HAVANA AUTORIZA AUMENTO
PARA OS MÉDICOS CUBANOS
Enquanto a presidente Dilma Rousseff insiste em se
omitir, como mediador, nos problemas da Venezuela sob o eufemismo de que o
regime bolivariano, implantado por Hugo Chaves, não tem semelhança com a
situação vivida pela Ucrânia, o ex presidente Lula vai a Havana novo Chanceler
“ad hoc” para discutir a relação com os irmãos Castro sobre o escandaloso caso
do “Mais Médicos”, atentatório à dignidade e aos direitos humanos e
trabalhistas dos médicos cubano importado pelo País.
Ao contrário dos médicos
brasileiros com formação no exterior e dos oriundos de outros Países, inclusive
de Portugal e Venezuela, os cubanos não recebem integralmente os prometidos R$
10 mil mensais, como informa a propaganda oficial.
A médica cubana Ramona Rodriguez, que abandonou o
programa Mais Médicos, entrou com uma ação na Justiça Trabalhista de Tucuruí
(PA) em que pede R$ 149 mil por danos morais, direitos trabalhistas e diferença
do salário de R$ 10 mil oferecido pelo governo brasileiro que, segundo a
profissional, não foi pago a ela durante os quatro meses em que trabalhou no
país. Na verdade, a desertora cubana provou ao MP do Trabalho que recebia cerca
apenas R$ 960,00, o equivalente a US$ 400. O restante dos recursos ficava com
governo cubano.
A ida de Lula a Havana foi para pedir autorização aos
irmãos Castro para mexer no esquema de pagamento dos cubanos, aumentando a
parte entregue diretamente aos médicos que atuam no Brasil o equivalente a R$
3.000, bem como a “importação” de mais um milhar de médicos cubanos.
Como a maior parte dos R$ 10 mil mensais, equivalente a
R$ 7,5 mil por mês fica com o regime de
Havana, esse tipo de “negócio” não resolve a falta de médicos e equipamentos em
hospitais brasileiros, como é o casso do Salgado Filho, por exemplo, mas ajuda a equilibrar as contas externas de
Cuba.
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