CONCESSIONÁRIA VAI RESTAURAR
COMPLEXO FERROVIÁRIO EM MINAS
O Ministério Público Federal em Minas Gerais (MPF/MG)
celebrou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Ferrovia Centro-Atlântica
(FCA), concessionária controlada pela Vale, para a recuperação integral, até o
próximo dia 15 de março, dos bens imóveis danificados no Complexo Ferroviário
de São João del-Rei (MG). Também assinaram o TAC, na qualidade de
intervenientes, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(IPHAN), o Município de São João del-Rei e o Município de Tiradentes.
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Os trens restaurados atraem turistas |
Também faz parte do complexo o trecho de 12,7 quilômetros de via férrea interligando as cidades de São João del-Rei e Tiradentes, além de bens móveis, tais como documentos, relógios, máquinas, equipamentos, carros, vagões e mobiliário.
Após a extinção da Rede Ferroviária Federal S/A, esse patrimônio foi transferido à União, mas, pelo menos desde 2001, é a empresa Ferrovia Centro-Atlântica quem exerce a posse direta sobre os bens. Isso porque a FCA possui autorização do poder público para operar o complexo ferroviário turístico-cultural de São João del-Rei prestando serviços de transporte de passageiros.
Entre as obrigações assumidas pela FCA, está a de conservação e manutenção dos bens. Contudo, perícia técnica realizada pela Polícia Federal entre os anos de 2010 e 2011, por requisição do MPF, detectou que “vários bens, móveis e imóveis, todos tombados em órbita federal (...) são mantidos em condições que favorecem sua deterioração”.
Os peritos apontaram que determinados bens imóveis - “o Prédio Principal, o Museu Ferroviário (1º e 2º Módulo)s, a Gare, as Oficinas de Carpintaria, Mecânica e de Ferraria, o Centro de Artes, o Galpão de Iluminação, o pátio e as áreas externas” -, assim como o acervo móvel guardado nesses locais, não estavam “recebendo os cuidados necessários à sua conservação e preservação”.
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A antiga estação de Tiradentes |
►COLOCANDO A HISTÓRIA NOS TRILHOS
No acordo assinado na última quarta-feira (7), entre a Ferrovia
Centro-Atlântica (FCA), controlada pela Vale, e as prefeituras de Juiz de Fora
e Tiradentes, a concessionária dos serviços ferroviários em trecho da extinga
Rede Ferroviária Federal S/A, a FCA assumiu a obrigação de reparar
integralmente até o dia 15 de março deste ano, mediante obras de reforma e
recuperação, os danos aos bens imóveis apontados pelo laudo pericial.
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O Museu do Trem em São João del Rie |
A
verificação do cumprimento dessa obrigação será feita por meio de nova perícia
a ser custeada pela Ferrovia Centro-Atlântica.
A FCA se comprometeu também a pagar a quantia de R$ 600 mil a título de compensação ambiental pelos danos apurados até 2011, sendo a metade desse valor destinado ao Município de Tiradentes e metade ao Município de São João del-Rei. As quantias deverão ser depositadas até o próximo mês de março. Em caso de descumprimento da obrigação, a empresa estará sujeita à multa diária no valor de R$ 800,00.
Os municípios, por sua vez, assumiram o compromisso de empregar o dinheiro na realização e execução de projetos, obras ou serviços ligados diretamente ao patrimônio cultural, no âmbito de cada localidade, que deverão ser previamente aprovados pelo Iphan e pelo MPF.
O TAC e as obrigações nele previstas referem-se apenas aos danos detectados pela perícia realizada até 2011, e não exaure o objeto do inquérito civil público nº 1.22.000.002217/2000-40, que trata de questões mais amplas envolvendo o complexo ferroviário, de acordo com a Assessoria de Comunicação Social do MPF.
A FCA se comprometeu também a pagar a quantia de R$ 600 mil a título de compensação ambiental pelos danos apurados até 2011, sendo a metade desse valor destinado ao Município de Tiradentes e metade ao Município de São João del-Rei. As quantias deverão ser depositadas até o próximo mês de março. Em caso de descumprimento da obrigação, a empresa estará sujeita à multa diária no valor de R$ 800,00.
Os municípios, por sua vez, assumiram o compromisso de empregar o dinheiro na realização e execução de projetos, obras ou serviços ligados diretamente ao patrimônio cultural, no âmbito de cada localidade, que deverão ser previamente aprovados pelo Iphan e pelo MPF.
O TAC e as obrigações nele previstas referem-se apenas aos danos detectados pela perícia realizada até 2011, e não exaure o objeto do inquérito civil público nº 1.22.000.002217/2000-40, que trata de questões mais amplas envolvendo o complexo ferroviário, de acordo com a Assessoria de Comunicação Social do MPF.
►SERGIO CABRAL QUER SER PREFEITO DO RIO
Queiram
ou não reconhecer adversários e aliados, Sérgio Cabral ainda é hoje o maior
líder político do Rio – ninguém, porém, até hoje, foi maior que o caudilho
Leonel Brizola, que espalhou discípulos por mandatos no Rio: Cesar Maia,
Saturnino Braga, Garotinho e Rosinha, e indiretamente os próprios Cabral e
Paes, embora tucanos inveterados escondidos no PMDB.
A
revelação foi feita pelo jornalista Leandro Mazzini, em seu blog “Coluna
Esplanada”, onde garante que o ex governador será candidato a prefeito do Rio
em 2016, “a despeito de sua renúncia para o governo do Rio, em baixa aprovação
depois da revelação das farras de Paris e Monte Carlo; de sua ligação de
amizade com o enrolado Fernando Cavendish da Delta Construtora; e da agora
assombrosa citação de seu nome na delação de Paulo Costa, ex-Petrobras, como um
dos recebedores de propina”.
Ainda
segundo Mazzini, Sérgio Cabral ainda dá as fichas veladamente na política
municipal e estadual. Apesar de ter desistido da volta ao Senado para não ser
derrotado vexatoriamente por uma estrela em ascensão, o ex-deputado Romário
(PSB), o ex-governador prepara seu grande lance.
Cabral
será candidato à prefeitura do Rio de Janeiro. Nunca dirá abertamente até o
registro de candidaturas em 2016. É o seu sonho. Foi a única eleição que perdeu
até hoje (disputou em 1992 e ficou em quarto lugar, quando foi eleito Cesar
Maia).
E será um
candidato legítimo, alçado a um dos realizadores dos Jogos Olímpicos que vão
ocorrer a menos de dois meses do futuro pleito. Cabral vai usar as Olimpíadas
como trunfo e mote de campanha. Ele foi o patrocinador maior da candidatura do
Rio.
Não
haverá cenário melhor para seu lance. Mas a maratona será grande. Ainda desfila
no imaginário carioca com um invisível guardanapo na cabeça, como seus asseclas
de Paris.
►DEPUTADOS AMEAÇADOS DE CASSAÇÃO
Quatro deputados federais eleitos – Leonardo Picciani,
Marco Antônio Cabral e Pedro Paulo (PMDB) e Otávio Leite (PSDB) – e quatro
estaduais eleitos – André Ceciliano (PT), André Lazaroni, Jorge Picciani e
Rafael Picciani (PMDB) – respondem a representações propostas pela Procuradoria
Regional Eleitoral no Rio de Janeiro (PRE/RJ) por captação e gastos ilícitos de
recursos nas eleições de 2014.
Nas ações, a PRE pede que o Tribunal Regional
Eleitoral (TRE/RJ) casse seus diplomas, tal como pleiteou na ação com mesmo
objeto contra o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e o vice-governador
Francisco Dornelles (PP). As ações foram protocoladas nos dias seguintes à
diplomação dos eleitos, conforme prevê a legislação eleitoral.
Os oito réus eram clientes da High Levels, rede de gráficas que imprimiam materiais de propaganda e declaravam na nota fiscal tiragens que atendessem ao interesse do candidato, sendo até inferiores à produção real. Um documento apreendido por fiscais do TRE atesta que a empresa distinguia a quantidade produzida e a que seria declarada em nota fiscal. Os oito deputados eleitos processados pela PRE foram listados, junto com o governador, como contratantes numa planilha de controle que discrimina os valores pagos “por dentro” e “por fora”.
“Houve verdadeira prática de conduta ilícita pelos políticos, na medida em que a não declaração dos gastos em campanha se comprova pelos documentos alcançados pela Polícia Federal, pelo relatório do TRE que apurou a existência de diversas irregularidades, bem como pelas conclusões da Receita Federal, que constatou a omissão de receitas pelas empresas”, diz o procurador regional eleitoral Paulo Roberto Bérenger. “A ausência de declaração de todas essas despesas na prestação de contas é uma omissão relevante na contabilização de gastos eleitorais, indicando que houve gastos ilícitos de recursos para fins eleitorais.” Em cada ação, a PRE aponta a ordem de grandeza das despesas não declaradas por cada deputado eleito. As diferenças em relação à declaração dos gastos atingem mais de R$ 1 milhão (André Lazaroni, Jorge Picciani, Leonardo Picciani e Rafael Picciani), mais de R$ 500 mil (Otávio Leite), mais de R$ 100 mil (Marco Antônio Cabral e Pedro Paulo) e mais de R$ 90 mil (André Ceciliano).
Os oito réus eram clientes da High Levels, rede de gráficas que imprimiam materiais de propaganda e declaravam na nota fiscal tiragens que atendessem ao interesse do candidato, sendo até inferiores à produção real. Um documento apreendido por fiscais do TRE atesta que a empresa distinguia a quantidade produzida e a que seria declarada em nota fiscal. Os oito deputados eleitos processados pela PRE foram listados, junto com o governador, como contratantes numa planilha de controle que discrimina os valores pagos “por dentro” e “por fora”.
“Houve verdadeira prática de conduta ilícita pelos políticos, na medida em que a não declaração dos gastos em campanha se comprova pelos documentos alcançados pela Polícia Federal, pelo relatório do TRE que apurou a existência de diversas irregularidades, bem como pelas conclusões da Receita Federal, que constatou a omissão de receitas pelas empresas”, diz o procurador regional eleitoral Paulo Roberto Bérenger. “A ausência de declaração de todas essas despesas na prestação de contas é uma omissão relevante na contabilização de gastos eleitorais, indicando que houve gastos ilícitos de recursos para fins eleitorais.” Em cada ação, a PRE aponta a ordem de grandeza das despesas não declaradas por cada deputado eleito. As diferenças em relação à declaração dos gastos atingem mais de R$ 1 milhão (André Lazaroni, Jorge Picciani, Leonardo Picciani e Rafael Picciani), mais de R$ 500 mil (Otávio Leite), mais de R$ 100 mil (Marco Antônio Cabral e Pedro Paulo) e mais de R$ 90 mil (André Ceciliano).
►EX MINISTRA VAI PRIVATIZAR A CAIXA
A
Operação Caixa, de abertura do capital do banco estatal, passar pela presidente
Dilma e por Lula, e envolve um nome, Miriam Belchior. A ex-ministra do
Planejamento é a mais cotada para assumir a presidência da Caixa Econômica
Federal, em lugar do atual presidente Jorge Hereda.
Segundo o
jornalista Leandro Mazzini, em seu blog Coluna Esplanada desta quinta-feira
(15), Miriam pediu à presidente Dilma Rousseff para deixar o Ministério do
Planejamento. Seria encaminhada ao comando do SESI – o PT deve aposentar
no cargo Jair Meneguelli, o sindicalista amigo do peito de Lula – mas numa
manobra mais rápida o ex-presidente da República convenceu Dilma a colocar no
comando do Sistema S o ex-ministro Gilberto Carvalho, que vai assumir o
controle em breve.
A dança
das cadeiras não para nisso. Sem emprego, Miriam Belchior estava em segundo
plano. O mais cotado para a presidência da Caixa era Jorge Mattoso, o
economista formado na Unicamp ex-presidente do bancão de 2003 a 2006, no
primeiro governo Lula.
Mas
Mattoso recusou o cargo ao saber, em primeira mão, do plano de abertura de
capital da Caixa para o mercado. Ele é contra, e deixou isso claro para Lula e
Dilma – e discretamente em um artigo publicado há poucos dias, no qual discorre
em comparação à gestão tucana com a petista na instituição.
Miriam,
então, voltou ao topo da lista da dupla petista que manda no País.
Há algo
curioso na abertura do capital da Caixa. Mostra o desespero do governo para
reforçar o seu caixa no Tesouro em tempos de crise, enquanto Dilma não ‘corta
na carne’ – os custeios do governo continuam altos, com 39 ministérios e
milhares de cargos em comissão.
Ela
prefere, assim, em vez de economizar, vender o que tem. Cairá desde já numa
contradição e no alvo dos rivais do PSDB. Na campanha, Dilma acusava os tucanos
de planejar a privatização da Caixa e do BB. Agora, de certa forma, se entrega
ao plano para salvar o cofre do País, por ora.
►A PELEJA
ENTRE MATOSO E O FAXINEIRO
A
nomeação de Jorge Matoso traria um alto risco para o Governo, pois, na sua
passagem pela presidência da Caixa Econômica Federal, no Governo Lula, o
prestativo Matoso quebrou o sigilo bancário de um modesto faxineiro, cujo
“crime” fora o de afirmar, na “CPI do Lula”, aberta na Câmara para investigar a
República de Ribeirão Preto, que o então
ministro da Fazenda Antônio Palocci era frequentador assíduo de uma conhecida
mansão em Brasília, conhecida como “Casa Rosa”.
Ali se reunia a República de
Ribeirão Preto, onde Palocci fora prefeito e comandara a caixinha do PT com as
empresas de ônibus da cidade, fato que estaria na raiz do sequestro e
assassinato do prefeito Celso Daniel, que amaçara denunciar o “Caixa 2” do PT
naquela cidade paulista.
Por mera coincidência, Miriam Belchior é ex esposa do
prefeito assassinado, cujo suposto mandante teve a condenação anulada pelo STF
em 16 de dezembro último sob a alegação da defesa do empresário de que não
tivera pleno acesso aos autos.
No caso
do caseiro, a quebra do sigilo foi determinada por Matoso ao ser informado por
uma jornalista ligada do Governo Lula, que haveria um depósito de R$ 30 mil
numa conta de poupança do caseiro Francenildo Santos Costa, o que, para a
jornalista, seria indício de que o serviçal fora pago para incriminar Palocci.
Francenildo Santos Costa recebera esse
dinheiro, depositado por seu pai biológico, para a compra de uma casa em
Brasília. Por conta do episódio, o caseiro processou Matoso e Palocci, pedindo
indenização por danos morais. Palocci escapou, mas Matoso foi condenado a
indenizar o caseiro em R$ 500 mil, Ele recorreu contra a exclusão do ex
ministro e o valor irrisório pelo constrangimento que passou, ao ser obrigado a
revelar à imprensa a existência de seu pai biológico, o que afetou também a
nova família do seu pai.
►MPTb APOIA EMPREGADOS
DO COMPERJ
O Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro
(MPT-RJ), em Niterói, região metropolitana, vai ajuizar, até a semana que vem,
duas ações civis públicas na Justiça Trabalhista do estado contra a empresa
Alumini Engenharia S/A para garantir o direito dos empregados e ex empregados
que trabalharam na construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro
(Comperj), da Petrobras, localizado em Itaboraí, leste fluminense.
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Operários do Comperj cruzaram os braços |
A decisão foi anunciada durante uma audiência na tarde de
hoje (14) convocada pelo procurador do trabalho de Niterói, Maurício Guimarães
de Carvalho, responsável pelo inquérito civil que apura o atraso no cumprimento
de acordo firmado em 11 de dezembro, entre a Alumini e o MPT-RJ.
As ações vão pedir o pagamento dos salários atrasados do
mês de dezembro para cerca de 2,5 mil empregados da Alumini, além da garantia
de que não serão demitidos sem receber os recursos rescisórios. O MPT-RJ quer
também o pagamento de dano moral coletivo pelos prejuízos causados à sociedade.
Para o procurador, o caso não se restringe aos problemas dos empregados. Por
causa de uma paralisação dos trabalhadores em protesto pelo atraso dos salários
e não pagamento de verbas rescisórias e férias a empregados demitidos, as obras
do complexo foram suspensas há cinco dias.
Estavam presentes à audiência representantes da Petrobras,
do Sindicato dos Trabalhadores do Plano da Construção Civil Pesada e do
Mobiliário de São Gonçalo e Região (Sinticom), do Sindicato Municipal dos
Trabalhadores Empregados em Empesas de Montagem e Manutenção Industrial no
Município de Itaboraí (Sintramon) e o Sindicato das Empresas de Engenharia de
Montagem e Manutenção Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Sindemon).
A Alumini, no entanto, não compareceu sob o argumento de
que não há condições de propor novo acordo, uma vez que, em decorrência de ação
movida por trabalhadores da empresa que atuam na Refinaria Abreu e Lima, em
Pernambuco, as receitas da companhia estão bloqueadas pela Vara Trabalhista de
Ipojuca, naquele estado. Com isso, não fez o pagamento da terceira parcela do
acordo firmado com o MPT-RJ e os sindicatos, o pagamento das rescisões e de
férias a 469 empregados dispensados, além de não fornecer passagens terrestres
ou aéreas para os ex empregados retornarem a suas cidades.
Diante do descumprimento da empresa, com o objetivo de
garantir o pagamento dos direitos trabalhistas, os sindicatos dos trabalhadores
ajuizaram, na sexta-feira (9) uma ação na Justiça pedindo liminar para bloquear
as receitas devidas pela Petrobras à Alumini.
Ontem (13), a Petrobras, em nota, reiterou que “está em dia
com suas obrigações contratuais e que os pagamentos dos compromissos
reconhecidos com as empresas que atuam no Comperj foram realizados de acordo
com a legislação vigente e com os prazos estabelecidos contratualmente”.
A companhia esclareceu ainda “que não é parte nas relações
trabalhistas entre empresas contratadas e funcionários”, mas que acompanha as
negociações e espera um desfecho adequado para ambas as partes.
►PROCON MULTA SUPERVIA NOVAMENTE
Fiscais do Procon Estadual, autarquia ligada à Secretaria
Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor, investigaram nos últimos dois dias
(13 e 14/01) a defesa apresentada pela SuperVia no processo administrativo
aberto devido ao atropelamento de um passageiro por um trem em 22 de dezembro
na estação de Edson Passos. O passageiro caiu do trem, que viajava com portas
abertas. Os fiscais estiveram realizando viagens na hora do rush nos quatro
principais ramais dos trens do Rio de Janeiro - Santa Cruz, Japeri, Belford
Roxo e Saracuruna - e constataram que eles viajam de portas abertas por várias
estações, ao contrário do que a concessionária alegou em sua defesa. Com isso a
defesa alegada não foi aceita e a SuperVia será multada.

Outra irregularidade constatada pelos fiscais é o desnível
existente entre parte dos trens e as plataformas das estações, dificultando o
acesso dos passageiros e colocando-os em risco. Em algumas delas o chão dos
vagões está mais alto que as plataformas e em outros o nível está mais baixo.
Em outros casos a distância entre o trem e a plataforma também é grande.
►MPF
COBRA TRANSPARÊNCIA NA OAB
O
Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO) ajuizou ação civil pública (ACP)
na Justiça Federal (JF), com pedido de antecipação de tutela, contra a Ordem
dos Advogados do Brasil – Seção de Goiás (OAB/GO), objetivando a criação de
Portal da Transparência no site da entidade.
De acordo
com a ACP, a OAB/GO está violando o direito fundamental de acesso à informação
e o princípio da publicidade ao não disponibilizar em seu site informações
mínimas e obrigatórias. A justificativa da Ordem seria a de que a entidade é
como serviço público independente, desvinculado da Administração Pública, não
se enquadrando como sujeito destinatário da Lei de Acesso à Informação (LAI –
Lei nº 12.527/2011), que regula o acesso a informações previsto na Constituição
Federal. Além disso, informou sobre a edição de normas no âmbito da entidade –
Portaria 2.663/2012 e Resolução 03/2013-CS (cria o Serviço de Informação ao
Cidadão (SIC) – e que estaria aguardando instruções da Comissão Especial de
Transparência e Acesso à Informação no Conselho Federal da OAB para a definição
das ações a serem implantadas. No entanto, até o momento, nenhuma medida foi
implementada no site.
Para o procurador Regional dos Direitos do Cidadão no Estado, Ailton Benedito, autor da ação, ainda que a OAB não pertença ao rol de entidades previsto na LAI, ela, na qualidade de entidade prestadora de serviço público independente, com papel institucional de caráter público e sendo responsável por atividades de relevância pública, tem o dever de assegurar o direito de acesso à informação e satisfazer integralmente o disposto na referida lei.
Na ACP, o MPF requer a implementação de Portal da Transparência no site da OAB/GO nos moldes do Decreto federal 7.724/2012 ou nos termos da LAI. No caso de descumprimento de decisão judicial, pede a fixação de multa diária no valor de R$ 100 mil. Processo nº 65-78.2015.4.01.3500, 9ª Vara-JF/GO. (Assessoria de Comunicação da PGR/GO)
Para o procurador Regional dos Direitos do Cidadão no Estado, Ailton Benedito, autor da ação, ainda que a OAB não pertença ao rol de entidades previsto na LAI, ela, na qualidade de entidade prestadora de serviço público independente, com papel institucional de caráter público e sendo responsável por atividades de relevância pública, tem o dever de assegurar o direito de acesso à informação e satisfazer integralmente o disposto na referida lei.
Na ACP, o MPF requer a implementação de Portal da Transparência no site da OAB/GO nos moldes do Decreto federal 7.724/2012 ou nos termos da LAI. No caso de descumprimento de decisão judicial, pede a fixação de multa diária no valor de R$ 100 mil. Processo nº 65-78.2015.4.01.3500, 9ª Vara-JF/GO. (Assessoria de Comunicação da PGR/GO)
►RJ REUTILIZA ÓLEO DE COZINHA
O Programa de Reaproveitamento de Óleo Vegetal
(Prove), da Secretaria do Ambiente, já reutilizou 15 milhões de litros de óleo
de cozinha, que foram transformados em sabão e biocombustível. O óleo é
recolhido em ecopontos, o que evita que o produto seja descartado de maneira
inadequada e contamine rios e lagos. Atualmente, 400 trabalhadores de 45
cooperativas do estado trabalham com o Prove, lançado em 2008.
Por ano, são evitados que, em média, 3 milhões
de litros de óleo saturado sejam descartados em ralos e pias. O material
recolhido é vendido para a indústria de sabão ou para empresas de outros
estados onde será misturado com óleo vegetal de grãos e, em seguida, incluído
na produção de biodiesel.
Parceiras da iniciativa do Estado, Light,
Furnas, Ampla, Comlurb e o Tribunal de Justiça do Estado (TJ-RJ) dispõem o óleo
utilizado para a coleta de cooperativas de reciclagem. A expectativa é ampliar
o número de empresas parceiras do programa, assim como a coleta nos municípios
com a maior participação da população.
A destinação adequada do óleo de cozinha usado
vai aumentar a pontuação dos municípios nos critérios de distribuição de ICMS
Verde. A secretaria também promove a ação Prove na Escola.
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