quarta-feira, 5 de março de 2014

HAVANA AUTORIZA AUMENTO
PARA OS MÉDICOS CUBANOS 
Enquanto a presidente Dilma Rousseff insiste em se omitir, como mediador, nos problemas da Venezuela sob o eufemismo de que o regime bolivariano, implantado por Hugo Chaves, não tem semelhança com a situação vivida pela Ucrânia, o ex presidente Lula vai a Havana novo Chanceler “ad hoc” para discutir a relação com os irmãos Castro sobre o escandaloso caso do “Mais Médicos”, atentatório à dignidade e aos direitos humanos e trabalhistas dos médicos cubano importado pelo País.
Ao contrário dos médicos brasileiros com formação no exterior e dos oriundos de outros Países, inclusive de Portugal e Venezuela, os cubanos não recebem integralmente os prometidos R$ 10 mil mensais, como informa a propaganda oficial.
A médica cubana Ramona Rodriguez, que abandonou o programa Mais Médicos, entrou com uma ação na Justiça Trabalhista de Tucuruí (PA) em que pede R$ 149 mil por danos morais, direitos trabalhistas e diferença do salário de R$ 10 mil oferecido pelo governo brasileiro que, segundo a profissional, não foi pago a ela durante os quatro meses em que trabalhou no país. Na verdade, a desertora cubana provou ao MP do Trabalho que recebia cerca apenas R$ 960,00, o equivalente a US$ 400. O restante dos recursos ficava com governo cubano.
A ida de Lula a Havana foi para pedir autorização aos irmãos Castro para mexer no esquema de pagamento dos cubanos, aumentando a parte entregue diretamente aos médicos que atuam no Brasil o equivalente a R$ 3.000, bem como a “importação” de mais um milhar de médicos cubanos.
Como a maior parte dos R$ 10 mil mensais, equivalente a R$ 7,5  mil por mês fica com o regime de Havana, esse tipo de “negócio” não resolve a falta de médicos e equipamentos em hospitais brasileiros, como é o casso do Salgado Filho, por exemplo,  mas ajuda a equilibrar as contas externas de Cuba.

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