PETROBRAS GASTOU R$ 59
BI
COM EMPRESAS DE FACHADA
Desde 2005, a Petrobras já investiu US$ 21,9 bilhões –
cerca de R$ 59 bilhões – por meio de rede de empresas paralelas criadas para
executar obras de grande porte sem se submeter à fiscalização de órgãos de
controle, como o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria-Geral da
União (CGU). A informação é do jornal O
Globo. De acordo com reportagem publicada neste domingo pelo jornal
carioca, embora reconheça a legalidade da constituição das chamadas sociedades
de propósito específico (SPEs) para a captação de recursos no mercado, o TCU
alerta para a “expansão descontrolada” desse modelo. A Petrobras, no entanto,
argumenta que seus negócios têm caráter privado e resiste à fiscalização.
As sociedades de propósito específico têm sido usadas para
a execução de obras como gasodutos, plataformas, refinarias e transporte de
óleo. O TCU identificou superfaturamento de 1.800% em um dos trechos da rede de
gasodutos Gasene, entre o Rio de Janeiro e a Bahia.
Segundo os auditores, a estatal criou empresa de fachada
para construir o gasoduto, utilizando a sede de um escritório de contabilidade
contratado para o negócio. A Petrobras nega “qualquer ligação societária” com a
Transportadora Gasene. Lideranças da oposição defendem a instalação de uma nova
CPI para apurar esta e outras suspeitas.
De acordo com o
Globo, as SPEs começaram a ser estruturadas ainda no governo Fernando
Henrique Cardoso (PSDB) e prosseguiram nos governos Lula e Dilma. Mas só em
2005, contam os repórteres Vinícius Sassine e Eduardo Bresciani, a Petrobras
começou a informar detalhes contábeis dessas empresas à Comissão de Valores
Mobiliários (CVM), órgão que regula o mercado de capitais.
Ainda segundo o jornal, essas empresas são criadas para
captar recursos para determinada obra, mas têm todas as garantias da estatal
para o investimento, inclusive em caso de insucesso do projeto.
A Petrobras recorreu nos últimos dias de determinação do
TCU para que envie documentos básicos sobre a construção do Gasene no trecho
onde foi constatado superfaturamento.
►MARTA DENUNCIA JUCA FERREIRA À CGU
A
ex-ministra da Cultura Marta Suplicy (PT) encaminhou à Controladoria-Geral da
União (CGU) documentos que sugerem irregularidades em contratos de R$ 105
milhões firmados pelo ex-ministro Juca Ferreira, que retorna ao comando do
ministério nesta segunda-feira (12). De acordo com o jornal O Estado de S.
Paulo, as suspeitas recaem sobre a relação do ministério com uma entidade que
presta serviços à Cinemateca Brasileira, órgão vinculado à pasta com sede em
São Paulo. O uso dessa verba está entre os “desmandos” que a senadora paulista
alegou terem sido cometidos pelo ex-titular da pasta assim que foi anunciada a
volta de Juca à Cultura. Ele foi ministro entre 2008 e 2010, no segundo governo
Lula. “A população brasileira não faz ideia dos desmandos que este senhor
promoveu à frente da Cultura brasileira. O povo da Cultura, que tão bem o
conhece, saberá dizer o que isto representa”, escreveu a ex-ministra em seu
Facebook no mês passado.
Segundo o
repórter Fábio Fabrini, auditorias da CGU apontam problemas no uso de recursos
do ministério pela Sociedade Amigos da Cinemateca (SAC), entidade que dá apoio
aos projetos de preservação da produção audiovisual. A pasta repassou R$ 111
milhões à SAC entre 1995 e 2010. Desse total, 94% se referem a uma parceria
executada na gestão de Juca.
De acordo
com o Estadão, um dos
relatórios diz que a entidade foi contratada por escolha do ministério sem
consulta a outros interessados e que projetos foram aprovados sem avaliação
adequada de custos. A auditoria também aponta como irregular a cobrança de taxa
praticada pela instituição para cobrir despesas com a administração de
projetos. Para atividades de R$ 49 milhões, por exemplo, a taxa cobrada foi de
R$ 2,6 milhões. Os auditores também destacam a dispensa irregular de
licitações, o favorecimento de funcionários da Cinemateca e a falta de
prestação de contas. Juca Ferreira não quis comentar o assunto.
Em
entrevista publicada domingo pelo Estadão,
a senadora Marta Suplicy abriu fogo contra a presidente Dilma e o PT. A petista
disse que o ex-presidente Lula gostaria de ter sido o candidato do partido ao
Planalto em 2014 e que ele não tem hoje qualquer ascendência sobre Dilma, a
quem ela responsabiliza pelo “fracasso” da política econômica. Ela também
disparou contra o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, chamado por ela
de “inimigo”, e o presidente do PT, Rui Falcão, qualificado como “traidor” do
partido. Marta também afirmou que não reconhece mais a legenda que ajudou a
fundar. “Ou o PT muda ou acaba”, declarou.
A
senadora admite deixar o partido e diz ter convite de quase todas as legendas,
com exceção do PSDB e do DEM. Dentro do PT, é dada como certa sua saída para disputar
a prefeitura de São Paulo em 2016 contra o atual prefeito, o petista Fernando
Haddad, que deve concorrer à reeleição. Juca foi secretário municipal de
Cultura de Haddad.
Em
novembro do ano passado, quando deixou o Ministério da Cultura, Marta divulgou
uma carta à presidente Dilma com críticas à condução da economia e à falta de
recursos de sua pasta. “Todos nós, brasileiros, desejamos, neste momento, que a
senhora seja iluminada ao escolher sua nova equipe de trabalho, a começar por
uma equipe econômica independente, experiente e comprovada, que resgate a
confiança e credibilidade ao seu governo e que, acima de tudo, esteja
comprometida com uma nova agenda de estabilidade e crescimento para o nosso
país. Isto é o que hoje o Brasil, ansiosamente, aguarda e espera”, escreveu na ocasião.
►CONGRESSO CUSTARÁ R$
151 MIL PER CAPTA
O país gastará por mês R$ 151 mil com cada um de seus 594
congressistas a partir de fevereiro. Até o final do ano, a Câmara e o Senado
vão desembolsar mais de R$ 1 bilhão apenas com os vencimentos e os principais
benefícios pagos a deputados e senadores.
O levantamento é da Folha de S. Paulo e considera
salários, auxílio-moradia, ajudas de custo para quem se muda para o Distrito
Federal, além de passagens aéreas e verbas para os gabinetes.
Os gastos com os parlamentares, no entanto, são ainda
maior, pois alguns itens são de difícil mensuração, como o reembolso por
despesas médicas, cota gráfica e manutenção dos apartamentos funcionais,
observa a reportagem. Na nova legislatura, cada parlamentar receberá por mês
salário de R$ 33,7 mil. Nos últimos quatro anos a remuneração foi de R$ 26,7
mil.
Entre outros benefícios, os deputados têm direito a auxílio-moradia
de R$ 3,8 mil, cota para atividade parlamentar, de R$ 27,9 a R$ 41,6 mil,
conforme o estado, e verba de gabinete de R$ 78 mil para contratar até 25
funcionários. No Senado, a verba de gabinete é de R$ 80 mil e cada senador pode
ter até 55 assessores. Os senadores ainda podem utilizar carro oficial e
telefone celular de maneira ilimitada.
De acordo com a Folha,
o orçamento previsto para o Congresso em 2015 é de R$ 9 bilhões, superior ao de
estados como Acre e Roraima.
►SERGIO CABRAL QUER SER PREFEITO
Queiram
ou não reconhecer adversários e aliados, Sérgio Cabral ainda é hoje o maior
líder político do Rio – ninguém, porém, até hoje, foi maior que o caudilho
Leonel Brizola, que espalhou discípulos por mandatos no Rio: Cesar Maia,
Saturnino Braga, Garotinho e Rosinha, e indiretamente os próprios Cabral e
Paes, embora tucanos inveterados escondidos no PMDB.
A revelação bomba foi feita hoje pelo jornalista Leandro Mazzini, em seu blog “Coluna Esplanada”,
onde garante que o ex governador será candidato a prefeito do Rio em 2016, “a
despeito de sua renúncia para o governo do Rio, em baixa aprovação depois da
revelação das farras de Paris e MonteCarlo; de sua ligação de amizade com o
enrolado Fernando Cavendish da Delta Construtora; e da agora assombrosa citação
de seu nome na delação de Paulo Costa, ex-Petrobras, como um dos recebedores de
propina”.
Ainda
segundo Mazzini, Sérgio Cabral ainda dá as fichas veladamente na política
municipal e estadual. Apesar de ter desistido da volta ao Senado para não ser
derrotado vexatoriamente por uma estrela em ascensão, o ex-deputado Romário
(PSB), o ex-governador prepara seu grande lance.
Cabral
será candidato à prefeitura do Rio de Janeiro. Nunca dirá abertamente até o
registro de candidaturas em 2016. É o seu sonho. Foi a única eleição que perdeu
até hoje (disputou em 1992 e ficou em quarto lugar, quando foi eleito Cesar
Maia).
E será um
candidato legítimo, alçado a um dos realizadores dos Jogos Olímpicos que vão
ocorrer a menos de dois meses do futuro pleito. Cabral vai usar as Olimpíadas
como trunfo e mote de campanha. Ele foi o patrocinador maior da candidatura do
Rio.
Não
haverá cenário melhor para seu lance. Mas a maratona será grande. Ainda desfila
no imaginário carioca com um invisível guardanapo na cabeça, como seus asseclas
de Paris.
►PROCON BATE DE FRENTE
COM AGETRANSP

Segundo o Procon Estadual, de acordo com o art. 6° do Código de Defesa do Consumidor (CDC), o consumidor possui o direito básico de adequada prestação dos serviços públicos em geral. Além disso, o CDC, em seu art.22, diz que órgãos públicos ou suas concessionárias são obrigados a fornecer serviços eficientes e seguros.
O ato sancionatório determina que a Supervia apresente sua defesa em um prazo de 15 dias após receber a notificação. Caso sua defesa não seja aceita pelo departamento jurídico do Procon Estadual, a concessionária será multada - o valor vai ser calculado a partir do relatório econômico com base na receita bruta da concessionária nos últimos três meses.
►TELEFONES MUDOS EM ANGRA DOS REIS
O juiz
Ivan Pereira Mirancos Júnior, da 1ª Vara Cível de Angra dos Reis, no Litoral
Sul do Estado, determinou que a operadora Vivo restabeleça integralmente, em 10
dias, os serviços de telefonia, internet, transmissão de dados e voz, mensagens
na cidade, sob pena de multa de R$ 10 mil por cada reclamação registrada junto
à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
A decisão
liminar foi proferida na ação civil pública proposta pelo Ministério Público do
Rio, em virtude da constante falha na prestação dos serviços.
Segundo o
juiz, a própria Anatel informou que a Vivo não atingiu a taxa mínima de
eficiência dos serviços a ela concedidos. No relatório da agência anexado aos
autos consta o registro de centenas de reclamações e os inúmeros transtornos
causados aos moradores e turistas que transitam na cidade.
A decisão
fixa também multa no valor de R$ 10 milhões por mês ou fração mensal caso a
Vivo não alcance a taxa mínima de eficiência imposta pela Anatel. O juízo
poderá ainda determinar a suspensão da comercialização de quaisquer produtos da
operadora no Município de Angra , em caso da continuidade dos problemas e
falhas na prestação de seus serviços, que evidencie o descumprimento da
determinação judicial.
►TCE FARÁ AUDITORIA NO RIOCARD
O
presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ), Jonas Lopes de
Carvalho Junior, afirmou, quinta-feira (8), que o Tribunal iniciaria auditoria
no sistema de informática da RioCard nesta segunda-feira (12). A fiscalização,
anunciada durante a solenidade de posse do conselheiro na presidência para o
biênio 2015/2016, marca o início da segunda fase da auditoria que a Corte de
Contas realiza, desde outubro passado, no Bilhete Único intermunicipal, que
conta com subsídios do erário estadual da ordem de R$ 600 milhões por ano. A
fiscalização verificou indícios de irregularidades "sérias e graves"
e Jonas Lopes não descartou a possibilidade de o TCE-RJ questionar o governo do
estado sobre os problemas encontrados, já que contratos foram assinados por
seus representantes. "Não importa quem esteja sentado na cadeira. Vai ter
que responder quem tem que responder", garantiu.
As
irregularidades já apontadas pela fiscalização do TCE-RJ servirão de base para
a revisão do sistema pelo governo do estado, conforme anunciou o secretário
estadual de Transportes, Carlos Osório. O secretário e o presidente do Tribunal
se reuniram para discutir o tema horas após a posse de Jonas Lopes e de seu
vice, Aloysio Neves Guedes. "Vamos tomar providências em estreita parceria
com o TCE. Queremos trabalhar em parceria com o Tribunal. O objetivo do
Tribunal é o mesmo do Estado do Rio de Janeiro: que tenhamos um programa, que é
vital para a população, sendo executado de maneira correta, com transparência e
confiabilidade", destacou Osório.
De acordo
com Jonas Lopes, a fiscalização na RioCard é fundamental para a conclusão da
auditoria. Ele destacou que a RioCard, empresa que gerencia o Bilhete Único em
nome da Fetranspor, negou informações aos técnicos do Tribunal, o que configura
crime, e que o fato será levado ao Ministério Público.
"Também
vamos comunicar à Assembleia Legislativa o descumprimento do convênio por parte
da RioCard". O conselheiro acrescentou que o TCE-RJ poderá determinar que
o estado faça licitação para a gestão do Bilhete Único. "Estamos avaliando
a razão de um convênio, e não de uma licitação, para uma empresa gerir esse
programa, que é de grande alcance social. Um convênio administrativo pressupõe
uma comunhão de interesses e que seja feito sem fins lucrativos, o que me
parece não ser o caso da RioCard".
O
relatório da primeira fase da auditoria do TCE-RJ será votado em plenário nos
próximos dias. Entre os problemas apontados pela fiscalização estão a falta de
transparência, cadastros de CPFs que não são checados, falta de fiscalização
por parte do governo e falta de informação para o usuário, por exemplo.
"Tem
a questão absurda dos créditos expirarem em um ano e ninguém dizer para onde
vai o dinheiro que não foi gasto", ressaltou Jonas Lopes. De acordo com
ele, a auditoria vai permitir também o entendimento do aumento dos gastos com o
subsídio das passagens.
"Começou,
salvo engano, em R$ 220 milhões. E hoje está na casa dos R$ 600 milhões. Os
operadores do sistema fazem uma estimativa do número de pessoas transportadas e
cobram do estado o subsídio, que é pago semanalmente e antecipadamente. Para
isso, fazem a estimativa do número de passageiros transportados. E são eles que
informam ao estado o número de passageiros transportados ao final da semana,
para haver a compensação. Se foi menos, tem dinheiro a devolver. Ao contrário,
a receber. Mas é a própria Fetranspor que informa o número de passageiros
transportados. E o estado, no entender do TCE-RJ, não conta com fiscalização
correspondente ao vulto do programa", observou.
►MAGISTÉRIO: ANGRA FARÁ CONCURSO PÚBLICO
O Ministério
Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) firmou com o Município de Angra dos
Reis um termo de ajustamento de conduta (TAC) para regularizar o preenchimento
dos cargos efetivos da Secretaria Municipal de Educação. Pelo acordo, proposto
pela 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo de Angra dos Reis, a
Prefeitura terá que realizar concurso público no prazo máximo de 90 dias para
os cargos efetivos de Docente I, Docente II e Pedagogo.
O
documento foi assinado no dia 23 de dezembro de 2014 e estabeleceu a
homologação do certame em, no máximo, 120 dias, para provimento imediato de 62
cargos de Docente I, 70 cargos de Docente II e 21 cargos de Pedagogo. Até o
final do prazo de validade do concurso público deverão ser providos, ainda, mais
218 cargos de Docente I, 76 de Docente II e 65 para o de Pedagogo.
O
Município se comprometeu também a promover a rescisão de cada um dos contratos
temporários atualmente existentes. Essa rescisão se dará na proporção do
provimento dos cargos, no prazo máximo de dez dias a contar do efetivo
exercício de cada novo servidor no cargo para o qual foi aprovado. Ainda
segundo o documento, a previsão é de que, no prazo máximo de 330 dias, contados
a partir da celebração do TAC, todos os contratos temporários serão gradual e
formalmente rescindidos pelo gestor público, evitando-se, assim, prejuízos na
prestação dos serviços públicos educacionais. E a administração pública não
poderá realizar novas contratações temporárias e nomeações para cargos
comissionados.
O promotor
em exercício na 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva, Alexander Véras
Vieira, manterá o inquérito em aberto para fiscalização do cumprimento de
execução do termo assinado. O trabalho contou com o apoio dos integrantes do
Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Proteção à Educação do
MPRJ.
►JUSTIÇA PUNE CASAS BAHIA E PONTO FRIO
O
Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) obteve decisão
condenatória contra a Via Varejo, empresa que administra as varejistas Casas
Bahia e Pontofrio, por descumprimento do prazo estabelecido no Código de Defesa
do Consumidor (Lei nº 8.078) para troca de produtos com defeito. O acórdão determina que a empresa receba produtos comercializados que apresentem vícios,
desde que a reclamação do consumidor seja efetuada no prazo de 30 dias, para
produtos não duráveis, ou 90 dias, para duráveis. Em caso de
descumprimento, a multa será R$ 10 mil.
De acordo
com a ação civil pública ajuizada pelo MPRJ, a empresa se recusava a receber,
para análise e possível troca, produtos com vícios, após passados três dias da
compra, e direcionava o cliente para uma empresa de assistência técnica
especializada. Conduta que, de acordo com a ação, afronta o artigo 18 do Código
de Defesa do Consumidor, que prevê solidariedade entre os fornecedores.
►BANCO NÃO PODE BLOQUEAR CARTÃO DE CRÉDITO
O
Bradesco terá que pagar multa diária de R$ 10 mil caso bloqueie ou cancele
cartão de crédito por atraso no pagamento de qualquer serviço ou produto
adquirido pelo correntista diretamente do banco. A sentença foi obtida na
Justiça pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e
confirmada, por unanimidade, pelos desembargadores da 25º Câmara Cível, no
último dia 15, ao analisarem recurso interposto pela empresa. No caso de
descumprimento, a instituição financeira terá que pagar multa diária de R$ 10
mil.
A ação
foi originalmente proposta pela 3ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de
Defesa do Consumidor e do Contribuinte. A sentença dos desembargadores
confirma a decisão da 6ª Vara Empresarial que anula, ainda, a cláusula
contratual disposta no item 7 do capítulo 27 (Contratação) do Regulamento de
Utilização do Cartão de Crédito, que diz que “o emissor poderá recusar
autorização, bloquear ou mesmo cancelar o Cartão se constatar a impontualidade
ou registro do nome do Associado nos Serviços de Proteção ao Crédito, o não
pagamento dos débitos perante as empresas do Banco Bradesco S.A., nas
respectivas datas de pagamento, bem como o excesso do limite de crédito”.
No caso de
aplicação de qualquer outra cláusula de teor igual ou equivalente, em qualquer
outro instrumento contratual que utilize para o fornecimento de serviço de
crédito, a pena será de multa diária, no valor de R$ 10 mil, por contrato
firmado. (Processo nº: 0241107-81.2013.8.19.0001).
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