e evitar o aumento de impostos.
Adiantou
que a edição desta terça-feira (6) do Diário Oficial do Estado publicará decretos com o
detalhamento dos cortes de gastos que o governo estadual fará este ano. “Estou
assinando agora 42 decretos que serão publicados amanhã. O contingenciamento
será entre 25% e 35%. Estão incluídos gastos, gratificações especiais,
reavaliação de contratos de carros, telefones e alimentação e terceirização”,
esclareceu.
Pezão
revelou que os cortes atingirão todas as áreas de governo. Salientou, no entanto,
que em três o contingenciamento não será igual. “Quero que reavaliem os
contratos em todas as áreas. Claro que segurança, saúde e educação têm
tratamento diferenciado, mas os contratos também terão de ser reavaliados”,
destacou.
O governo
do Rio definirá, ainda, como ficará a situação do contrato para ocupação do
Complexo Esportivo do Maracanã. Segundo o governador, o escopo da licitação
mudou muito. Agora, ele está avaliando com a Procuradoria do Estado a
possibilidade de manter ou não a licitação.
“Era
previsto um shopping e
um estacionamento. Nada disso será mais feito, pois se optou pela recuperação
do Parque Aquático Júlio Delamare e Estádio de Atletismo Célio de Barros. Estou
avaliando se pode ser mantido. Se não me engano, as obrigações caem de R$ 600
milhões para R$ 100 milhões. Será que, com R$ 100 milhões, empresas que ficaram
fora da licitação entrariam? É o que está sendo discutido. Pedi para a
Procuradoria dar um parecer”, assinalou. Ele assegurou que os equipamentos
esportivos serão recuperados e estarão prontos para as Olimpíadas em 2016.
Ainda na
posse, o governador informou que o estado terá um programa audacioso de
Parcerias Público-Privadas (PPP) e de concessões. Para o governador, o Rio tem
condições de puxar o crescimento do país. “Temos de avançar e usar o mercado”,
acrescentou. (Foto: Carlos Magno/Divulgação)
►PRIVATIZAÇÃO
DE ESTRADAS NO RJ
O novo
secretário de Transportes do Estado do Rio, Carlos Roberto Osório, revelou que
o governo estadual vai elaborar uma lista de estradas estaduais que podem
passar por concessões. “Tenho certeza que temos excelentes oportunidades de
melhorar a qualidade de nossas rodovias estaduais. O Rio de Janeiro tem uma
característica diferente de outras unidades da Federação, porque a grade das
estradas federais é percentualmente muito maior. Temos um conjunto de rodovias
federais muito importante no Rio de Janeiro. Os desafios são garantir que o
governo federal mantenha o parque de rodovias federais no estado, que, se
necessário, ele possa avançar com concessões, e nós cuidarmos ainda melhor das
estradas estaduais”, esclareceu.
Segundo
Osório, as estradas são fundamentais para compor a logística de infraestrutura
do estado, mas as PPPs podem ser desenvolvidas também na expansão de linhas de
metrô e na implantação de BRTs na região metropolitana do Rio.
►“PEDALADA FISCAL” NA SAÚDE
Segundo o
portal Contas Abertas, não foram só os investimentos, com obras e equipamentos,
que tiveram seus pagamentos adiados para o ano seguinte. Os repasses da União
destinados ao Sistema Único de Saúde também foram postergados para janeiro
deste ano.
O próprio
Ministério da Saúde informou, em seu site, que 30% da parcela de dezembro do
Teto Financeiro da Média e Alta Complexidade transferida a estados, Distrito
Federal e municípios só seria repassada nesta segunda-feira (5). No aviso, a
Pasta inclusive agradecia a compreensão dos gestores pelo atraso involuntário.
A prática
conhecida como “pedalada fiscal” foi descoberta pelo Contas Abertas no início
do ano. A manobra consiste em postergar despesas de um ano para o outro, ou,
até mesmo, de um mês para o outro, no intuito de melhorar o superávit primário
de determinado período.
De 2013
para 2014, por exemplo, houve crescimento de 27,8% dos restos a pagar
processados (quando só falta o pagamento do serviço prestado) e a emissão de
bilhões de reais em ordens bancárias nos últimos dias do ano — para que fossem
sacadas apenas nos primeiros dias de 2014 — e também pela retenção de receitas
estaduais e municipais.
Além
disso, os repasses do SUS inflaram resultado primário do ano passado. A verba
do Fundo Nacional de Saúde transferida diretamente aos estados e municípios foi
reduzida em R$ 2,7 bilhões no mês de dezembro de 2013, se comparada ao mesmo
período de 2012.
As
amarras da “pedalada” atingiram até os programas sociais. Em agosto, o Contas
Abertas divulgou documentos em que a Caixa Econômica Federal (CEF) reclama
dos repasses insuficientes do governo federal para atender programas sociais
como o Seguro Desemprego e o Bolsa Família.
O Contas
Abertas encaminhou denúncia ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas
da União, com o intuito de que a Corte de Contas pudesse quantificar o real
superávit primário de 2013 e tomar as medidas cabíveis em relação à “pedalada”
que o governo federal realizou no final do ano passado. Os dados estão
►BALANÇA COMERCIA NEGATIVA: A 1ª VEZ DE DILMA
Além de fechar o ano com inflação acima do teto
previsto e com crescimento econômico pouco acima de Zero, o Governo Dilma
Rousseff entra no seu segundo mandato com uma novidade negativa. É que a balança comercial –
diferença entre exportações e importações – teve déficit de US$ 3,93 bilhões em
2014, segundo divulgou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior. A balança encerrou 2014 com o primeiro déficit anual desde 2000.
Em
valores, o déficit é o maior desde 1998, quando foi registrado saldo negativo
de US$ 6,623 bilhões. Em 1999, o resultado também foi deficitário em US$ 1,288
bilhão, e o último déficit comercial, de US$ 731,74 milhões fora registrado no
ano 2000. A partir de então foram 13 anos ininterruptos de resultados
positivos.
Apesar do
superávit em dezembro, de US$ 293 milhões, o desempenho de novembro, que
registrou o pior déficit da história para o mês, enterrou as chances de a
balança fechar o ano com as exportações superando as importações. De janeiro a
novembro do ano passado, a balança comercial acumulou déficit de US$ 4,22
bilhões, o maior para o período desde 1998.
Em 2013 a
balança registrou superávit de US$ 2,6 bilhões, valor que já representava queda
de 86,8% em relação a 2012, quando o saldo da balança foi positivo em US$ 19,4
bilhões.
Em 2014,
as exportações totalizaram US$ 225,101 bilhões com retração de 7% na comparação
com o ano anterior, enquanto as importações somaram US$ 229,031, bilhões, com
queda anual de 4,4%.
As
exportações brasileiras de 2014 registraram retrações em todos os setores,
comparado a 2013. As vendas de produtos manufaturados renderam receita de US$
80,211 bilhões (-13,7%), os semifaturados venderam US$ 29,066 bilhões (-4,8%) e
quase metade das exportações nacionais, constituída por produtos básicos,
rendeu US$ 109,557 bilhões (-3,1%).
No grupo
de manufaturados, que são os produtos de maior valor agregado, a retração
ocorreu principalmente no item plataforma para extração de petróleo (-74,4%),
seguido de automóveis para passageiros (-41,8%) e veículos de carga (-32,4%).
Por
mercados de destino, o Mercosul registra a maior queda, de 15,2%, em relação a
2013, com destaque para a queda de 27,2% nas compras argentinas de automóveis,
autopeças e veículos de carga fabricados no Brasil.
Em
relação às importações, no acumulado do ano passado houve retração
significativa, de 7,6%, nas compras de bens de capital (máquinas, equipamentos
e utensílios de escritório, dentre outros). Houve quedas também nas compras
externas de bens de consumo (-5,2%), de matérias-primas e bens intermediários
(-3,3%) e de combustíveis e lubrificantes (-2,4%).
Os
principais países de origem das importações foram China (US$ 37,3 bilhões),
Estados Unidos (US$ 35,3 bilhões) e Argentina (US$ 14,1 bilhões). (Com Agência
Brasil)
►GREVE PARALISA A
VOLKSWAGEN
A Volkswagen anunciou nesta terça (6) a demissão de 800
metalúrgicos da fábrica Anchieta, na região do ABC Paulista. Contra a decisão,
os empregados decidiram, durante assembleia no início da manhã, entrar em greve
por tempo indeterminado, até que as demissões sejam revertidas, informou o
Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
De acordo com o sindicato, aproximadamente 7 mil
trabalhadores que entram no primeiro turno de trabalho participaram da
assembleia. No total, a fábrica emprega 13 mil funcionários. A assessoria de
imprensa do sindicato informou que os metalúrgicos estão dentro da fábrica, mas
permanecem de braços cruzados. A Volkswagen, por sua vez, preferiu não comentar
a questão.
Desde o ano passado, a Volkswagen adota medidas como férias
coletivas e suspensão temporária de contrato de trabalho (lay-off) na fábrica. Segundo a
empresa, os funcionários demitidos entram em licença remunerada por 30 dias e
depois serão desligados.
Os empregados foram informados das demissões por meio de
uma carta, enviada no dia 31 de dezembro, dizendo que os metalúrgicos não
deveriam retornar aos postos de trabalho após as férias coletivas, e que
deveriam procurar o setor de Recursos Humanos da empresa.
Segundo a Volkswagen, o cenário de retração da indústria
automobilística no país nos últimos dois anos e o aumento da concorrência
impactaram em seus resultados. Segundo a montadora, de janeiro a dezembro de
2014 a indústria automotiva brasileira teve queda aproximada de 7% nas vendas e
de mais de 40% nas exportações, comparado com o ano de 2013, resultando numa
retração de 15% na produção.
Em 2012, o sindicato e a Volkswagen firmaram um acordo
coletivo, com validade até 2016, prevendo questões como estabilidade e politica
de reajustes. No ano passado, porém, a empresa quis rever o acordo, mas a
proposta foi rejeitada em assembleia pelos metalúrgicos. O sindicato reclama
que a empresa, desde então, não chamou os trabalhadores para negociar e tomou
uma decisão unilateral com as demissões.
A empresa argumenta que, quando o acordo foi firmado, após
anos de crescimento, a perspectiva para a indústria automobilística era
positiva, pois acreditava-se que seriam vendidas quatro milhões de unidades em
2014. “O que ocorreu foi uma retração para 3,3 milhões. É importante lembrar
que, na unidade Anchieta, o nível de remuneração médio é mais alto que nos
principais concorrentes, inclusive na região”, diz a nota da empresa. (ABr).
►DILMA VETA NOVA LINHA DA POBREZA
O senador
Eduardo Suplicy (PT-SP), que encerra no próximo dia 31 uma carreira de três
mandatos consecutivos no Senado, lamentou o veto ao seu Projeto de Lei nº 66,
de 1999, que institui a linha oficial de pobreza e questionou os motivos
apresentados pelos ministérios da Fazenda, do Planejamento e do Desenvolvimento
Social contra sua iniciativa.
"Diferentemente
do argumentado, os dispositivos do projeto levam em consideração as políticas
públicas voltadas à erradicação da pobreza, como o Programa Bolsa Família e o
Plano Brasil Sem Miséria, as quais consideram linhas oficiais de pobreza para
definir quais serão as famílias beneficiárias", escreveu em mensagem enviada
por e-mail ao Palácio do Planalto.
Segundo
ele, o projeto de lei, que durante 16 anos tramitou no Congresso, “é também
compatível com o inciso III do Artigo 3º da Constituição que explicita:
‘Constitui objetivo fundamental da República Federativa do Brasil erradicar a
pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais’”.
Na ânsia
de derrotar o governador Geraldo Alckmin, eleito ainda no primeiro turno, o PT,
comandado por mão de ferro de Lula e Rui Falcão, abandonou Suplicy na luta
contra o ex governador José Serra, que acabou vitorioso, encerrando,
melancolicamente, a longa carreira do íntegro Eduardo Suplicy, por isso mesmo
muito diferente dos petistas envolvidos no Mensalão e no Petrolão. (Com ABr)
►ARROXO NAS CONTAS É FUNDAMENTAL
O equilíbrio
das contas públicas é condição indispensável para manter a justiça social e
ampliar o desenvolvimento do país, disse o novo ministro da Fazenda, Joaquim
Levy. Durante o discurso de posse, ele ressaltou que o ajuste fiscal estimula
os investimentos e a geração de empregos, ao recuperar a credibilidade na
economia.
“A democracia aprendeu uma lição quando a
sociedade reafirmou o compromisso fiscal como peça chave para o
desenvolvimento”, declarou Levy. “O equilíbrio fiscal é indispensável para
ampliar oportunidades para o povo, principalmente para os mais jovens. É a
chave para crescimento do crédito, que permite aos empreendedores investir e
gerar empregos”, declarou.
O novo
ministro não descartou a possibilidade de aumento de tributos para realinhar as
contas públicas. “Possíveis ajuste de tributos serão considerados,
especialmente aqueles usados para estimular a poupança doméstica e
corrigir desbalanços tributários entre os setores”, ressaltou.
Levy
anunciou ainda os novos secretários da pasta. Tarcísio Godoy ocupará a
Secretaria Executiva e será o número dois do ministério. Jorge Rachid voltará a
comandar a Secretaria da Receita Federal. O secretário do Tesouro Nacional será
Marcelo Santili Barbosa. O novo secretário de Política Econômica é Afonso Arino
de Melo Franco Neto.
O
secretário de Assuntos Internacionais será o diplomata Luís Balduíno. Na
Secretaria de Assuntos Econômicos, foi mantido o economista e servidor de
carreira Pablo Fonseca. A procuradora-geral da Fazenda Nacional, Adriana
Queiroz, também foi mantida no cargo. O ex-secretário da Receita Federal,
Carlos Alberto Barreto, voltará a comandar o Conselho Administrativo de
Recursos Fiscais (Carf), órgão que cuida de recursos administrativos de
contribuintes.
O
ex-ministro da Fazenda Guido Mantega não estava presente à cerimônia de
transmissão de cargo. Ele foi representado pelo secretário executivo da pasta,
Paulo Caffarelli, que citou medidas tomadas em dezembro para conter gastos
públicos, como a restrição à concessão do seguro-desemprego e a diminuição dos
subsídios ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Caffarelli
alegou que a extensão do prazo para o pagamento do seguro-desemprego não retira
direitos dos trabalhadores. Ele também lembrou que a política de aumento de
gastos públicos para estimular a economia ajudou o Brasil a manter o desemprego
no menor nível da história. No entanto, disse que chegou o momento de
reequilibrar as contas públicas e ressaltou que 2015 será o ano do ajuste
fiscal. (ABr)
►PROS DETONA CID GOMES
Depois do
pito da Presidente Dilma no novo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, por
anunciar mudanças no salário mínio, um novo atrito deve balançar o Paládio do
Planalto. Em uma nota divulgada nesta
segunda-feira, o comando nacional do Pros atribuiu a indicação de Cid Gomes
(Pros) ao Ministério da Educação a uma "escolha pessoal" da
presidente Dilma.
A sigla
considera que Cid não a representa no primeiro escalão do governo, embora
afirme que o nome do ex-governador do Ceará é "motivo de orgulho".
"Para o Pros, a escolha pessoal da presidente é motivo de orgulho e
demonstra a qualidade do quadro de filiados que possuímos", diz a nota,
assinada pelo presidente nacional do Pros, Eurípedes Júnior, e pelo líder do
partido na Câmara, deputado Givaldo Carimbão (Pros-AL).
Cid
estaria de saída do partido e pode se filiar ao PT, partido da presidente Dilma
Rousseff.
►PARTIDOS
SEM DIREITO A SIGILO BANCÁRIO
O
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu editar novas regras para a prestação
de contas dos partidos políticos. Conforme resolução publicada no Diário da Justiça, no dia 30 de
dezembro último, as legendas deverão entregar à Justiça Eleitoral, mensalmente,
os extratos bancários com toda a movimentação financeira de contas correntes.
De acordo
com a Constituição e a Lei dos Partidos Políticos (Lei 9.096/1995), as legendas
são obrigadas a apresentar, até o dia 30 de abril de cada ano, a prestação de
contas referente ao ano anterior. Devido ao período de adaptação, as mudanças
só terão validade em 2016 para órgãos nacionais dos partidos. Diretórios
estaduais e municipais deverão adotar a regra em 2017 e 2018, respectivamente.
A norma
estabelece que as legendas devem abrir contas específicas, de acordo com a
origem do dinheiro recebido. Valores oriundos do Fundo Partidário,
doações de campanha e de outros recursos, como doações de pessoas físicas ou
jurídicas, devem ser recebidos separadamente.
A partir
de agora, os recibos de doação serão emitidos por meio da página do TSE na
internet, conforme formulário que será formatado pelo tribunal. De acordo
com a legislação, o valor máximo permitido para doações de empresas é
equivalente a 2% do faturamento bruto do ano anterior. O eleitor pode doar até
10% do seu rendimento bruto no ano anterior à doação.
As
medidas foram tomadas pelo TSE para melhorar o controle das contas dos
partidos. Outra medida ainda em discussão no Supremo Tribunal Federal (STF) é a
proibição das doações de empresas para campanhas eleitorais.
Em abril
do ano passado, a maioria dos ministros votou a favor da proibição de doações
de empresas privadas para campanhas políticas. Por 6 votos a 1, os ministros
entenderam que as doações provocam desequilíbrio no processo eleitoral. Apesar
da maioria formada, o julgamento foi suspenso por um pedido de vista do
ministro Gilmar Mendes. Não há prazo para o julgamento ser retomado. (ABr)
►SALVAÇÃO
DAS MICROS TERMINA DIA 30
As micro
e pequenas empresas que quiserem aderir ao novo Simples Nacional terão até o
próximo dia 30 para fazer o pedido. Criado em 2006, o programa possibilita o
pagamento de até oito tributos federais em apenas uma guia, podendo reduzir em
até 40% o imposto.
O Simples
Nacional ou Supersimples é destinado ao micro e pequeno empresário que fatura
até R$ 3,6 milhões por ano. Este ano, uma mudança nas regras estendeu o
benefício para 142 categorias, como engenheiros, médicos, advogados,
odontólogos, jornalistas, corretores, arquitetos, veterinários, psicólogos,
profissionais de terapia ocupacional, acupuntura, podologia e fonoaudiologia,
entre outros.
A data de
30 de janeiro é destinada às empresas que já estão em atividade. Para as
empresas em início de atividade, o prazo para solicitação de opção é 30 dias
contados do último deferimento de inscrição (municipal ou estadual, caso
exigíveis), desde que não tenham decorridos 180 dias da data de abertura
constante do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). Quando aceita, a
opção produz efeitos a partir da data da abertura do CNPJ. Após esse prazo, a
opção somente será possível no mês de janeiro do ano-calendário seguinte.
A adesão
deve ser feita no portal do Simples
Nacional. Durante o período da opção, é possível fazer a
regularização de eventuais pendências que impeçam o ingresso no Simples
Nacional. Também é permitido o cancelamento da solicitação. (ABr)
►LIBERADA
NOVA DROGA CONTRA HEPATITE C
O Diário Oficial da União deve publicar
nesta terça (6) o esperado registro do dDclatasvir, primeiro medicamento oral
para hepatite C a ser usado no Brasil. O anúncio foi feito na segunda (5) pelo
ministro da Saúde, Arthur Chioro. Ele adiantou que, registrado o medicamento, a
Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) avaliará o
uso na rede pública, o que pode demorar até seis meses.

De acordo
com o Grupo Otimismo de Apoio ao Portador de Hepatite, os remédios injetáveis
usados atualmente causam problemas colaterais graves à saúde do paciente, que,
muitas vezes, pode ser obrigado a suspender o tratamento por causa dos riscos.
Além disso, o índice de cura dos tratamentos disponíveis não ultrapassa 70%.
Além de
ter um índice de cura maior, o novo medicamento também reduz o período de
tratamento de 48 para 12 semanas. Atualmente, 15,8 mil pessoas tratam a
hepatite C na rede pública brasileira.
Segundo
Chioro, o novo medicamento também será uma opção para quem tem Aids e para os
transplantados, grupos com dificuldades para injetáveis.
A
hepatite C é uma doença causada por vírus e transmitida principalmente pelo
sangue, mas também pelo contato sexual ou por mães para bebês durante a
gravidez. A enfermidade pode gerar lesões no fígado e até mesmo câncer
hepático. (ABr)
►MAIS 90 DIAS PARA O NOVO EXTINTOR
O
ministro das Cidades, Gilberto Kassab, em acordo com o Departamento Nacional de
Trânsito (Denatran), decidiu adiar por 90 dias a obrigatoriedade dos extintores
de incêndio veicular com carga ABC. O adiamento será contado após a publicação
de uma nova resolução, mas o órgão informou que já não multará quem dirigir sem
o equipamento.
Com isso,
os motoristas que reclamavam da dificuldade de encontrar o extintor terão mais
tempo para equipar o carro e se preparar para não infringir a lei. Após os 90
dias de prorrogação, os condutores que não cumprirem a determinação podem ter
de pagar R$ 127,69 de multa e ainda perder cinco pontos na carteira de habilitação.
Segundo o
Denatran, a medida garante maior segurança aos motoristas e passageiros. Isto
porque os extintores com carga ABC são mais modernos e têm capacidade de
combater princípios de incêndios em materiais sólidos, líquidos inflamáveis e
equipamentos energizados.
Ele
substituiu o extintor BC, que apaga incêndio em materiais elétricos
energizados, como bateria de carro e fiação elétrica, e também nos combustíveis
líquidos (óleo, gasolina e álcool), materiais também recomentados para o
extintor do tipo ABC.
A
recomendação vale para carros que tenham dez anos ou mais, pois desde 2005, os
veículos produzidos no Brasil já saem de fábrica com o extintor recomendado.
(ABr)
►200 FERIDOS EM CHOQUE DE TRENS
A colisão
entre dois trens na cidade de Mesquita, na Baixada Fluminense, deixou cerca de
200 feridos na noite segunda-feira (5). Apenas no Hospital da Posse, no
município vizinho de Nova Iguaçu, foram atendidas 158 pessoas, das quais sete
continuam internadas, com estado de saúde estável, de acordo com a unidade.
Também
foram socorridas 71 pessoas em unidades estaduais de saúde, como os hospitais Getúlio
Vargas, Albert Schweitzer e unidades de pronto-atendimento. Segundo a
Secretaria Estadual de Saúde, elas já foram medicadas e liberadas.
Por
enquanto, não é possível dizer o número exato de feridos: não se sabe se algum
paciente foi atendido em unidade estadual e depois procurou atendimento no
Hospital da Posse. Assim como há pessoas que foram inicialmente para casa e só
buscaram atendimento no Hospital da Posse na manhã de hoje.
Depois de
trabalharem durante toda a madrugada, técnicos e funcionários da SuperVia
conseguiram liberar totalmente o ramal de Japeri, no trecho mais afetado pelo
acidente, entre as estações de Edson Passos e Presidente Juscelino, que
voltaram a funcionar parcialmente por volta das 4h.
Durante
toda a manhã, técnicos e peritos da SuperVia e também da Agetransp vistoriaram
o local do acidente para recolher subsídios a serem usados pela comissão de
sindicância que vai apurar as causas do acidente e deverá concluir os trabalhos
em 30 dias. (ABr).
►ACIDENTE
SERÁ INVESTIGADO
O novo secretário
de Transporte do Estado do Rio, Carlos Osório, admitiu a gravidade do acidente
envolvendo dois trens que se chocaram na noite de segunda-feira (5) na Estação
Presidente Juscelino, em Mesquita, na Baixada Fluminense, deixando cerca de 150
pessoas feridas. Segundo ele, o choque teria ocorrido por “falha inadmissível”.
As causas do acidente estão sendo apuradas por técnicos da Agência Reguladora
dos Transportes Públicos (Agetransp) e o secretário prometeu, dependendo do
resultado das investigações, “punição rigorosa” à concessionária.
Carlos
Osório anunciou que até o final deste ano todos os trens antigos em circulação,
como é o caso dos dois envolvidos no acidente, serão substituídos por
locomotivas novas. Para ele, punir os responsáveis é importante para reduzir a
possibilidade de que mais acidentes venham a ocorrer. “Foi um acidente
gravíssimo. Houve sim falha inadmissível e uma apuração isenta, seguida de
punição rigorosa, é uma forma de minimizar as possibilidades de que fatos como
esse voltem a ocorrer.”
O
secretário explicou que a locomotiva envolvida no acidente havia passado por
requalificação há cerca de três anos. A expectativa agora é pelo depoimento dos
maquinistas das duas locomotivas envolvidas na colisão, que deve ocorrer ainda
na tarde de hoje na delegacia de Mesquita (53ª). (Foto:Brasil/247).
►CONTA DE LUZ MAIS CARA EM SÃO PAULO
A energia
elétrica vai ficar mais cara na capital paulista e nos demais municípios da
região metropolitana de São Paulo. Em reunião extraordinária nesta segunda (5),
a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu acatar a
ordem judicial que determinou um acréscimo médio de 3,53 pontos percentuais
sobre o último reajuste tarifário de 18,66% na área de abrangência da AES
Eletropaulo.
Essa
revisão tarifária ocorreu em julho de 2014 e, com o acréscimo, determinado pelo
Tribunal Federal da 1ª região, em dezembro último, os consumidores da AES
Eletropaulo pagarão em média 22,19% mais caro pela conta de luz do que em 2013.
A entrada em vigor, no entanto, só ocorrerá a partir da data de publicação, no Diário Oficial da União.
Segundo a
assessoria de imprensa da Aneel, apesar de deliberar, favoravelmente, em favor
do reajuste por força da determinação judicial, o órgão vai recorrer contra a
medida. (ABr)
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